segunda-feira, 6 de março de 2017

Micróbios que viveram há quase 3,8 bilhões de anos aumentam esperanças da existência de vida em Marte


A vida na Terra pode ter começado muito mais cedo do que pensávamos. Pesquisadores afirmaram ter descoberto evidências de que a vida mais antiga pode ter habitado o fundo do mar no Canadá há 3,77 bilhões de anos.


Se confirmada, a descoberta poderá aumentar em 300 milhões de anos as estimativas anteriores, bem como sugerir a existência de vida à espreita em Marte. As descobertas foram feitas por meio de restos mineralizados de bactérias encontrados na baía de Hudson, em Quebec, que possivelmente viveram há 3,77 bilhões ou até 4,28 bilhões de anos, de acordo com os cientistas. Isso ultrapassaria os achados de outras espécies fossilizadas encontradas na Groelândia em agosto do ano passado.


Os cientistas, liderados pelo pesquisador Matthew Dodd, da University College de Londres, procuravam por sinais dos primeiros ambientes habitáveis de nosso Planeta. Segundo eles, os micróbios teriam vivido próximos a um respiradouro no fundo do mar, onde a água era aquecida pela atividade vulcânica.
A equipe analisou rochas de jaspe, que acreditavam pertencer às mais antigas fontes hidrotermais do cinturão de Nuvvuagittuq, no nordeste do Canadá. Tal região representa um fragmento da crosta oceânica precoce da Terra e é feita de rochas basálticas capazes de preservar estruturas de lavas “consistentes com um cenário submarino”, de acordo com os pesquisadores.
Eles estudaram então tubos e filamentos preservados nessas rochas que se assemelhavam a estruturas atribuídas à vida bacteriana observada em outros ambientes hidrotermais do fundo do mar. Modernos depósitos hidrotermais de ventilação acolhem comunidades de microrganismos, alguns dos quais são bactérias oxidantes de ferro que formam distintos tubos e filamentos”, escreveram os cientistas no estudo.
Então, foram coletadas imagens de epifluorescência (microscópios que usam fluorescência para gerar imagens) de amostras de respiradouros modernos de moldes cilíndricos compostos de oxi-hidróxido de ferro, formados por células bacterianas e considerados biogênicos. Assim, tubos e filamentos morfologicamente semelhantes em jaspes antigos podem ser tomados como bioassinaturas que podem sobreviver a altas temperaturas e pressões.

Controvérsias
Dois especialistas, que já relatam achados semelhantes, disseram que não estão totalmente convencidos dos resultados. Eu diria que não são fósseis”, escreveu Martin J. Van Kranendonk, da Universidade de New South Wales, na Austrália, responsável pelos achados na Groelândia. “A evidências sugerem que as estimativas estejam superestimadas”.
Já Abigail Allwood, geóloga da NASA, disse que os autores produziram “um dos casos mais detalhados já feitos” para evidências de vida em rochas com mais de 3,5 bilhões de anos. Mas, “é uma reinvindicação extraordinária de ser feita que precisa de evidências ainda mais extraordinárias”, acrescentou.
Vida em Marte?
Os autores do estudo, por outro lado, acreditam que a descoberta pode sinalizar a existência de vida em outros planetas. Esses achados demonstram que a vida se desenvolveu na Terra em um momento em que Marte também tinha água em estado líquido em sua superfície, levantando questões emocionantes sobre a possibilidade de vida extraterrestre”, escreveram.
Portanto, esperamos encontrar evidências em Marte de mais de 4 bilhões de anos, se não a Terra pode ser considerada uma exceção especial”, acrescentaram. Eles explicaram que as características adicionais preservadas nas rochas, tais como grânulos de óxido de ferro e rosetas de carbonato, são indicativas de atividade biológica. “Coletivamente, essas observações são consistentes com uma biomassa oxidada e fornecem evidências de atividade biológica em ambientes submarinos/hidrotermais de mais de 3,77 bilhões de anos”, escreveram.
O estudo em questão foi publicado na revista Nature.

FONTE: Daily Mail

Estados Unidos e Rússia planejam missão para procurar vida em Vênus.

 Cientistas da Rússia e dos Estados Unidos estão trabalhando em uma sonda chamada Venera-D que pode procurar por vida em Vênus.  Com essa sonda, que é um veículo aéreo não tripulado, eles pretendem atravessar as nuvens ácidas de Vênus e analisar se as listras escuras que absorvem radiação ultravioleta podem evidenciar a existência de vida microbiana. Essa não é a primeira vez que a Rússia se interessa por Vênus. Durante os anos 1970 e 1980, quando ainda era União Soviética, cientistas enviaram algumas sondas espaciais para o planeta.    Esta missão é uma parceria entre a NASA e Roscosmos, a agência espacial russa, e se for aprovada, poderá ser lançada em 2025. Caso seja realmente lançada, os cientistas pretendem fazer medições meteorológicas para entender porque a rotação atmosférica é tão rápida em relação à superfície. Esse fenômeno é chamado de super-rotação e foi descoberto em 1960 por astrônomos e cientistas que estudavam o movimento das listras escuras da atmosfera de Vênus.  Mas, o que chama a atenção é que os cientistas não sabem exatamente do que essas listras são feitas e nem se elas realmente absorvem a luz ultravioleta. “Essas são questões que ainda não foram completamente exploradas, e eu estou gritando o mais alto possível, dizendo que precisamos explorá-las”, disse Sanjay Limaye, cientista da Universidade de Wisconsin.  Mesmo não sabendo ao certo, alguns cientistas sugerem que essas listras contêm matéria particulada, substâncias que foram dissolvidas pelo ácido sulfúrico, cloreto de ferro ou cristalizadas.  Os pesquisadores estão animados com a hipótese de as listras conterem evidência de vida microbiana. Como existem micróbios em altitudes semelhantes na Terra, encontrar vida em grandes altitudes de Vênus pode fazer sentido. Mas, o fato da superfície de Vênus ter uma temperatura em torno dos 462° Celsius pode dificultar a formação de vida.  Por sua vez, a pressão atmosférica de Vênus é semelhante à da Terra a um registro de um quilômetro de profundidade na água. Os cientistas sugerem que pode haver locais no planeta com temperaturas mais amenas, que variam entre 30° e 70° Celsius.  “Não podemos dizer que existe vida microbiana nas nuvens de Vênus, mas isso não significa que não existe, também. A única maneira de descobrir é examinando”, disse Limaye. Para chegar na atmosfera de Vênus a ideia inicial dos Russos era que Venera-D usasse balões, mas eles não foram eficazes, portanto foram substituídos por um veículo aéreo não tripulado movido por energia solar.   A viabilidade desse projeto deve ser confirmada até o fim deste ano.
Cientistas da Rússia e dos Estados Unidos estão trabalhando em uma sonda chamada Venera-D que pode procurar por vida em Vênus.

