sexta-feira, 30 de maio de 2014

Guia de carreiras: Geografia


Área de atuação é maior para quem opta pelo bacharelado.
Legislação ambiental abriu novos nichos de mercado.


Marcos Roberto Pinheiro no mapeamento de solos do Parque Estadual de Intervales, em São Paulo Área de atuação é maior para quem opta pelo bacharelado. Legislação ambiental abriu novos nichos de mercado.                                                              Marcos Roberto Pinheiro no mapeamento de solos                                                             do Parque Estadual de Intervales, em São Paulo                                                                                        (Foto: Arquivo pessoal) A carreira do geógrafo é definida pelo tipo de graduação que o estudante opta. Se a escolha for pela licenciatura, o profissional formado está habilitado a lecionar no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. Se a opção for pelo bacharelado, os campos de atuação se abrem e o geógrafo passa a ter competência para exercer atividades técnicas. Na maioria das instituições de ensino superior, é possível cursar a licenciatura e o bacharelado em cerca de cinco anos. Quem opta pela área técnica precisa ter o registro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) para poder assinar relatórios e levantamentos. O profissional pode trabalhar em órgãos de planejamento urbano como secretarias estaduais e municipais, institutos ligados ao estudo dos solos, institutos agronômicos, geológicos, projetos ambientais, empresas de mapeamento, entre outros. O mercado está aquecido em virtude das áreas ambientais e de cartografia, segundo o professor de geografia e ensino da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rafael Straforini. “Não vejo com frequência espaço para geógrafos em concursos públicos, mas uma boa opção é o profissional abrir empresa e oferecer consultoria”, afirma. Os que seguem carreira na docência também não têm dificuldade de conseguir emprego, de acordo com Straforini, já que existe um déficit de professores tanto na rede pública de ensino como na particular. “Embora o discurso seja de que se ganha pouco, a rede particular tem absorvido muitos profissionais e não faltam vagas.” Visão multidisciplinar  O geógrafo Marcos Roberto Pinheiro, de 32 anos, doutorando em geografia física pela Universidade de São Paulo (USP), diz que o bacharel em geografia tem uma visão mais ampla dos trabalhos, por isso, é comum coordenar ações que envolvem outros profissionais como agrônomos, engenheiros, biólogos e sociólogos. "O geógrafo avalia os impactos de uma determinada ação na natureza e na sociedade. É o profissional que entraria mais em uma perspectiva de avaliação dos impactos que essas atividades poderiam trazer para a natureza. A visão multidisciplinar é a maior qualidade do geógrafo", diz Pinheiro. Mercado Uma das importantes áreas de atuação do geógrafo surgiu com a questão ecológica e a legislação que obriga, por exemplo, empresas a realizar estudos de impactos ambientais antes de iniciar obras. "Antes de existir uma legislação mais rígida, as empresas não faziam estudos porque não se sentiam obrigadas. Com o aperto do governo em relação à legislação, as empresas começaram a se preocupar mais até por conta das multas", afirma Pinheiro. O campo de geoprocessamento que envolve a produção de mapas e imagens de satélites, também está forte, de acordo com o professor Straforini. “O mapa é utilizado para tudo na vida. Desde uma propaganda de condomínio até a logística de distribuição de um produto comprado pela internet”, diz. Segundo o professor, para essas ações são utilizadas diferentes tecnologias, e espera-se que um geógrafo esteja ligado, o que nem sempre ocorre. Para atuar, principalmente na área ambiental, o geógrafo necessita de uma outra habilidade: saber trabalhar em equipe e transitar por diferentes áreas. "Hoje em dia não tem como trabalhar sozinho na área ambiental, ninguém sabe tudo. Por isso é importante saber se relacionar com diferentes pessoas", diz Pinheiro. Quem pretende seguir carreira na geografia precisa também ter afinidade com os trabalhos em campo. A profissão exige vistorias e levantamentos em solos, vegetações, rochas e rios. Para adquirir o conhecimento prático, durante a graduação o estudante terá atividades como análise de solo, através de microscópios, além de análise de imagens de satélites, radares, mapas de áreas desmatadas e fotografias aéreas. Pinheiro fez bacharelado em geografia, mestrado em geografia física e atualmente cursa o doutorado, todos na USP. O geógrafo faz estudos na área de erosão e geomorfologia e atua no laboratório de pedologia (estudo do solo) na USP. Segundo Pinheiro, geografia é uma área que exige especialização e a graduação não é mais suficiente para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho. "Na pós é possível aprender mais sobre a área em que o profissional mais se identifica ou quer trabalhar."   Fonte: G1
                                              Marcos Roberto Pinheiro no mapeamento de solos
                                              do Parque Estadual de Intervales, em São Paulo
                                                                      (Foto: Arquivo pessoal)
A carreira do geógrafo é definida pelo tipo de graduação que o estudante opta. Se a escolha for pela licenciatura, o profissional formado está habilitado a lecionar no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. Se a opção for pelo bacharelado, os campos de atuação se abrem e o geógrafo passa a ter competência para exercer atividades técnicas. Na maioria das instituições de ensino superior, é possível cursar a licenciatura e o bacharelado em cerca de cinco anos.Quem opta pela área técnica precisa ter o registro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) para poder assinar relatórios e levantamentos. O profissional pode trabalhar em órgãos de planejamento urbano como secretarias estaduais e municipais, institutos ligados ao estudo dos solos, institutos agronômicos, geológicos, projetos ambientais, empresas de mapeamento, entre outros.O mercado está aquecido em virtude das áreas ambientais e de cartografia, segundo o professor de geografia e ensino da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rafael Straforini. “Não vejo com frequência espaço para geógrafos em concursos públicos, mas uma boa opção é o profissional abrir empresa e oferecer consultoria”, afirma.Os que seguem carreira na docência também não têm dificuldade de conseguir emprego, de acordo com Straforini, já que existe um déficit de professores tanto na rede pública de ensino como na particular. “Embora o discurso seja de que se ganha pouco, a rede particular tem absorvido muitos profissionais e não faltam vagas.”Visão multidisciplinar O geógrafo Marcos Roberto Pinheiro, de 32 anos, doutorando em geografia física pela Universidade de São Paulo (USP), diz que o bacharel em geografia tem uma visão mais ampla dos trabalhos, por isso, é comum coordenar ações que envolvem outros profissionais como agrônomos, engenheiros, biólogos e sociólogos."O geógrafo avalia os impactos de uma determinada ação na natureza e na sociedade. É o profissional que entraria mais em uma perspectiva de avaliação dos impactos que essas atividades poderiam trazer para a natureza. A visão multidisciplinar é a maior qualidade do geógrafo", diz Pinheiro.MercadoUma das importantes áreas de atuação do geógrafo surgiu com a questão ecológica e a legislação que obriga, por exemplo, empresas a realizar estudos de impactos ambientais antes de iniciar obras. "Antes de existir uma legislação mais rígida, as empresas não faziam estudos porque não se sentiam obrigadas. Com o aperto do governo em relação à legislação, as empresas começaram a se preocupar mais até por conta das multas", afirma Pinheiro.
O campo de geoprocessamento que envolve a produção de mapas e imagens de satélites, também está forte, de acordo com o professor Straforini. “O mapa é utilizado para tudo na vida. Desde uma propaganda de condomínio até a logística de distribuição de um produto comprado pela internet”, diz. Segundo o professor, para essas ações são utilizadas diferentes tecnologias, e espera-se que um geógrafo esteja ligado, o que nem sempre ocorre.Para atuar, principalmente na área ambiental, o geógrafo necessita de uma outra habilidade: saber trabalhar em equipe e transitar por diferentes áreas. "Hoje em dia não tem como trabalhar sozinho na área ambiental, ninguém sabe tudo. Por isso é importante saber se relacionar com diferentes pessoas", diz Pinheiro.Quem pretende seguir carreira na geografia precisa também ter afinidade com os trabalhos em campo. A profissão exige vistorias e levantamentos em solos, vegetações, rochas e rios. Para adquirir o conhecimento prático, durante a graduação o estudante terá atividades como análise de solo, através de microscópios, além de análise de imagens de satélites, radares, mapas de áreas desmatadas e fotografias aéreas.Pinheiro fez bacharelado em geografia, mestrado em geografia física e atualmente cursa o doutorado, todos na USP. O geógrafo faz estudos na área de erosão e geomorfologia e atua no laboratório de pedologia (estudo do solo) na USP. Segundo Pinheiro, geografia é uma área que exige especialização e a graduação não é mais suficiente para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho. "Na pós é possível aprender mais sobre a área em que o profissional mais se identifica ou quer trabalhar."
Área de atuação é maior para quem opta pelo bacharelado. Legislação ambiental abriu novos nichos de mercado.                                                              Marcos Roberto Pinheiro no mapeamento de solos                                                             do Parque Estadual de Intervales, em São Paulo                                                                                        (Foto: Arquivo pessoal) A carreira do geógrafo é definida pelo tipo de graduação que o estudante opta. Se a escolha for pela licenciatura, o profissional formado está habilitado a lecionar no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. Se a opção for pelo bacharelado, os campos de atuação se abrem e o geógrafo passa a ter competência para exercer atividades técnicas. Na maioria das instituições de ensino superior, é possível cursar a licenciatura e o bacharelado em cerca de cinco anos. Quem opta pela área técnica precisa ter o registro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) para poder assinar relatórios e levantamentos. O profissional pode trabalhar em órgãos de planejamento urbano como secretarias estaduais e municipais, institutos ligados ao estudo dos solos, institutos agronômicos, geológicos, projetos ambientais, empresas de mapeamento, entre outros. O mercado está aquecido em virtude das áreas ambientais e de cartografia, segundo o professor de geografia e ensino da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rafael Straforini. “Não vejo com frequência espaço para geógrafos em concursos públicos, mas uma boa opção é o profissional abrir empresa e oferecer consultoria”, afirma. Os que seguem carreira na docência também não têm dificuldade de conseguir emprego, de acordo com Straforini, já que existe um déficit de professores tanto na rede pública de ensino como na particular. “Embora o discurso seja de que se ganha pouco, a rede particular tem absorvido muitos profissionais e não faltam vagas.” Visão multidisciplinar  O geógrafo Marcos Roberto Pinheiro, de 32 anos, doutorando em geografia física pela Universidade de São Paulo (USP), diz que o bacharel em geografia tem uma visão mais ampla dos trabalhos, por isso, é comum coordenar ações que envolvem outros profissionais como agrônomos, engenheiros, biólogos e sociólogos. "O geógrafo avalia os impactos de uma determinada ação na natureza e na sociedade. É o profissional que entraria mais em uma perspectiva de avaliação dos impactos que essas atividades poderiam trazer para a natureza. A visão multidisciplinar é a maior qualidade do geógrafo", diz Pinheiro. Mercado Uma das importantes áreas de atuação do geógrafo surgiu com a questão ecológica e a legislação que obriga, por exemplo, empresas a realizar estudos de impactos ambientais antes de iniciar obras. "Antes de existir uma legislação mais rígida, as empresas não faziam estudos porque não se sentiam obrigadas. Com o aperto do governo em relação à legislação, as empresas começaram a se preocupar mais até por conta das multas", afirma Pinheiro. O campo de geoprocessamento que envolve a produção de mapas e imagens de satélites, também está forte, de acordo com o professor Straforini. “O mapa é utilizado para tudo na vida. Desde uma propaganda de condomínio até a logística de distribuição de um produto comprado pela internet”, diz. Segundo o professor, para essas ações são utilizadas diferentes tecnologias, e espera-se que um geógrafo esteja ligado, o que nem sempre ocorre. Para atuar, principalmente na área ambiental, o geógrafo necessita de uma outra habilidade: saber trabalhar em equipe e transitar por diferentes áreas. "Hoje em dia não tem como trabalhar sozinho na área ambiental, ninguém sabe tudo. Por isso é importante saber se relacionar com diferentes pessoas", diz Pinheiro. Quem pretende seguir carreira na geografia precisa também ter afinidade com os trabalhos em campo. A profissão exige vistorias e levantamentos em solos, vegetações, rochas e rios. Para adquirir o conhecimento prático, durante a graduação o estudante terá atividades como análise de solo, através de microscópios, além de análise de imagens de satélites, radares, mapas de áreas desmatadas e fotografias aéreas. Pinheiro fez bacharelado em geografia, mestrado em geografia física e atualmente cursa o doutorado, todos na USP. O geógrafo faz estudos na área de erosão e geomorfologia e atua no laboratório de pedologia (estudo do solo) na USP. Segundo Pinheiro, geografia é uma área que exige especialização e a graduação não é mais suficiente para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho. "Na pós é possível aprender mais sobre a área em que o profissional mais se identifica ou quer trabalhar."   Fonte: G1

