sexta-feira, 3 de abril de 2015

Brasil desperdiça, por ano, o equivalente a seis vezes o volume da Cantareira

m novo estudo, feito pelo Instituto Trata Brasil, revela que o país desperdiçou mais de 6,5 bilhões de m³ de água tratada em 2013: o equivalente a 6,5 vezes a capacidade do Sistema Cantareira. A pesquisa analisou as perdas do recurso natural nas 100 maiores cidades nacionais.  E esse desperdício não afeta apenas a distribuição de água, como também pesa no bolso. Suas perdas equivalem a mais de R$ 8 bilhões ao ano e corresponde a cerca de 80% dos investimentos de água e esgoto.  Esse índice é baseado no nível de água que não foi faturada pelos sistemas de abastecimento do país, que é desperdiçada na tubulação ou utilizada de forma irregular por ligações clandestinas. Em 2013, a média foi de 39,07%.  A região Norte tem o percentual mais elevado de perda: 60,6%. Já a região com índice mais baixo é a Sul, com 34,7%.  Se comparado aos dados de 2004, o estudo mostra que a perda de faturamento evoluiu pouco, de 42,2% para os 39,1% de 2013. Para o Instituto Trata Brasil, se nos próximos cinco anos houver uma queda de 15% nas perdas no país - ou seja, de 39% para 33%, os ganhos totais acumulados em relação ao ano inicial seriam de R$ 3,85 bilhões.  Via Maxpress

Um novo estudo, feito pelo Instituto Trata Brasil, revela que o país desperdiçou mais de 6,5 bilhões de m³ de água tratada em 2013: o equivalente a 6,5 vezes a capacidade do Sistema Cantareira. A pesquisa analisou as perdas do recurso natural nas 100 maiores cidades nacionais.
E esse desperdício não afeta apenas a distribuição de água, como também pesa no bolso. Suas perdas equivalem a mais de R$ 8 bilhões ao ano e corresponde a cerca de 80% dos investimentos de água e esgoto.
Esse índice é baseado no nível de água que não foi faturada pelos sistemas de abastecimento do país, que é desperdiçada na tubulação ou utilizada de forma irregular por ligações clandestinas. Em 2013, a média foi de 39,07%.
A região Norte tem o percentual mais elevado de perda: 60,6%. Já a região com índice mais baixo é a Sul, com 34,7%.
Se comparado aos dados de 2004, o estudo mostra que a perda de faturamento evoluiu pouco, de 42,2% para os 39,1% de 2013. Para o Instituto Trata Brasil, se nos próximos cinco anos houver uma queda de 15% nas perdas no país - ou seja, de 39% para 33%, os ganhos totais acumulados em relação ao ano inicial seriam de R$ 3,85 bilhões.
Via Maxpress

Por que fevereiro tem só 28 dias?

