quarta-feira, 6 de abril de 2016

População Mundial

A população mundial encontra-se em maior parte concentrada na Ásia. A China, por exemplo, possui mais habitantes que todo o continente americano.

A população mundial encontra-se em maior parte concentrada na Ásia. A China, por exemplo, possui mais habitantes que todo o continente americano.  População Mundial A população mundial já ultrapassou o patamar dos sete bilhões de pessoas e continua a aumentar. No entanto, a distribuição, as características, as práticas culturais, a diversidade étnica e muitos outros fatores são bastante variados ao longo das diferentes áreas do planeta. Ao todo são milhares de idiomas, etnias, tradições, culturas, religiões e outros, o que denota a diversidade marcante das sociedades de todo o globo terrestre. Em termos de distribuição, a população mundial encontra-se em maior parte concentrada no continente asiático, onde estão alguns dos países mais populosos do planeta, como a China e a Índia. Esses dois países, juntos, somam um total superior a dois bilhões e meio de pessoas. Assim, se somarmos com os demais países desse continente, temos um total de 4,4 bilhões de pessoas em 2014, segundo dados do Banco Mundial. Já na Europa, por exemplo, a população não chega sequer a um quarto desse total, alcançando os 742,5 milhões de habitantes. Nesse continente, além de haver uma população menos numerosa, há também um crescimento demográfico muito baixo, o que vem disseminando preocupações a respeito do envelhecimento populacional, principalmente em países como Alemanha, França e outros. Esses países, inclusive, estão promovendo medidas de incentivo aos casais para que eles possam ter mais filhos. A África, por sua vez, apresenta uma perspectiva inversa. Com 1,1 bilhões de pessoas, esse é o continente que mais aumenta a sua população em termos proporcionais, com verdadeiras explosões demográficas em países como a Nigéria e a África do Sul. Esse crescimento é resultado das relativas melhorias de sua população e de boa parte dela ainda ser predominantemente rural (onde as taxas de natalidade costumam ser maiores), além da relativa melhoria de suas taxas de mortalidade, que permitem que a população continue crescendo. A Oceania, por ser o menor entre os continentes, apresenta também a menor das populações, com apenas 37 milhões de pessoas, um número menor, por exemplo, do que o da população brasileira e de muitos outros países. Na Austrália, principal país desse continente, cerca de 80% da população encontra-se distribuída nas áreas litorâneas, haja vista que o interior do país apresenta muitas áreas desertas, totalmente inóspitas. O continente americano, por sua vez, possui uma população de pouco menos de um bilhão de habitantes. Os Estados Unidos abrigam 316 milhões desse total e o Brasil abriga um pouco mais de 200 milhões. Os dois juntos, portanto, somam mais da metade de toda a população das Américas. Dessa forma, os países mais populosos do mundo são, segundo dados do Banco Mundial: 1) China: 1 369 811 000 2) Índia: 1 267 402 000 3) Estados Unidos: 319 020 000 4) Indonésia: 252 812 000 5) Brasil: 202 034 000 6) Paquistão: 185 133 000 7) Nigéria: 178 517 000 8) Bangladesh: 158 513 000 9) Rússia: 141 049 000 10) Japão: 126 125 000 O quadro desses países, no entanto, deverá se alterar ao longo das próximas décadas, pois alguns deles apresentam taxas de crescimento mais acentuadas do que outros. A Rússia e o Japão, por exemplo, vêm apresentando decréscimo no número de seus habitantes. Assim, a tendência é que o Paquistão e a Nigéria ultrapassem o Brasil, que deverá ficar em sétimo. Já a Índia deverá liderar o ranking mundial em breve, pois suas taxas de crescimento são bem superiores às taxas dos chineses, que vêm adotando rígidos controles de natalidade. A população mundial ultrapassou os sete bilhões de habitantes   A população mundial já ultrapassou o patamar dos sete bilhões de pessoas e continua a aumentar. No entanto, a distribuição, as características, as práticas culturais, a diversidade étnica e muitos outros fatores são bastante variados ao longo das diferentes áreas do planeta. Ao todo são milhares de idiomas, etnias, tradições, culturas, religiões e outros, o que denota a diversidade marcante das sociedades de todo o globo terrestre. Em termos de distribuição, a população mundial encontra-se em maior parte concentrada no continente asiático, onde estão alguns dos países mais populosos do planeta, como a China e a Índia. Esses dois países, juntos, somam um total superior a dois bilhões e meio de pessoas. Assim, se somarmos com os demais países desse continente, temos um total de 4,4 bilhões de pessoas em 2014, segundo dados do Banco Mundial. Já na Europa, por exemplo, a população não chega sequer a um quarto desse total, alcançando os 742,5 milhões de habitantes. Nesse continente, além de haver uma população menos numerosa, há também um crescimento demográfico muito baixo, o que vem disseminando preocupações a respeito do envelhecimento populacional, principalmente em países como Alemanha, França e outros. Esses países, inclusive, estão promovendo medidas de incentivo aos casais para que eles possam ter mais filhos. A África, por sua vez, apresenta uma perspectiva inversa. Com 1,1 bilhões de pessoas, esse é o continente que mais aumenta a sua população em termos proporcionais, com verdadeiras explosões demográficas em países como a Nigéria e a África do Sul. Esse crescimento é resultado das relativas melhorias de sua população e de boa parte dela ainda ser predominantemente rural (onde as taxas de natalidade costumam ser maiores), além da relativa melhoria de suas taxas de mortalidade, que permitem que a população continue crescendo. A Oceania, por ser o menor entre os continentes, apresenta também a menor das populações, com apenas 37 milhões de pessoas, um número menor, por exemplo, do que o da população brasileira e de muitos outros países. Na Austrália, principal país desse continente, cerca de 80% da população encontra-se distribuída nas áreas litorâneas, haja vista que o interior do país apresenta muitas áreas desertas, totalmente inóspitas. O continente americano, por sua vez, possui uma população de pouco menos de um bilhão de habitantes. Os Estados Unidos abrigam 316 milhões desse total e o Brasil abriga um pouco mais de 200 milhões. Os dois juntos, portanto, somam mais da metade de toda a população das Américas. Dessa forma, os países mais populosos do mundo são, segundo dados do Banco Mundial: 1) China: 1 369 811 000 2) Índia: 1 267 402 000 3) Estados Unidos: 319 020 000 4) Indonésia: 252 812 000 5) Brasil: 202 034 000 6) Paquistão: 185 133 000 7) Nigéria: 178 517 000 8) Bangladesh: 158 513 000 9) Rússia: 141 049 000 10) Japão: 126 125 000 O quadro desses países, no entanto, deverá se alterar ao longo das próximas décadas, pois alguns deles apresentam taxas de crescimento mais acentuadas do que outros. A Rússia e o Japão, por exemplo, vêm apresentando decréscimo no número de seus habitantes. Assim, a tendência é que o Paquistão e a Nigéria ultrapassem o Brasil, que deverá ficar em sétimo. Já a Índia deverá liderar o ranking mundial em breve, pois suas taxas de crescimento são bem superiores às taxas dos chineses, que vêm adotando rígidos controles de natalidade. A China é a maior população do mundo, mas deve perder esse posto em breve * A China é a maior população do mundo, mas deve perder esse posto em breve  A população mundial vem se urbanizando cada vez mais. Segundo a Organização das Nações Unidas, em 2010, pela primeira vez na história da humanidade, havia mais pessoas vivendo nas cidades do que no meio rural, fato que deve intensificar-se ainda mais, principalmente em razão da intensiva urbanização dos países emergentes e subdesenvolvidos. O Brasil, por exemplo, já possui quase 90% de seus habitantes residindo em áreas urbanas, acompanhando, portanto, uma tendência internacional. Espera-se, assim, que a população do mundo inteiro continue aumentando, porém em um ritmo menor do que o anterior, com uma contínua desaceleração. Alguns demógrafos chegam a afirmar que, em 2050, a população mundial parará de crescer, atingindo os nove bilhões de pessoas, o que, no entanto, não é um consenso, pois há quem afirme que, em 2100, chegaremos a 12 bilhões de habitantes. De todo modo, a necessidade principal é a de melhorar as condições de vida e o desenvolvimento humano em todo o globo terrestre.
A população mundial ultrapassou os sete bilhões de habitantes


