quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O constrangedor estudo que justificaria a “reorganização escolar” em São Paulo

Fica evidente a impossibilidade de se corrigir o rumo da tragédia anunciada se a reorganização não for suspensa.
ato-estudantil-contra-reorganização-escolar Há tempos sabemos que o autoritarismo não se sente muito à vontade na presença das ciências humanas e ciências sociais aplicadas. Estas, por seu método, exigem algo que desconforta governantes de perfil pré-republicano, como é o caso patente do governador de São Paulo na condução da chamada “reorganização escolar”.  As ciências humanas exigem decisões políticas que respondam a conquistas democráticas, como os direitos humanos e fundamentais que impõem compromissos normativos não utilitários ou exclusivamente economicistas às decisões em políticas públicas. Essas ciências também exigem, já que desenvolveram um consistente aparato metodológico e uma massa significativa de estudos, que decisões em políticas públicas sejam baseadas em evidências capazes de demonstrar que os meios pretendidos serão capazes de alcançar os objetivos anunciados, respeitados os limites normativos, as exigências procedimentais de uma democracia participativa e a disposição ao confronto de ideias e interpretações.  Desconsiderados esses pressupostos, o que resta é imposição autoritária, sobredeterminação de interesses escusos inconfessáveis e tentativas de manipulação da opinião pública.  Contrariado frente às exigências republicanas dos novos tempos, o governo de São Paulo foi obrigado a divulgar o estudo que fundamentaria a “reorganização”, após insistência do jornal O Estado de São Paulo (com uso da Lei de Acesso à Informação).  Um grupo de professores e pesquisadores de políticas públicas da UFABC – eu, Marcos Vinicius Pó, Gabriela Lotta, Erika Yamada e Wilson Mesquita de Almeida – decidiu exercitar a curiosidade científica e escrutinar o “estudo”, testando seus métodos, pressupostos e conclusões. Produzimos ao final o relatório Análise da política pública de Reorganização Escolar proposta pelo governo do Estado de São Paulo, que hoje chegou ao amplo conhecimento público.  Na matéria que saiu hoje no jornal (Análise de universidade federal contesta reorganização escolar), Ilona Becskeházy bem traduz o sinal dos tempos, sinal confrontado por sucessivos governos paulistas que há vinte anos vem atrasando a chegada da democracia e da razão pública ao maior estado do País: “Não dá mais para fazer política pública sem achar que isso não será detalhado pela população e pelas pessoas que estudam o tema.”  Vou mais fundo. É constrangedor que em um estado com 6 seis excelentes universidades públicas – 3 estaduais e 3 federais -, todas com conceituadas escolas e cursos de pós-graduação de educação e de políticas públicas, o fechamento de mais de 90 escolas e o deslocamento forçado de mais de 300 mil estudantes seja decidido com base em um “estudo” de péssima qualidade, sem debate, talvez porque a produção prévia de uma análise qualificada, como a que produzimos na UFABC, viesse a confrontar os interesses privatistas do “rei”.  Fica evidente a impossibilidade de se corrigir o rumo da tragédia anunciada se a reorganização não for integralmente suspensa, para a qualificação dos estudos, a transparência e o diálogo em 2016 e nos anos seguintes.  Será mais que oportuna a chegada da democracia e da ciência na gestão do ensino público básico em São Paulo. Como sempre, democracia não se concede da cúpula, mas se conquista na luta a partir das classes populares. Autoritários não gostam de ciência, veja-se a longa tradição das ditaduras no ataque às universidades, na perseguição a intelectuais orgânicos ou honestos, na sistemática queima de livros.  O momento não poderia ser mais apropriado já que conjuga ampla e exemplar mobilização social em defesa da escola pública à obrigação de regulamentar no estado, até junho de 2016, a gestão democrática, como determina o art. 9° do PNE.  Abaixo trago o Resumo-Executivo do denso trabalho que fizemos:  RESUMO-EXECUTIVO  Desde a apresentação da Reorganização Escolar o secretário estadual de educação Herman Jacobus Cornelis Voorwald afirmou que uma das bases para a proposta de alteração na oferta de ciclos escolares era um estudo realizado pela Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional (CIMA) da Secretaria Estadual de Educação, denominado “Escolas estaduais com uma única etapa de atendimento e seus reflexos no desempenho dos alunos”, que mostraria um melhor desempenho das escolas de ciclo único.  A presente Análise da proposta de Reorganização Escolar está dividida em duas dimensões: o estudo que a embasou e as questões que ainda estão nebulosas em relação à reorganização enquanto política pública. Concluímos que o estudo não apresenta elementos para fundamentar, nem sequer sugerir, as conclusões anunciadas pelo Secretário, pelos seguintes motivos:  Não é mostrado nenhum embasamento teórico e/ou empírico que indique os mecanismos causais pelos quais a oferta de ciclos pode afetar a gestão e o desempenho escolar. A escolha da variável de desempenho não está justificada. Por que apenas o Idesp? Por que apenas os resultados de 2014? O estudo desconsidera outras variáveis importantes segundo a literatura da área de educação para explicar o desempenho escolar. Não é feito nenhum tipo de controle, qualitativo ou estatístico, para efetuar a comparação das escolas exclusivas e não-exclusivas, comprometendo ainda mais as ilações feitas entre oferta de ciclos e desempenho. Há inconsistências e indefinições no estudo quanto aos procedimentos e critérios para classificação das escolas, não permitindo aos leitores compreender em mais detalhes a comparação realizada. Não é mostrada nenhuma forma de significância estatística ou de cuidados quantitativos para os resultados da análise. Além dessas objeções, há um conjunto de questões não respondidas na implementação da política pública de reforma educacional, relacionadas à mudança do perfil das escolas, aos aspectos administrativos, aos impactos na estrutura da rede escolar e ao acompanhamento e manutenção dos indicadores de desempenho. Todas as ações na área educacional devem ser tomadas com muita cautela, reflexão, transparência e debate público, embasado em evidências sólidas, uma vez que as consequências são verificáveis apenas no médio e no longo prazo. Todavia, não conseguimos verificar materiais ou evidências que detalhem os desdobramentos da atual ação e as medidas complementares que certamente serão necessárias. Dessa forma o debate fica inviabilizado e pouco transparente, o que aumenta consideravelmente a chance de que a política encontre problemas inesperados e dificuldades na sua implementação, podendo gerar consequências negativas para os estudantes e demais envolvidos.  Por esses motivos, recomendamos à Secretaria de Educação:  Qualificar e aprofundar o embasamento técnico e os estudos da proposta de Reorganização Escolar. Aumentar a disponibilidade de informação sobre a Reorganização, detalhando a proposta e respondendo às questões levantados no item 3 dessa análise e outras que venham a ser apresentadas pelos atores e grupos envolvidos. Uma vez que tenha produzido e disponibilizado de forma transparente os embasamentos técnicos e os estudos de Reorganização Escolar, ampliar o debate público sobre a medida, propiciando e estimulando a participação de toda a comunidade. Entendemos que a complexidade da decisão a ser tomada deve se refletir na necessária qualidade dos estudos que a embasam e são disponibilizados ao debate público, assim como no aprofundamento da discussão dos seus detalhes e desdobramentos. Aos autores da presente análise fica evidente que as recomendações feitas nesse sentido só poderão ser atendidas se a Reorganização Escolar pretendida for adiada, deixando de ser aplicada no ano letivo de 2016.  Tais ações, articuladas à não implementação imediata das medidas anunciadas, contribuirão para aperfeiçoar a proposta e para engajar os atores que serão envolvidos e afetados pela Reorganização, permitindo uma construção conjunta, transparente e mais refinada dos rumos e do futuro da educação no estado de São Paulo.  Por Salomão Ximenes, é Professor do Bacharelado em Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC. Doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo e mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará – UFC. É pesquisador colaborador junto ao Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – SP e à Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação.  Publicado originalmente em: https://blogdosalomaoximenes.wordpress.com/2015/12/01/sobre-o-constrangedor-estudo-que-justificaria-a-reorganizacao-escolar-em-sao-paulo/