Fonte: G1

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Microsoft lança projeto de mapeamento participativo de comunidades


Pela primeira vez as informações sobre os pontos de interesse dentro das comunidades poderão ser acessadas no mundo todo através do Bing
Microsoft apresenta hoje no Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o projeto “Na Área”, o primeiro passo de uma iniciativa global de mapeamento participativo das comunidades. Esta será a primeira vez que as informações coletadas neste tipo de trabalho serão disponibilizadas em uma plataforma de busca de alcance mundial na internet, o Bing.
bing Microsoft lança projeto de mapeamento participativo de comunidades Pela primeira vez as informações sobre os pontos de interesse dentro das comunidades poderão ser acessadas no mundo todo através do Bing A Microsoft apresenta hoje no Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o projeto “Na Área”, o primeiro passo de uma iniciativa global de mapeamento participativo das comunidades. Esta será a primeira vez que as informações coletadas neste tipo de trabalho serão disponibilizadas em uma plataforma de busca de alcance mundial na internet, o Bing.  O time do Bing baseado no Rio de Janeiro iniciou o projeto e irá desenvolver a infraestrutura necessária de mapeamento e consulta de informações. As lições aprendidas aqui deverão servir de modelo para reduzir as lacunas digitais em todo o mundo. Trata-se de um trabalho feito em parceria com ONGs, agentes públicos e privados, para identificar os principais pontos de referência, estabelecimentos públicos e comerciais dentro das comunidades. Uma das principais parceiras é o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, que forneceu mapas e dados de campo. Inclusão participativa O IPP é parceiro da Microsoft neste trabalho e pretende expandir o mapeamento dos pontos de interesse a outras comunidades cariocas pacificadas. Através dos mapas e ferramentas criados pela Diretoria de Informações da Cidade (DIC) do IPP, os moradores poderão participar, contribuindo para a reunião de informações que vão deixar o trabalho cada vez mais completo. As imagens agrupadas nos mapas do IPP têm mais que o dobro da definição das imagens dos buscadores de localização mais populares da internet e a ferramenta desenvolvida pelo Instituto permite a participação dos moradores através de smartphones, tablets ou qualquer dispositivo equipado com GPS. O morador poderá fazer uma foto do ambiente, enviar pela internet e acrescentar as informações que considerar relevantes sobre o local.  “O projeto é importante porque é mais uma etapa que nós do IPP concretizamos com o objetivo de inserir estas comunidades no mapa oficial, aumentando a integração ao restante da cidade e valorizando seus pontos de interesse. Também é importante destacar que nesta parceria estamos usando recursos da iniciativa privada para fomentar políticas públicas, modelo que temos realizado com sucesso com outros parceiros do IPP. Pretendemos ampliar o mapeamento para todas as comunidades pacificadas, e este é um grande presente para o Rio de Janeiro prestes a completar 450 anos”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP. As informações serão disponibilizadas no Bing, o que possibilitará, por exemplo, recomendações personalizadas para consultas como ‘oficinas mecânicas no Vidigal’ ou ‘restaurantes em Manguinhos’. Por ser uma ferramenta de pesquisa que localiza e organiza as respostas necessárias, o Bing possibilitará que o usuário encontre o que precisa de forma rápida acessandohttp://www.bing.com/ a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como PCs, smartphones e tablets.  A primeira fase inclui três comunidades, nas quais vivem aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com dados do IPP: Vidigal, Manguinhos e o Complexo da Maré. Até o fim do ano, a Microsoft tem o compromisso de estender o projeto para outras 40 comunidades. No Vidigal, a primeira comunidade a ter a coleta de dados concluída, o IPP fez o levantamento das principais necessidades de informação dos moradores, por meio de entrevistas em que eles apontaram os locais mais importantes dentro da comunidade. Para marcar o início do projeto, a Microsoft incentivou jovens moradores a traduzir a sua história em fotos dos locais que costumam frequentar. Um curso de fotografia foi ministrado na sede da ONG Nós do Morro pelo fotojornalista Felipe Paiva, também morador do Vidigal, para que esses jovens fizessem os registros utilizando aparelhos Windows Phone da linha Nokia Lumia. “Ao buscar a inclusão das comunidades no mundo digital, o Bing se diferencia dos seus concorrentes, pois amplia o seu alcance e passa a oferecer funcionalidades e oportunidades para mais pessoas. O Bing está colocando a comunidade no Mapa, pois um serviço de busca no Brasil deve ser relevante para todos”, diz Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft. Busca e interpretação De maneira geral, hoje, de cada dez buscas realizadas em um dispositivo móvel, quatro são por mapas, estabelecimentos públicos ou pontos de comércio local. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os pontos de interesse mais buscados são bancos, lojas de alimentos, restaurantes, bares e hotéis, além de farmácias e outros estabelecimentos comerciais e públicos.  Ao aparecer nos serviços de localização de informações online, os comerciantes locais poderão se beneficiar de uma plataforma digital para melhorar os ganhos dos seus negócios. O Bing pode ajuda-los a atrair novos clientes, pois ainda agrega informações de redes sociais especializadas, através de parcerias globais com FourSquare, TripAdvisor; e de detalhados mapas e sistemas de navegação, em parceria com a Nokia HERE. “O Bing mapeou as comunidades para tornar as informações acessíveis a milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Porém, mais que coletar informações, nós interpretamos as necessidades dos usuários para ajuda-los a tomar as melhores decisões, no momento certo“, diz Lúcio Tinoco, diretor de engenharia do Bing, que comanda um time de 20 engenheiros no Rio, que trabalham integrados à equipe global. Comunidades digitais Até o lançamento do Na Área, havia poucos pontos de interesse mapeados em comunidades nos morros, favelas e bairros distantes. No Complexo da Maré, por exemplo, de acordo com os dados do Bing, menos de 1% dos pontos de interesse havia sido mapeado. O projeto nasceu quando a equipe do Bing no Rio identificou a lacuna de informação sobre as comunidades nos mapas disponibilizados na internet. Com o crescimento do uso de dispositivos móveis para acessar a web, os moradores desses locais não estão mais à margem do mundo digital. Atualmente eles estão deixando as lan houses e migrando para os smartphones. Segundo dados do Data Popular, quase 12 milhões de brasileiros moram nas comunidades, sendo que nos últimos dez anos, 65% dessa população passou a ser considerada classe média, com faixa salarial de R$ 910,00. Praticamente 50% das casas possuem TVs de plasma ou LCD, micro-ondas e computador (31% com acesso à internet). O celular já é o principal meio de comunicação com o mundo fora da comunidade. Entre os moradores, 89% possuem um aparelho móvel, sendo que desses, 22% são smartphones. O uso desse tipo de aparelho é predominante entre os jovens de 16 a 29 anos, que representam 31% do total. A faixa entre 30 e 49 representa 17%. Apenas 8% têm mais de 50 anos de idade.
O time do Bing baseado no Rio de Janeiro iniciou o projeto e irá desenvolver a infraestrutura necessária de mapeamento e consulta de informações. As lições aprendidas aqui deverão servir de modelo para reduzir as lacunas digitais em todo o mundo. Trata-se de um trabalho feito em parceria com ONGs, agentes públicos e privados, para identificar os principais pontos de referência, estabelecimentos públicos e comerciais dentro das comunidades. Uma das principais parceiras é o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, que forneceu mapas e dados de campo.
Inclusão participativa
O IPP é parceiro da Microsoft neste trabalho e pretende expandir o mapeamento dos pontos de interesse a outras comunidades cariocas pacificadas. Através dos mapas e ferramentas criados pela Diretoria de Informações da Cidade (DIC) do IPP, os moradores poderão participar, contribuindo para a reunião de informações que vão deixar o trabalho cada vez mais completo. As imagens agrupadas nos mapas do IPP têm mais que o dobro da definição das imagens dos buscadores de localização mais populares da internet e a ferramenta desenvolvida pelo Instituto permite a participação dos moradores através de smartphones, tablets ou qualquer dispositivo equipado com GPS. O morador poderá fazer uma foto do ambiente, enviar pela internet e acrescentar as informações que considerar relevantes sobre o local.