A população mundial já ultrapassou o patamar dos sete bilhões de pessoas e continua a aumentar. No entanto, a distribuição, as características, as práticas culturais, a diversidade étnica e muitos outros fatores são bastante variados ao longo das diferentes áreas do planeta. Ao todo são milhares de idiomas, etnias, tradições, culturas, religiões e outros, o que denota a diversidade marcante das sociedades de todo o globo terrestre.
Em termos de distribuição, a população mundial encontra-se em maior parte concentrada no continente asiático, onde estão alguns dos países mais populosos do planeta, como a China e a Índia. Esses dois países, juntos, somam um total superior a dois bilhões e meio de pessoas. Assim, se somarmos com os demais países desse continente, temos um total de 4,4 bilhões de pessoas em 2014, segundo dados do Banco Mundial.
Já na Europa, por exemplo, a população não chega sequer a um quarto desse total, alcançando os 742,5 milhões de habitantes. Nesse continente, além de haver uma população menos numerosa, há também um crescimento demográfico muito baixo, o que vem disseminando preocupações a respeito do envelhecimento populacional, principalmente em países como Alemanha, França e outros. Esses países, inclusive, estão promovendo medidas de incentivo aos casais para que eles possam ter mais filhos.
A África, por sua vez, apresenta uma perspectiva inversa. Com 1,1 bilhões de pessoas, esse é o continente que mais aumenta a sua população em termos proporcionais, com verdadeiras explosões demográficas em países como a Nigéria e a África do Sul. Esse crescimento é resultado das relativas melhorias de sua população e de boa parte dela ainda ser predominantemente rural (onde as taxas de natalidade costumam ser maiores), além da relativa melhoria de suas taxas de mortalidade, que permitem que a população continue crescendo.
A Oceania, por ser o menor entre os continentes, apresenta também a menor das populações, com apenas 37 milhões de pessoas, um número menor, por exemplo, do que o da população brasileira e de muitos outros países. Na Austrália, principal país desse continente, cerca de 80% da população encontra-se distribuída nas áreas litorâneas, haja vista que o interior do país apresenta muitas áreas desertas, totalmente inóspitas.
O continente americano, por sua vez, possui uma população de pouco menos de um bilhão de habitantes. Os Estados Unidos abrigam 316 milhões desse total e o Brasil abriga um pouco mais de 200 milhões. Os dois juntos, portanto, somam mais da metade de toda a população das Américas.
Dessa forma, os países mais populosos do mundo são, segundo dados do Banco Mundial:
1) China: 1 369 811 000
2) Índia: 1 267 402 000
3) Estados Unidos: 319 020 000
4) Indonésia: 252 812 000
5) Brasil: 202 034 000
6) Paquistão: 185 133 000
7) Nigéria: 178 517 000
8) Bangladesh: 158 513 000
9) Rússia: 141 049 000
10) Japão: 126 125 000
O quadro desses países, no entanto, deverá se alterar ao longo das próximas décadas, pois alguns deles apresentam taxas de crescimento mais acentuadas do que outros. A Rússia e o Japão, por exemplo, vêm apresentando decréscimo no número de seus habitantes. Assim, a tendência é que o Paquistão e a Nigéria ultrapassem o Brasil, que deverá ficar em sétimo. Já a Índia deverá liderar o ranking mundial em breve, pois suas taxas de crescimento são bem superiores às taxas dos chineses, que vêm adotando rígidos controles de natalidade.
A China é a maior população do mundo, mas deve perder esse posto em breve * A população mundial encontra-se em maior parte concentrada na Ásia. A China, por exemplo, possui mais habitantes que todo o continente americano.  População Mundial A população mundial já ultrapassou o patamar dos sete bilhões de pessoas e continua a aumentar. No entanto, a distribuição, as características, as práticas culturais, a diversidade étnica e muitos outros fatores são bastante variados ao longo das diferentes áreas do planeta. Ao todo são milhares de idiomas, etnias, tradições, culturas, religiões e outros, o que denota a diversidade marcante das sociedades de todo o globo terrestre. Em termos de distribuição, a população mundial encontra-se em maior parte concentrada no continente asiático, onde estão alguns dos países mais populosos do planeta, como a China e a Índia. Esses dois países, juntos, somam um total superior a dois bilhões e meio de pessoas. Assim, se somarmos com os demais países desse continente, temos um total de 4,4 bilhões de pessoas em 2014, segundo dados do Banco Mundial. Já na Europa, por exemplo, a população não chega sequer a um quarto desse total, alcançando os 742,5 milhões de habitantes. Nesse continente, além de haver uma população menos numerosa, há também um crescimento demográfico muito baixo, o que vem disseminando preocupações a respeito do envelhecimento populacional, principalmente em países como Alemanha, França e outros. Esses países, inclusive, estão promovendo medidas de incentivo aos casais para que eles possam ter mais filhos. A África, por sua vez, apresenta uma perspectiva inversa. Com 1,1 bilhões de pessoas, esse é o continente que mais aumenta a sua população em termos proporcionais, com verdadeiras explosões demográficas em países como a Nigéria e a África do Sul. Esse crescimento é resultado das relativas melhorias de sua população e de boa parte dela ainda ser predominantemente rural (onde as taxas de natalidade costumam ser maiores), além da relativa melhoria de suas taxas de mortalidade, que permitem que a população continue crescendo. A Oceania, por ser o menor entre os continentes, apresenta também a menor das populações, com apenas 37 milhões de pessoas, um número menor, por exemplo, do que o da população brasileira e de muitos outros países. Na Austrália, principal país desse continente, cerca de 80% da população encontra-se distribuída nas áreas litorâneas, haja vista que o interior do país apresenta