Há tempos sabemos que o autoritarismo não se sente muito à vontade na presença das ciências humanas e ciências sociais aplicadas. Estas, por seu método, exigem algo que desconforta governantes de perfil pré-republicano, como é o caso patente do governador de São Paulo na condução da chamada “reorganização escolar”.
As ciências humanas exigem decisões políticas que respondam a conquistas democráticas, como os direitos humanos e fundamentais que impõem compromissos normativos não utilitários ou exclusivamente economicistas às decisões em políticas públicas. Essas ciências também exigem, já que desenvolveram um consistente aparato metodológico e uma massa significativa de estudos, que decisões em políticas públicas sejam baseadas em evidências capazes de demonstrar que os meios pretendidos serão capazes de alcançar os objetivos anunciados, respeitados os limites normativos, as exigências procedimentais de uma democracia participativa e a disposição ao confronto de ideias e interpretações.
Desconsiderados esses pressupostos, o que resta é imposição autoritária, sobredeterminação de interesses escusos inconfessáveis e tentativas de manipulação da opinião pública.
Contrariado frente às exigências republicanas dos novos tempos, o governo de São Paulo foi obrigado a divulgar o estudo que fundamentaria a “reorganização”, após insistência do jornal O Estado de São Paulo (com uso da Lei de Acesso à Informação).
Um grupo de professores e pesquisadores de políticas públicas da UFABC – eu, Marcos Vinicius Pó, Gabriela Lotta, Erika Yamada e Wilson Mesquita de Almeida – decidiu exercitar a curiosidade científica e escrutinar o “estudo”, testando seus métodos, pressupostos e conclusões. Produzimos ao final o relatório Análise da política pública de Reorganização Escolar proposta pelo governo do Estado de São Paulo, que hoje chegou ao amplo conhecimento público.
Na matéria que saiu hoje no jornal (Análise de universidade federal contesta reorganização escolar), Ilona Becskeházy bem traduz o sinal dos tempos, sinal confrontado por sucessivos governos paulistas que há vinte anos vem atrasando a chegada da democracia e da razão pública ao maior estado do País: “Não dá mais para fazer política pública sem achar que isso não será detalhado pela população e pelas pessoas que estudam o tema.”
Vou mais fundo. É constrangedor que em um estado com 6 seis excelentes universidades públicas – 3 estaduais e 3 federais -, todas com conceituadas escolas e cursos de pós-graduação de educação e de políticas públicas, o fechamento de mais de 90 escolas e o deslocamento forçado de mais de 300 mil estudantes seja decidido com base em um “estudo” de péssima qualidade, sem debate, talvez porque a produção prévia de uma análise qualificada, como a que produzimos na UFABC, viesse a confrontar os interesses privatistas do “rei”.
Fica evidente a impossibilidade de se corrigir o rumo da tragédia anunciada se a reorganização não for integralmente suspensa, para a qualificação dos estudos, a transparência e o diálogo em 2016 e nos anos seguintes.
Será mais que oportuna a chegada da democracia e da ciência na gestão do ensino público básico em São Paulo. Como sempre, democracia não se concede da cúpula, mas se conquista na luta a partir das classes populares. Autoritários não gostam de ciência, veja-se a longa tradição das ditaduras no ataque às universidades, na perseguição a intelectuais orgânicos ou honestos, na sistemática queima de livros.
O momento não poderia ser mais apropriado já que conjuga ampla e exemplar mobilização social em defesa da escola pública à obrigação de regulamentar no estado, até junho de 2016, a gestão democrática, como determina o art. 9° do PNE.
Abaixo trago o Resumo-Executivo do denso trabalho que fizemos:
RESUMO-EXECUTIVO
Desde a apresentação da Reorganização Escolar o secretário estadual de educação Herman Jacobus Cornelis Voorwald afirmou que uma das bases para a proposta de alteração na oferta de ciclos escolares era um estudo realizado pela Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional (CIMA) da Secretaria Estadual de Educação, denominado “Escolas estaduais com uma única etapa de atendimento e seus reflexos no desempenho dos alunos”, que mostraria um melhor desempenho das escolas de ciclo único.
A presente Análise da proposta de Reorganização Escolar está dividida em duas dimensões: o estudo que a embasou e as questões que ainda estão nebulosas em relação à reorganização enquanto política pública. Concluímos que o estudo não apresenta elementos para fundamentar, nem sequer sugerir, as conclusões anunciadas pelo Secretário, pelos seguintes motivos:
  1. Não é mostrado nenhum embasamento teórico e/ou empírico que indique os mecanismos causais pelos quais a oferta de ciclos pode afetar a gestão e o desempenho escolar.
  2. A escolha da variável de desempenho não está justificada. Por que apenas o Idesp? Por que apenas os resultados de 2014?
  3. O estudo desconsidera outras variáveis importantes segundo a literatura da área de educação para explicar o desempenho escolar.
  4. Não é feito nenhum tipo de controle, qualitativo ou estatístico, para efetuar a comparação das escolas exclusivas e não-exclusivas, comprometendo ainda mais as ilações feitas entre oferta de ciclos e desempenho.
  5. Há inconsistências e indefinições no estudo quanto aos procedimentos e critérios para classificação das escolas, não permitindo aos leitores compreender em mais detalhes a comparação realizada.
  6. Não é mostrada nenhuma forma de significância estatística ou de cuidados quantitativos para os resultados da análise.
Além dessas objeções, há um conjunto de questões não respondidas na implementação da política pública de reforma educacional, relacionadas à mudança do perfil das escolas, aos aspectos administrativos, aos impactos na estrutura da rede escolar e ao acompanhamento e manutenção dos indicadores de desempenho. Todas as ações na área educacional devem ser tomadas com muita cautela, reflexão, transparência e debate público, embasado em evidências sólidas, uma vez que as consequências são verificáveis apenas no médio e no longo prazo. Todavia, não conseguimos verificar materiais ou evidências que detalhem os desdobramentos da atual ação e as medidas complementares que certamente serão necessárias. Dessa forma o debate fica inviabilizado e pouco transparente, o que aumenta consideravelmente a chance de que a política encontre problemas inesperados e dificuldades na sua implementação, podendo gerar consequências negativas para os estudantes e demais envolvidos.
Por esses motivos, recomendamos à Secretaria de Educação:
  1. Qualificar e aprofundar o embasamento técnico e os estudos da proposta de Reorganização Escolar.
  2. Aumentar a disponibilidade de informação sobre a Reorganização, detalhando a proposta e respondendo às questões levantados no item 3 dessa análise e outras que venham a ser apresentadas pelos atores e grupos envolvidos.
  3. Uma vez que tenha produzido e disponibilizado de forma transparente os embasamentos técnicos e os estudos de Reorganização Escolar, ampliar o debate público sobre a medida, propiciando e estimulando a participação de toda a comunidade.
Entendemos que a complexidade da decisão a ser tomada deve se refletir na necessária qualidade dos estudos que a embasam e são disponibilizados ao debate público, assim como no aprofundamento da discussão dos seus detalhes e desdobramentos. Aos autores da presente análise fica evidente que as recomendações feitas nesse sentido só poderão ser atendidas se a Reorganização Escolar pretendida for adiada, deixando de ser aplicada no ano letivo de 2016.
Tais ações, articuladas à não implementação imediata das medidas anunciadas, contribuirão para aperfeiçoar a proposta e para engajar os atores que serão envolvidos e afetados pela Reorganização, permitindo uma construção conjunta, transparente e mais refinada dos rumos e do futuro da educação no estado de São Paulo.
Por Salomão Ximenes, é Professor do Bacharelado em Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC. Doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo e mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará – UFC. É pesquisador colaborador junto ao Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – SP e à Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Com inversor fotovoltaico consumidor deixa de pagar energia elétrica