Sério, qual é o problema de fevereiro? Por que ele não pode ter 30 ou 31 dias como um mês comum? A história explica. Dizem por aí que Rômulo, o fundador de Roma (que talvez seja só uma lenda), precisava de uma maneira para organizar os inúmeros festivais e atividades de sua república. Daí surgiu a ideia de criar um calendário, baseado nesses eventos, que desse conta dessas necessidades.  Os astrônomos antigos já tinham uma noção de equinócios e solstícios - logo, das estações. Os primeiros são em dezembro e em junho, marcando o início do verão e do inverno, respectivamente. É quando Sol em seu movimento aparente atinge a maior declinação a partir da linha do equador, fazendo com que a noite seja maior que o dia no inverno e o inverso no verão. Os equinócios acontecem no outono e primavera, quando estamos no meio termo e o dia e a noite tem durações mais próximas. O ciclo completo dura 365,242 dias - lembra algum período para você?  Além disso, astrônomos observavam as fases da Lua: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Cada uma durava pouco mais de 7 dias e o ciclo completo dura 29,5 dias.  Os romanos criaram um calendário lunar, com dez meses com duração de 30 ou 31 dias, começando em Março e terminando em Dezembro. Mas esse ano não contemplava o calendário Solar, marcado pelas estações - e muito importante para a agricultura. Basicamente, eles pulavam o inverno que, no Hemisfério Norte, começa a partir de dezembro e dura os primeiros meses do ano. E isso começou a ficar confuso.  Foi então que Numa Pompilius, segundo rei de Roma, teve uma ideia. Como números pares eram considerados de mau agouro na Roma antiga, ele removeu um dia de todos os meses com 30 dias. Ou seja - abril, junho, sextilis (o agosto), setembro e novembro ficaram com 29 dias. Ele queria que o calendário cobrisse 12 ciclos da Lua, chegando ao número de 354 dias. Mas 354 é um número par - ops! Então ele arredondou o número para 355 dias, ganhando 57 dias extras. Ele dividiu esse número em dois novos meses e os colocou no fim do calendário. Sim, janeiro (de 29 dias) e fevereiro (de 28) já foram organizados depois de dezembro em um calendário anual.  Fevereiro ganhou 28 dias. Sim, é um número par - mas os romanos deixaram esse passar. Por que? Fevereiro, na época o último mês, era considerado um período de má-sorte. Então eles queriam que ele acabasse o quanto antes. Logo, não se importaram em deixar esses dias a menos.  Ainda assim, o calendário de Numa Pompilius não coincidia com as estações. Depois de alguns anos, as estações não estavam em sincronia com seus meses e uma nova reforma se fez necessária. Aí fevereiro foi dividido em dois: 23 dias - e o resto. Aí para evitar a falta de sincronia entre o calendário e as estações, ano sim ano não esse 'resto' de cinco dias recebia um acréscimo de 27 dias. Se você odeia o ano bissexto esse esquema parece ainda mais confuso, certo? Dessa forma a cada quatro anos os 1465 dias passados poderiam ser divididos em quatro partes de 366,25, que se aproxima mais do ciclo solar.  Se o calendário fosse organizado dessa forma as estações estariam mais próximas da realidade. Mas aí entra a política: pessoas incumbidas de cargos na república romana queriam estender seus mandatos, ou expulsar concorrentes. Então esses dias extras acabavam sendo adicionados mais por pressões da sociedade do que pelas estações, como no plano normal, e tudo voltou a ser confuso.  Quando Júlio César chegou ao poder em 49 a.C. as coisas já estavam completamente fora de sincronia. Por sorte ele havia passado um tempo no egito, onde os calendários de 365 dias eram populares. E então em 46 a.C. ele fez uma nova reforma no calendário romano. Moveu janeiro e fevereiro para o começo do ano e adicionou 10 dias ao ano para chegar ao total de 365 dias. O mês Quintilis passou a se chamar Julius (Julho) e ganhou um dia extra, 31, em homenagem ao então imperador. Fevereiro ficou com 29 dias. Três décadas mais tarde, em 8 a.C, o nome do oitavo mês, Sextilis, foi trocado para Augustus, para homenagear o importador César Augusto. Mas Augustus tinha só 30 dias enquanto Julho tinha 31. O imperador da época determinou então que seu mês tivesse 31 dias, para ficar em pé de igualdade com césar. Setembro ficou com 30 dias depois dessa mudança.  E, como o ano é um pouco maior do que esse número redondo (0,242 dia, para sermos exatos) ele também adicionou um dia extra a cada 4 anos. No entanto, eles o adicionaram entre os dias 23 e 24 de fevereiro. Muito tempo depois uma nova reforma teria sido feita para oficializar o dia extra no fim de fevereiro - dia 29 nos anos bissextos.

