Cultura

Por causa da Copa do Mundo, Flip do ano que vem será em agosto

08/07/2013 - 19h51
Agência Brasil
Rio de Janeiro – Realizada no início de julho desde sua criação, em 2003, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) vai mudar de mês no ano que vem. Por causa da Copa do Mundo, que será disputada de 12 de junho a 13 de julho do ano que vem no Brasil, a Flip ocorrerá um mês depois, em agosto. A informação foi divulgada pelos organizadores da Flip, durante balanço da 11ª edição, encerrada domingo (7).
Ainda não definido o autor a ser homenageado no próximo ano, mas o processo de escolha já começou, disse o diretor-presidente da Flip, Mauro Munhoz. “Há três nomes fortes: Mário de Andrade, Rubem Braga e Lima Barreto”, adiantou. Desde sua criação, a Flip homenageia a cada ano um importante nome da literatura brasileira.
Para o curador da Flip, Miguel Conde, a escolha de Graciliano Ramos, homenageado deste ano, foi muito acertada, sobretudo diante do momento político vivido pelo país. “A Flip já tinha homenageado autores que permitiram uma discussão mais política, como Gilberto Freyre e Nelson Rodrigues, mas, no caso de Graciliano, essa reflexão se deu com mais força do que com outros escritores”, destacou Conde.
Segundo ele, as três mesas extras sobre as manifestações de protesto que, recentemente, tomaram as ruas do país enriqueceram os debates da festa literária. Ele lembrou que Graciliano Ramos é um autor pautado por “preocupações políticas na sua obra e pelas implicações do lugar do intelectual no Brasil”.
Os cinco dias da festa literária reuniram um público estimado entre 20 mil e 25 mil pessoas na cidade histórica de Paraty. Na opinião do diretor-presidente da Flip, um dos êxitos do evento é seu enraizamento na cidade, fruto das atividades que ocorrem o ano inteiro, no âmbito da Flipinha e da Flipzona, as versões da festa dedicadas, respectivamente, às crianças e aos jovens. “A relação entre os 360 dias [do ano] e os cinco dias [da Flip], cada vez mais, eu vejo que é extremamente importante.”
Também presente à entrevista coletiva, a inglesa Liz Calder, idealizadora da Flip, antecipou detalhes do primeiro evento internacional da festa literária brasileira, que ocorrerá de 4 a 6 de outubro em Suffolk, na Inglaterra. O Flipside Festival terá a participação de 12 artistas brasileiros, da literatura e da música, entre eles o escritor Milton Hatoum e cantora Adriana Calcanhotto.

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FHC é eleito para a Academia Brasileira de Letras

27/06/2013 - 19h18
Rio de Janeiro – Com 34 dos 39 votos possíveis, o sociólogo, professor e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (FHC) foi eleito na tarde de hoje (27) para ocupar a cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Vai assumir a vaga aberta com a morte do jornalista João de Scantimburgo, em 22 de março deste ano. Votaram 24 acadêmicos presentes à sede da academia, no centro do Rio, e 14 por carta. Houve uma abstenção.
Presidente da República em dois mandatos sucessivos, de 1995 a 2002, Fernando Henrique Cardoso, nascido no Rio de Janeiro em 18 de junho de 1931, é doutor em sociologia e professor emérito da Universidade de São Paulo (USP). Foi também professor em várias universidades e instituições estrangeiras, entre elas Stanford, Berkeley e Brown, nos Estados Unidos; Cambridge, no Reino Unido; Paris-Nanterre e Collège de France, na França, e Ipes/Cepal, em Santiago do Chile.
Intelectual com atuação política, Fernando Henrique teve seus direitos políticos cassados em 1964 pelo regime militar e exilou-se na Europa e no Chile. De volta ao Brasil, participou da luta pela redemocratização do país, ingressou no então MDB e foi eleito senador por São Paulo. Nos anos 80, foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), do qual é presidente de honra. Antes de ser eleito presidente, foi ministro das Relações Exteriores e da Fazenda no governo Itamar Franco (1992-1994).
De acordo com o acadêmico Marcos Villaça, ex-presidente da ABL, “a eleição de Fernando Henrique Cardoso é um ato de respeito à inteligência brasileira. A sua obra de sociólogo e cientista dá ainda mais corpo à academia”.
Com a eleição de FHC, a Academia Brasileira de Letras passa a contar com dois ex-presidentes da República entre seus 40 membros. O outro é José Sarney, ocupante da cadeira 38, desde 1980.
O novo membro da ABL é autor ou coautor de 34 livros, 23 deles de sociologia, e mais de cem artigos acadêmicos. Uma de suas obras, Dependência e desenvolvimento, escrita em coautoria com Enzo Falletto e publicada originalmente em espanhol, em 1969, é considerada marco nos estudos sobre a teoria do desenvolvimento. O livro teve dezenas de edições, em 16 idiomas.
Os livros mais recentes de Fernando Henrique Cardoso são voltados à análise de sua atuação como político e as memórias: O presidente e o sociólogo (1998); A arte da política (2006); The accidental presidente of Brazil(2006); Cartas a um jovem político (2008) e A soma e o resto: um olhar sobre a vida aos 80 anos.