Com essa sonda, que é um veículo aéreo não tripulado, eles pretendem atravessar as nuvens ácidas de Vênus e analisar se as listras escuras que absorvem radiação ultravioleta podem evidenciar a existência de vida microbiana. Essa não é a primeira vez que a Rússia se interessa por Vênus. Durante os anos 1970 e 1980, quando ainda era União Soviética, cientistas enviaram algumas sondas espaciais para o planeta.

 Cientistas da Rússia e dos Estados Unidos estão trabalhando em uma sonda chamada Venera-D que pode procurar por vida em Vênus.  Com essa sonda, que é um veículo aéreo não tripulado, eles pretendem atravessar as nuvens ácidas de Vênus e analisar se as listras escuras que absorvem radiação ultravioleta podem evidenciar a existência de vida microbiana. Essa não é a primeira vez que a Rússia se interessa por Vênus. Durante os anos 1970 e 1980, quando ainda era União Soviética, cientistas enviaram algumas sondas espaciais para o planeta.    Esta missão é uma parceria entre a NASA e Roscosmos, a agência espacial russa, e se for aprovada, poderá ser lançada em 2025. Caso seja realmente lançada, os cientistas pretendem fazer medições meteorológicas para entender porque a rotação atmosférica é tão rápida em relação à superfície. Esse fenômeno é chamado de super-rotação e foi descoberto em 1960 por astrônomos e cientistas que estudavam o movimento das listras escuras da atmosfera de Vênus.  Mas, o que chama a atenção é que os cientistas não sabem exatamente do que essas listras são feitas e nem se elas realmente absorvem a luz ultravioleta. “Essas são questões que ainda não foram completamente exploradas, e eu estou gritando o mais alto possível, dizendo que precisamos explorá-las”, disse Sanjay Limaye, cientista da Universidade de Wisconsin.  Mesmo não sabendo ao certo, alguns cientistas sugerem que essas listras contêm matéria particulada, substâncias que foram dissolvidas pelo ácido sulfúrico, cloreto de ferro ou cristalizadas.  Os pesquisadores estão animados com a hipótese de as listras conterem evidência de vida microbiana. Como existem micróbios em altitudes semelhantes na Terra, encontrar vida em grandes altitudes de Vênus pode fazer sentido. Mas, o fato da superfície de Vênus ter uma temperatura em torno dos 462° Celsius pode dificultar a formação de vida.  Por sua vez, a pressão atmosférica de Vênus é semelhante à da Terra a um registro de um quilômetro de profundidade na água. Os cientistas sugerem que pode haver locais no planeta com temperaturas mais amenas, que variam entre 30° e 70° Celsius.  “Não podemos dizer que existe vida microbiana nas nuvens de Vênus, mas isso não significa que não existe, também. A única maneira de descobrir é examinando”, disse Limaye. Para chegar na atmosfera de Vênus a ideia inicial dos Russos era que Venera-D usasse balões, mas eles não foram eficazes, portanto foram substituídos por um veículo aéreo não tripulado movido por energia solar.   A viabilidade desse projeto deve ser confirmada até o fim deste ano.

Esta missão é uma parceria entre a NASA e Roscosmos, a agência espacial russa, e se for aprovada, poderá ser lançada em 2025. Caso seja realmente lançada, os cientistas pretendem fazer medições meteorológicas para entender porque a rotação atmosférica é tão rápida em relação à superfície. Esse fenômeno é chamado de super-rotação e foi descoberto em 1960 por astrônomos e cientistas que estudavam o movimento das listras escuras da atmosfera de Vênus.
Mas, o que chama a atenção é que os cientistas não sabem exatamente do que essas listras são feitas e nem se elas realmente absorvem a luz ultravioleta. “Essas são questões que ainda não foram completamente exploradas, e eu estou gritando o mais alto possível, dizendo que precisamos explorá-las”, disse Sanjay Limaye, cientista da Universidade de Wisconsin.
Mesmo não sabendo ao certo, alguns cientistas sugerem que essas listras contêm matéria particulada, substâncias que foram dissolvidas pelo ácido sulfúrico, cloreto de ferro ou cristalizadas.
Os pesquisadores estão animados com a hipótese de as listras conterem evidência de vida microbiana. Como existem micróbios em altitudes semelhantes na Terra, encontrar vida em grandes altitudes de Vênus pode fazer sentido. Mas, o fato da superfície de Vênus ter uma temperatura em torno dos 462° Celsius pode dificultar a formação de vida.
Por sua vez, a pressão atmosférica de Vênus é semelhante à da Terra a um registro de um quilômetro de profundidade na água. Os cientistas sugerem que pode haver locais no planeta com temperaturas mais amenas, que variam entre 30° e 70° Celsius.
Não podemos dizer que existe vida microbiana nas nuvens de Vênus, mas isso não significa que não existe, também. A única maneira de descobrir é examinando”, disse Limaye. Para chegar na atmosfera de Vênus a ideia inicial dos Russos era que Venera-D usasse balões, mas eles não foram eficazes, portanto foram substituídos por um veículo aéreo não tripulado movido por energia solar.
 A viabilidade desse projeto deve ser confirmada até o fim deste ano.