HEREworld Microsoft lança projeto de mapeamento participativo de comunidades Pela primeira vez as informações sobre os pontos de interesse dentro das comunidades poderão ser acessadas no mundo todo através do Bing A Microsoft apresenta hoje no Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o projeto “Na Área”, o primeiro passo de uma iniciativa global de mapeamento participativo das comunidades. Esta será a primeira vez que as informações coletadas neste tipo de trabalho serão disponibilizadas em uma plataforma de busca de alcance mundial na internet, o Bing.  O time do Bing baseado no Rio de Janeiro iniciou o projeto e irá desenvolver a infraestrutura necessária de mapeamento e consulta de informações. As lições aprendidas aqui deverão servir de modelo para reduzir as lacunas digitais em todo o mundo. Trata-se de um trabalho feito em parceria com ONGs, agentes públicos e privados, para identificar os principais pontos de referência, estabelecimentos públicos e comerciais dentro das comunidades. Uma das principais parceiras é o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, que forneceu mapas e dados de campo. Inclusão participativa O IPP é parceiro da Microsoft neste trabalho e pretende expandir o mapeamento dos pontos de interesse a outras comunidades cariocas pacificadas. Através dos mapas e ferramentas criados pela Diretoria de Informações da Cidade (DIC) do IPP, os moradores poderão participar, contribuindo para a reunião de informações que vão deixar o trabalho cada vez mais completo. As imagens agrupadas nos mapas do IPP têm mais que o dobro da definição das imagens dos buscadores de localização mais populares da internet e a ferramenta desenvolvida pelo Instituto permite a participação dos moradores através de smartphones, tablets ou qualquer dispositivo equipado com GPS. O morador poderá fazer uma foto do ambiente, enviar pela internet e acrescentar as informações que considerar relevantes sobre o local.  “O projeto é importante porque é mais uma etapa que nós do IPP concretizamos com o objetivo de inserir estas comunidades no mapa oficial, aumentando a integração ao restante da cidade e valorizando seus pontos de interesse. Também é importante destacar que nesta parceria estamos usando recursos da iniciativa privada para fomentar políticas públicas, modelo que temos realizado com sucesso com outros parceiros do IPP. Pretendemos ampliar o mapeamento para todas as comunidades pacificadas, e este é um grande presente para o Rio de Janeiro prestes a completar 450 anos”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP. As informações serão disponibilizadas no Bing, o que possibilitará, por exemplo, recomendações personalizadas para consultas como ‘oficinas mecânicas no Vidigal’ ou ‘restaurantes em Manguinhos’. Por ser uma ferramenta de pesquisa que localiza e organiza as respostas necessárias, o Bing possibilitará que o usuário encontre o que precisa de forma rápida acessandohttp://www.bing.com/ a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como PCs, smartphones e tablets.  A primeira fase inclui três comunidades, nas quais vivem aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com dados do IPP: Vidigal, Manguinhos e o Complexo da Maré. Até o fim do ano, a Microsoft tem o compromisso de estender o projeto para outras 40 comunidades. No Vidigal, a primeira comunidade a ter a coleta de dados concluída, o IPP fez o levantamento das principais necessidades de informação dos moradores, por meio de entrevistas em que eles apontaram os locais mais importantes dentro da comunidade. Para marcar o início do projeto, a Microsoft incentivou jovens moradores a traduzir a sua história em fotos dos locais que costumam frequentar. Um curso de fotografia foi ministrado na sede da ONG Nós do Morro pelo fotojornalista Felipe Paiva, também morador do Vidigal, para que esses jovens fizessem os registros utilizando aparelhos Windows Phone da linha Nokia Lumia. “Ao buscar a inclusão das comunidades no mundo digital, o Bing se diferencia dos seus concorrentes, pois amplia o seu alcance e passa a oferecer funcionalidades e oportunidades para mais pessoas. O Bing está colocando a comunidade no Mapa, pois um serviço de busca no Brasil deve ser relevante para todos”, diz Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft. Busca e interpretação De maneira geral, hoje, de cada dez buscas realizadas em um dispositivo móvel, quatro são por mapas, estabelecimentos públicos ou pontos de comércio local. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os pontos de interesse mais buscados são bancos, lojas de alimentos, restaurantes, bares e hotéis, além de farmácias e outros estabelecimentos comerciais e públicos.  Ao aparecer nos serviços de localização de informações online, os comerciantes locais poderão se beneficiar de uma plataforma digital para melhorar os ganhos dos seus negócios. O Bing pode ajuda-los a atrair novos clientes, pois ainda agrega informações de redes sociais especializadas, através de parcerias globais com FourSquare, TripAdvisor; e de detalhados mapas e sistemas de navegação, em parceria com a Nokia HERE. “O Bing mapeou as comunidades para tornar as informações acessíveis a milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Porém, mais que coletar informações, nós interpretamos as necessidades dos usuários para ajuda-los a tomar as melhores decisões, no momento certo“, diz Lúcio Tinoco, diretor de engenharia do Bing, que comanda um time de 20 engenheiros no Rio, que trabalham integrados à equipe global. Comunidades digitais Até o lançamento do Na Área, havia poucos pontos de interesse mapeados em comunidades nos morros, favelas e bairros distantes. No Complexo da Maré, por exemplo, de acordo com os dados do Bing, menos de 1% dos pontos de interesse havia sido mapeado. O projeto nasceu quando a equipe do Bing no Rio identificou a lacuna de informação sobre as comunidades nos mapas disponibilizados na internet. Com o crescimento do uso de dispositivos móveis para acessar a web, os moradores desses locais não estão mais à margem do mundo digital. Atualmente eles estão deixando as lan houses e migrando para os smartphones. Segundo dados do Data Popular, quase 12 milhões de brasileiros moram nas comunidades, sendo que nos últimos dez anos, 65% dessa população passou a ser considerada classe média, com faixa salarial de R$ 910,00. Praticamente 50% das casas possuem TVs de plasma ou LCD, micro-ondas e computador (31% com acesso à internet). O celular já é o principal meio de comunicação com o mundo fora da comunidade. Entre os moradores, 89% possuem um aparelho móvel, sendo que desses, 22% são smartphones. O uso desse tipo de aparelho é predominante entre os jovens de 16 a 29 anos, que representam 31% do total. A faixa entre 30 e 49 representa 17%. Apenas 8% têm mais de 50 anos de idade.
“O projeto é importante porque é mais uma etapa que nós do IPP concretizamos com o objetivo de inserir estas comunidades no mapa oficial, aumentando a integração ao restante da cidade e valorizando seus pontos de interesse. Também é importante destacar que nesta parceria estamos usando recursos da iniciativa privada para fomentar políticas públicas, modelo que temos realizado com sucesso com outros parceiros do IPP. Pretendemos ampliar o mapeamento para todas as comunidades pacificadas, e este é um grande presente para o Rio de Janeiro prestes a completar 450 anos”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP.
As informações serão disponibilizadas no Bing, o que possibilitará, por exemplo, recomendações personalizadas para consultas como ‘oficinas mecânicas no Vidigal’ ou ‘restaurantes em Manguinhos’. Por ser uma ferramenta de pesquisa que localiza e organiza as respostas necessárias, o Bing possibilitará que o usuário encontre o que precisa de forma rápida acessandohttp://www.bing.com/ a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como PCs, smartphones e tablets.  A primeira fase inclui três comunidades, nas quais vivem aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com dados do IPP: Vidigal, Manguinhos e o Complexo da Maré. Até o fim do ano, a Microsoft tem o compromisso de estender o projeto para outras 40 comunidades.
No Vidigal, a primeira comunidade a ter a coleta de dados concluída, o IPP fez o levantamento das principais necessidades de informação dos moradores, por meio de entrevistas em que eles apontaram os locais mais importantes dentro da comunidade. Para marcar o início do projeto, a Microsoft incentivou jovens moradores a traduzir a sua história em fotos dos locais que costumam frequentar. Um curso de fotografia foi ministrado na sede da ONG Nós do Morro pelo fotojornalista Felipe Paiva, também morador do Vidigal, para que esses jovens fizessem os registros utilizando aparelhos Windows Phone da linha Nokia Lumia.
“Ao buscar a inclusão das comunidades no mundo digital, o Bing se diferencia dos seus concorrentes, pois amplia o seu alcance e passa a oferecer funcionalidades e oportunidades para mais pessoas. O Bing está colocando a comunidade no Mapa, pois um serviço de busca no Brasil deve ser relevante para todos”, diz Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft.
Busca e interpretação
De maneira geral, hoje, de cada dez buscas realizadas em um dispositivo móvel, quatro são por mapas, estabelecimentos públicos ou pontos de comércio local. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os pontos de interesse mais buscados são bancos, lojas de alimentos, restaurantes, bares e hotéis, além de farmácias e outros estabelecimentos comerciais e públicos.
vidigal rio Microsoft lança projeto de mapeamento participativo de comunidades Pela primeira vez as informações sobre os pontos de interesse dentro das comunidades poderão ser acessadas no mundo todo através do Bing A Microsoft apresenta hoje no Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o projeto “Na Área”, o primeiro passo de uma iniciativa global de mapeamento participativo das comunidades. Esta será a primeira vez que as informações coletadas neste tipo de trabalho serão disponibilizadas em uma plataforma de busca de alcance mundial na internet, o Bing.  O time do Bing baseado no Rio de Janeiro iniciou o projeto e irá desenvolver a infraestrutura necessária de mapeamento e consulta de informações. As lições aprendidas aqui deverão servir de modelo para reduzir as lacunas digitais em todo o mundo. Trata-se de um trabalho feito em parceria com ONGs, agentes públicos e privados, para identificar os principais pontos de referência, estabelecimentos públicos e comerciais dentro das comunidades. Uma das principais parceiras é o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, que forneceu mapas e dados de campo. Inclusão participativa O IPP é parceiro da Microsoft neste trabalho e pretende expandir o mapeamento dos pontos de interesse a outras comunidades cariocas pacificadas. Através dos mapas e ferramentas criados pela Diretoria de Informações da Cidade (DIC) do IPP, os moradores poderão participar, contribuindo para a reunião de informações que vão deixar o trabalho cada vez mais completo. As imagens agrupadas nos mapas do IPP têm mais que o dobro da definição das imagens dos buscadores de localização mais populares da internet e a ferramenta desenvolvida pelo Instituto permite a participação dos moradores através de smartphones, tablets ou qualquer dispositivo equipado com GPS. O morador poderá fazer uma foto do ambiente, enviar pela internet e acrescentar as informações que considerar relevantes sobre o local.  “O projeto é importante porque é mais uma etapa que nós do IPP concretizamos com o objetivo de inserir estas comunidades no mapa oficial, aumentando a integração ao restante da cidade e valorizando seus pontos de interesse. Também é importante destacar que nesta parceria estamos usando recursos da iniciativa privada para fomentar políticas públicas, modelo que temos realizado com sucesso com outros parceiros do IPP. Pretendemos ampliar o mapeamento para todas as comunidades pacificadas, e este é um grande presente para o Rio de Janeiro prestes a completar 450 anos”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP. As informações serão disponibilizadas no Bing, o que possibilitará, por exemplo, recomendações personalizadas para consultas como ‘oficinas mecânicas no Vidigal’ ou ‘restaurantes em Manguinhos’. Por ser uma ferramenta de pesquisa que localiza e organiza as respostas necessárias, o Bing possibilitará que o usuário encontre o que precisa de forma rápida acessandohttp://www.bing.com/ a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como PCs, smartphones e tablets.  A primeira fase inclui três comunidades, nas quais vivem aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com dados do IPP: Vidigal, Manguinhos e o Complexo da Maré. Até o fim do ano, a Microsoft tem o compromisso de estender o projeto para outras 40 comunidades. No Vidigal, a primeira comunidade a ter a coleta de dados concluída, o IPP fez o levantamento das principais necessidades de informação dos moradores, por meio de entrevistas em que eles apontaram os locais mais importantes dentro da comunidade. Para marcar o início do projeto, a Microsoft incentivou jovens moradores a traduzir a sua história em fotos dos locais que costumam frequentar. Um curso de fotografia foi ministrado na sede da ONG Nós do Morro pelo fotojornalista Felipe Paiva, também morador do Vidigal, para que esses jovens fizessem os registros utilizando aparelhos Windows Phone da linha Nokia Lumia. “Ao buscar a inclusão das comunidades no mundo digital, o Bing se diferencia dos seus concorrentes, pois amplia o seu alcance e passa a oferecer funcionalidades e oportunidades para mais pessoas. O Bing está colocando a comunidade no Mapa, pois um serviço de busca no Brasil deve ser relevante para todos”, diz Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft. Busca e interpretação De maneira geral, hoje, de cada dez buscas realizadas em um dispositivo móvel, quatro são por mapas, estabelecimentos públicos ou pontos de comércio local. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os pontos de interesse mais buscados são bancos, lojas de alimentos, restaurantes, bares e hotéis, além de farmácias e outros estabelecimentos comerciais e públicos.  Ao aparecer nos serviços de localização de informações online, os comerciantes locais poderão se beneficiar de uma plataforma digital para melhorar os ganhos dos seus negócios. O Bing pode ajuda-los a atrair novos clientes, pois ainda agrega informações de redes sociais especializadas, através de parcerias globais com FourSquare, TripAdvisor; e de detalhados mapas e sistemas de navegação, em parceria com a Nokia HERE. “O Bing mapeou as comunidades para tornar as informações acessíveis a milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Porém, mais que coletar informações, nós interpretamos as necessidades dos usuários para ajuda-los a tomar as melhores decisões, no momento certo“, diz Lúcio Tinoco, diretor de engenharia do Bing, que comanda um time de 20 engenheiros no Rio, que trabalham integrados à equipe global. Comunidades digitais Até o lançamento do Na Área, havia poucos pontos de interesse mapeados em comunidades nos morros, favelas e bairros distantes. No Complexo da Maré, por exemplo, de acordo com os dados do Bing, menos de 1% dos pontos de interesse havia sido mapeado. O projeto nasceu quando a equipe do Bing no Rio identificou a lacuna de informação sobre as comunidades nos mapas disponibilizados na internet. Com o crescimento do uso de dispositivos móveis para acessar a web, os moradores desses locais não estão mais à margem do mundo digital. Atualmente eles estão deixando as lan houses e migrando para os smartphones. Segundo dados do Data Popular, quase 12 milhões de brasileiros moram nas comunidades, sendo que nos últimos dez anos, 65% dessa população passou a ser considerada classe média, com faixa salarial de R$ 910,00. Praticamente 50% das casas possuem TVs de plasma ou LCD, micro-ondas e computador (31% com acesso à internet). O celular já é o principal meio de comunicação com o mundo fora da comunidade. Entre os moradores, 89% possuem um aparelho móvel, sendo que desses, 22% são smartphones. O uso desse tipo de aparelho é predominante entre os jovens de 16 a 29 anos, que representam 31% do total. A faixa entre 30 e 49 representa 17%. Apenas 8% têm mais de 50 anos de idade.
Ao aparecer nos serviços de localização de informações online, os comerciantes locais poderão se beneficiar de uma plataforma digital para melhorar os ganhos dos seus negócios. O Bing pode ajuda-los a atrair novos clientes, pois ainda agrega informações de redes sociais especializadas, através de parcerias globais com FourSquare, TripAdvisor; e de detalhados mapas e sistemas de navegação, em parceria com a Nokia HERE.
“O Bing mapeou as comunidades para tornar as informações acessíveis a milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Porém, mais que coletar informações, nós interpretamos as necessidades dos usuários para ajuda-los a tomar as melhores decisões, no momento certo“, diz Lúcio Tinoco, diretor de engenharia do Bing, que comanda um time de 20 engenheiros no Rio, que trabalham integrados à equipe global.
Comunidades digitais
Até o lançamento do Na Área, havia poucos pontos de interesse mapeados em comunidades nos morros, favelas e bairros distantes. No Complexo da Maré, por exemplo, de acordo com os dados do Bing, menos de 1% dos pontos de interesse havia sido mapeado.
O projeto nasceu quando a equipe do Bing no Rio identificou a lacuna de informação sobre as comunidades nos mapas disponibilizados na internet. Com o crescimento do uso de dispositivos móveis para acessar a web, os moradores desses locais não estão mais à margem do mundo digital. Atualmente eles estão deixando as lan houses e migrando para os smartphones.
Segundo dados do Data Popular, quase 12 milhões de brasileiros moram nas comunidades, sendo que nos últimos dez anos, 65% dessa população passou a ser considerada classe média, com faixa salarial de R$ 910,00. Praticamente 50% das casas possuem TVs de plasma ou LCD, micro-ondas e computador (31% com acesso à internet).
O celular já é o principal meio de comunicação com o mundo fora da comunidade. Entre os moradores, 89% possuem um aparelho móvel, sendo que desses, 22% são smartphones. O uso desse tipo de aparelho é predominante entre os jovens de 16 a 29 anos, que representam 31% do total. A faixa entre 30 e 49 representa 17%. Apenas 8% têm mais de 50 anos de idade.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Brasil e Argentina finalizam mapa tectônico da América do Sul