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Projetos de cinco municípios fluminenses vencem Prêmio Rio Sociocultural

26/06/2013 - 02h55
Os cinco projetos vencedores da quarta edição do Projeto Rio Sociocultural foram anunciados hoje (25), em cerimônia no Teatro João Caetano, no centro do Rio de Janeiro. Os escolhidos foram os projetos Agência de Redes para Juventude, do Rio de Janeiro; Jurujuba – Pescando Sonhos, de Niterói; Luar de Dança, de Duque de Caxias; Idosos com Amor, de Cabo Frio; e Trem Cultural, de Casimiro de Abreu.
Selecionados entre os dez finalistas por um júri composto por representantes das instituições patrocinadoras e apoiadoras do prêmio, os cinco projetos receberão R$ 10 mil cada. A verba vai se somar aos R$ 5 mil que cada projeto havia recebido, juntamente com os demais finalistas.
Iniciado em 1990 em uma igreja de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com a participação de 16 adolescentes, o projeto Luar de Dança conta hoje com 1.500 alunos, entre crianças, jovens e adultos. Além das aulas de ballet clássico e dança moderna, eles recebem reforço escolar, oficinas de cultivo de horta familiar e de alimentação saudável. “Trouxemos a arte como elemento fortalecedor e transformador da realidade, mas nosso maior resultado será a influência desse trabalho na vida adulta desses jovens”, disse o coordenador do projeto, Deco Batista.
Com atuação há três anos em 17 favelas do município do Rio, o projeto Agência de Redes para Juventude agrega jovens que são incentivados a criar, implementar e manter ações em suas comunidades. A cada ciclo do projeto, 300 jovens ganham uma bolsa de criação no valor de R$ 100, para desenvolver suas ideias por um período de quatro meses. As melhores propostas recebem R$ 10 mil para serem implementadas nas comunidades.
Do outro lado da Baía de Guanabara, o projeto Jurujuba – Pescando Sonhos envolve 100 crianças e adolescentes, em sua maior parte filhos de pescadores da colônia de Jurujuba, em Niterói. O objetivo é melhorar o rendimento escolar e diminuir a taxa de evasão, por meio de oficinas de reforço, dança e artesanato.
Na Região dos Lagos, o projeto Idosos com Amor há 13 anos atende a 110 idosos carentes de Cabo Frio, tendo como foco a inclusão e o resgate da cidadania. Além de receberem atendimento médico e psicológico, eles participam de atividades como o projeto literário Caderno de Contar Histórias, em que relatam suas memórias.
Na mesma região, o projeto Trem Cultural, do município de Casimiro de Abreu, se inspirou nos famosos Doutores da Alegria para levar o humor às crianças internadas nos hospitais da região, por meio da distribuição de livros e da contação de histórias. Mais de 500 crianças são assistidas a cada mês pelo projeto.
Criado em 2009 com objetivo de contemplar ações que contribuam para o crescimento social e o aumento da autoestima das comunidades, o Prêmio Rio Sociocultural bateu nesta edição o recorde de inscrições, com 387 projetos de 69 municípios fluminenses.

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Centro Cultural São Paulo exibe documentários de Eric Rohmer

18/06/2013 - 01:51hs
São Paulo – A mostra Rohmer - O Homem e Suas Imagens, em cartaz no Centro Cultural São Paulo (CCSP), reúne uma série de documentários didáticos produzidos pelo Centro Nacional de Documentação Pedagógica (CNDP). As produções fazem uma reflexão sobre a arte, o belo, a condição humana e o papel das imagens. Até o dia 23 deste mês serão exibidos oito documentários, todos dirigidos no período de 1964 a 1969 pelo cineasta Eric Rohmer (1920–2010).
Rohmer passou a ser conhecido quando seu quarto filme, Minha Noite com Ela, de 1969, foi indicado à Palma de Ouro em Cannes e ao Oscar de melhor roteiro original. Ele já havia dirigido dois longas-metragens antes - O Signo do Leão e A Colecionadora, que ganhou o Prêmio Especial do Júri em Berlim, e alguns curtas.
Eric Rohmer, ou Maurice Schérer, seu verdadeiro nome, iniciou a carreira como crítico de cinema antes do aparecimento da revista Cahiers du Cinéma, mas ganhou destaque ao começar a escrever para ela, passando a ser seu editor de 1963 a 1975.
Além dos documentários produzidos para televisão, a mostra exibe os longas-metragens Os Amores dePercevalo Gaulês (1978), O Agente Triplo (2004) e Astrée e Céladon (2007). A exposição é uma parceria do Centro Cultural, da Secretaria Municipal de Cultura e da Vai e Vem Produções Culturais, com o apoio da Embaixada da França, Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, do Institut Français e Centre Nacional de Documentation Pédagogique (CNDP).
A curadora associada de audiovisual do CCSP, Letícia Santinon, explicou que o interessante da mostra é o ineditismo dos filmes no Brasil. “São filmes pouco conhecidos para o público brasileiro e que foram feitos exclusivamente para a televisão francesa. Outros só são conhecidos por pessoas que tiveram contato com o cinema francês”. Outro ponto de destaque é que além dos filmes de Rohmer, serão exibidas produções de autores que o cineasta admirava e sempre citava em suas entrevistas como referências à sua arte. “Serão seis longas de Roberto Rossellini, Jean Renoir, Joshua Logan e F.W. Murnau”.