FONTE:  Space 

Animação mostra quão rápido um foguete tem que voar para escapar do campo gravitacional de cada planeta

  Em um anúncio feito na última segunda-feira (27), a SpaceX, empresa de Elon Musk, informou que em 2018 planeja mandar uma dupla de turistas em uma viagem ao redor da Lua. No entanto, a única pergunta que fica é como exatamente isso poderá acontecer quando consideramos a questão da gravidade.  Então, para ilustrar isso, a Business Insider preparou um GIF que vai nos ajudar a compreender melhor esse ambicioso projeto. Primeiro, considere que a gravidade, que torna possível toda a nossa vida na Terra, também é responsável por dificultar nossa saída dela.   gif-solar   Os foguetes que saem daqui conseguem combater esse fenômeno voando a velocidades extremas até que atinjam uma área de “queda livre” ao redor do planeta, onde orbitam indefinidamente. Esse é o caso da Estação Espacial Internacional, por exemplo, que chegou a essa região orbital viajando a velocidades de até 28.200 quilômetros por hora.  No entanto, se quisermos realmente sair do planeta, ou seja, ir além da zona de órbita, precisamos viajar muito mais rápido que isso. Essa ação é conhecida na Física como “velocidade de escape”, e é obtida a partir da ideia de que no infinito a energia mecânica de um corpo lançado é nula. Mais especificamente, esse tipo de velocidade é considerado o mínimo necessário para que um corpo abandone o campo de atração da Terra – promovido pela gravidade.  No entanto, é preciso muito combustível para alcançar essa velocidade, razão pela qual os primeiros foguetes (Saturn V e Apolo) eram tão grandes, uma vez que precisavam carregar o necessário para chegar à lua. Diferente disso, os foguetes da SpaceX são um pouco menores do que esses primeiros modelos, embora planejem levar ainda mais longe os seres humanos, já que a viagem consiste em chegar, circular a Lua e voltar.  No entanto, considerando que o campo e força gravitacional de cada planeta em nosso Sistema Solar é diferente, o que implica em uma maior ou menos velocidade de escape, Musk apenas tem que se sentir aliviado de não estar lançando nada de Júpiter. Conforme você verá no GIF a seguir, em Júpiter seria necessária uma inimaginável velocidade de escape de 217.000 km/h, uma vez que o planeta é duas vezes mais maciço que todos os outros juntos.  FONTES:  Science Alert / Business Insider

Em um anúncio feito na última segunda-feira (27), a SpaceX, empresa de Elon Musk, informou que em 2018 planeja mandar uma dupla de turistas em uma viagem ao redor da Lua. No entanto, a única pergunta que fica é como exatamente isso poderá acontecer quando consideramos a questão da gravidade.
Então, para ilustrar isso, a Business Insider preparou um GIF que vai nos ajudar a compreender melhor esse ambicioso projeto. Primeiro, considere que a gravidade, que torna possível toda a nossa vida na Terra, também é responsável por dificultar nossa saída dela.

Os foguetes que saem daqui conseguem combater esse fenômeno voando a velocidades extremas até que atinjam uma área de “queda livre” ao redor do planeta, onde orbitam indefinidamente. Esse é o caso da Estação Espacial Internacional, por exemplo, que chegou a essa região orbital viajando a velocidades de até 28.200 quilômetros por hora.
No entanto, se quisermos realmente sair do planeta, ou seja, ir além da zona de órbita, precisamos viajar muito mais rápido que isso. Essa ação é conhecida na Física como “velocidade de escape”, e é obtida a partir da ideia de que no infinito a energia mecânica de um corpo lançado é nula. Mais especificamente, esse tipo de velocidade é considerado o mínimo necessário para que um corpo abandone o campo de atração da Terra – promovido pela gravidade.
No entanto, é preciso muito combustível para alcançar essa velocidade, razão pela qual os primeiros foguetes (Saturn V e Apolo) eram tão grandes, uma vez que precisavam carregar o necessário para chegar à lua. Diferente disso, os foguetes da SpaceX são um pouco menores do que esses primeiros modelos, embora planejem levar ainda mais longe os seres humanos, já que a viagem consiste em chegar, circular a Lua e voltar.
No entanto, considerando que o campo e força gravitacional de cada planeta em nosso Sistema Solar é diferente, o que implica em uma maior ou menos velocidade de escape, Musk apenas tem que se sentir aliviado de não estar lançando nada de Júpiter. Conforme você verá no GIF a seguir, em Júpiter seria necessária uma inimaginável velocidade de escape de 217.000 km/h, uma vez que o planeta é duas vezes mais maciço que todos os outros juntos.

Cientistas desenvolvem colírio que “derrete” a catarata nos olhos.

 Foto: Reprodução / Diário de Biologia  Cientistas norte-americanos descobriram que o Lanosterol, um esteroide sintetizado pelo organismo, isto é, que ocorre naturalmente, é capaz de derreter Cataratas e impedir seu desenvolvimento quando administrado regularmente pelos pacientes por meio de um colírio desenvolvido.  O estudo foi publicado pela revista Nature, e se aprovado para uso humano o colírio pode, em breve, colocar no mercado um tratamento não-invasivo para indivíduos com formas moderadas de catarata.   A Catarata, de acordo com Grupo HOSP (Hospital de Olhos de São Paulo) nada mais é do que uma opacificação do cristalino – lente natural localizada no globo ocular – responsável pela focalização da visão, seja para perto ou longe. Ocorre geralmente em pessoas com mais 40 anos de idade e passa a se desenvolver quando há acúmulo de proteínas na região, ou, em outros casos, hereditariamente.   De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Catarata é responsável pode cerca de 47,8% dos casos de cegueira no mundo e atualmente só pode ser tratada através de cirurgia – a lente natural danificada é removida e substituída por uma artificial.   A princípio, os cientistas tomaram conhecimento das habilidades do Lanosterol quando observaram duas crianças chinesas que sofriam de uma forma hereditária de catarata. Após alguns exames, ficou claro que elas compartilhavam uma mutação que bloqueava a produção de Lanosterol pelo organismo, de acordo com relatos publicados pelo Science Alert. Os pais, no entanto, não possuíam a mutação e não desenvolveram a condição. Sendo assim, a partir dessa observação, a equipe de pesquisa propôs que o esteroide poderia desempenhar um papel muito importante na formação da catarata.  Após uma série de experimentos realizada em lentes humanas doadas para estudos, coelhos vivos e cães, os resultados mostraram repetidamente que o produto foi capaz de reduzir significativamente o tamanho da catarata.   Embora ainda não esteja totalmente claro para os cientistas como o esteroide está funcionando, acreditam que ele possa estar impedido que as proteínas se acumulem. De acordo com um artigo publicado pela Tech Times, se funcionar em seres humanos, colírios do tipo poderiam oferecer um tratamento além das cirurgias – embora sejam relativamente seguras e simples – para pacientes com formas moderadas de cataratas, que seriam tratados a partir da administração de algumas gotinhas nos olhos.   FONTES:  Nature                     Science Alert                     Hospital de Olhos                     Medical Daily                              Tech Times
Foto: Reprodução / Diário de Biologia