A versão final impressa do Mapa Tectônico da América do Sul, na escala 1:5.000.000, foi apresentada, em fevereiro deste ano, durante a Assembleia Geral da Comissão da Carta Geológica do Mundo (CGMW) em Paris.
mapa tectonico america do sul Brasil e Argentina finalizam mapa tectônico da América do Sul A execução contou com o apoio técnico e financeiro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Serviço Geológico da Argentina (SEGEMAR), utilizando modernos parâmetros da cartografia digital, sob a égide da CGMW e da Associação Ibero-Americana de Serviços Geológicos e Mineiros (ASGMI). A elaboração envolveu uma extensa análise de dados coletados em diferentes países sul-americanos, posteriormente atualizados e ajustados, contando ao todo com a participação de meia centena  de colaboradores sul-americanos, tanto de universidades, quanto de serviços geológicos. Importante contribuição também foi dada pela Petrobras. Esta é a segunda edição (a anterior foi publicada 1978) e apresenta informações atualizadas sobre os grandes elementos estruturais e propriedades da crosta terrestre no continente sul-americano, além dos processos que as originaram e a sua evolução no tempo geológico (“tectônico” vem do grego e significa “relativo à construção”). O mapa tectônico também possibilita, por exemplo, um melhor entendimento de áreas sujeitas a terremotos e vulcanismo ou a busca de recursos minerais. A proposta de uma nova versão do mapa foi apresentada em 2002, e as atividades começaram em 2004, tendo na coordenação geral de execução os professores Umberto Cordani da Universidade de São Paulo e Victor Ramos da Universidade de Buenos Aires.  O primeiro é responsável pela Plataforma Sul-Americana e o segundo pela Cordilheira Andina e Patagônia.  A vice-coordenação coube a Inácio Delgado (ex-CPRM), Marcelo Cegarra (SEGEMAR) e Lêda Fraga (CPRM). A integração de informações das áreas oceânicas adjacentes foi realizada por Kaiser de Souza (ex-CPRM) e Franscisco Edson M. Gomes (CPRM). A cartografia digital e o geoprocessamento das informações foram executados pelas divisões de Cartografia e Geoprocessamento da CPRM e SEGEMAR. Na Divisão de Cartografia da CPRM, nas pessoas de Paulo Roberto Bastos e Michel da Silva Sanguinetti, e na Divisão de Geoprocessamento da CPRM, nas pessoas de João Henrique Gonçalves e Luiz Fernando Fernandes. O primeiro passo para permitir a execução do projeto foi a realização de uma nova base geográfica georreferenciada da América do Sul em WGS-84, através da utilização de imagens LANDSAT-TM e SRTM, que será utilizada também em outros projetos similares sul-americanos. A gestão da realização desse e de outros projetos da CGMW no continente sul-americano é de responsabilidade da Subcomissão da CGMW para a América do Sul, representada por Carlos Schobbenhaus (CPRM), Jorge Gomez Tápias (Serviço Geológico da Colômbia) e Lêda Maria Fraga (CPRM). Além de ser um produto de importância técnico- científica mundial, apresentado sobre uma mesma base cartográfica e usando  tecnologia SIG, esse mapa permitiu a cooperação técnica e  intercâmbio de conhecimentos entre as equipes dos serviços geológicos participantes, explica Schobbenhaus. O professor Cordani comentou a relevância da colaboração dos muitos geólogos de várias superintendências regionais da empresa que se prontificaram a partilhar os seus conhecimentos técnicos para a confecção do mapa e diz que, “Não teria sido possível laboração de um mapa tão abrangente sem contar com a contribuição dedicada e continua recebida de parte de muitos setores da CPRM”. A publicação está prevista para o segundo semestre deste ano, em versões digital e impressa. A versão impressa (off-set) será realizada com suporte financeiro da UNESCO. Futuramente deverá integrar o Mapa Tectônico do Mundo a ser elaborado pela CGMW.
A execução contou com o apoio técnico e financeiro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Serviço Geológico da Argentina (SEGEMAR), utilizando modernos parâmetros da cartografia digital, sob a égide da CGMW e da Associação Ibero-Americana de Serviços Geológicos e Mineiros (ASGMI). A elaboração envolveu uma extensa análise de dados coletados em diferentes países sul-americanos, posteriormente atualizados e ajustados, contando ao todo com a participação de meia centena  de colaboradores sul-americanos, tanto de universidades, quanto de serviços geológicos. Importante contribuição também foi dada pela Petrobras.
Esta é a segunda edição (a anterior foi publicada 1978) e apresenta informações atualizadas sobre os grandes elementos estruturais e propriedades da crosta terrestre no continente sul-americano, além dos processos que as originaram e a sua evolução no tempo geológico (“tectônico” vem do grego e significa “relativo à construção”). O mapa tectônico também possibilita, por exemplo, um melhor entendimento de áreas sujeitas a terremotos e vulcanismo ou a busca de recursos minerais.
A proposta de uma nova versão do mapa foi apresentada em 2002, e as atividades começaram em 2004, tendo na coordenação geral de execução os professores Umberto Cordani da Universidade de São Paulo e Victor Ramos da Universidade de Buenos Aires.  O primeiro é responsável pela Plataforma Sul-Americana e o segundo pela Cordilheira Andina e Patagônia.  A vice-coordenação coube a Inácio Delgado (ex-CPRM), Marcelo Cegarra (SEGEMAR) e Lêda Fraga (CPRM). A integração de informações das áreas oceânicas adjacentes foi realizada por Kaiser de Souza (ex-CPRM) e Franscisco Edson M. Gomes (CPRM). A cartografia digital e o geoprocessamento das informações foram executados pelas divisões de Cartografia e Geoprocessamento da CPRM e SEGEMAR. Na Divisão de Cartografia da CPRM, nas pessoas de Paulo Roberto Bastos e Michel da Silva Sanguinetti, e na Divisão de Geoprocessamento da CPRM, nas pessoas de João Henrique Gonçalves e Luiz Fernando Fernandes.
O primeiro passo para permitir a execução do projeto foi a realização de uma nova base geográfica georreferenciada da América do Sul em WGS-84, através da utilização de imagens LANDSAT-TM e SRTM, que será utilizada também em outros projetos similares sul-americanos.
A gestão da realização desse e de outros projetos da CGMW no continente sul-americano é de responsabilidade da Subcomissão da CGMW para a América do Sul, representada por Carlos Schobbenhaus (CPRM), Jorge Gomez Tápias (Serviço Geológico da Colômbia) e Lêda Maria Fraga (CPRM).
Além de ser um produto de importância técnico- científica mundial, apresentado sobre uma mesma base cartográfica e usando  tecnologia SIG, esse mapa permitiu a cooperação técnica e  intercâmbio de conhecimentos entre as equipes dos serviços geológicos participantes, explica Schobbenhaus.
O professor Cordani comentou a relevância da colaboração dos muitos geólogos de várias superintendências regionais da empresa que se prontificaram a partilhar os seus conhecimentos técnicos para a confecção do mapa e diz que, “Não teria sido possível laboração de um mapa tão abrangente sem contar com a contribuição dedicada e continua recebida de parte de muitos setores da CPRM”.
A publicação está prevista para o segundo semestre deste ano, em versões digital e impressa. A versão impressa (off-set) será realizada com suporte financeiro da UNESCO. Futuramente deverá integrar o Mapa Tectônico do Mundo a ser elaborado pela CGMW.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Japão Lança foguete para monitorar catástrofes naturais.