muitas áreas desertas, totalmente inóspitas. O continente americano, por sua vez, possui uma população de pouco menos de um bilhão de habitantes. Os Estados Unidos abrigam 316 milhões desse total e o Brasil abriga um pouco mais de 200 milhões. Os dois juntos, portanto, somam mais da metade de toda a população das Américas. Dessa forma, os países mais populosos do mundo são, segundo dados do Banco Mundial: 1) China: 1 369 811 000 2) Índia: 1 267 402 000 3) Estados Unidos: 319 020 000 4) Indonésia: 252 812 000 5) Brasil: 202 034 000 6) Paquistão: 185 133 000 7) Nigéria: 178 517 000 8) Bangladesh: 158 513 000 9) Rússia: 141 049 000 10) Japão: 126 125 000 O quadro desses países, no entanto, deverá se alterar ao longo das próximas décadas, pois alguns deles apresentam taxas de crescimento mais acentuadas do que outros. A Rússia e o Japão, por exemplo, vêm apresentando decréscimo no número de seus habitantes. Assim, a tendência é que o Paquistão e a Nigéria ultrapassem o Brasil, que deverá ficar em sétimo. Já a Índia deverá liderar o ranking mundial em breve, pois suas taxas de crescimento são bem superiores às taxas dos chineses, que vêm adotando rígidos controles de natalidade. A população mundial ultrapassou os sete bilhões de habitantes   A população mundial já ultrapassou o patamar dos sete bilhões de pessoas e continua a aumentar. No entanto, a distribuição, as características, as práticas culturais, a diversidade étnica e muitos outros fatores são bastante variados ao longo das diferentes áreas do planeta. Ao todo são milhares de idiomas, etnias, tradições, culturas, religiões e outros, o que denota a diversidade marcante das sociedades de todo o globo terrestre. Em termos de distribuição, a população mundial encontra-se em maior parte concentrada no continente asiático, onde estão alguns dos países mais populosos do planeta, como a China e a Índia. Esses dois países, juntos, somam um total superior a dois bilhões e meio de pessoas. Assim, se somarmos com os demais países desse continente, temos um total de 4,4 bilhões de pessoas em 2014, segundo dados do Banco Mundial. Já na Europa, por exemplo, a população não chega sequer a um quarto desse total, alcançando os 742,5 milhões de habitantes. Nesse continente, além de haver uma população menos numerosa, há também um crescimento demográfico muito baixo, o que vem disseminando preocupações a respeito do envelhecimento populacional, principalmente em países como Alemanha, França e outros. Esses países, inclusive, estão promovendo medidas de incentivo aos casais para que eles possam ter mais filhos. A África, por sua vez, apresenta uma perspectiva inversa. Com 1,1 bilhões de pessoas, esse é o continente que mais aumenta a sua população em termos proporcionais, com verdadeiras explosões demográficas em países como a Nigéria e a África do Sul. Esse crescimento é resultado das relativas melhorias de sua população e de boa parte dela ainda ser predominantemente rural (onde as taxas de natalidade costumam ser maiores), além da relativa melhoria de suas taxas de mortalidade, que permitem que a população continue crescendo. A Oceania, por ser o menor entre os continentes, apresenta também a menor das populações, com apenas 37 milhões de pessoas, um número menor, por exemplo, do que o da população brasileira e de muitos outros países. Na Austrália, principal país desse continente, cerca de 80% da população encontra-se distribuída nas áreas litorâneas, haja vista que o interior do país apresenta muitas áreas desertas, totalmente inóspitas. O continente americano, por sua vez, possui uma população de pouco menos de um bilhão de habitantes. Os Estados Unidos abrigam 316 milhões desse total e o Brasil abriga um pouco mais de 200 milhões. Os dois juntos, portanto, somam mais da metade de toda a população das Américas. Dessa forma, os países mais populosos do mundo são, segundo dados do Banco Mundial: 1) China: 1 369 811 000 2) Índia: 1 267 402 000 3) Estados Unidos: 319 020 000 4) Indonésia: 252 812 000 5) Brasil: 202 034 000 6) Paquistão: 185 133 000 7) Nigéria: 178 517 000 8) Bangladesh: 158 513 000 9) Rússia: 141 049 000 10) Japão: 126 125 000 O quadro desses países, no entanto, deverá se alterar ao longo das próximas décadas, pois alguns deles apresentam taxas de crescimento mais acentuadas do que outros. A Rússia e o Japão, por exemplo, vêm apresentando decréscimo no número de seus habitantes. Assim, a tendência é que o Paquistão e a Nigéria ultrapassem o Brasil, que deverá ficar em sétimo. Já a Índia deverá liderar o ranking mundial em breve, pois suas taxas de crescimento são bem superiores às taxas dos chineses, que vêm adotando rígidos controles de natalidade. A China é a maior população do mundo, mas deve perder esse posto em breve * A China é a maior população do mundo, mas deve perder esse posto em breve  A população mundial vem se urbanizando cada vez mais. Segundo a Organização das Nações Unidas, em 2010, pela primeira vez na história da humanidade, havia mais pessoas vivendo nas cidades do que no meio rural, fato que deve intensificar-se ainda mais, principalmente em razão da intensiva urbanização dos países emergentes e subdesenvolvidos. O Brasil, por exemplo, já possui quase 90% de seus habitantes residindo em áreas urbanas, acompanhando, portanto, uma tendência internacional. Espera-se, assim, que a população do mundo inteiro continue aumentando, porém em um ritmo menor do que o anterior, com uma contínua desaceleração. Alguns demógrafos chegam a afirmar que, em 2050, a população mundial parará de crescer, atingindo os nove bilhões de pessoas, o que, no entanto, não é um consenso, pois há quem afirme que, em 2100, chegaremos a 12 bilhões de habitantes. De todo modo, a necessidade principal é a de melhorar as condições de vida e o desenvolvimento humano em todo o globo terrestre.
A China é a maior população do mundo, mas deve perder esse posto em breve