Sério, qual é o problema de fevereiro? Por que ele não pode ter 30 ou 31 dias como um mês comum? A história explica. Dizem por aí que Rômulo, o fundador de Roma (que talvez seja só uma lenda), precisava de uma maneira para organizar os inúmeros festivais e atividades de sua república. Daí surgiu a ideia de criar um calendário, baseado nesses eventos, que desse conta dessas necessidades.
Os astrônomos antigos já tinham uma noção de equinócios e solstícios - logo, das estações. Os primeiros são em dezembro e em junho, marcando o início do verão e do inverno, respectivamente. É quando Sol em seu movimento aparente atinge a maior declinação a partir da linha do equador, fazendo com que a noite seja maior que o dia no inverno e o inverso no verão. Os equinócios acontecem no outono e primavera, quando estamos no meio termo e o dia e a noite tem durações mais próximas. O ciclo completo dura 365,242 dias - lembra algum período para você?
Além disso, astrônomos observavam as fases da Lua: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Cada uma durava pouco mais de 7 dias e o ciclo completo dura 29,5 dias.
Os romanos criaram um calendário lunar, com dez meses com duração de 30 ou 31 dias, começando em Março e terminando em Dezembro. Mas esse ano não contemplava o calendário Solar, marcado pelas estações - e muito importante para a agricultura. Basicamente, eles pulavam o inverno que, no Hemisfério Norte, começa a partir de dezembro e dura os primeiros meses do ano. E isso começou a ficar confuso.
Foi então que Numa Pompilius, segundo rei de Roma, teve uma ideia. Como números pares eram considerados de mau agouro na Roma antiga, ele removeu um dia de todos os meses com 30 dias. Ou seja - abril, junho, sextilis (o agosto), setembro e novembro ficaram com 29 dias. Ele queria que o calendário cobrisse 12 ciclos da Lua, chegando ao número de 354 dias. Mas 354 é um número par - ops! Então ele arredondou o número para 355 dias, ganhando 57 dias extras. Ele dividiu esse número em dois novos meses e os colocou no fim do calendário. Sim, janeiro (de 29 dias) e fevereiro (de 28) já foram organizados depois de dezembro em um calendário anual.
Fevereiro ganhou 28 dias. Sim, é um número par - mas os romanos deixaram esse passar. Por que? Fevereiro, na época o último mês, era considerado um período de má-sorte. Então eles queriam que ele acabasse o quanto antes. Logo, não se importaram em deixar esses dias a menos.
Ainda assim, o calendário de Numa Pompilius não coincidia com as estações. Depois de alguns anos, as estações não estavam em sincronia com seus meses e uma nova reforma se fez necessária. Aí fevereiro foi dividido em dois: 23 dias - e o resto. Aí para evitar a falta de sincronia entre o calendário e as estações, ano sim ano não esse 'resto' de cinco dias recebia um acréscimo de 27 dias. Se você odeia o ano bissexto esse esquema parece ainda mais confuso, certo? Dessa forma a cada quatro anos os 1465 dias passados poderiam ser divididos em quatro partes de 366,25, que se aproxima mais do ciclo solar.
Se o calendário fosse organizado dessa forma as estações estariam mais próximas da realidade. Mas aí entra a política: pessoas incumbidas de cargos na república romana queriam estender seus mandatos, ou expulsar concorrentes. Então esses dias extras acabavam sendo adicionados mais por pressões da sociedade do que pelas estações, como no plano normal, e tudo voltou a ser confuso.
Quando Júlio César chegou ao poder em 49 a.C. as coisas já estavam completamente fora de sincronia. Por sorte ele havia passado um tempo no egito, onde os calendários de 365 dias eram populares. E então em 46 a.C. ele fez uma nova reforma no calendário romano. Moveu janeiro e fevereiro para o começo do ano e adicionou 10 dias ao ano para chegar ao total de 365 dias. O mês Quintilis passou a se chamar Julius (Julho) e ganhou um dia extra, 31, em homenagem ao então imperador. Fevereiro ficou com 29 dias. Três décadas mais tarde, em 8 a.C, o nome do oitavo mês, Sextilis, foi trocado para Augustus, para homenagear o importador César Augusto. Mas Augustus tinha só 30 dias enquanto Julho tinha 31. O imperador da época determinou então que seu mês tivesse 31 dias, para ficar em pé de igualdade com césar. Setembro ficou com 30 dias depois dessa mudança.
E, como o ano é um pouco maior do que esse número redondo (0,242 dia, para sermos exatos) ele também adicionou um dia extra a cada 4 anos. No entanto, eles o adicionaram entre os dias 23 e 24 de fevereiro. Muito tempo depois uma nova reforma teria sido feita para oficializar o dia extra no fim de fevereiro - dia 29 nos anos bissextos.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Mortes por câncer serão praticamente eliminadas até 2050, acreditam cientistas

  (Foto: wikimedia commons )

Daqui 35 anos será difícil ouvir que alguém morreu de câncer. Cientistas acreditam que a doença pode acabar - ou pelo menos, diminuir bastante - até o meio do século. Segundo uma pesquisa, realizada através da Universidade de Londres, em 2050 o câncer será totalmente evitável, principalmente pela mudança de hábitos da população e do avanço tecnológico da medicina.
14 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer a cada ano. 8 milhões não resistem a doença. Até 2030, o número crescerá de forma assustadora para 26 milhões de diagnósticos e 17 milhões de morte - aumento por conta de países emergentes e populosos, como a China. No entanto, no Reino Unido, a redução de mortes por câncer será de 40%.
Segundo o estudo, se o investimento em novos medicamentos for mantido durante as próximas décadas, a combinação de novos tratamentos com uma vida mais saudável poderá habilitar pessoas com câncer a viverem mais e de forma mais satisfatória. E isso pode até culminar na cura do câncer.
Vale ressaltar que o estudo garante que a conscientização humana será o mais importante para reduzir o número de mortes por câncer. A pesquisa aponta como principal fator para cura a antecipação do diagnóstico, que só ocorrerá por conta das pessoas se preocuparem mais com a saúde.

