Informática

Nanossatélite testa tecnologia para internet quântica.

18/06/2016

Nanossatélite testa tecnologia para internet quântica Nanossatélite testa tecnologia para internet quântica.  Nanossatélite testa tecnologia para internet quântica O minúsculo aparelho testado (ilustrado na parte inferior) funciona como o nó de uma rede para transmissão global de informações quânticas. [Imagem: Centre for Quantum Technologies/NUS]  Satélite quântico  Você não consegue assinar uma internet quântica ainda, mas acaba de ser alcançado um marco experimental importante para a construção de uma rede quântica global.  Já havia sido demonstrado que é possível fazer transmissões quânticas via satélite, mas os experimentos eram "passivos", usando apenas a reflexibilidade de satélites construídos para pesquisas ou comunicações normais.  Agora, pesquisadores das universidades Nacional de Cingapura e de Strathclyde (Reino Unido) construíram o hardware necessário e o colocaram dentro de um nanossatélite, do tamanho de uma caixa de sapatos e pesando 1,65 quilograma, e mandaram o nanossatélite para o espaço.  Isso permitiu testar pela primeira vez em órbita uma tecnologia capaz de compor os nós de uma rede quântica baseada em satélites. E funcionou.  Informações instantâneas  O nanossatélite gera e mede pares de partículas de luz, ou fótons. Os testes mostraram que o aparelho produz os pares de fótons com propriedades correlacionadas - um indicador de desempenho - e permite sua troca com uma estação em terra.  Este é apenas o primeiro passo rumo a uma rede quântica global. Apesar de o equipamento a bordo do nanossatélite ser chamado SPECS, sigla em inglês paraPequeno Sistema Quântico Gerador de Fótons Entrelaçados, este primeiro nanossatélite não gerou fótons entrelaçados - ou emaranhados -, responsáveis pela troca virtualmente instantânea de informações.  Isto deverá ser feito no próximo lançamento - a equipe prevê uma série de testes com seu equipamento antes que ele possa ser incluído em um satélite permanente para testes definitivos.  Fotônica espacial  O dispositivo SPECS coleta fótons de um laser Blu-Ray, os divide em dois e mede as propriedades do par, algo bastante trivial de se fazer em laboratórios de fotônica, mas um feito a bordo de um satélite minúsculo. Para isso, ele contém, além do diodo laser, cristais, espelhos e detectores de fótons cuidadosamente alinhados dentro de um bloco de alumínio, tudo montado em cima de uma placa de circuito impresso de 10 x 10 centímetros.
O minúsculo aparelho testado (ilustrado na parte inferior) funciona como o nó de uma rede para transmissão global de informações quânticas. [Imagem: Centre for Quantum Technologies/NUS]

Satélite quântico
Você não consegue assinar uma internet quântica ainda, mas acaba de ser alcançado um marco experimental importante para a construção de uma rede quântica global.
Já havia sido demonstrado que é possível fazer transmissões quânticas via satélite, mas os experimentos eram "passivos", usando apenas a reflexibilidade de satélites construídos para pesquisas ou comunicações normais.
Agora, pesquisadores das universidades Nacional de Cingapura e de Strathclyde (Reino Unido) construíram o hardware necessário e o colocaram dentro de um nanossatélite, do tamanho de uma caixa de sapatos e pesando 1,65 quilograma, e mandaram o nanossatélite para o espaço.
Isso permitiu testar pela primeira vez em órbita uma tecnologia capaz de compor os nós de uma rede quântica baseada em satélites. E funcionou.
Informações instantâneas
O nanossatélite gera e mede pares de partículas de luz, ou fótons. Os testes mostraram que o aparelho produz os pares de fótons com propriedades correlacionadas - um indicador de desempenho - e permite sua troca com uma estação em terra.
Este é apenas o primeiro passo rumo a uma rede quântica global. Apesar de o equipamento a bordo do nanossatélite ser chamado SPECS, sigla em inglês paraPequeno Sistema Quântico Gerador de Fótons Entrelaçados, este primeiro nanossatélite não gerou fótons entrelaçados - ou emaranhados -, responsáveis pela troca virtualmente instantânea de informações.
Isto deverá ser feito no próximo lançamento - a equipe prevê uma série de testes com seu equipamento antes que ele possa ser incluído em um satélite permanente para testes definitivos.
Fotônica espacial
O dispositivo SPECS coleta fótons de um laser Blu-Ray, os divide em dois e mede as propriedades do par, algo bastante trivial de se fazer em laboratórios de fotônica, mas um feito a bordo de um satélite minúsculo. Para isso, ele contém, além do diodo laser, cristais, espelhos e detectores de fótons cuidadosamente alinhados dentro de um bloco de alumínio, tudo montado em cima de uma placa de circuito impresso de 10 x 10 centímetros.

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