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CORTEO EM SÃO PAULO

NA TRAMA, UM PALHAÇO IMAGINA O SEU PRÓPRIO FUNERAL NUMA ATMOSFERA DE FESTA E 

OBSERVADO POR AMÁVEIS ANJOS


O espetáculo evidencia a força e a fragilidade do palhaço, mas também a sua sabedoria e ternura
O espetáculo evidencia a força e a fragilidade do palhaço, mas também a sua sabedoria e ternura (Escolas sem Pátria)

ENTRE 30/03/2013 E 14/07/2013
Corteo é o espetáculo que Cirque Du Soleil traz para o Brasil em 2013. O novo show da aclamada trupe dia 30 de março em São Paulo, no Parque Villa-Lobos, e fica em cartaz até 14 de Julho. 
O show, criado em 2005, já foi visto por mais de seis milhões de espectadores de 40 cidades em oito países e bateu o recorde de público da trupe em Montreal, levando mais de 200 mil pessoas ao circo.
Na trama de Corteo, um palhaço imagina o seu próprio funeral, numa atmosfera de festa e observado por amáveis anjos. Contrastando o grande e o pequeno, o espetáculo evidencia a força e a fragilidade do palhaço, mas também a sua sabedoria e ternura, para ilustrar o aspecto humano.

INGRESSOS

Corteo Cirque du Soleil
Os valores dos ingressos para Corteo variam de R$ 190 a R$ 450 e podem ser adquiridos na bilheteria oficial do evento, pela internet, em pontos de venda físicos e central de relacionamento. As sessões acontecem de terça a sexta-feira, às 21h; sábados, às 17h e 21h; e domingos, às 16h e 20h – podem ocorrer, também, sessões às 17h em algumas datas durante a semana.

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Escritores indígenas se reúnem no Rio e mostram a diversidade cultural de seus povos

13/06/2013 - 01:12hs
Rio de Janeiro - Escritores de diversos povos indígenas, entre eles Xavanti, Kaingang, Munduruku e Guarani se reuniram hoje (12), no Rio de Janeiro, para participar do 10º Encontro de Escritores e Artistas Indígenas. Eles usaram o auditório do Centro de Convenção SulAmérica, na Cidade Nova, centro do Rio, para um momento de troca de informações e de demonstração da cultura de cada povo presente.
Além da leitura de textos de livros publicados, eles puderam passar para os participantes do encontro as diferentes formas de pintura corporal, que varia conforme o povo indígena, sexo ou motivo de comemoração. Entre os indígenas, a escritora, advogada e a primeira índia mestre em direito, Fernanda Kaingang, classificou o encontro como um fato histórico. “É uma oportunidade de exercer a multiculturalidade do Brasil em verso e prosa, canto e dança, de forma muito rica na literatura brasileira”, disse.
Ela ressaltou que nos livros que publica procura passar a cultura kaingang, que, para a escritora, é um povo guerreiro, valente e que sobreviveu. “Durante muito tempo havia a resistência dos adolescentes em se pintar, as crianças não queriam sair no 7 de Setembro [data comemorativa da Independência do Brasil] pintadas. Então, este projeto é resultado de uma reviravolta. Eles já reproduzem os desenhos em roupas e pinturas corporais e desfilam com orgulho dizendo: eu sou kaingang”, declarou.
Para Cristino Wapichana, organizador do evento, dez anos depois o seminário ganhou uma outra dimensão e está mais maduro e isso faz com que as publicações estejam em nível melhor. “Este décimo encontro é um marco porque, nos nove anos, nós trabalhamos com um núcleo de escritores indígenas. Como um núcleo tem mais dificuldades de captar recursos, decidimos criar uma associação de escritores indígenas”, explicou.
Daniel Mundukuru, diretor-presidente do Instituto Uka - Casa dos Saberes Ancestrais, doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e criador do encontro, disse que os dez anos coordenando o seminário representaram um aprendizado muito grande. “A gente teve que aprender muitas coisas e foi percebendo a importância de trabalhar com qualidade editorial para que o livro seja uma obra de arte, muito mais que um objeto. Com o tempo, percebi que era possível chegar a um nível profundo para oferecer à sociedade brasileira um novo olhar para os povos indígenas”, ressaltou. Daniel é autor de 47 livros de literatura indígena.

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Festival Internacional de Cinema de Brasília terá 12 filmes na mostra competitiva