A população mundial vem se urbanizando cada vez mais. Segundo a Organização das Nações Unidas, em 2010, pela primeira vez na história da humanidade, havia mais pessoas vivendo nas cidades do que no meio rural, fato que deve intensificar-se ainda mais, principalmente em razão da intensiva urbanização dos países emergentes e subdesenvolvidos. O Brasil, por exemplo, já possui quase 90% de seus habitantes residindo em áreas urbanas, acompanhando, portanto, uma tendência internacional.
Espera-se, assim, que a população do mundo inteiro continue aumentando, porém em um ritmo menor do que o anterior, com uma contínua desaceleração. Alguns demógrafos chegam a afirmar que, em 2050, a população mundial parará de crescer, atingindo os nove bilhões de pessoas, o que, no entanto, não é um consenso, pois há quem afirme que, em 2100, chegaremos a 12 bilhões de habitantes. De todo modo, a necessidade principal é a de melhorar as condições de vida e o desenvolvimento humano em todo o globo terrestre.

Cientistas escavam cratera formada por asteroide que "dizimou dinossauros"

Com 100 km de comprimento e 30 km de largura, cratera que fica no Golfo do México se formou há 66 milhões de anos

Simulação mostra impacto de meteoro que extinguiu a da vida na Terra há 66 milhões de anos
Simulação mostra impacto de meteoro que extinguiu a da vida na Terra há 66 milhões de anos
Uma expedição deu a largada para explorar uma cratera no Golfo do México que traz pistas sobre o fenômeno que dizimou os dinossauros. Com 100 km de comprimento e 30 km de largura, a cratera de Chicxulub se formou há 66 milhões de anos, pela ação de um asteroide.
Hoje, as principais partes dessa enorme cicatriz na superfície da Terra estão enterradas no fundo do mar, sob uma camada de 600 metros de sedimentos oceânicos. Os cientistas acreditam que acessar as rochas por meio de perfurações pode revelar mais informações sobre a escala do impacto e a catástrofe ambiental que se seguiu.
O alvo preferencial do estudo são os chamados "anéis de pico", formações típicas de grandes crateras de impacto, criadas pela elevação do solo após as colisões.
A Chicxulub é a única estrutura com anéis de pico intactos no planeta. As outras estão localizadas em outros planetas ou se erodiram. Sondagens da área abaixo do leito do oceano mostram que o anel lembra uma cadeia de montanhas em forma de arco.
Modelo exacerba anomalias da gravidade no Goilfo do México; seta branca indica a área da cratera
Modelo exacerba anomalias da gravidade no Goilfo do México; seta branca indica a área da cratera