Cientistas norte-americanos descobriram que o Lanosterol, um esteroide sintetizado pelo organismo, isto é, que ocorre naturalmente, é capaz de derreter Cataratas e impedir seu desenvolvimento quando administrado regularmente pelos pacientes por meio de um colírio desenvolvido.

O estudo foi publicado pela revista Nature, e se aprovado para uso humano o colírio pode, em breve, colocar no mercado um tratamento não-invasivo para indivíduos com formas moderadas de catarata.
 A Catarata, de acordo com Grupo HOSP (Hospital de Olhos de São Paulo) nada mais é do que uma opacificação do cristalino – lente natural localizada no globo ocular – responsável pela focalização da visão, seja para perto ou longe. Ocorre geralmente em pessoas com mais 40 anos de idade e passa a se desenvolver quando há acúmulo de proteínas na região, ou, em outros casos, hereditariamente.
 De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Catarata é responsável pode cerca de 47,8% dos casos de cegueira no mundo e atualmente só pode ser tratada através de cirurgia – a lente natural danificada é removida e substituída por uma artificial.
 A princípio, os cientistas tomaram conhecimento das habilidades do Lanosterol quando observaram duas crianças chinesas que sofriam de uma forma hereditária de catarata. Após alguns exames, ficou claro que elas compartilhavam uma mutação que bloqueava a produção de Lanosterol pelo organismo, de acordo com relatos publicados pelo Science Alert. Os pais, no entanto, não possuíam a mutação e não desenvolveram a condição. Sendo assim, a partir dessa observação, a equipe de pesquisa propôs que o esteroide poderia desempenhar um papel muito importante na formação da catarata.
Após uma série de experimentos realizada em lentes humanas doadas para estudos, coelhos vivos e cães, os resultados mostraram repetidamente que o produto foi capaz de reduzir significativamente o tamanho da catarata.
 Embora ainda não esteja totalmente claro para os cientistas como o esteroide está funcionando, acreditam que ele possa estar impedido que as proteínas se acumulem. De acordo com um artigo publicado pela Tech Times, se funcionar em seres humanos, colírios do tipo poderiam oferecer um tratamento além das cirurgias – embora sejam relativamente seguras e simples – para pacientes com formas moderadas de cataratas, que seriam tratados a partir da administração de algumas gotinhas nos olhos. 
FONTES:  Nature
                   Science Alert
                   Hospital de Olhos  
                 Medical Daily           
                 Tech Times

domingo, 5 de março de 2017

Técnica usada pela 1ª vez no Brasil faz rio no ES voltar a ter vida

Troncos reduzem velocidade do rio, aumenta infiltração e retém sedimentos. Em 1 ano, a quantidade de peixes aumentou 80% no Rio Mangaraí.