10/06/2013 - 01h32
Brasília - A capital federal receberá, a partir de quinta-feira (13), o Festival Internacional de Cinema de Brasília – que usa a sigla Biff, do nome em inglês Brasília International Film Festival. O festival vai apresentar uma série de mostras temáticas, além da mostra competitiva. Nela, 12 filmes de várias partes do mundo concorrem a R$ 100 mil em prêmios.
Países como China, Turquia, Espanha e Senegal participam da mostra competitiva. Os filmes são inéditos no Brasil e serão exibidos no Auditório 1 do Museu da República, com reprises no Cine Cultura Liberty Mall. O festival também trará a chamada Sessão Grandes Pré-Estreias. Nela, serão exibidos, pela primeira vez no país, filmes de Bernardo Bertolucci (Eu e Você), Marco Bellochio (A Bela Que Dorme) e Sofia Coppola (Bling Ring – A Gangue de Hollywood).
Além da mostra competitiva, o festival traz mostras paralelas com temas específicos. Por exemplo, Krisis exibirá apenas filmes com enfoque em crises contemporâneas, como a tentativa do Haiti de se erguer após o terremoto de 2010, que devastou o país.
A mostra Mundo Animado apresenta animações de vários países, enquanto a Panorama África trará aos presentes apenas filmes do Continente Africano, como La Pirogue, sobre a tentativa de senegaleses de emigrar para as Ilhas Canárias, e Virgem Margarida, sobre a reeducação de prostitutas em Moçambique.
“O cinema tem a capacidade de revelar com bastante clareza a vida dos seus povos, de onde saem essas produções. O direito de conhecer a diversidade cultural do mundo deveria ser mais garantido a todos nós. No entanto, as televisões mostram pouco disso”, explica Nilson Rodrigues, diretor-geral do Biff 2013. Além da exibição de filmes, o festival promove seminários para debater questões relacionadas a cinema.
“Um grande festival se faz com grandes filmes e com grandes debates. Os seminários vêm fazer esse complemento. Teremos grandes debates sobre a questão da pouca possibilidade dos produtos sul-americanos. A gente pouco vê filme colombiano no Brasil e vice-versa, e assim com filmes de outros países do continente. Vamos discutir meios de integrar nossas cinematografia”, disse Rodrigues.
O Biff 2013 terá início no dia 13 e se encerra em 23 de junho. O Museu Nacional da República e o Cine Cultura Liberty Mall receberão o evento. A expectativa dos organizadores é que cerca de 20 mil pessoas frequentem as sessões do festival. Confira programação completa no site www.biffestival.com.

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Rock inglês é tema de mostra de cinema que começa nesta sexta


Além de Rockumentários, mostra sobre filmes britânicos contemporâneos faz parte do 17º Festival Cultura Inglesa