Em busca de pistas
"Queremos saber a origem das rochas que formaram esse anel de pico", diz Joanna Morgan, do Imperial College de Londres, uma das coordenadoras do estudo. "Saber isso ajudará a entender como grandes crateras são formadas, e como é importante poder estimar o total de energia no impacto, e o volume total de rochas que foi escavado e lançado na estratosfera para causar o dano ambiental."
O cataclisma registrado ao final do período Cretáceo dizimou muitas espécies, não apenas os dinossauros. Todo o material lançado na atmosferta teria escurecido o ceú e congelado o planeta por meses.
Mas mesmo tendo acabado com boa parte da vida no planeta, o episódio abriu oportunidades para as espécies que sobreviveram. Os pesquisadores querem saber se a região do impacto se tornou uma espécie de berço de vida.
Como o asteroide atingiu uma área que era um mar raso, é provável que a cratera criada tenha rapidamente se enchido de água. Essa água pode ter se inflitrado pelas rochas quentes e fraturadas, liberando compostos químicos que poderiam ter sustentado microorganismos. Condições semelhantes são observadas hoje ao longo da fossa que atravessa o centro do oceano Atlântico.
"Então é possível que encontremos alguma forma exótica de vida nas rochas que iremos perfurar", afirma Morgan. "É algo muito interessante para o estudo da Chicxulub, mas também dos primórdios da terra e até de Marte. Em tempos remotos, a Terra pode ter tido muitos mais impactos dessa escala. E pensamos que a vida pode muito bem ter se originado nessas crateras de impacto."
Perfurações
A equipe está usando um "bote salva-vidas" chamado Myrtle como plataforma de perfuração. Embora o equipamento comporte laboratórios para realizar análises iniciais, o estudo principal deverá ser feito após envio de amostras para um centro de pesquisa na Alemanha.
O círculo externo (linha em branco na imagem) da cratera fica sob a península de Yucatán
O círculo externo (linha em branco na imagem) da cratera fica sob a península de Yucatán

O equipamento irá se posicionar perto da costa na península de Yucatán, apoiando-se em seus três eixos para formar um ponto estável. Para atingir as rochas do anel de pico, a sonda precisará atravessar espessas camadas de sedimentos de calcário no leito do Golfo do México.
"Há menos interesse nos primeiros 650 metros antes da fronteira K-Pg (sigla em inglês para Cretáceo-Paleoceno), que são carbonatos", afirma Dave Smith, do órgão britânico de pesquisa geológica. "Abriremos o buraco até 500 metros, para depois preparar um tubo e iniciar a retirada. E vamos perfurar até a meta de profundidade, que é 1.500 metros."
Algumas das primeiras amostras retiradas na região sugerem que a vida voltou rapidamente à região do impacto. Organismos marinhos teriam se restabelecido nesse área estéril ao longo de milhares de anos. Tubulações profundas poderão fazer contato com os depósitos de sedimentos gerados pelo tsunami que veio com o impacto do asteroide. As rochas do anel de pico estão a uma profundidade mínima de 800 metros.
Metas
O time de pesquisadores fixou um prazo de dois meses para concluir os trabalhos. "Desenvolvemos uma estratégia de perfuração que nos dá múltiplas chances de chegar a 1.500 metros, mas podemos fixar presos em qualquer fase, por diferentes motivos", afirma Smith, que coordena as operações na empreitada. "Estamos a 30 km da costa, que nos permite reabastecer com facilidade. Também agendamos o projeto para ocorrer antes da temporada de furacões na região. Então estamos começando agora e esperamos terminar antes de junho."
A equipe conta com pesquisadores dos Estados Unidos, México, Japão, Austrália, Canadá e China, além do Reino Unido e outros cinco países europeus. O projeto é conduzido pelo Consórcio Europeu para Pesquisa em Perfuração Oceânica (Ecord, na sigla em inglês).