Troncos de eucaliptos estão ajudando a trazer mais vida para um rio importante do Espírito Santo. A técnica usada no Brasil pela primeira vez já aumentou em mais de 80% a quantidade de peixes. É a natureza se recuperando através da própria natureza, no Rio Mangaraí, que fica em Santa Leopoldina, na região Serrana do estado.
Os resultados começaram a aparecer quase um ano após o início do projeto Renaturalize, em um trecho de 200 metros do Rio Mangaraí, que é um dos principais afluentes do Rio Santa Maria da Vitória, que abastece a Grande Vitória.
O projeto é pioneiro em todo o país e na América latina. A tecnologia foi trazida da Inglaterra, após uma aplicação bem sucedida nos afluentes do Rio Tâmisa.
A técnica, basicamente, consiste na colocação dos troncos em pontos do rio. Os troncos amarrados com cabos de aço formam redutos. A estrutura conseguiu reduzir a velocidade da água, o que permite uma infiltração maior no lençol freático.
Troncos reduzem velocidade do rio, aumenta infiltração e retém sedimentos. Em 1 ano, a quantidade de peixes aumentou 80% no Rio Mangaraí.  Troncos de eucaliptos estão ajudando a trazer mais vida para um rio importante do Espírito Santo. A técnica usada no Brasil pela primeira vez já aumentou em mais de 80% a quantidade de peixes. É a natureza se recuperando através da própria natureza, no Rio Mangaraí, que fica em Santa Leopoldina, na região Serrana do estado. Os resultados começaram a aparecer quase um ano após o início do projeto Renaturalize, em um trecho de 200 metros do Rio Mangaraí, que é um dos principais afluentes do Rio Santa Maria da Vitória, que abastece a Grande Vitória. O projeto é pioneiro em todo o país e na América latina. A tecnologia foi trazida da Inglaterra, após uma aplicação bem sucedida nos afluentes do Rio Tâmisa. A técnica, basicamente, consiste na colocação dos troncos em pontos do rio. Os troncos amarrados com cabos de aço formam redutos. A estrutura conseguiu reduzir a velocidade da água, o que permite uma infiltração maior no lençol freático.                          Técnica usa troncos de eucalipto para reduzir a velocidade do rio (Foto:                                                                     Reprodução/ TV Gazeta) Outra vantagem, além de oxigenar a água, é que os troncos também ajudam a reter os sedimentos que descem o rio e que assoreiam não só o afluente, mas também o rio principal. Os troncos conseguem segurar este material. Em um ponto do Rio Mangaraí, em dez meses foram retiradas 67 toneladas de sedimentos. O projeto também permitiu um aumento da biodiversidade no rio. Nos remansos formados pelos troncos ficam acumuladas folhas e, com o tempo, um lodo se forma no local. Tudo isso se transforma em alimentos para a fauna, que aproveita o local para se recuperar da correnteza. Antes da técnica, o fundo do rio era todo homogêneo, o que é nocivo, é como se fosse uma floresta de uma espécie só, então poucos animais sobreviviam nesse ambiente. Com a madeira, formam-se lugares com ramas, cascalho, o que cria maior heterogeneidade, e logo, maior biodiversidade. A comunidade foi envolvida no processo, aprenderam a instalar a madeira. Crianças da escola da região fizeram visitas para aprender os benefícios da madeira dento do rio, tiveram aula prática e desenho, concurso de redação, a intenção é que eles cuidem do espaço no futuro. A cientista ambiental Carolina Pinto explica a importância dos troncos. "Quando você tem o desmatamento, quando você tem a perda dessas características naturais, essas curvas naturas do rio também se perdem. Então quando você coloca esses elementos naturais de volta no canal, você está trazendo de volta essas curvas, que são os meandros do rio", disse.      Rio Mangaraí em Santa Leopoldina, na região Serrana do Espírito Santo (Foto:                                                                     Reprodução/ TV Gazeta) Meio Ambiente Devido aos bons resultados, o projeto Renaturalize pode vir a ser adotado em outros rios capixabas, como explica o secretário de Meio Ambiente, Aladim Cerqueira. Por enquanto já se sabe, segundo ele, que a técnica é aplicável em outros rios, principalmente nos afluentes. O que foi feito em 200 metros do rio trouxe resultados muito bons, em um projeto de baixo custo. Em paralelo, segundo Aladim, começam a ser implantados no início do próximo ano outros projetos, com recursos do estado e do banco mundial. dentre eles a construção de 200 quilômetros de estradas pavimentadas com um tipo de pavimentação que não lança sedimentos nos rios. Também serão construídas 12 mil caixas secas e reflorestados mil hectares. Haverá a construção de fossas para evitar o lançamento de esgoto no rio e o treinamento dos produtores em manejo sustentável do solo. Haverá ainda uma gestão do cadastro ambiental rural. Outros projetos financiados pelo governo do estado vão iniciar em 2017. FONTE: G1
                        Técnica usa troncos de eucalipto para reduzir a velocidade do rio (Foto:                                                                     Reprodução/ TV Gazeta)
Outra vantagem, além de oxigenar a água, é que os troncos também ajudam a reter os sedimentos que descem o rio e que assoreiam não só o afluente, mas também o rio principal. Os troncos conseguem segurar este material. Em um ponto do Rio Mangaraí, em dez meses foram retiradas 67 toneladas de sedimentos.
O projeto também permitiu um aumento da biodiversidade no rio. Nos remansos formados pelos troncos ficam acumuladas folhas e, com o tempo, um lodo se forma no local. Tudo isso se transforma em alimentos para a fauna, que aproveita o local para se recuperar da correnteza.
Antes da técnica, o fundo do rio era todo homogêneo, o que é nocivo, é como se fosse uma floresta de uma espécie só, então poucos animais sobreviviam nesse ambiente. Com a madeira, formam-se lugares com ramas, cascalho, o que cria maior heterogeneidade, e logo, maior biodiversidade.
A comunidade foi envolvida no processo, aprenderam a instalar a madeira. Crianças da escola da região fizeram visitas para aprender os benefícios da madeira dento do rio, tiveram aula prática e desenho, concurso de redação, a intenção é que eles cuidem do espaço no futuro.
A cientista ambiental Carolina Pinto explica a importância dos troncos. "Quando você tem o desmatamento, quando você tem a perda dessas características naturais, essas curvas naturas do rio também se perdem. Então quando você coloca esses elementos naturais de volta no canal, você está trazendo de volta essas curvas, que são os meandros do rio", disse.
Troncos reduzem velocidade do rio, aumenta infiltração e retém sedimentos. Em 1 ano, a quantidade de peixes aumentou 80% no Rio Mangaraí.  Troncos de eucaliptos estão ajudando a trazer mais vida para um rio importante do Espírito Santo. A técnica usada no Brasil pela primeira vez já aumentou em mais de 80% a quantidade de peixes. É a natureza se recuperando através da própria natureza, no Rio Mangaraí, que fica em Santa Leopoldina, na região Serrana do estado. Os resultados começaram a aparecer quase um ano após o início do projeto Renaturalize, em um trecho de 200 metros do Rio Mangaraí, que é um dos principais afluentes do Rio Santa Maria da Vitória, que abastece a Grande Vitória. O projeto é pioneiro em todo o país e na América latina. A tecnologia foi trazida da Inglaterra, após uma aplicação bem sucedida nos afluentes do Rio Tâmisa. A técnica, basicamente, consiste na colocação dos troncos em pontos do rio. Os troncos amarrados com cabos de aço formam redutos. A estrutura conseguiu reduzir a velocidade da água, o que permite uma infiltração maior no lençol freático.                          Técnica usa troncos de eucalipto para reduzir a velocidade do rio (Foto:                                                                     Reprodução/ TV Gazeta) Outra vantagem, além de oxigenar a água, é que os troncos também ajudam a reter os sedimentos que descem o rio e que assoreiam não só o afluente, mas também o rio principal. Os troncos conseguem segurar este material. Em um ponto do Rio Mangaraí, em dez meses foram retiradas 67 toneladas de sedimentos. O projeto também permitiu um aumento da biodiversidade no rio. Nos remansos formados pelos troncos ficam acumuladas folhas e, com o tempo, um lodo se forma no local. Tudo isso se transforma em alimentos para a fauna, que aproveita o local para se recuperar da correnteza. Antes da técnica, o fundo do rio era todo homogêneo, o que é nocivo, é como se fosse uma floresta de uma espécie só, então poucos animais sobreviviam nesse ambiente. Com a madeira, formam-se lugares com ramas, cascalho, o que cria maior heterogeneidade, e logo, maior biodiversidade. A comunidade foi envolvida no processo, aprenderam a instalar a madeira. Crianças da escola da região fizeram visitas para aprender os benefícios da madeira dento do rio, tiveram aula prática e desenho, concurso de redação, a intenção é que eles cuidem do espaço no futuro. A cientista ambiental Carolina Pinto explica a importância dos troncos. "Quando você tem o desmatamento, quando você tem a perda dessas características naturais, essas curvas naturas do rio também se perdem. Então quando você coloca esses elementos naturais de volta no canal, você está trazendo de volta essas curvas, que são os meandros do rio", disse.      Rio Mangaraí em Santa Leopoldina, na região Serrana do Espírito Santo (Foto:                                                                     Reprodução/ TV Gazeta) Meio Ambiente Devido aos bons resultados, o projeto Renaturalize pode vir a ser adotado em outros rios capixabas, como explica o secretário de Meio Ambiente, Aladim Cerqueira. Por enquanto já se sabe, segundo ele, que a técnica é aplicável em outros rios, principalmente nos afluentes. O que foi feito em 200 metros do rio trouxe resultados muito bons, em um projeto de baixo custo. Em paralelo, segundo Aladim, começam a ser implantados no início do próximo ano outros projetos, com recursos do estado e do banco mundial. dentre eles a construção de 200 quilômetros de estradas pavimentadas com um tipo de pavimentação que não lança sedimentos nos rios. Também serão construídas 12 mil caixas secas e reflorestados mil hectares. Haverá a construção de fossas para evitar o lançamento de esgoto no rio e o treinamento dos produtores em manejo sustentável do solo. Haverá ainda uma gestão do cadastro ambiental rural. Outros projetos financiados pelo governo do estado vão iniciar em 2017. FONTE: G1
    Rio Mangaraí em Santa Leopoldina, na região Serrana do Espírito Santo (Foto:                                                                     Reprodução/ TV Gazeta)
Meio Ambiente
Devido aos bons resultados, o projeto Renaturalize pode vir a ser adotado em outros rios capixabas, como explica o secretário de Meio Ambiente, Aladim Cerqueira. Por enquanto já se sabe, segundo ele, que a técnica é aplicável em outros rios, principalmente nos afluentes. O que foi feito em 200 metros do rio trouxe resultados muito bons, em um projeto de baixo custo.
Em paralelo, segundo Aladim, começam a ser implantados no início do próximo ano outros projetos, com recursos do estado e do banco mundial. dentre eles a construção de 200 quilômetros de estradas pavimentadas com um tipo de pavimentação que não lança sedimentos nos rios.
Também serão construídas 12 mil caixas secas e reflorestados mil hectares. Haverá a construção de fossas para evitar o lançamento de esgoto no rio e o treinamento dos produtores em manejo sustentável do solo. Haverá ainda uma gestão do cadastro ambiental rural. Outros projetos financiados pelo governo do estado vão iniciar em 2017.
FONTE: G1