rolling stones  Além de Rockumentários, mostra sobre filmes britânicos contemporâneos faz parte do 17º Festival Cultura Inglesa   'Crossfire Hurricaine' celebra os 50 anos dos Rolling Stones Começam hoje duas mostras cinematográficas gratuitas que fazem parte do 17° Festival Cultura Inglesa: uma de filmes britânicos contemporâneos e outra de “rockumentários”, documentários sobre bandas e movimentos do rock’n’roll vindos da Inglaterra. Haverá exibições em São Paulo, Campinas, Santos, São José dos Campos e Sorocaba. Na capital paulista, as sessões serão realizadas no Museu da Imagem e do Som (MIS) e no Cine Livraria Cultura, no Conjunto Nacional.  A mostra Rockumentários apresentará filmes sobre os Rolling Stones, Arctic Monkeys, Radio Head, The Libertines, Michael Caine e Julie Christie. Em Tonite Let's All Make Love in London, o diretor Pete Whitehead captura a efervescência cultural de Londres durante a década de 1960. Ele percorre casas de show fazendo entrevistas sobre temas variados e filmando as performances psicodélicas de bandas como Pink Floyd, The Animals e Rolling Stones. Trata-se de um retrato alucinante de uma Londres que começava a fervilhar contracultura nas artes e nos costumes.  Crossfire Hurricaine celebra os 50 anos dos Rolling Stones. O documentário, produzido pela própria banda, mostra a trajetória do grupo liderado por Mick Jagger desde o início, nos anos 1960. Rockumentários apresenta também Arctic Monkeys Live at The Apollo, Meeting People is Ease, que acompanha o Radiohead durante a turnê do álbum OK Computer, e The Libertines – There Are no Innocent Bystanders.  Já a Mostra de Cinema Contemporâneo Britânico traz os produções inéditas lançadas no último ano. The Spirit of '45 mostra como o ano de 1945 foi decisivo na história britânica. Dirigido por Ken Loach – um renomado cineasta britânico de esquerda –, o filme narra as mudanças políticas e sociais do Reino Unido depois da Segunda Guerra.  Em London: The Modern Babylon, o Julien Temple mistura imagens e áudios de arquivo com depoimentos de famosos sobre a história da capital inglesa. Não é de se estranhar que o filme tenha uma rica trilha sonora: o diretor e documentarista já assinou filmes sobre os Sex Pistols, David Bowie, The Clash, entre outros grandes nomes do rock.  Up There, de Zam Salim, conta a história de Martin, um burocrata de meia-idade que morre e vai para o purgatório, onde tem a interminável função de receber os recém-falecidos enquanto espera seu lugarzinho no céu. O diretor, cujo filme recebeu dois prêmios no Bafta Scottish Films Awards e um no Festival de Santa Bárbara (EUA), participa de um bate-papo com o público na quinta-feira (13), às 19h, no MIS-SP.  Os filmes Cockneyvs Zombies e Sightseers também têm projeções previstas em todas as cidades onde o festival ocorre. Serão apresentados curtas-metragens brasileiros antes da exibição dos filmes das duas mostras.  O Festival Cultura Inglesa começou no dia 17 de maio e termina no dia 30 deste mês. A programação conta com shows, exposições, intervenções culturais pelas ruas, espetáculos de dança e de teatro.
'Crossfire Hurricaine' celebra os 50 anos dos Rolling Stones
Começam hoje duas mostras cinematográficas gratuitas que fazem parte do 17° Festival Cultura Inglesa: uma de filmes britânicos contemporâneos e outra de “rockumentários”, documentários sobre bandas e movimentos do rock’n’roll vindos da Inglaterra. Haverá exibições em São Paulo, Campinas, Santos, São José dos Campos e Sorocaba. Na capital paulista, as sessões serão realizadas no Museu da Imagem e do Som (MIS) e no Cine Livraria Cultura, no Conjunto Nacional.
A mostra Rockumentários apresentará filmes sobre os Rolling Stones, Arctic Monkeys, Radio Head, The Libertines, Michael Caine e Julie Christie. Em Tonite Let's All Make Love in London, o diretor Pete Whitehead captura a efervescência cultural de Londres durante a década de 1960. Ele percorre casas de show fazendo entrevistas sobre temas variados e filmando as performances psicodélicas de bandas como Pink Floyd, The Animals e Rolling Stones. Trata-se de um retrato alucinante de uma Londres que começava a fervilhar contracultura nas artes e nos costumes.
Crossfire Hurricaine celebra os 50 anos dos Rolling Stones. O documentário, produzido pela própria banda, mostra a trajetória do grupo liderado por Mick Jagger desde o início, nos anos 1960. Rockumentários apresenta também Arctic Monkeys Live at The ApolloMeeting People is Ease, que acompanha o Radiohead durante a turnê do álbum OK Computer, e The Libertines – There Are no Innocent Bystanders.
Já a Mostra de Cinema Contemporâneo Britânico traz os produções inéditas lançadas no último ano. The Spirit of '45 mostra como o ano de 1945 foi decisivo na história britânica. Dirigido por Ken Loach – um renomado cineasta britânico de esquerda –, o filme narra as mudanças políticas e sociais do Reino Unido depois da Segunda Guerra.
Em London: The Modern Babylon, o Julien Temple mistura imagens e áudios de arquivo com depoimentos de famosos sobre a história da capital inglesa. Não é de se estranhar que o filme tenha uma rica trilha sonora: o diretor e documentarista já assinou filmes sobre os Sex Pistols, David Bowie, The Clash, entre outros grandes nomes do rock.
Up There, de Zam Salim, conta a história de Martin, um burocrata de meia-idade que morre e vai para o purgatório, onde tem a interminável função de receber os recém-falecidos enquanto espera seu lugarzinho no céu. O diretor, cujo filme recebeu dois prêmios no Bafta Scottish Films Awards e um no Festival de Santa Bárbara (EUA), participa de um bate-papo com o público na quinta-feira (13), às 19h, no MIS-SP.
Os filmes Cockneyvs Zombies e Sightseers também têm projeções previstas em todas as cidades onde o festival ocorre. Serão apresentados curtas-metragens brasileiros antes da exibição dos filmes das duas mostras.
O Festival Cultura Inglesa começou no dia 17 de maio e termina no dia 30 deste mês. A programação conta com shows, exposições, intervenções culturais pelas ruas, espetáculos de dança e de teatro.

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Prefeitura do Rio lança programa para conservação do patrimônio cultural

07/06/2013 - 00h34

Rio de Janeiro – A prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, lançou hoje (6) um programa, que pretende apoiar iniciativas voltadas à preservação do patrimônio cultural da cidade. O Rio foi eleito, no ano passado, patrimônio mundial da humanidade como paisagem cultural e urbana, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O programa é dividido em dois editais, com foco na conservação do patrimônio nas regiões central e portuária do município. Ele envolve projetos culturais nas frentes de restauração de imóveis privados tombados ou preservados e ocupação criativa. O investimento previsto pela prefeitura atinge R$ 8 milhões, sendo metade para cada região da cidade.
O presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Washington Fajardo, destacou que a preservação da identidade e da memória de uma cidade “está diretamente relacionada à conservação de seu patrimônio cultural”.
Para a diretora cultural do Instituto dos Arquitetos do Brasil – Departamento do Rio de Janeiro (IAB-RJ), Cêça Guimaraens, trata-se de um programa interessante, porque vai ser implementado por meio de empresas de engenharia, organizações não governamentais, escritórios de arquitetura, entre outros, com aprovação dos proprietários dos imóveis. Destacou, porém, a necessidade de que haja um acompanhamento da aplicação dos recursos e das técnicas utilizadas.
“Porque a prefeitura tem que ter equipes bem preparadas para avaliar e aprovar os projetos, de modo que as verbas tenham uma aplicação prática produtiva, disse. Os recursos disponibilizados só poderão ser utilizados em obras que envolvam a restauração de cobertura, fachadas, estruturas dos imóveis, instalações prediais básicas, entre as quais hidrossanitárias, gás, elétrica e de incêndio, além de obras de acessibilidade.
A diretora do IAB-RJ reiterou que a prefeitura está de parabéns por lançar o programa. “Quero vê-lo em prática, porque vai abrir frente de trabalho para muita gente, em especial para pessoas que estão estudando ou se especializando em obras patrimoniais”.
O edital para a ocupação cultural-criativa dos imóveis de propriedade da prefeitura tem por objetivo eliminar riscos e dar ocupação imediata para espaços vazios ou em mau estado de conservação, de modo a promover a revitalização urbana.
A ideia é que os espaços sejam ocupados por soluções da indústria criativa, disse Fajardo. A prioridade de ocupação será para empresas de artes visuais, filme e video; expressão cultural, arquitetura, moda e artes cênicas; música, televisão e rádio; software (programas de computador) e computação, design e publicidade.