O Japão lançou hoje no espaço um foguete de modelo H-2A direto do sul do arquipélago, para pôr na órbita da Terra um satélite de observação de catástrofes naturais, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela Agência Japonesa de Exploração Espacial (Jaxa). O foguete partiu para o espaço no início da tarde, da base sul de Tanegashima.  Segundo a Jaxa, a implantação de painéis solares ocorreu após o satélite estar em órbita. “Vamos garantir a comunicação com o solo, após o controle de atitude e realizaremos a inicialização do equipamento da missão, para começarem as observações em larga escala depois de cerca de 6 meses após o lançamento”, continuou. O satélite fornecerá dados sobre os terremotos, tsunamis, tufões, etc.
O Japão lançou hoje no espaço um foguete de modelo H-2A direto do sul do arquipélago, para pôr na órbita da Terra um satélite de observação de catástrofes naturais, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela Agência Japonesa de Exploração Espacial (Jaxa). O foguete partiu para o espaço no início da tarde, da base sul de Tanegashima.  Segundo a Jaxa, a implantação de painéis solares ocorreu após o satélite estar em órbita. “Vamos garantir a comunicação com o solo, após o controle de atitude e realizaremos a inicialização do equipamento da missão, para começarem as observações em larga escala depois de cerca de 6 meses após o lançamento”, continuou. O satélite fornecerá dados sobre os terremotos, tsunamis, tufões, etc.  Momento do Lançamento   Fonte: Agência Espacial Japonesa
Momento do Lançamento
O Japão lançou hoje no espaço um foguete de modelo H-2A direto do sul do arquipélago, para pôr na órbita da Terra um satélite de observação de catástrofes naturais, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela Agência Japonesa de Exploração Espacial (Jaxa). O foguete partiu para o espaço no início da tarde, da base sul de Tanegashima.  Segundo a Jaxa, a implantação de painéis solares ocorreu após o satélite estar em órbita. “Vamos garantir a comunicação com o solo, após o controle de atitude e realizaremos a inicialização do equipamento da missão, para começarem as observações em larga escala depois de cerca de 6 meses após o lançamento”, continuou. O satélite fornecerá dados sobre os terremotos, tsunamis, tufões, etc.  Momento do Lançamento   Fonte: Agência Espacial Japonesa