sábado, 2 de abril de 2016

GEOPOLÍTICA

A geopolítica pode ser considerada uma ciência intimamente relacionada com o saber estratégico, ou seja, quando um Estado-nação se propõe a conhecer um determinado território que considera fundamental para a afirmação dos seus interesses soberanos.
Normalmente, geopolítica é uma palavra associada aos assuntos que envolvem relações internacionais, acordos diplomáticos e toda espécie de conflito entre países, culturas ou disputas territoriais. É muito comum as pessoas entenderem geopolítica com uma síntese dos acontecimentos atuais de nossa sociedade. Essas definições estão muito vinculadas aos meios de comunicação, mas o conceito de geopolítica e a sua distinção em relação à geografia política ainda é motivo de debates entre cientistas sociais de diversas áreas de conhecimento.  De fato, o conceito de geopolítica começou a ser desenvolvido a partir da segunda metade do século XIX por conta da redefinição de fronteiras na Europa e do expansionismo das nações europeias, o que ficou conhecido como imperialismo ou ainda neocolonialismo. Podemos destacar as análises realizadas pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel (1844-1904), responsável pela criação do determinismo geográfico e da Teoria do Espaço Vital. Num cenário político de unificação da Alemanha, em contraponto ao expansionismo já consolidado de Rússia, Inglaterra, França e até mesmo dos Estados Unidos, Ratzel ajudou a criar uma Geografia Alemã que se prontificou em justificar as conquistas territoriais da Alemanha.  Para Ratzel, a dominação plena de um determinado território caracterizaria o Estado. Dessa forma, o saber geopolítico apontaria para o Estado como centralizador de decisões estratégicas, o que legitimou as ações imperialistas da Alemanha, como pode ser observado nas disputas que originaram as duas grandes guerras e, em parte, nos preceitos utilizados pelo nazismo.  Em oposição aos postulados de Ratzel, podemos citar o geógrafo francês Paul Vidal de La Blache (1845-1918), que criou outra abordagem, conhecida como possibilismo. Ao final do século XIX a França ainda não tinha um conhecimento geográfico estabelecido e, com receio das pretensões alemãs, o Estado francês entregou a La Blache a responsabilidade de criar uma Geografia Francesa. Segundo La Blache, o espaçogeográfico não deveria ser o único objetivo de uma nação, pois seria preciso considerar o tempo histórico, as ações humanas e demais interações, o que na verdade acabou lançando as bases para uma geografia regional. Assim, a soberania sobre um território estaria vinculada ao conhecimento regional, como a compreensão das formas de relevo, aspectos climáticos, economia, população entre outros.  Dentro desse contexto podemos também citar o geógrafo britânico Halford Mackinder (1861-1947), que publicou no ano de 1904 o ensaio "O Pivô Geográfico da História”, que destacava o poder das conquistas territoriais continentais, apresentando uma maior preocupação com a ocupação da Europa Centro-Oriental, até porque os transportes terrestres começavam a favorecer a interiorização das ocupações, mudando um pouco as estratégias que até então depositavam maior importância nas conquistas marítimas.  Mas foi o jurista sueco Rudolf Kjellén (1864-1922), seguidor das ideias de Ratzel, quem criou o termo geopolítica no ano de 1916, procurando estabelecer relações entre os acontecimentos políticos e os aspectos geográficos. Cabe ressaltar que, nos dias atuais, a geopolítica é considerada como uma frente teórica que compreende o território e as suas nuances políticas, não apenas no plano externo como também nas questões internas a um determinado Estado-nação.  O período conhecido como Guerra Fria expressou muitos dos princípios da geopolítica, pois envolveu uma grande disputa ideológica e territorial entre duas potências, a União Soviética e os Estados Unidos, com grande ênfase no papel do Estado no que tange às decisões estratégicas e na definição de valores e padrões sociais.  Com o final da Guerra Fria, as maiores discussões geopolíticas correspondem ao combate ao terrorismo, à questão nuclear, às redefinições de fronteiras nos países africanos e do Oriente Médio e até mesmo aos problemas socioambientais. Algumas problemáticas como o aumento do alcance das organizações transnacionais frente aos Estados, o crescimento econômico chinês e a formação dos blocos econômicos podem ser agrupados em uma nova ramificação teórica conhecida como geoeconomia.  Por tudo isso que foi exposto, utilizaremos este canal de geopolítica não apenas para apresentar alguns dos temas atuais e os principais conflitos internacionais, mas contextualizar esses acontecimentos de forma crítica e engajada com teorias científicas.
Normalmente, geopolítica é uma palavra associada aos assuntos que envolvem relações internacionais, acordos diplomáticos e toda espécie de conflito entre países, culturas ou disputas territoriais. É muito comum as pessoas entenderem geopolítica com uma síntese dos acontecimentos atuais de nossa sociedade. Essas definições estão muito vinculadas aos meios de comunicação, mas o conceito de geopolítica e a sua distinção em relação à geografia política ainda é motivo de debates entre cientistas sociais de diversas áreas de conhecimento.
De fato, o conceito de geopolítica começou a ser desenvolvido a partir da segunda metade do século XIX por conta da redefinição de fronteiras na Europa e do expansionismo das nações europeias, o que ficou conhecido como imperialismo ou ainda neocolonialismo. Podemos destacar as análises realizadas pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel (1844-1904), responsável pela criação do determinismo geográfico e da Teoria do Espaço Vital. Num cenário político de unificação da Alemanha, em contraponto ao expansionismo já consolidado de Rússia, Inglaterra, França e até mesmo dos Estados Unidos, Ratzel ajudou a criar uma Geografia Alemã que se prontificou em justificar as conquistas territoriais da Alemanha.
Para Ratzel, a dominação plena de um determinado território caracterizaria o Estado. Dessa forma, o saber geopolítico apontaria para o Estado como centralizador de decisões estratégicas, o que legitimou as ações imperialistas da Alemanha, como pode ser observado nas disputas que originaram as duas grandes guerras e, em parte, nos preceitos utilizados pelo nazismo.
Em oposição aos postulados de Ratzel, podemos citar o geógrafo francês Paul Vidal de La Blache (1845-1918), que criou outra abordagem, conhecida como possibilismo. Ao final do século XIX a França ainda não tinha um conhecimento geográfico estabelecido e, com receio das pretensões alemãs, o Estado francês entregou a La Blache a responsabilidade de criar uma Geografia Francesa. Segundo La Blache, o espaçogeográfico não deveria ser o único objetivo de uma nação, pois seria preciso considerar o tempo histórico, as ações humanas e demais interações, o que na verdade acabou lançando as bases para uma geografia regional. Assim, a soberania sobre um território estaria vinculada ao conhecimento regional, como a compreensão das formas de relevo, aspectos climáticos, economia, população entre outros.
Dentro desse contexto podemos também citar o geógrafo britânico Halford Mackinder (1861-1947), que publicou no ano de 1904 o ensaio "O Pivô Geográfico da História”, que destacava o poder das conquistas territoriais continentais, apresentando uma maior preocupação com a ocupação da Europa Centro-Oriental, até porque os transportes terrestres começavam a favorecer a interiorização das ocupações, mudando um pouco as estratégias que até então depositavam maior importância nas conquistas marítimas.
Mas foi o jurista sueco Rudolf Kjellén (1864-1922), seguidor das ideias de Ratzel, quem criou o termo geopolítica no ano de 1916, procurando estabelecer relações entre os acontecimentos políticos e os aspectos geográficos. Cabe ressaltar que, nos dias atuais, a geopolítica é considerada como uma frente teórica que compreende o território e as suas nuances políticas, não apenas no plano externo como também nas questões internas a um determinado Estado-nação.
O período conhecido como Guerra Fria expressou muitos dos princípios da geopolítica, pois envolveu uma grande disputa ideológica e territorial entre duas potências, a União Soviética e os Estados Unidos, com grande ênfase no papel do Estado no que tange às decisões estratégicas e na definição de valores e padrões sociais.
Com o final da Guerra Fria, as maiores discussões geopolíticas correspondem ao combate ao terrorismo, à questão nuclear, às redefinições de fronteiras nos países africanos e do Oriente Médio e até mesmo aos problemas socioambientais. Algumas problemáticas como o aumento do alcance das organizações transnacionais frente aos Estados, o crescimento econômico chinês e a formação dos blocos econômicos podem ser agrupados em uma nova ramificação teórica conhecida como geoeconomia.
Por tudo isso que foi exposto, utilizaremos este canal de geopolítica não apenas para apresentar alguns dos temas atuais e os principais conflitos internacionais, mas contextualizar esses acontecimentos de forma crítica e engajada com teorias científicas.