quinta-feira, 2 de março de 2017

Arquitetura árabe é inspiração para tecnologia que protege prédios de raios solares e reduz gasto com ar-condicionado

Os painéis têm a capacidade de amenizar a temperatura interna.

    

              Al Bahar Towers - Abu Dhabi

Dois prédios comerciais de 145 metros de altura localizados na cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, foram construídos de forma inovadora. Para reduzir o calor no ambiente, sem desrespeitar a lei que restringe o uso de aparelhos de ar condicionado, as Al Bahar Towers foram desenvolvidas com painéis protetores que amenizam a temperatura no interior dos edifícios. Além de utilitários, os painéis também foram desenhados com inspiração em elementos estéticos da arquitetura árabe.
                Al Bahar Towers - Abu Dhabi
                Al Bahar Towers abu dhabi aedas architects
Os painéis foram criados por uma das cinco maiores empresas de arquitetura do mundo, a Aedas Architects, que se espelhou no mashrabiya(elemento arquitetônico árabe) para a composição. O mashrabiya é um elemento tradicional, que combina decoração com funcionalidade. Normalmente acoplados em janelas, ele funciona como um misto entre telas e venezianas, diminuindo a incidência de luz e projetando bonitos padrões no interior do ambiente.
temperatura média na cidade de Abu Dhabi é de aproximadamente 34,2°C, chegando a atingir os 40°C entre os meses de junho e agosto. Os protetores, controlados eletronicamente, são capazes de amenizar cerca de 50% do calor gerado pelo sol nos dois prédios. Os painéis triangulares podem se dobrar ou se esticar para reter ou permitir a passagem de luz solar.
                 Al Bahar Towers abu dhabi aedas architects
                                  Al Bahar Towers abu dhabi aedas architects
                   Al Bahar Towers abu dhabi aedas architects
                   abu dhabi aedas architects
Confira um vídeo que mostra as torres em diversos ângulos.


Fonte: Arch Daily

quarta-feira, 1 de março de 2017

Estudo lança novas idéias sobre as tendências do aquecimento global.