quinta-feira, 22 de maio de 2014

“OVNI”? Objeto cai na China: Moradores ficaram assustados.

O mundo chinês nunca para de ter notícias incríveis, e um exemplo disso é o avistamento de um “OVNI” que ocorreu no dia 16  na província de Heilongjiang , localizada no nordeste da China. Conforme relatado pelo Departamento de Publicidade da cidade Qiqihaer  ao Beijing News, que o incidente ocorreu por volta das 06:00 (hora local), momento em que vários camponeses ouviram um estrondo no céu e  algo como uma “bola fogo “que caiu nos campos. Relatos iniciais falavam de 5 artefatos, quatro deles encontrados na cidade de Baiquan, e um em Yi’an. De acordo com fontes do Bejing Notícias, três delas são de forma fusiforme,  a quarta, e mais fotografada, é uma esfera de cerca de 40 quilos e 70 centímetros de diâmetro. No entanto, segundo a emissora estadual CCTV , os moradores teriam encontrado mais 3 objetos, o que totalizaria 8 fragmentos identificados até agora .
O mundo chinês nunca para de ter notícias incríveis, e um exemplo disso é o avistamento de um “OVNI” que ocorreu no dia 16  na província de Heilongjiang , localizada no nordeste da China. Conforme relatado pelo Departamento de Publicidade da cidade Qiqihaer  ao Beijing News, que o incidente ocorreu por volta das 06:00 (hora local), momento em que vários camponeses ouviram um estrondo no céu e  algo como uma “bola fogo “que caiu nos campos. Relatos iniciais falavam de 5 artefatos, quatro deles encontrados na cidade de Baiquan, e um em Yi’an. De acordo com fontes do Bejing Notícias, três delas são de forma fusiforme,  a quarta, e mais fotografada, é uma esfera de cerca de 40 quilos e 70 centímetros de diâmetro. No entanto, segundo a emissora estadual CCTV , os moradores teriam encontrado mais 3 objetos, o que totalizaria 8 fragmentos identificados até agora .  Embora a área tenha sido isolada, e os objetos levados sob investigação, foi descartado o risco de contaminação ou explosão que alguns moradores temiam. Além disso, o Departamento de Sismologia da China já confirmou que em 16 de maio o primeiro terremoto ocorreu na área afetada para 06:02:35 (hora local), seguido por outro tremor, dois segundos depois, e um terceiro Depois de seis segundos. De acordo com os especialistas em aviação ouvidos pela emissora Pequim Xinjingbao, o evento poderia estar relacionado com o lançamento mal sucedido do foguete russo Proton-M que foi lançado apenas 20 minutos mais cedo do impacto, de acordo com os relatórios da CCTV, o diretor da Agência Espacial russo Oleg Ostapenko, rejeitou categoricamente a possibilidade de que qualquer fragmento do foguete tenha caído no chão.   ATUALIZAÇÃO  Conforme relatado pelo jornal Diário da China, 17 de maio, às 10:00 (hora local), houve um novo avistamento em Shuangcheng City, Província de Heilongjiang. Entre as testemunhas-chave estão dois pescadores que observaram uma grande engenhoca em forma de cogumelo empurrando os fragmentos para a terra, causando um “boom” enorme quando atingiu o solo.  Quando se aproximaram do local do acidente, localizado cerca de 5 quilômetros de onde estavam, os pescadores descobriram que havia uma cratera de nada menos que 20 metros de comprimento e 15 de largura . A polícia isolou a área e até agora, não há informação disponível acerca que tipo de objeto seria. Quanto aos artefatos encontrados no dia 16, de acordo com o China Daily, alguns deles pertencem a um tubo de propulsão de nitrogênio , o que, segundo o jornal, seria uma nova pista de ligação do evento com o lançamento o foguete russo Proton-M que falhou.
Embora a área tenha sido isolada, e os objetos levados sob investigação, foi descartado o risco de contaminação ou explosão que alguns moradores temiam. Além disso, o Departamento de Sismologia da China já confirmou que em 16 de maio o primeiro terremoto ocorreu na área afetada para 06:02:35 (hora local), seguido por outro tremor, dois segundos depois, e um terceiro Depois de seis segundos. De acordo com os especialistas em aviação ouvidos pela emissora Pequim Xinjingbao, o evento poderia estar relacionado com o lançamento mal sucedido do foguete russo Proton-M que foi lançado apenas 20 minutos mais cedo do impacto, de acordo com os relatórios da CCTV, o diretor da Agência Espacial russo Oleg Ostapenko, rejeitou categoricamente a possibilidade de que qualquer fragmento do foguete tenha caído no chão.
O mundo chinês nunca para de ter notícias incríveis, e um exemplo disso é o avistamento de um “OVNI” que ocorreu no dia 16  na província de Heilongjiang , localizada no nordeste da China. Conforme relatado pelo Departamento de Publicidade da cidade Qiqihaer  ao Beijing News, que o incidente ocorreu por volta das 06:00 (hora local), momento em que vários camponeses ouviram um estrondo no céu e  algo como uma “bola fogo “que caiu nos campos. Relatos iniciais falavam de 5 artefatos, quatro deles encontrados na cidade de Baiquan, e um em Yi’an. De acordo com fontes do Bejing Notícias, três delas são de forma fusiforme,  a quarta, e mais fotografada, é uma esfera de cerca de 40 quilos e 70 centímetros de diâmetro. No entanto, segundo a emissora estadual CCTV , os moradores teriam encontrado mais 3 objetos, o que totalizaria 8 fragmentos identificados até agora .  Embora a área tenha sido isolada, e os objetos levados sob investigação, foi descartado o risco de contaminação ou explosão que alguns moradores temiam. Além disso, o Departamento de Sismologia da China já confirmou que em 16 de maio o primeiro terremoto ocorreu na área afetada para 06:02:35 (hora local), seguido por outro tremor, dois segundos depois, e um terceiro Depois de seis segundos. De acordo com os especialistas em aviação ouvidos pela emissora Pequim Xinjingbao, o evento poderia estar relacionado com o lançamento mal sucedido do foguete russo Proton-M que foi lançado apenas 20 minutos mais cedo do impacto, de acordo com os relatórios da CCTV, o diretor da Agência Espacial russo Oleg Ostapenko, rejeitou categoricamente a possibilidade de que qualquer fragmento do foguete tenha caído no chão.   ATUALIZAÇÃO  Conforme relatado pelo jornal Diário da China, 17 de maio, às 10:00 (hora local), houve um novo avistamento em Shuangcheng City, Província de Heilongjiang. Entre as testemunhas-chave estão dois pescadores que observaram uma grande engenhoca em forma de cogumelo empurrando os fragmentos para a terra, causando um “boom” enorme quando atingiu o solo.  Quando se aproximaram do local do acidente, localizado cerca de 5 quilômetros de onde estavam, os pescadores descobriram que havia uma cratera de nada menos que 20 metros de comprimento e 15 de largura . A polícia isolou a área e até agora, não há informação disponível acerca que tipo de objeto seria. Quanto aos artefatos encontrados no dia 16, de acordo com o China Daily, alguns deles pertencem a um tubo de propulsão de nitrogênio , o que, segundo o jornal, seria uma nova pista de ligação do evento com o lançamento o foguete russo Proton-M que falhou.