BIOGEOGRAFIA

A biogeografia é a ciência que estuda a distribuição dos organismos na Terra.
A Terra é um planeta com áreas com características completamente diferentes. Essas áreas possuem diferentes espécies, sendo que algumas são restritas àquela região (endêmicas). Outras espécies apresentam uma ampla distribuição ao redor do globo (cosmopolitas). Você já se perguntou por que esses padrões de distribuição ocorrem? A ciência que pode lhe dar essa resposta é a biogeografia.  A biogeografia é uma ciência que estuda o padrão de distribuição de organismos na Terra, bem como as variações nesse padrão que ocorreram no passado e ainda ocorrem no presente. Os biogeógrafos tentam compreender o porquê de determinada espécie viver ali! Sendo assim, ela é uma ciência baseada mais na observação, analisando padrões e fazendo comparações. Outro fato interessante sobre a biogeografia é que cada trabalho requer uma grande busca bibliográfica, pois se faz necessário analisar coletas e espécies identificadas anteriormente.  A biogeografia não é uma matéria isolada, ela possui um caráter interdisciplinar e, portanto, está em íntima associação com outras ciências, tais como a ecologia, biologia de populações, evolução, paleontologia, climatologia, geografia e geologia.  É impossível determinar a distribuição de uma espécie sem compreender suas características, suas relações, sua evolução e, é claro, sem compreender o ambiente em que ela vive. Para estudar biogeografia é muito importante que o pesquisador esteja familiarizado com os conceitos ecológicos, bem como conhecer a fisiologia, anatomia e desenvolvimento de grupos de animais e plantas. As mudanças geográficas que ocorreram em determinada região, avanço do mar, surgimento de ilhas, conhecimento sobre os continentes, montanhas, entre outros temas são fundamentais para um biogeógrafo.  Existem diversas linhas para se estudar a biogeografia, podendo ser destacadas a biogeografia histórica e a biogeografia ecológica. A biogeografia histórica busca explicar a distribuição dos organismos, tendo como base eventos passados. Os fósseis são importantes ferramentas para esse processo. Já a biogeografia ecológica estuda a dispersão dos organismos, enfocando nos fatores atuais, como as relações dos seres vivos e o meio ambiente.
A Terra é um planeta com áreas com características completamente diferentes. Essas áreas possuem diferentes espécies, sendo que algumas são restritas àquela região (endêmicas). Outras espécies apresentam uma ampla distribuição ao redor do globo (cosmopolitas). Você já se perguntou por que esses padrões de distribuição ocorrem? A ciência que pode lhe dar essa resposta é a biogeografia.
A biogeografia é uma ciência que estuda o padrão de distribuição de organismos na Terra, bem como as variações nesse padrão que ocorreram no passado e ainda ocorrem no presente. Os biogeógrafos tentam compreender o porquê de determinada espécie viver ali! Sendo assim, ela é uma ciência baseada mais na observação, analisando padrões e fazendo comparações. Outro fato interessante sobre a biogeografia é que cada trabalho requer uma grande busca bibliográfica, pois se faz necessário analisar coletas e espécies identificadas anteriormente.
A biogeografia não é uma matéria isolada, ela possui um caráter interdisciplinar e, portanto, está em íntima associação com outras ciências, tais como a ecologia, biologia de populações, evolução, paleontologia, climatologia, geografia e geologia.
É impossível determinar a distribuição de uma espécie sem compreender suas características, suas relações, sua evolução e, é claro, sem compreender o ambiente em que ela vive. Para estudar biogeografia é muito importante que o pesquisador esteja familiarizado com os conceitos ecológicos, bem como conhecer a fisiologia, anatomia e desenvolvimento de grupos de animais e plantas. As mudanças geográficas que ocorreram em determinada região, avanço do mar, surgimento de ilhas, conhecimento sobre os continentes, montanhas, entre outros temas são fundamentais para um biogeógrafo.
Existem diversas linhas para se estudar a biogeografia, podendo ser destacadas a biogeografia histórica e a biogeografia ecológica. A biogeografia histórica busca explicar a distribuição dos organismos, tendo como base eventos passados. Os fósseis são importantes ferramentas para esse processo. Já a biogeografia ecológica estuda a dispersão dos organismos, enfocando nos fatores atuais, como as relações dos seres vivos e o meio ambiente.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