Trata-se de um sistema com dois principais benefícios, o econômico ao consumidor, que tem a sua conta zerada e o ambiental, pois contribui para a geração de energia elétrica totalmente limpa, já que é gerada a partir do sol, a fonte inesgotável e abundante de energia no Brasil
Eletrotécnico Alírio Macedo consegue zerar o seu custo de energia elétrica em sua casa Trata-se de um sistema com dois principais benefícios, o econômico ao consumidor, que tem a sua conta zerada e o ambiental, pois contribui para a geração de energia elétrica totalmente limpa, já que é gerada a partir do sol, a fonte inesgotável e abundante de energia no Brasil Eletrotécnico Alírio Macedo consegue zerar o seu custo de energia elétrica em sua casa Eletrotécnico Alírio Macedo consegue zerar o seu custo de energia elétrica em sua casa Na tarde desta sexta-feira, 18 de dezembro, a Energisa ligou o padrão do primeiro consumidor de Chapadão do Sul com On-Gride, inversor fotovoltaico.  O eletrotécnico Alírio Macedo, de Chapadão do Sul preparou e conduziu o seu próprio projeto e nesta tarde recebeu a equipe da Energisa, vinda de Paranaíba (MS), que executa a ligação.  Trata-se o sistema de geração própria de energia elétrica, que insere na rede pública a energia gerada durante o dia e excedente, através de placas fotovoltaica. Um aparelho do sistema On-Gride faz a inversão e insere na rede a energia gerada e não O excedente gera um bônus, que o consumidor tem até três anos para consumir. No caso da casa de Alírio, o seu consumo médio mensal é de 104 Kwh e o seu On-Gride vai gerar 150 Kwh/mês. Com esse excedente de 50Mwh/mês, Alírio disse que pretende melhorar a sua qualidade de vida e ainda gerar bônus para alguma eventualidade. Assim, aquele consumidor terá a sua conta de energia zerada.  Passado o período de três anos do Bônus, ele é zerado e novo acúmulo é iniciado. E ainda, pode o gerador de energia usar o bônus, do mesmo pondo gerador, para outros imóveis que estejam cadastrados na concessionária de energia local ou até de outros estados, em seu CPF.  Equipe da Energisa liga o padrão reversor na primeira residência urbana de Chapadão do Sul Equipe da Energisa liga o padrão reversor na primeira residência urbana de Chapadão do Sul O Prefeito de Chapadão do Sul, Dr. Luiz Felipe Barreto Magalhães mandou iniciar um projeto para instalação de um On-Gride em um prédio público municipal. Este primeiro projeto é experimental, ele não deverá gerar energia para sobrar bônus, mas vai ser o suficiente para grande economia. No futuro o projeto pode ser alterado para que gere ainda mais energia e mais bônus.  A vida útil do sistema é de 25 a 30 anos e de 07 a 08 anos, em média, ele cobre os custos do projeto e implantação, disse o Eletrotécnico Alírio Macedo.  O eletrotécnico Alírio disse que o seu aparelho conversor é de última geração. Nele existe uma saída USB para computador, que quando conectado, passa todas as informações sobre a geração e consumo da energia. Ele ainda é capaz de passar os dados através do Wi-Fi próprio.  Trata-se de um sistema com dois principais benefícios, o econômico ao consumidor, que tem a sua conta zerada e o ambiental, pois contribui para a geração de energia elétrica totalmente limpa, já que é gerada a partir do sol, a fonte inesgotável e abundante de energia no Brasil.  Para a cidade de Chapadão do Sul o sistema é novidade, mas no campo, várias fazendas já implantaram o sistema e gozam do bônus gerado.  Lembrou Alírio que há linhas de créditos bancários para a elaboração, condução e instalação do On-Gride.  Novo medidor de energia que alimenta a rede com energia gerada a partir do sol Novo medidor de energia que alimenta a rede com energia gerada a partir do sol  Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)
Eletrotécnico Alírio Macedo consegue zerar o seu custo de energia elétrica em sua casa
Na tarde desta sexta-feira, 18 de dezembro, a Energisa ligou o padrão do primeiro consumidor de Chapadão do Sul com On-Gride, inversor fotovoltaico.
O eletrotécnico Alírio Macedo, de Chapadão do Sul preparou e conduziu o seu próprio projeto e nesta tarde recebeu a equipe da Energisa, vinda de Paranaíba (MS), que executa a ligação.
Trata-se o sistema de geração própria de energia elétrica, que insere na rede pública a energia gerada durante o dia e excedente, através de placas fotovoltaica. Um aparelho do sistema On-Gride faz a inversão e insere na rede a energia gerada e não O excedente gera um bônus, que o consumidor tem até três anos para consumir. No caso da casa de Alírio, o seu consumo médio mensal é de 104 Kwh e o seu On-Gride vai gerar 150 Kwh/mês. Com esse excedente de 50Mwh/mês, Alírio disse que pretende melhorar a sua qualidade de vida e ainda gerar bônus para alguma eventualidade. Assim, aquele consumidor terá a sua conta de energia zerada.
Passado o período de três anos do Bônus, ele é zerado e novo acúmulo é iniciado. E ainda, pode o gerador de energia usar o bônus, do mesmo pondo gerador, para outros imóveis que estejam cadastrados na concessionária de energia local ou até de outros estados, em seu CPF.
Equipe da Energisa liga o padrão reversor na primeira residência urbana de Chapadão do Sul Trata-se de um sistema com dois principais benefícios, o econômico ao consumidor, que tem a sua conta zerada e o ambiental, pois contribui para a geração de energia elétrica totalmente limpa, já que é gerada a partir do sol, a fonte inesgotável e abundante de energia no Brasil Eletrotécnico Alírio Macedo consegue zerar o seu custo de energia elétrica em sua casa Eletrotécnico Alírio Macedo consegue zerar o seu custo de energia elétrica em sua casa Na tarde desta sexta-feira, 18 de dezembro, a Energisa ligou o padrão do primeiro consumidor de Chapadão do Sul com On-Gride, inversor fotovoltaico.  O eletrotécnico Alírio Macedo, de Chapadão do Sul preparou e conduziu o seu próprio projeto e nesta tarde recebeu a equipe da Energisa, vinda de Paranaíba (MS), que executa a ligação.  Trata-se o sistema de geração própria de energia elétrica, que insere na rede pública a energia gerada durante o dia e excedente, através de placas fotovoltaica. Um aparelho do sistema On-Gride faz a inversão e insere na rede a energia gerada e não O excedente gera um bônus, que o consumidor tem até três anos para consumir. No caso da casa de Alírio, o seu consumo médio mensal é de 104 Kwh e o seu On-Gride vai gerar 150 Kwh/mês. Com esse excedente de 50Mwh/mês, Alírio disse que pretende melhorar a sua qualidade de vida e ainda gerar bônus para alguma eventualidade. Assim, aquele consumidor terá a sua conta de energia zerada.  Passado o período de três anos do Bônus, ele é zerado e novo acúmulo é iniciado. E ainda, pode o gerador de energia usar o bônus, do mesmo pondo gerador, para outros imóveis que estejam cadastrados na concessionária de energia local ou até de outros estados, em seu CPF.  Equipe da Energisa liga o padrão reversor na primeira residência urbana de Chapadão do Sul Equipe da Energisa liga o padrão reversor na primeira residência urbana de Chapadão do Sul O Prefeito de Chapadão do Sul, Dr. Luiz Felipe Barreto Magalhães mandou iniciar um projeto para instalação de um On-Gride em um prédio público municipal. Este primeiro projeto é experimental, ele não deverá gerar energia para sobrar bônus, mas vai ser o suficiente para grande economia. No futuro o projeto pode ser alterado para que gere ainda mais energia e mais bônus.  A vida útil do sistema é de 25 a 30 anos e de 07 a 08 anos, em média, ele cobre os custos do projeto e implantação, disse o Eletrotécnico Alírio Macedo.  O eletrotécnico Alírio disse que o seu aparelho conversor é de última geração. Nele existe uma saída USB para computador, que quando conectado, passa todas as informações sobre a geração e consumo da energia. Ele ainda é capaz de passar os dados através do Wi-Fi próprio.  Trata-se de um sistema com dois principais benefícios, o econômico ao consumidor, que tem a sua conta zerada e o ambiental, pois contribui para a geração de energia elétrica totalmente limpa, já que é gerada a partir do sol, a fonte inesgotável e abundante de energia no Brasil.  Para a cidade de Chapadão do Sul o sistema é novidade, mas no campo, várias fazendas já implantaram o sistema e gozam do bônus gerado.  Lembrou Alírio que há linhas de créditos bancários para a elaboração, condução e instalação do On-Gride.  Novo medidor de energia que alimenta a rede com energia gerada a partir do sol Novo medidor de energia que alimenta a rede com energia gerada a partir do sol  Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)
Equipe da Energisa liga o padrão reversor na primeira residência urbana de Chapadão do Sul
O Prefeito de Chapadão do Sul, Dr. Luiz Felipe Barreto Magalhães mandou iniciar um projeto para instalação de um On-Gride em um prédio público municipal. Este primeiro projeto é experimental, ele não deverá gerar energia para sobrar bônus, mas vai ser o suficiente para grande economia. No futuro o projeto pode ser alterado para que gere ainda mais energia e mais bônus.
A vida útil do sistema é de 25 a 30 anos e de 07 a 08 anos, em média, ele cobre os custos do projeto e implantação, disse o Eletrotécnico Alírio Macedo.
O eletrotécnico Alírio disse que o seu aparelho conversor é de última geração. Nele existe uma saída USB para computador, que quando conectado, passa todas as informações sobre a geração e consumo da energia. Ele ainda é capaz de passar os dados através do Wi-Fi próprio.
Trata-se de um sistema com dois principais benefícios, o econômico ao consumidor, que tem a sua conta zerada e o ambiental, pois contribui para a geração de energia elétrica totalmente limpa, já que é gerada a partir do sol, a fonte inesgotável e abundante de energia no Brasil.
Para a cidade de Chapadão do Sul o sistema é novidade, mas no campo, várias fazendas já implantaram o sistema e gozam do bônus gerado.
Lembrou Alírio que há linhas de créditos bancários para a elaboração, condução e instalação do On-Gride.
Novo medidor de energia que alimenta a rede com energia gerada a partir do sol Trata-se de um sistema com dois principais benefícios, o econômico ao consumidor, que tem a sua conta zerada e o ambiental, pois contribui para a geração de energia elétrica totalmente limpa, já que é gerada a partir do sol, a fonte inesgotável e abundante de energia no Brasil Eletrotécnico Alírio Macedo consegue zerar o seu custo de energia elétrica em sua casa Eletrotécnico Alírio Macedo consegue zerar o seu custo de energia elétrica em sua casa Na tarde desta sexta-feira, 18 de dezembro, a Energisa ligou o padrão do primeiro consumidor de Chapadão do Sul com On-Gride, inversor fotovoltaico.  O eletrotécnico Alírio Macedo, de Chapadão do Sul preparou e conduziu o seu próprio projeto e nesta tarde recebeu a equipe da Energisa, vinda de Paranaíba (MS), que executa a ligação.  Trata-se o sistema de geração própria de energia elétrica, que insere na rede pública a energia gerada durante o dia e excedente, através de placas fotovoltaica. Um aparelho do sistema On-Gride faz a inversão e insere na rede a energia gerada e não O excedente gera um bônus, que o consumidor tem até três anos para consumir. No caso da casa de Alírio, o seu consumo médio mensal é de 104 Kwh e o seu On-Gride vai gerar 150 Kwh/mês. Com esse excedente de 50Mwh/mês, Alírio disse que pretende melhorar a sua qualidade de vida e ainda gerar bônus para alguma eventualidade. Assim, aquele consumidor terá a sua conta de energia zerada.  Passado o período de três anos do Bônus, ele é zerado e novo acúmulo é iniciado. E ainda, pode o gerador de energia usar o bônus, do mesmo pondo gerador, para outros imóveis que estejam cadastrados na concessionária de energia local ou até de outros estados, em seu CPF.  Equipe da Energisa liga o padrão reversor na primeira residência urbana de Chapadão do Sul Equipe da Energisa liga o padrão reversor na primeira residência urbana de Chapadão do Sul O Prefeito de Chapadão do Sul, Dr. Luiz Felipe Barreto Magalhães mandou iniciar um projeto para instalação de um On-Gride em um prédio público municipal. Este primeiro projeto é experimental, ele não deverá gerar energia para sobrar bônus, mas vai ser o suficiente para grande economia. No futuro o projeto pode ser alterado para que gere ainda mais energia e mais bônus.  A vida útil do sistema é de 25 a 30 anos e de 07 a 08 anos, em média, ele cobre os custos do projeto e implantação, disse o Eletrotécnico Alírio Macedo.  O eletrotécnico Alírio disse que o seu aparelho conversor é de última geração. Nele existe uma saída USB para computador, que quando conectado, passa todas as informações sobre a geração e consumo da energia. Ele ainda é capaz de passar os dados através do Wi-Fi próprio.  Trata-se de um sistema com dois principais benefícios, o econômico ao consumidor, que tem a sua conta zerada e o ambiental, pois contribui para a geração de energia elétrica totalmente limpa, já que é gerada a partir do sol, a fonte inesgotável e abundante de energia no Brasil.  Para a cidade de Chapadão do Sul o sistema é novidade, mas no campo, várias fazendas já implantaram o sistema e gozam do bônus gerado.  Lembrou Alírio que há linhas de créditos bancários para a elaboração, condução e instalação do On-Gride.  Novo medidor de energia que alimenta a rede com energia gerada a partir do sol Novo medidor de energia que alimenta a rede com energia gerada a partir do sol  Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)
Novo medidor de energia que alimenta a rede com energia gerada a partir do sol
Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Brasil desperdiça, por ano, o equivalente a seis vezes o volume da Cantareira