ATUALIZAÇÃO

Conforme relatado pelo jornal Diário da China, 17 de maio, às 10:00 (hora local), houve um novo avistamento em Shuangcheng City, Província de Heilongjiang. Entre as testemunhas-chave estão dois pescadores que observaram uma grande engenhoca em forma de cogumelo empurrando os fragmentos para a terra, causando um “boom” enorme quando atingiu o solo.

Quando se aproximaram do local do acidente, localizado cerca de 5 quilômetros de onde estavam, os pescadores descobriram que havia uma cratera de nada menos que 20 metros de comprimento e 15 de largura . A polícia isolou a área e até agora, não há informação disponível acerca que tipo de objeto seria. Quanto aos artefatos encontrados no dia 16, de acordo com o China Daily, alguns deles pertencem a um tubo de propulsão de nitrogênio , o que, segundo o jornal, seria uma nova pista de ligação do evento com o lançamento o foguete russo Proton-M que falhou.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Relevo Brasileiro

A formação do relevo brasileiro decorre da ação de diversos elementos, como a estrutura geológica do território, os agentes internos, o tectonismo e o vulcanismo, e os agentes externos: as águas correntes e o intemperismo.
Entre as principais características do nosso relevo, destaca-se o predomínio das formações sedimentares recentes, que ocupam 64% da superfície. Tais formações se sobrepõem aos terrenos pré-cambrianos, mais antigos, que formam o embasamento de nosso relevo, de origem cristalina, e que afloram em 36% do território. Como reflexo dessa estrutura geológica, de base sedimentar, a altimetria de do relevo brasileiro vai caracterizar-se pelo predomínio das baixas e médias altitudes.
O relevo brasileiro, em sua formação, não sofreu a ação dos movimentos orogenéticos recentes, responsáveis pelo surgimento dos chamados dobramentos modernos e, por isso, caracteriza-se pela presença de três grandes formas: os planaltos as depressões e as planícies. Os planaltos e as depressões representam as formas predominantes, ocupando cerca de 95% do território, e têm origem e tanto cristalina quanto sedimentar. Em alguns pontos do território, especialmente nas bordas dos planaltos, o relevo apresenta-se muito acidentado, como a ocorrência de serras e escarpas. As planícies representam os 5% restantes do território brasileiro e são exclusivamente de origem sedimentar.

Classificação do relevo brasileiro

Existem várias classificações do nosso relevo, porém algumas delas se tornaram mais conhecidas e tiveram grande importância em momentos diferentes da nossa história.
A mais antiga delas é a que foi elaborada pelo professor Aroldo de Azevedo, na década de 40, que utilizava como critério para a definição das formas o nível altimétrico. Assim, a superfícies aplainadas que superassem a marca dos 200 m de altitude seriam classificadas como planaltos, e as superfícies aplainadas que apresentassem altitudes inferiores a 200 m seriam classificadas como planícies. Com base nisso, o Brasil dividia-se em oito unidades de relevo, sendo 4 planaltos, que ocupavam 59% do território e 4 planícies, que ocupavam os 41% restante.
No final da década de 50, o professor Aziz Nacib Ab'Saber apresentou uma nova classificação, com maior rigor científico, que utilizava como critério para a definição das formas o tipo de alteração dominante na superfície, ou seja, o processo de erosão e sedimentação. Planalto corresponderia a superfície aplainada, onde o processo erosivo estaria predominando sobre o sedimentar, enquanto a planície (ou terras baixas) se caracterizaria pelo inverso, ou seja, o processo sedimentar estaria se sobrepondo ao processo erosivo. Por essa divisão, o relevo brasileiro se compunha de 10 unidades, sendo 7 planaltos, que ocupavam 75% do território, e três planícies, que ocupavam os 25 restantes.
A localização de 92% do território brasileiro na zona intertropical e as baixas altitudes do relevo explicam a predominância de climas quentes, com médias de temperatura superiores a 20º C. Os tipos de clima presentes no Brasil são: equatorial, tropical, tropical de altitude, tropical atlântico, semi-árido e subtropical.
A mais recente classificação do relevo brasileiro é a proposta pelo professor Jurandyr Ross, divulgada em 1995. Fundamentando suas pesquisas nos dados obtidos a partir de um detalhado levantamento da superfície do território brasileiro, realizado através de sistema de radares do projeto Radambrasil, do Ministério de Minas e Energia, o professor Ross apresenta uma subdivisão do relevo brasileiro em 28 unidades, sendo 11 planaltos,11 depressões e 6 planícies.
Essa nova classificação utilizou como critério a associação de informações sobre o processo de erosão, sedimentação dominante na atualidade, com a base geológica e estrutural do terreno e ainda com o nível altimétrico do lugar. Assim, define-se planalto como uma superfície irregular, com altitudes superiores a 300 m, e que teve origem a partir da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares; depressão é uma superfície mais plana, com altitudes entre 100 e 500 m, apresentando inclinação suave, resultante de prolongado processo erosivo, também sobre rochas cristalinas ou sedimentares; e planície é uma superfície extremamente plana e formada pelo acúmulo recente de sedimentos fluviais, marinhos ou lacustres.
Vejamos uma síntese com as características mais importantes de cada uma das subunidades do relevo brasileiro, segundo a mais recente classificação (a do professor Jurandyr Ross).

Planaltos

1) Planalto da Amazônia Oriental - constitui-se de terrenos de uma bacia sedimentar e localiza-se na metade leste da região, numa estreita faixa que acompanha o rio Amazonas, do curso médio até a foz. Suas altitudes atingem cerca de 400 m na porção norte e 300 m na porção sul.

2) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba - constituem-se também de terrenos de uma bacia sedimentar, estendendo-se das áreas centrais do país (GO-TO), até as proximidades do litoral, onde se alargam, na faixa entre Pará e Piauí, sendo cortados de norte a sul, pelas águas do rio Parnaíba. Aí encontramos a predominância das formas tabulares, conhecidas como chapadas.

3) Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná - caracterizam-se pela presença de terrenos sedimentares e pelos depósitos de rocha de origem vulcânica, da era mesozóica. Localizam-se na porção meridional do país, acompanhando os cursos dos afluentes do rio Paraná, estendendo-se desde os estados de Mato Grosso e Goiás, até o Rio Grande do Sul, ocupando a faixa ocidental dessa região, atingindo altitudes em torno de 1.000 m.

4) Planalto e Chapada dos Parecis - estendendo-se por uma larga faixa no sentido leste-oeste na porção centro-ocidental do país, indo do Mato Grosso até Rondônia. Dominados pela presença de terrenos sedimentares, suas altitudes atingem cerca de 800 m, exercendo a função de divisor de águas das bacias dos rios Amazonas, Paraguai e Guaporé.
5) Planaltos Residuais Norte-Amazônicos - ocupam uma área onde se mesclam terrenos sedimentares e cristalinos, na porção mais setentrional do país, do Amapá até o Amazonas, caracterizando-se em alguns pontos pela definição das fronteiras brasileiras e em outros, pela presença das maiores altitudes do Brasil, como o Pico da Neblina (3014 m), na divisa do estado de Roraima com a Venezuela.