Cientistas desenvolvem exame para detectar câncer em 1 hora usando vermes

vermes como este podem ajudar a detectar o câncer (Foto: wikimedia commons)
VERMES COMO ESTE PODEM AJUDAR A DETECTAR O CÂNCER (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

A multinacional japonesa Hitachi e a Universidade de Kyushu desenvolveram um novo exame de baixo custo para detectar o câncer em uma hora a partir da reação apresentada por um tipo específico de verme ao entrar em contato com a urina dos pacientes.
A partir de um estudo, ambas as entidades determinaram que este tipo específico de nematóide ( que tem um comprimento aproximado de 1 milímetro) se sente atraído pelo cheiro da urina dos pacientes que desenvolveram a doença, segundo detalhou nesta sexta-feira o jornal econômico "Nikkei".
A pesquisa que foi realizada com cerca de 300 pessoas obteve resultados precisos em mais de 90% dos casos.
Com o apoio dos pesquisadores da universidade japonesa, Hitachi espera poder comercializar para 2018 um dispositivo que seja capaz de medir a reação de um grupo destes vermes e sirva para detectar um câncer em sua fase inicial.
A máquina examinaria os movimentos de uma centena de nematóides ao ser expostos à urina de um paciente empregando as tecnologias de macrodados da Hitachi para a análise das imagens.
Cada exame levaria apenas uma hora e teria um custo aproximado de 100 ienes (US$ 0,84). O projeto tem baixo custo, em parte, porque este tipo de verme é encontrado facilmente na terra e, além disso, é fácil de criar, segundo explicaram ao jornal representantes da Hitachi.
Estes também indicaram que o dispositivo não seria capaz de detectar os diferentes tipos de câncer, por isso que caso o resultado do teste seja positivo, seriam precisos novos exames convencionais adicionais.
O plano da empresa, uma das mais importantes no setor médico no Japão, passa por lançar primeiro o dispositivo no país asiático e depois em outros mercados.

Brasileira descobre que saliva de carrapato pode ser usada contra o câncer

Rhipicephalus sanguineus (Foto: Wikimedia Commons)
        RHIPICEPHALUS SANGUINEUS (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)
O seu cachorro pode estar carregando um parasita muito importante no combate ao câncer: o carrapato. Uma equipe de pesquisadores, liderados pela professora de biologia Maria Izabel Camargo-Mathias, da Unesp, conseguiu conter o crescimento de tumores através de um extrato da glândula salivar de carrapatos fêmeas. O estudo foi publicado no fim de 2014.
Os testes realizados em ratos comprovam a eficácia da substância. Células canceríginas eram injetadas na musculatura dos animais e, depois, era aplicado o extrato da saliva dos carrapatos. Após três semanas notou-se que, comparado a outros roedores que não passaram Ainda não se sabe qual substância presente nas glândulas salivares dos carrapatos da espécia Rhipicephalus sanguineus é responsável pela inibição especificamente. Ainda serão necessários mais estudos para saber a composição bioquímica desses extratos.
A princípio, os testes foram feitos em tumores musculares e resultaram em uma inibição de quase 70% do crescimento tumoral. Recentemente a equipe passou a estudar os efeitos da substância no fígado, pulmão e rim, e constatou que o extrato não afeta o sistema fisiológico dos indivíduos. “Não é uma substância anti-cancerígena, por que não mata a célula cancerígena. Mas é uma substância capaz de conter a divisão e crescimento tumoral”, reitera Maria Izabel.pelo tratamento, as células tumorais estavam controladas.
A ideia de usar a a glândula salivar dos carrapatos no combate ao câncer não veio ‘do nada’. “Existem mais de 400 propriedades na saliva dos carrapatos. São substâncias com vários potenciais, como anti-coagulantes e anti-inflamatórios. Resolvemos então aplicar em células cancerígenas”, explica a GALILEU a coordenadora da pesquisa, Maria Izabel, que estuda carrapatos há mais de dez anos.
"É uma substância capaz de conter a divisão celular e o crescimento tumoral"
Fonte: GALILEU 

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