m novo estudo, feito pelo Instituto Trata Brasil, revela que o país desperdiçou mais de 6,5 bilhões de m³ de água tratada em 2013: o equivalente a 6,5 vezes a capacidade do Sistema Cantareira. A pesquisa analisou as perdas do recurso natural nas 100 maiores cidades nacionais.  E esse desperdício não afeta apenas a distribuição de água, como também pesa no bolso. Suas perdas equivalem a mais de R$ 8 bilhões ao ano e corresponde a cerca de 80% dos investimentos de água e esgoto.  Esse índice é baseado no nível de água que não foi faturada pelos sistemas de abastecimento do país, que é desperdiçada na tubulação ou utilizada de forma irregular por ligações clandestinas. Em 2013, a média foi de 39,07%.  A região Norte tem o percentual mais elevado de perda: 60,6%. Já a região com índice mais baixo é a Sul, com 34,7%.  Se comparado aos dados de 2004, o estudo mostra que a perda de faturamento evoluiu pouco, de 42,2% para os 39,1% de 2013. Para o Instituto Trata Brasil, se nos próximos cinco anos houver uma queda de 15% nas perdas no país - ou seja, de 39% para 33%, os ganhos totais acumulados em relação ao ano inicial seriam de R$ 3,85 bilhões.  Via Maxpress