6) Planaltos Residuais Sul-Amazônicos - também ocupam terrenos onde se mesclam o rochas sedimentares e cristalinas, estendendo se por uma larga faixa de terras ao sul do Rio Amazonas, desde a porção meridional do Pará até Rondônia. O destaque dessa subunidade é a presença de algumas formações em que são encontradas jazidas minerais de grande porte (é o caso da serra dos Carajás, no Pará).
7) Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste - ocupam uma larga faixa de terras na porção oriental do país e, em terrenos predominantemente cristalinos, onde observamos a presença de superfícies bastante acidentadas, com sucessivas escarpas de planalto; daí o fato de ser chamada a região de "domínio dos mares de morros". Aí encontramos também formações de elevadas altitudes, como as serras do Mar e da Mantiqueira, que caracterizam este planalto como sendo a "região das terras altas". Na porção mais interior dessas subunidade, em Minas Gerais, encontramos uma importante área rica em minério, na serra do Espinhaço, na região denominada Quadrilátero Ferrífero.

8) Planaltos Serras de Goiás-Minas - terrenos de formação antiga, predominantemente cristalinos, que se estendem do sul de Tocantins até Minas Gerais, caracterizando-se por formas muito acidentadas que como a serra da Canastra, onde estão as nascentes do rio São Francisco - entremeadas de formas tabulares, como as chapadas nas proximidades do Distrito Federal.

9) Serras e Residuais do Alto Paraguai - ocupam uma área de rochas cristalinas e rochas sedimentares antigas, que se concentram ao norte e ao sul da grande planície do Pantanal, no oeste brasileiro. Aí, na porção meridional, destaca-se a serra da Bodoquena, onde as altitudes alcançam cerca de 800 m.

10) Planalto da Borborema - corresponde a uma área de terrenos formados de rochas pré cambrianos e sedimentares antigas, aparecendo na porção oriental no nordeste brasileiro, a leste do estado de Pernambuco, como um grande núcleo cristalino e isolado, atingindo altitudes em torno de 1.000 m.

11) Planalto Sul-rio-grandense - superfície caracterizada pela presença de rochas de diversas origens geológicas, apresenta um certo predomínio de material pré cambriano. Localiza-se na extremidade meridional do país, no sul do Rio Grande do Sul, onde encontramos as famosas "coxilhas", que são superfícies convexas, caracterizadas por colinas suavemente onduladas, com altitudes inferiores a 450 m.

Depressões

12) Depressão da Amazônia Ocidental - corresponde a uma enorme área de origem sedimentar no oeste da Amazônia, com altitudes em torno de 200 m, apresentando uma superfície aplainada, atravessada ao centro pelas águas do rio Amazonas.

13) Depressão Marginal Norte Amazônia - localizada na porção norte da Amazônia, entre o planalto da Amazônia oriental e os planaltos residuais norte amazônicos, com altitudes que variam entre 200 e 300 m. Com rochas cristalinas e sedimentares antigas, e estende-se entre o litoral do Amapá e a fronteira do estado do Amazonas com a Colômbia.

14) Depressão Marginal Sul Amazônia - com terrenos predominantemente sedimentares e altitudes variando entre 100 e 400 m, está localizado na porção meridional da Amazônia, intercalando-se com as terras dos planaltos residuais sul amazônicos.

15) Depressão do Araguaia - acompanha quase todo o vale do rio Araguaia e apresenta terrenos sedimentares, com uma topografia muito plana e altitudes entre 200 e 350 m. Em seu interior encontramos a planície do rio Araguaia.,

16) Depressão Cuiabana - localizada no centro do país, encaixada entre os planaltos da bacia do Paraná, dos Parecis e do alto Paraguai, caracteriza-se pelo predomínio dos terrenos sedimentares de baixa altitude, variando entre 150 e 400 m.

17) Depressão do Alto Paraguai-Guaporé - superfície caracterizada pelo predomínio das rochas sedimentares, localiza-se entre os rios Jauru e Guaporé, no estado de Mato Grosso.

18) Depressão do Miranda - atravessada pelo rio Miranda, localiza-se no MS, ao sul do Pantanal. É uma área em que predominam rochas cristalinas pré cambrianas, com altitudes extremamente baixas, entre 100 e 150 m.

19) Depressão Sertaneja e do São Francisco - ocupam uma extensa faixa de terras que se alonga desde as proximidades do litoral do Ceará e Rio Grande do Norte, até o interior de Minas Gerais, acompanhando quase todo o curso do rio São Francisco. Apresentam variedade de formas e de estruturas geológicas, porém destaca-se a presença do relevo tabular, as chapadas, como as do Araripe (PE-CE) e do Apodi (RN).

20) Depressão do Tocantins - acompanha todo o trajeto do Rio Tocantins, quase sempre em terrenos de formação cristalinas pré cambriana. Suas altitudes declinam de norte para sul, variando entre 200 e 500 m.

21) Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná - caracterizada pelo predomínio dos terrenos sedimentares das eras Paleozóica e Mesozóica, aparece como uma larga faixa de terras, localizada entre as terras dos planaltos da bacia do Paraná e do Atlântico leste e sudeste. Suas altitudes oscilam entre 600 e 700 m.

22) Depressão Periféricas sul-rio-grandense - ocupam as terras sedimentares drenadas pelas águas do rio Jacuí e do Rio Ibicuí, no Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por baixas altitudes, que variam em torno dos 200 m.

Planícies

23) Planície do Rio Amazonas - a região das terras baixas amazônicas era considerada uma das maiores planícies do mundo, mas atualmente todo esse espaço divide-se em várias unidades, classificadas como planaltos, depressões e planície. Se considerássemos apenas a origem, seus,1,6 milhões de quilômetros quadrados formariam uma grande planície, pois a origem é sedimentar. Se considerássemos a altimetria, também denominaríamos esta região de planície, pois não ultrapassa 150 m de altitude. Considerando-se, no entanto, o processo erosivo e deposicional, percebemos que mais de 95% dessas terras baixas são, na verdade, planaltos ou depressões de baixa altitude, onde o processo erosivo se sobrepõe ao de sedimentação restando à planície verdadeira uma estreita faixa de terras às margens dos grandes rios da região.

24) Planície do Rio Araguaia - é uma planície estreita que se estende no sentido norte-sul, margeando o trecho médio do rio Araguaia, em terras dos estados de Goiás e Tocantins. Em seu interior, o maior destaque fica com a ilha do Bananal que, com uma área de cerca de 20.000 km2 , é a maior ilha fluvial do planeta.

25) Planície e Pantanal do Rio Guaporé - trata-se de uma faixa bastante estreita de terras planas e muito baixas, que se alonga pelas fronteiras ocidentais do país, penetrando a noroeste, no território boliviano, tendo seu eixo marcado pelas águas do rio Guaporé.

26) Planície e Pantanal Mato-grossense - corresponde a uma grande área que ocupa porção mais ocidental do Brasil Central. É de formação extremamente recente, datando do período quaternário da era Cenozóica; por isso apresenta altitudes muito modestas, em torno de 100 m acima do nível do mar. É considerada a mais típica planície brasileira, pois está em constante processo de sedimentação. Todo ano, durante o verão, as chuvas aumentam o nível de águas dos rios, que transbordam. Como o declive do relevo é mínimo, o fluxo maior das águas que descem para o Pantanal supera a capacidade de escoamento do rio Paraguai, eixo fluvial que atravessa a planície de norte a sul, ocasionando, então, as grandes enchentes que transformam toda a planície numa enorme área alagada (vem daí o nome "pantanal").
Passado o verão, com a estiagem do inverno, o rio retorna ao seu leito normal, e o Pantanal transforma-se então numa enorme área plana, coberta de campos, como uma planície comum.

27) Planície da Lagoa dos Patos e Mirim - ocupa quase a totalidade do litoral gaúcho, expandindo-se na porção mais meridional até o território do Uruguai. A originalidade dessa planície está em sua formação dominantemente marinha e lacustres, com mínima participação da deposição de origem fluvial.

28) Planícies e Tabuleiros Litorâneos - correspondem a inúmeras porções do litoral brasileiro e quase sempre ocupam áreas muito pequenas. Geralmente localizam se na foz de rios que deságuam no mar, especialmente daqueles de menor porte. Apresentam-se muito largas no litoral norte e quase desaparecem no litoral sudeste. E em trechos do litoral nordestino, essas pequenas planícies apresentam-se intercaladas com áreas de maior elevação as barreiras-, também de origem sedimentar.

Por José Ruiz Watzeck
Professor e Geógrafo 


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