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Mercado de livros infantojuvenis em papel cresce, apesar das novas tecnologias digitais

06/06/2013 - 01h29

Mercado de livros infantojuvenis em papel cresce, apesar das novas tecnologias digitai Rio de Janeiro – O surgimento em grande quantidade de tecnologias que atingem as crianças cada vez mais cedo, incluindo tablets, e-books e smartphones, não está inibindo o crescimento do mercado dos livros infantojuvenis impressos. Atualmente existem pelo menos 120 editoras brasileiras que publicam obras para essa faixa etária e que oferecem cerca de 30 mil títulos em português. A avaliação é da secretária-geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Elizabeth Serra, que participou hoje (5) da abertura do 15º Salão do Livro Infantil e Juvenil, reunindo 71 editoras, no Rio.  “O livro em papel ocupa mais espaço do que antes com o leitor juvenil, por incrível que pareça. É um período em que a mídia eletrônica se fortaleceu, mas os livros para crianças aumentaram muito mais e os autores se multiplicaram. Todas as nossas escolas públicas hoje têm livros de literatura, por compras de governos ou de projetos. Os professores se preocupam muito mais com a formação leitora das crianças”, disse.  Para Elizabeth, não há conflito entre livros impressos e digitais. “São duas coisas independentes. Temos que aprender a conviver com isso. Não temos que ter medo desta nova mídia. O que precisa é haver um equilíbrio. Se as crianças só tiverem o tablet e o celular mas não tiverem oportunidade de conviver com o livro em papel, aí haverá um desequilíbrio. Se os pais e os educadores souberem balancear isso, não há problema algum.”  Ela defende que a experiência com o livro impresso é mais rica, por envolver relações humanas. “Essa relação se constrói desde cedo. A criança ouvir uma história contada por um adulto é uma coisa mágica: tem a voz, o afeto, a atenção. Isso não se quebra, pois é uma relação humana. Esse exercício de pai e mãe não tem que ser visto como esforço, pois estamos nos dedicando aos filhos, dando algo precioso. Vai ficar para sempre na lembrança deles. E se tiver essa base, lá na frente eles serão bons leitores.”  O primeiro dia do salão foi dedicado unicamente aos professores, que tiveram mais tranquilidade de circular entre os estandes e conhecer as novidades. Para a professora Edith Maria Cordeiro Dias, mesmo com toda a tecnologia disponível hoje para as crianças, o livro em papel continuará a ser importante.  “O livro infantil em papel não pode acabar de maneira alguma. Nós baixamos livros pela internet, mas o livro tem que estar presente na mão da criança. É uma experiência muito mais rica ouvir a história contada pelo pai, pela mãe, pela avó. Porque está interagindo com outra pessoa. Tem a melodia da voz, você passa a emoção que está no livro. No tablet é muito diferente. A experiência do livro papel, pedagogicamente falando, é muito melhor”, disse a professora, que leciona na Escola Municipal Presidente Eurico Dutra, na Penha, zona norte da capital fluminense.  Algumas editoras, como a Paulinas, com sede em São Paulo, continuam produzindo livros infantojuvenis apenas em papel, embora já vendam e-books para o mercado adulto. “Eu acredito que o livro em papel ainda tem magia para as crianças. Tem a ilustração e o afeto de quem conta a história”, disse a divulgadora da filial da Paulinas no Rio, Vânia de Cássia e Silva. A editora tem 31 filiais no país e cerca de 500 títulos para crianças e adolescentes.  Este ano o salão homenageia a Colômbia, que montou um grande estande com os principais títulos infantojuvenis publicados no país. A coordenação do espaço é da editora María Osorio, da Babel Libros, de Bogotá. “Eu penso que é impossível os jovens se isolarem do mundo digital, porque já nasceram com a tecnologia. Mas nosso país tem bibliotecas em todos os municípios e na América Latina são poucas as pessoas que podem ter equipamentos eletrônicos próprios para a leitura, como computadores e tablets. O livro é acessível porque é mais barato”, disse María.  O Salão do Livro para Crianças e Jovens funcionará até o próximo dia 16. De segunda-feira a sexta-feira, abre às 8h30 e fecha às 18h. Sábados e domingos, o horário é das 10h às 20h. O ingresso custa R$ 5. O Centro de Convenções Sul América fica na Avenida Paulo de Frontin, ao lado do prédio da prefeitura do Rio. Mais informações podem ser obtidas na página oficial do evento na internet
Rio de Janeiro – O surgimento em grande quantidade de tecnologias que atingem as crianças cada vez mais cedo, incluindo tabletse-books e smartphones, não está inibindo o crescimento do mercado dos livros infantojuvenis impressos. Atualmente existem pelo menos 120 editoras brasileiras que publicam obras para essa faixa etária e que oferecem cerca de 30 mil títulos em português. A avaliação é da secretária-geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Elizabeth Serra, que participou hoje (5) da abertura do 15º Salão do Livro Infantil e Juvenil, reunindo 71 editoras, no Rio.