Um novo estudo, feito pelo Instituto Trata Brasil, revela que o país desperdiçou mais de 6,5 bilhões de m³ de água tratada em 2013: o equivalente a 6,5 vezes a capacidade do Sistema Cantareira. A pesquisa analisou as perdas do recurso natural nas 100 maiores cidades nacionais.
E esse desperdício não afeta apenas a distribuição de água, como também pesa no bolso. Suas perdas equivalem a mais de R$ 8 bilhões ao ano e corresponde a cerca de 80% dos investimentos de água e esgoto.
Esse índice é baseado no nível de água que não foi faturada pelos sistemas de abastecimento do país, que é desperdiçada na tubulação ou utilizada de forma irregular por ligações clandestinas. Em 2013, a média foi de 39,07%.
A região Norte tem o percentual mais elevado de perda: 60,6%. Já a região com índice mais baixo é a Sul, com 34,7%.
Se comparado aos dados de 2004, o estudo mostra que a perda de faturamento evoluiu pouco, de 42,2% para os 39,1% de 2013. Para o Instituto Trata Brasil, se nos próximos cinco anos houver uma queda de 15% nas perdas no país - ou seja, de 39% para 33%, os ganhos totais acumulados em relação ao ano inicial seriam de R$ 3,85 bilhões.
Via Maxpress