GEOGRAFIA FÍSICA DO BRASIL

Os estudos de Geografia Física do Brasil envolvem temas sobre a litosfera, a hidrosfera, a atmosfera e a biosfera no território nacional.
O território brasileiro possui uma ampla extensão territorial, com uma área superior a 8,5 milhões de km², o que indica a ampla variedade de aspectos fisiográficos que compõem as paisagens brasileiras. Portanto, para melhor compreender a dinâmica territorial do Brasil, é necessário estudar e analisar os fenômenos naturais do espaço brasileiro, tanto em suas características quanto em suas relações de interdependência.  Portanto, a Geografia Física do Brasil objetiva estudar e enumerar as compreensões descritivas e analíticas dos elementos naturais do território brasileiro, operando a partir de quatro campos de estudos distintos, a saber: a litosfera, a atmosfera, a hidrosfera e a biosfera. É claro que as inter-relações entre esses elementos são de fundamental importância.  A litosfera, ou seja, as dinâmicas estruturais do relevo brasileiro, revela o caráter geologicamente antigo das formações rochosas no Brasil. Com isso, nota-se que o espaço geográfico no país já foi muito modificado ao longo das eras pelos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo. Tal fator, somado à localização do país no interior da placa tectônica sul-americana, contribuiu para a ausência de elevadas altitudes no país.  O ponto mais alto do Brasil é o Pico da Neblina, situado na região Norte, quase na fronteira com a Venezuela. Os tipos de relevo mais predominantes são os planaltos e as planícies, além das depressões relativas observadas em algumas áreas, como é o caso do sertão nordestino. Já as estruturas geológicas presentes são os crátons e as bacias sedimentares, onde nessas últimas se verifica a existência de petróleo ao longo do litoral do país.  A hidrosfera brasileira destaca-se pela abundância dos recursos hídricos. O país apresenta o maior rio do mundo em volume, o Amazonas, que é o principal curso d'água da Bacia Amazônica, uma das mais extensas bacias hidrográficas do planeta. Além de rios de planície, favoráveis a navegações, há os rios de planalto, mais acidentados e propícios para a produção de hidroeletricidade, principal matriz energética do Brasil.  A atmosfera relaciona-se com os climas do Brasil. Em função do fato de o país encontrar-se quase que totalmente localizado em uma faixa intertropical, com a maior parte do território posicionada ao norte do Trópico de Câncer e ao sul da Linha do Equador, o clima brasileiro apresenta relativas variações, sendo predominantemente quente. De acordo com a classificação climática de A. Sthahler, os climas brasileiros são: equatorial úmido, tropical alternadamente úmido e seco, tropical tendendo a seco, litoral úmido e subtropical úmido.  A biosfera do Brasil apresenta uma ampla diversidade, com grandes domínios morfoclimáticos e tipos distintos de biomas. Nota-se também o elevado grau de devastação da Mata Atlântica e do Cerrado, bem como várias áreas naturais da região Sul. Os biomas do Brasil são: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e o Pampa, com uma ampla diversidade de fauna e flora.  A seguir, você poderá conferir textos mais aprofundados sobre as diferentes dinâmicas do espaço natural do nosso país. Esperamos, com esta seção, oportunizar a criação de um espaço para ampliar os conhecimentos de Geografia Física do Brasil entre estudantes do ensino básico e também entre professores da área.
O território brasileiro possui uma ampla extensão territorial, com uma área superior a 8,5 milhões de km², o que indica a ampla variedade de aspectos fisiográficos que compõem as paisagens brasileiras. Portanto, para melhor compreender a dinâmica territorial do Brasil, é necessário estudar e analisar os fenômenos naturais do espaço brasileiro, tanto em suas características quanto em suas relações de interdependência.
Portanto, a Geografia Física do Brasil objetiva estudar e enumerar as compreensões descritivas e analíticas dos elementos naturais do território brasileiro, operando a partir de quatro campos de estudos distintos, a saber: a litosfera, a atmosfera, a hidrosfera e a biosfera. É claro que as inter-relações entre esses elementos são de fundamental importância.
litosfera, ou seja, as dinâmicas estruturais do relevo brasileiro, revela o caráter geologicamente antigo das formações rochosas no Brasil. Com isso, nota-se que o espaço geográfico no país já foi muito modificado ao longo das eras pelos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo. Tal fator, somado à localização do país no interior da placa tectônica sul-americana, contribuiu para a ausência de elevadas altitudes no país.
O ponto mais alto do Brasil é o Pico da Neblina, situado na região Norte, quase na fronteira com a Venezuela. Os tipos de relevo mais predominantes são os planaltos e as planícies, além das depressões relativas observadas em algumas áreas, como é o caso do sertão nordestino. Já as estruturas geológicas presentes são os crátons e as bacias sedimentares, onde nessas últimas se verifica a existência de petróleo ao longo do litoral do país.
hidrosfera brasileira destaca-se pela abundância dos recursos hídricos. O país apresenta o maior rio do mundo em volume, o Amazonas, que é o principal curso d'água da Bacia Amazônica, uma das mais extensas bacias hidrográficas do planeta. Além de rios de planície, favoráveis a navegações, há os rios de planalto, mais acidentados e propícios para a produção de hidroeletricidade, principal matriz energética do Brasil.
atmosfera relaciona-se com os climas do Brasil. Em função do fato de o país encontrar-se quase que totalmente localizado em uma faixa intertropical, com a maior parte do território posicionada ao norte do Trópico de Câncer e ao sul da Linha do Equador, o clima brasileiro apresenta relativas variações, sendo predominantemente quente. De acordo com a classificação climática de A. Sthahler, os climas brasileiros são: equatorial úmido, tropical alternadamente úmido e seco, tropical tendendo a seco, litoral úmido e subtropical úmido.
biosfera do Brasil apresenta uma ampla diversidade, com grandes domínios morfoclimáticos e tipos distintos de biomas. Nota-se também o elevado grau de devastação da Mata Atlântica e do Cerrado, bem como várias áreas naturais da região Sul. Os biomas do Brasil são: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e o Pampa, com uma ampla diversidade de fauna e flora.
A seguir, você poderá conferir textos mais aprofundados sobre as diferentes dinâmicas do espaço natural do nosso país. Esperamos, com esta seção, oportunizar a criação de um espaço para ampliar os conhecimentos de Geografia Física do Brasil entre estudantes do ensino básico e também entre professores da área.
Boa Leitura.



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