“O livro em papel ocupa mais espaço do que antes com o leitor juvenil, por incrível que pareça. É um período em que a mídia eletrônica se fortaleceu, mas os livros para crianças aumentaram muito mais e os autores se multiplicaram. Todas as nossas escolas públicas hoje têm livros de literatura, por compras de governos ou de projetos. Os professores se preocupam muito mais com a formação leitora das crianças”, disse.
Para Elizabeth, não há conflito entre livros impressos e digitais. “São duas coisas independentes. Temos que aprender a conviver com isso. Não temos que ter medo desta nova mídia. O que precisa é haver um equilíbrio. Se as crianças só tiverem o tablet e o celular mas não tiverem oportunidade de conviver com o livro em papel, aí haverá um desequilíbrio. Se os pais e os educadores souberem balancear isso, não há problema algum.”
Mercado de livros infantojuvenis em papel cresce, apesar das novas tecnologias digitai Rio de Janeiro – O surgimento em grande quantidade de tecnologias que atingem as crianças cada vez mais cedo, incluindo tablets, e-books e smartphones, não está inibindo o crescimento do mercado dos livros infantojuvenis impressos. Atualmente existem pelo menos 120 editoras brasileiras que publicam obras para essa faixa etária e que oferecem cerca de 30 mil títulos em português. A avaliação é da secretária-geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Elizabeth Serra, que participou hoje (5) da abertura do 15º Salão do Livro Infantil e Juvenil, reunindo 71 editoras, no Rio.  “O livro em papel ocupa mais espaço do que antes com o leitor juvenil, por incrível que pareça. É um período em que a mídia eletrônica se fortaleceu, mas os livros para crianças aumentaram muito mais e os autores se multiplicaram. Todas as nossas escolas públicas hoje têm livros de literatura, por compras de governos ou de projetos. Os professores se preocupam muito mais com a formação leitora das crianças”, disse.  Para Elizabeth, não há conflito entre livros impressos e digitais. “São duas coisas independentes. Temos que aprender a conviver com isso. Não temos que ter medo desta nova mídia. O que precisa é haver um equilíbrio. Se as crianças só tiverem o tablet e o celular mas não tiverem oportunidade de conviver com o livro em papel, aí haverá um desequilíbrio. Se os pais e os educadores souberem balancear isso, não há problema algum.”  Ela defende que a experiência com o livro impresso é mais rica, por envolver relações humanas. “Essa relação se constrói desde cedo. A criança ouvir uma história contada por um adulto é uma coisa mágica: tem a voz, o afeto, a atenção. Isso não se quebra, pois é uma relação humana. Esse exercício de pai e mãe não tem que ser visto como esforço, pois estamos nos dedicando aos filhos, dando algo precioso. Vai ficar para sempre na lembrança deles. E se tiver essa base, lá na frente eles serão bons leitores.”  O primeiro dia do salão foi dedicado unicamente aos professores, que tiveram mais tranquilidade de circular entre os estandes e conhecer as novidades. Para a professora Edith Maria Cordeiro Dias, mesmo com toda a tecnologia disponível hoje para as crianças, o livro em papel continuará a ser importante.  “O livro infantil em papel não pode acabar de maneira alguma. Nós baixamos livros pela internet, mas o livro tem que estar presente na mão da criança. É uma experiência muito mais rica ouvir a história contada pelo pai, pela mãe, pela avó. Porque está interagindo com outra pessoa. Tem a melodia da voz, você passa a emoção que está no livro. No tablet é muito diferente. A experiência do livro papel, pedagogicamente falando, é muito melhor”, disse a professora, que leciona na Escola Municipal Presidente Eurico Dutra, na Penha, zona norte da capital fluminense.  Algumas editoras, como a Paulinas, com sede em São Paulo, continuam produzindo livros infantojuvenis apenas em papel, embora já vendam e-books para o mercado adulto. “Eu acredito que o livro em papel ainda tem magia para as crianças. Tem a ilustração e o afeto de quem conta a história”, disse a divulgadora da filial da Paulinas no Rio, Vânia de Cássia e Silva. A editora tem 31 filiais no país e cerca de 500 títulos para crianças e adolescentes.  Este ano o salão homenageia a Colômbia, que montou um grande estande com os principais títulos infantojuvenis publicados no país. A coordenação do espaço é da editora María Osorio, da Babel Libros, de Bogotá. “Eu penso que é impossível os jovens se isolarem do mundo digital, porque já nasceram com a tecnologia. Mas nosso país tem bibliotecas em todos os municípios e na América Latina são poucas as pessoas que podem ter equipamentos eletrônicos próprios para a leitura, como computadores e tablets. O livro é acessível porque é mais barato”, disse María.  O Salão do Livro para Crianças e Jovens funcionará até o próximo dia 16. De segunda-feira a sexta-feira, abre às 8h30 e fecha às 18h. Sábados e domingos, o horário é das 10h às 20h. O ingresso custa R$ 5. O Centro de Convenções Sul América fica na Avenida Paulo de Frontin, ao lado do prédio da prefeitura do Rio. Mais informações podem ser obtidas na página oficial do evento na internetEla defende que a experiência com o livro impresso é mais rica, por envolver relações humanas. “Essa relação se constrói desde cedo. A criança ouvir uma história contada por um adulto é uma coisa mágica: tem a voz, o afeto, a atenção. Isso não se quebra, pois é uma relação humana. Esse exercício de pai e mãe não tem que ser visto como esforço, pois estamos nos dedicando aos filhos, dando algo precioso. Vai ficar para sempre na lembrança deles. E se tiver essa base, lá na frente eles serão bons leitores.”