Por que fevereiro tem só 28 dias?

Sério, qual é o problema de fevereiro? Por que ele não pode ter 30 ou 31 dias como um mês comum? A história explica. Dizem por aí que Rômulo, o fundador de Roma (que talvez seja só uma lenda), precisava de uma maneira para organizar os inúmeros festivais e atividades de sua república. Daí surgiu a ideia de criar um calendário, baseado nesses eventos, que desse conta dessas necessidades.  Os astrônomos antigos já tinham uma noção de equinócios e solstícios - logo, das estações. Os primeiros são em dezembro e em junho, marcando o início do verão e do inverno, respectivamente. É quando Sol em seu movimento aparente atinge a maior declinação a partir da linha do equador, fazendo com que a noite seja maior que o dia no inverno e o inverso no verão. Os equinócios acontecem no outono e primavera, quando estamos no meio termo e o dia e a noite tem durações mais próximas. O ciclo completo dura 365,242 dias - lembra algum período para você?  Além disso, astrônomos observavam as fases da Lua: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Cada uma durava pouco mais de 7 dias e o ciclo completo dura 29,5 dias.  Os romanos criaram um calendário lunar, com dez meses com duração de 30 ou 31 dias, começando em Março e terminando em Dezembro. Mas esse ano não contemplava o calendário Solar, marcado pelas estações - e muito importante para a agricultura. Basicamente, eles pulavam o inverno que, no Hemisfério Norte, começa a partir de dezembro e dura os primeiros meses do ano. E isso começou a ficar confuso.  Foi então que Numa Pompilius, segundo rei de Roma, teve uma ideia. Como números pares eram considerados de mau agouro na Roma antiga, ele removeu um dia de todos os meses com 30 dias. Ou seja - abril, junho, sextilis (o agosto), setembro e novembro ficaram com 29 dias. Ele queria que o calendário cobrisse 12 ciclos da Lua, chegando ao número de 354 dias. Mas 354 é um número par - ops! Então ele arredondou o número para 355 dias, ganhando 57 dias extras. Ele dividiu esse número em dois novos meses e os colocou no fim do calendário. Sim, janeiro (de 29 dias) e fevereiro (de 28) já foram organizados depois de dezembro em um calendário anual.  Fevereiro ganhou 28 dias. Sim, é um número par - mas os romanos deixaram esse passar. Por que? Fevereiro, na época o último mês, era considerado um período de má-sorte. Então eles queriam que ele acabasse o quanto antes. Logo, não se importaram em deixar esses dias a menos.  Ainda assim, o calendário de Numa Pompilius não coincidia com as estações. Depois de alguns anos, as estações não estavam em sincronia com seus meses e uma nova reforma se fez necessária. Aí fevereiro foi dividido em dois: 23 dias - e o resto. Aí para evitar a falta de sincronia entre o calendário e as estações, ano sim ano não esse 'resto' de cinco dias recebia um acréscimo de 27 dias. Se você odeia o ano bissexto esse esquema parece ainda mais confuso, certo? Dessa forma a cada quatro anos os 1465 dias passados poderiam ser divididos em quatro partes de 366,25, que se aproxima mais do ciclo solar.  Se o calendário fosse organizado dessa forma as estações estariam mais próximas da realidade. Mas aí entra a política: pessoas incumbidas de cargos na república romana queriam estender seus mandatos, ou expulsar concorrentes. Então esses dias extras acabavam sendo adicionados mais por pressões da sociedade do que pelas estações, como no plano normal, e tudo voltou a ser confuso.  Quando Júlio César chegou ao poder em 49 a.C. as coisas já estavam completamente fora de sincronia. Por sorte ele havia passado um tempo no egito, onde os calendários de 365 dias eram populares. E então em 46 a.C. ele fez uma nova reforma no calendário romano. Moveu janeiro e fevereiro para o começo do ano e adicionou 10 dias ao ano para chegar ao total de 365 dias. O mês Quintilis passou a se chamar Julius (Julho) e ganhou um dia extra, 31, em homenagem ao então imperador. Fevereiro ficou com 29 dias. Três décadas mais tarde, em 8 a.C, o nome do oitavo mês, Sextilis, foi trocado para Augustus, para homenagear o importador César Augusto. Mas Augustus tinha só 30 dias enquanto Julho tinha 31. O imperador da época determinou então que seu mês tivesse 31 dias, para ficar em pé de igualdade com césar. Setembro ficou com 30 dias depois dessa mudança.  E, como o ano é um pouco maior do que esse número redondo (0,242 dia, para sermos exatos) ele também adicionou um dia extra a cada 4 anos. No entanto, eles o adicionaram entre os dias 23 e 24 de fevereiro. Muito tempo depois uma nova reforma teria sido feita para oficializar o dia extra no fim de fevereiro - dia 29 nos anos bissextos.