A pesquisa sobre a desaceleração temporária da tendência global de aquecimento da temperatura média da superfície observada entre 1998 e 2013 atribui o fenômeno ao oceano da Terra absorvendo o calor extra do planeta. O fenômeno foi referido por alguns como o "hiato do aquecimento global".  O novo estudo multi-institucional conclui que o excesso de calor no sistema terrestre estava simplesmente sendo redistribuído dentro do oceano da Terra, especificamente da superfície do oceano para regiões abaixo da superfície. Assim, a Terra em geral continuou a aquecer, mas parte desse aquecimento foi escondido da superfície durante esses anos. Compreender os mecanismos que explicam como e em que circunstâncias o calor é afastado da superfície da Terra continua a ser uma área de pesquisa ativa.  Em um artigo publicado no Earth's Future, um periódico da American Geophysical Union, o autor principal Xiao-Hai Yan da Universidade de Delaware, Newark, juntamente com cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, Pasadena, Califórnia, e várias outras instituições, Nova compreensão do fenômeno. O documento surgiu de uma sessão especial do painel CLIVAR (Climate Variability and Previsibility Program) dos Estados Unidos na reunião de 2015 da American Geophysical Union.  "O período de 1998 a 2013 dá aos cientistas a oportunidade de compreender as incertezas sobre como o sistema climático é medido, bem como preencher a lacuna no que os cientistas sabem", disse Yan.  "O exame da NASA de observações oceânicas, que incluem uma mistura de satélites e dados no oceano, forneceu sua própria contribuição única para o nosso conhecimento sobre as tendências climáticas decíduos e aquecimento global", disse o co-autor do estudo Veronica Nieves do JPL e da Universidade de Califórnia, Los Angeles. "Os cientistas têm mais confiança agora que o oceano da Terra como um todo continuou a aquecer continuamente através do tempo. Mas a taxa de aquecimento global da superfície pode flutuar devido a variações naturais no sistema climático durante períodos de uma década ou assim. "A variabilidade natural envolve mudanças na forma como o calor é absorvido e transportado ao redor do oceano global.  Onde está o calor perdido?  Enquanto Yan disse que é difícil chegar a um consenso total sobre um tema tão complexo, uma revisão completa da literatura e muita discussão e debate revelou uma série de pontos-chave sobre os quais estes cientistas de renome concordam:  - De 1998 a 2013, a taxa de aquecimento global da superfície média desacelerou, o que alguns chamam de "hiato de aquecimento global." No presente artigo, os pesquisadores concluem que o termo "hiato do aquecimento global" é um termo incorreto, ou melhor, deve ser qualificado para Referem-se ao aquecimento da superfície, que diminuiu a velocidade (por exemplo, "desaceleração do aquecimento global da superfície").  - O aquecimento reduzido na superfície da Terra durante o período de 1998 a 2013 resultou da redistribuição do excesso de calor nos oceanos (da superfície para camadas abaixo da superfície), principalmente devido à variabilidade natural.  - Melhor compreensão de como o oceano distribui e redistribui o calor ajudará a comunidade científica a melhorar continuamente suas interpretações dos registros de temperatura observados e reduzir as incertezas nas tendências do aquecimento global. A sustentação de uma mistura de observações diretamente medidas no satélite e no oceano é fundamental para fornecer as informações necessárias.  "Para melhor monitorar o orçamento de energia da Terra e suas conseqüências, o oceano é mais importante a considerar porque a quantidade de calor que pode armazenar é extremamente grande quando comparado com a terra ou a capacidade atmosférica", disse Yan.  Segundo o jornal, "possivelmente, o conteúdo do calor do oceano - da superfície ao fundo do mar - pode ser uma medida mais apropriada de quanto nosso planeta está se aquecendo".  O suporte para as conclusões deste estudo veio em parte de um estudo da NASA publicado por Nieves na revista Science em 2015. O estudo mostrou que uma camada específica dos oceanos Índico e Pacífico entre 300 e 1000 pés (100 e 300 metros) abaixo da superfície Tem vindo a acumular mais calor que anteriormente reconhecido. Os investigadores concluíram que este padrão de deslocamento do calor oceânico explica o abrandamento da tendência da temperatura superficial global observada durante a última década. As estimativas de temperatura indiretas a partir de observações por satélite da altura da superfície do mar ajudaram a avaliar a incerteza nas tendências observacionais de aquecimento em escala decadal.  Traçar futuras pesquisas  A curto prazo, os pesquisadores esperam que este documento estabeleça as bases para futuras pesquisas no campo de mudanças globais. Para começar, sugerem que a comunidade climática substitua o termo "hiato do aquecimento global" por "desaceleração do aquecimento global da superfície" para eliminar a confusão.  "Esta terminologia descreve com mais precisão a desaceleração no aumento da temperatura média global da superfície no final do século 20", disse Yan.  Os cientistas também pediram o apoio contínuo de tecnologias atuais e futuras para monitoramento oceânico para reduzir os erros de observação na temperatura da superfície do mar e no conteúdo de calor oceânico. Isso inclui manter Argo, o sistema principal para monitorar o conteúdo de calor do oceano, eo desenvolvimento de Deep Argo para monitorar a metade inferior do oceano; A utilização de programas de monitorização da temperatura do mar subterrâneo a bordo de navios; Avanços em tecnologias robóticas tais como veículos subaquáticos autónomos para monitorar águas adjacentes à terra (como ilhas ou regiões costeiras); E o desenvolvimento de métodos de sensoriamento remoto em águas profundas em tempo real ou quase em tempo real. Além disso, o estudo observou as informações críticas fornecidas pela altimetria por satélite, que fornece medições de altura da superfície do mar, bem como observações por satélite de variações de gravidade,  Esta pesquisa foi financiada pela NASA, a National Science Foundation e NOAA. Outras instituições participantes incluem NOAA, Silver Spring, Maryland; O Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica (NCAR), Boulder, Colorado; Scripps Instituição de Oceanografia, La Jolla, Califórnia; E da Universidade de Washington, em Seattle.  A NASA coleta dados do espaço, ar, terra e mar para aumentar nossa compreensão de nosso planeta natal, melhorar vidas e salvaguardar nosso futuro. A NASA desenvolve novas formas de observar e estudar os sistemas naturais interconectados da Terra com registros de dados de longo prazo. A agência compartilha livremente esse conhecimento único e trabalha com instituições em todo o mundo para obter novos insights sobre como nosso planeta está mudando.  Para obter mais informações sobre as atividades da NASA Earth Science, visite http://www.nasa.gov/earth.
Um novo estudo multi-institucional das últimas pesquisas sobre a desaceleração temporária da tendência de aquecimento da temperatura média global da superfície, observada entre 1998 e 2013, conclui que representou uma redistribuição de calor / energia dentro dos oceanos. Crédito: Flickr usuário Brian Richardson, CC por 2.0