Sério, qual é o problema de fevereiro? Por que ele não pode ter 30 ou 31 dias como um mês comum? A história explica. Dizem por aí que Rômulo, o fundador de Roma (que talvez seja só uma lenda), precisava de uma maneira para organizar os inúmeros festivais e atividades de sua república. Daí surgiu a ideia de criar um calendário, baseado nesses eventos, que desse conta dessas necessidades.
Os astrônomos antigos já tinham uma noção de equinócios e solstícios - logo, das estações. Os primeiros são em dezembro e em junho, marcando o início do verão e do inverno, respectivamente. É quando Sol em seu movimento aparente atinge a maior declinação a partir da linha do equador, fazendo com que a noite seja maior que o dia no inverno e o inverso no verão. Os equinócios acontecem no outono e primavera, quando estamos no meio termo e o dia e a noite tem durações mais próximas. O ciclo completo dura 365,242 dias - lembra algum período para você?
Além disso, astrônomos observavam as fases da Lua: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Cada uma durava pouco mais de 7 dias e o ciclo completo dura 29,5 dias.
Os romanos criaram um calendário lunar, com dez meses com duração de 30 ou 31 dias, começando em Março e terminando em Dezembro. Mas esse ano não contemplava o calendário Solar, marcado pelas estações - e muito importante para a agricultura. Basicamente, eles pulavam o inverno que, no Hemisfério Norte, começa a partir de dezembro e dura os primeiros meses do ano. E isso começou a ficar confuso.
Foi então que Numa Pompilius, segundo rei de Roma, teve uma ideia. Como números pares eram considerados de mau agouro na Roma antiga, ele removeu um dia de todos os meses com 30 dias. Ou seja - abril, junho, sextilis (o agosto), setembro e novembro ficaram com 29 dias. Ele queria que o calendário cobrisse 12 ciclos da Lua, chegando ao número de 354 dias. Mas 354 é um número par - ops! Então ele arredondou o número para 355 dias, ganhando 57 dias extras. Ele dividiu esse número em dois novos meses e os colocou no fim do calendário. Sim, janeiro (de 29 dias) e fevereiro (de 28) já foram organizados depois de dezembro em um calendário anual.
Fevereiro ganhou 28 dias. Sim, é um número par - mas os romanos deixaram esse passar. Por que? Fevereiro, na época o último mês, era considerado um período de má-sorte. Então eles queriam que ele acabasse o quanto antes. Logo, não se importaram em deixar esses dias a menos.
Ainda assim, o calendário de Numa Pompilius não coincidia com as estações. Depois de alguns anos, as estações não estavam em sincronia com seus meses e uma nova reforma se fez necessária. Aí fevereiro foi dividido em dois: 23 dias - e o resto. Aí para evitar a falta de sincronia entre o calendário e as estações, ano sim ano não esse 'resto' de cinco dias recebia um acréscimo de 27 dias. Se você odeia o ano bissexto esse esquema parece ainda mais confuso, certo? Dessa forma a cada quatro anos os 1465 dias passados poderiam ser divididos em quatro partes de 366,25, que se aproxima mais do ciclo solar.
Se o calendário fosse organizado dessa forma as estações estariam mais próximas da realidade. Mas aí entra a política: pessoas incumbidas de cargos na república romana queriam estender seus mandatos, ou expulsar concorrentes. Então esses dias extras acabavam sendo adicionados mais por pressões da sociedade do que pelas estações, como no plano normal, e tudo voltou a ser confuso.
Quando Júlio César chegou ao poder em 49 a.C. as coisas já estavam completamente fora de sincronia. Por sorte ele havia passado um tempo no egito, onde os calendários de 365 dias eram populares. E então em 46 a.C. ele fez uma nova reforma no calendário romano. Moveu janeiro e fevereiro para o começo do ano e adicionou 10 dias ao ano para chegar ao total de 365 dias. O mês Quintilis passou a se chamar Julius (Julho) e ganhou um dia extra, 31, em homenagem ao então imperador. Fevereiro ficou com 29 dias. Três décadas mais tarde, em 8 a.C, o nome do oitavo mês, Sextilis, foi trocado para Augustus, para homenagear o importador César Augusto. Mas Augustus tinha só 30 dias enquanto Julho tinha 31. O imperador da época determinou então que seu mês tivesse 31 dias, para ficar em pé de igualdade com césar. Setembro ficou com 30 dias depois dessa mudança.
E, como o ano é um pouco maior do que esse número redondo (0,242 dia, para sermos exatos) ele também adicionou um dia extra a cada 4 anos. No entanto, eles o adicionaram entre os dias 23 e 24 de fevereiro. Muito tempo depois uma nova reforma teria sido feita para oficializar o dia extra no fim de fevereiro - dia 29 nos anos bissextos.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Mortes por câncer serão praticamente eliminadas até 2050, acreditam cientistas