A pesquisa sobre a desaceleração temporária da tendência global de aquecimento da temperatura média da superfície observada entre 1998 e 2013 atribui o fenômeno ao oceano da Terra absorvendo o calor extra do planeta. O fenômeno foi referido por alguns como o "hiato do aquecimento global".
O novo estudo multi-institucional conclui que o excesso de calor no sistema terrestre estava simplesmente sendo redistribuído dentro do oceano da Terra, especificamente da superfície do oceano para regiões abaixo da superfície. Assim, a Terra em geral continuou a aquecer, mas parte desse aquecimento foi escondido da superfície durante esses anos. Compreender os mecanismos que explicam como e em que circunstâncias o calor é afastado da superfície da Terra continua a ser uma área de pesquisa ativa.
Em um artigo publicado no Earth's Future, um periódico da American Geophysical Union, o autor principal Xiao-Hai Yan da Universidade de Delaware, Newark, juntamente com cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, Pasadena, Califórnia, e várias outras instituições, Nova compreensão do fenômeno. O documento surgiu de uma sessão especial do painel CLIVAR (Climate Variability and Previsibility Program) dos Estados Unidos na reunião de 2015 da American Geophysical Union.
"O período de 1998 a 2013 dá aos cientistas a oportunidade de compreender as incertezas sobre como o sistema climático é medido, bem como preencher a lacuna no que os cientistas sabem", disse Yan.
"O exame da NASA de observações oceânicas, que incluem uma mistura de satélites e dados no oceano, forneceu sua própria contribuição única para o nosso conhecimento sobre as tendências climáticas decíduos e aquecimento global", disse o co-autor do estudo Veronica Nieves do JPL e da Universidade de Califórnia, Los Angeles. "Os cientistas têm mais confiança agora que o oceano da Terra como um todo continuou a aquecer continuamente através do tempo. Mas a taxa de aquecimento global da superfície pode flutuar devido a variações naturais no sistema climático durante períodos de uma década ou assim. "A variabilidade natural envolve mudanças na forma como o calor é absorvido e transportado ao redor do oceano global.
Onde está o calor perdido?
Enquanto Yan disse que é difícil chegar a um consenso total sobre um tema tão complexo, uma revisão completa da literatura e muita discussão e debate revelou uma série de pontos-chave sobre os quais estes cientistas de renome concordam:
- De 1998 a 2013, a taxa de aquecimento global da superfície média desacelerou, o que alguns chamam de "hiato de aquecimento global." No presente artigo, os pesquisadores concluem que o termo "hiato do aquecimento global" é um termo incorreto, ou melhor, deve ser qualificado para Referem-se ao aquecimento da superfície, que diminuiu a velocidade (por exemplo, "desaceleração do aquecimento global da superfície").
- O aquecimento reduzido na superfície da Terra durante o período de 1998 a 2013 resultou da redistribuição do excesso de calor nos oceanos (da superfície para camadas abaixo da superfície), principalmente devido à variabilidade natural.
- Melhor compreensão de como o oceano distribui e redistribui o calor ajudará a comunidade científica a melhorar continuamente suas interpretações dos registros de temperatura observados e reduzir as incertezas nas tendências do aquecimento global. A sustentação de uma mistura de observações diretamente medidas no satélite e no oceano é fundamental para fornecer as informações necessárias.
"Para melhor monitorar o orçamento de energia da Terra e suas conseqüências, o oceano é mais importante a considerar porque a quantidade de calor que pode armazenar é extremamente grande quando comparado com a terra ou a capacidade atmosférica", disse Yan.
Segundo o jornal, "possivelmente, o conteúdo do calor do oceano - da superfície ao fundo do mar - pode ser uma medida mais apropriada de quanto nosso planeta está se aquecendo".
O suporte para as conclusões deste estudo veio em parte de um estudo da NASA publicado por Nieves na revista Science em 2015. O estudo mostrou que uma camada específica dos oceanos Índico e Pacífico entre 300 e 1000 pés (100 e 300 metros) abaixo da superfície Tem vindo a acumular mais calor que anteriormente reconhecido. Os investigadores concluíram que este padrão de deslocamento do calor oceânico explica o abrandamento da tendência da temperatura superficial global observada durante a última década. As estimativas de temperatura indiretas a partir de observações por satélite da altura da superfície do mar ajudaram a avaliar a incerteza nas tendências observacionais de aquecimento em escala decadal.
Traçar futuras pesquisas
A curto prazo, os pesquisadores esperam que este documento estabeleça as bases para futuras pesquisas no campo de mudanças globais. Para começar, sugerem que a comunidade climática substitua o termo "hiato do aquecimento global" por "desaceleração do aquecimento global da superfície" para eliminar a confusão.
"Esta terminologia descreve com mais precisão a desaceleração no aumento da temperatura média global da superfície no final do século 20", disse Yan.
Os cientistas também pediram o apoio contínuo de tecnologias atuais e futuras para monitoramento oceânico para reduzir os erros de observação na temperatura da superfície do mar e no conteúdo de calor oceânico. Isso inclui manter Argo, o sistema principal para monitorar o conteúdo de calor do oceano, eo desenvolvimento de Deep Argo para monitorar a metade inferior do oceano; A utilização de programas de monitorização da temperatura do mar subterrâneo a bordo de navios; Avanços em tecnologias robóticas tais como veículos subaquáticos autónomos para monitorar águas adjacentes à terra (como ilhas ou regiões costeiras); E o desenvolvimento de métodos de sensoriamento remoto em águas profundas em tempo real ou quase em tempo real. Além disso, o estudo observou as informações críticas fornecidas pela altimetria por satélite, que fornece medições de altura da superfície do mar, bem como observações por satélite de variações de gravidade,
Esta pesquisa foi financiada pela NASA, a National Science Foundation e NOAA. Outras instituições participantes incluem NOAA, Silver Spring, Maryland; O Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica (NCAR), Boulder, Colorado; Scripps Instituição de Oceanografia, La Jolla, Califórnia; E da Universidade de Washington, em Seattle.
A NASA coleta dados do espaço, ar, terra e mar para aumentar nossa compreensão de nosso planeta natal, melhorar vidas e salvaguardar nosso futuro. A NASA desenvolve novas formas de observar e estudar os sistemas naturais interconectados da Terra com registros de dados de longo prazo. A agência compartilha livremente esse conhecimento único e trabalha com instituições em todo o mundo para obter novos insights sobre como nosso planeta está mudando.
Para obter mais informações sobre as atividades da NASA Earth Science, visite http://www.nasa.gov/earth.

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