  (Foto: wikimedia commons )

Daqui 35 anos será difícil ouvir que alguém morreu de câncer. Cientistas acreditam que a doença pode acabar - ou pelo menos, diminuir bastante - até o meio do século. Segundo uma pesquisa, realizada através da Universidade de Londres, em 2050 o câncer será totalmente evitável, principalmente pela mudança de hábitos da população e do avanço tecnológico da medicina.
14 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer a cada ano. 8 milhões não resistem a doença. Até 2030, o número crescerá de forma assustadora para 26 milhões de diagnósticos e 17 milhões de morte - aumento por conta de países emergentes e populosos, como a China. No entanto, no Reino Unido, a redução de mortes por câncer será de 40%.
Segundo o estudo, se o investimento em novos medicamentos for mantido durante as próximas décadas, a combinação de novos tratamentos com uma vida mais saudável poderá habilitar pessoas com câncer a viverem mais e de forma mais satisfatória. E isso pode até culminar na cura do câncer.
Vale ressaltar que o estudo garante que a conscientização humana será o mais importante para reduzir o número de mortes por câncer. A pesquisa aponta como principal fator para cura a antecipação do diagnóstico, que só ocorrerá por conta das pessoas se preocuparem mais com a saúde.

Cientistas desenvolvem exame para detectar câncer em 1 hora usando vermes

vermes como este podem ajudar a detectar o câncer (Foto: wikimedia commons)
VERMES COMO ESTE PODEM AJUDAR A DETECTAR O CÂNCER (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

A multinacional japonesa Hitachi e a Universidade de Kyushu desenvolveram um novo exame de baixo custo para detectar o câncer em uma hora a partir da reação apresentada por um tipo específico de verme ao entrar em contato com a urina dos pacientes.
A partir de um estudo, ambas as entidades determinaram que este tipo específico de nematóide ( que tem um comprimento aproximado de 1 milímetro) se sente atraído pelo cheiro da urina dos pacientes que desenvolveram a doença, segundo detalhou nesta sexta-feira o jornal econômico "Nikkei".
A pesquisa que foi realizada com cerca de 300 pessoas obteve resultados precisos em mais de 90% dos casos.
Com o apoio dos pesquisadores da universidade japonesa, Hitachi espera poder comercializar para 2018 um dispositivo que seja capaz de medir a reação de um grupo destes vermes e sirva para detectar um câncer em sua fase inicial.
A máquina examinaria os movimentos de uma centena de nematóides ao ser expostos à urina de um paciente empregando as tecnologias de macrodados da Hitachi para a análise das imagens.
Cada exame levaria apenas uma hora e teria um custo aproximado de 100 ienes (US$ 0,84). O projeto tem baixo custo, em parte, porque este tipo de verme é encontrado facilmente na terra e, além disso, é fácil de criar, segundo explicaram ao jornal representantes da Hitachi.
Estes também indicaram que o dispositivo não seria capaz de detectar os diferentes tipos de câncer, por isso que caso o resultado do teste seja positivo, seriam precisos novos exames convencionais adicionais.
O plano da empresa, uma das mais importantes no setor médico no Japão, passa por lançar primeiro o dispositivo no país asiático e depois em outros mercados.

Brasileira descobre que saliva de carrapato pode ser usada contra o câncer

Rhipicephalus sanguineus (Foto: Wikimedia Commons)
        RHIPICEPHALUS SANGUINEUS (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)
O seu cachorro pode estar carregando um parasita muito importante no combate ao câncer: o carrapato. Uma equipe de pesquisadores, liderados pela professora de biologia Maria Izabel Camargo-Mathias, da Unesp, conseguiu conter o crescimento de tumores através de um extrato da glândula salivar de carrapatos fêmeas. O estudo foi publicado no fim de 2014.
Os testes realizados em ratos comprovam a eficácia da substância. Células canceríginas eram injetadas na musculatura dos animais e, depois, era aplicado o extrato da saliva dos carrapatos. Após três semanas notou-se que, comparado a outros roedores que não passaram Ainda não se sabe qual substância presente nas glândulas salivares dos carrapatos da espécia Rhipicephalus sanguineus é responsável pela inibição especificamente. Ainda serão necessários mais estudos para saber a composição bioquímica desses extratos.
A princípio, os testes foram feitos em tumores musculares e resultaram em uma inibição de quase 70% do crescimento tumoral. Recentemente a equipe passou a estudar os efeitos da substância no fígado, pulmão e rim, e constatou que o extrato não afeta o sistema fisiológico dos indivíduos. “Não é uma substância anti-cancerígena, por que não mata a célula cancerígena. Mas é uma substância capaz de conter a divisão e crescimento tumoral”, reitera Maria Izabel.pelo tratamento, as células tumorais estavam controladas.
A ideia de usar a a glândula salivar dos carrapatos no combate ao câncer não veio ‘do nada’. “Existem mais de 400 propriedades na saliva dos carrapatos. São substâncias com vários potenciais, como anti-coagulantes e anti-inflamatórios. Resolvemos então aplicar em células cancerígenas”, explica a GALILEU a coordenadora da pesquisa, Maria Izabel, que estuda carrapatos há mais de dez anos.
"É uma substância capaz de conter a divisão celular e o crescimento tumoral"
Fonte: GALILEU 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Sociedade de Massa.

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