O primeiro dia do salão foi dedicado unicamente aos professores, que tiveram mais tranquilidade de circular entre os estandes e conhecer as novidades. Para a professora Edith Maria Cordeiro Dias, mesmo com toda a tecnologia disponível hoje para as crianças, o livro em papel continuará a ser importante.
“O livro infantil em papel não pode acabar de maneira alguma. Nós baixamos livros pela internet, mas o livro tem que estar presente na mão da criança. É uma experiência muito mais rica ouvir a história contada pelo pai, pela mãe, pela avó. Porque está interagindo com outra pessoa. Tem a melodia da voz, você passa a emoção que está no livro. No tablet é muito diferente. A experiência do livro papel, pedagogicamente falando, é muito melhor”, disse a professora, que leciona na Escola Municipal Presidente Eurico Dutra, na Penha, zona norte da capital fluminense.
Algumas editoras, como a Paulinas, com sede em São Paulo, continuam produzindo livros infantojuvenis apenas em papel, embora já vendam e-books para o mercado adulto. “Eu acredito que o livro em papel ainda tem magia para as crianças. Tem a ilustração e o afeto de quem conta a história”, disse a divulgadora da filial da Paulinas no Rio, Vânia de Cássia e Silva. A editora tem 31 filiais no país e cerca de 500 títulos para crianças e adolescentes.
Mercado de livros infantojuvenis em papel cresce, apesar das novas tecnologias digitai Rio de Janeiro – O surgimento em grande quantidade de tecnologias que atingem as crianças cada vez mais cedo, incluindo tablets, e-books e smartphones, não está inibindo o crescimento do mercado dos livros infantojuvenis impressos. Atualmente existem pelo menos 120 editoras brasileiras que publicam obras para essa faixa etária e que oferecem cerca de 30 mil títulos em português. A avaliação é da secretária-geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Elizabeth Serra, que participou hoje (5) da abertura do 15º Salão do Livro Infantil e Juvenil, reunindo 71 editoras, no Rio.  “O livro em papel ocupa mais espaço do que antes com o leitor juvenil, por incrível que pareça. É um período em que a mídia eletrônica se fortaleceu, mas os livros para crianças aumentaram muito mais e os autores se multiplicaram. Todas as nossas escolas públicas hoje têm livros de literatura, por compras de governos ou de projetos. Os professores se preocupam muito mais com a formação leitora das crianças”, disse.  Para Elizabeth, não há conflito entre livros impressos e digitais. “São duas coisas independentes. Temos que aprender a conviver com isso. Não temos que ter medo desta nova mídia. O que precisa é haver um equilíbrio. Se as crianças só tiverem o tablet e o celular mas não tiverem oportunidade de conviver com o livro em papel, aí haverá um desequilíbrio. Se os pais e os educadores souberem balancear isso, não há problema algum.”  Ela defende que a experiência com o livro impresso é mais rica, por envolver relações humanas. “Essa relação se constrói desde cedo. A criança ouvir uma história contada por um adulto é uma coisa mágica: tem a voz, o afeto, a atenção. Isso não se quebra, pois é uma relação humana. Esse exercício de pai e mãe não tem que ser visto como esforço, pois estamos nos dedicando aos filhos, dando algo precioso. Vai ficar para sempre na lembrança deles. E se tiver essa base, lá na frente eles serão bons leitores.”  O primeiro dia do salão foi dedicado unicamente aos professores, que tiveram mais tranquilidade de circular entre os estandes e conhecer as novidades. Para a professora Edith Maria Cordeiro Dias, mesmo com toda a tecnologia disponível hoje para as crianças, o livro em papel continuará a ser importante.  “O livro infantil em papel não pode acabar de maneira alguma. Nós baixamos livros pela internet, mas o livro tem que estar presente na mão da criança. É uma experiência muito mais rica ouvir a história contada pelo pai, pela mãe, pela avó. Porque está interagindo com outra pessoa. Tem a melodia da voz, você passa a emoção que está no livro. No tablet é muito diferente. A experiência do livro papel, pedagogicamente falando, é muito melhor”, disse a professora, que leciona na Escola Municipal Presidente Eurico Dutra, na Penha, zona norte da capital fluminense.  Algumas editoras, como a Paulinas, com sede em São Paulo, continuam produzindo livros infantojuvenis apenas em papel, embora já vendam e-books para o mercado adulto. “Eu acredito que o livro em papel ainda tem magia para as crianças. Tem a ilustração e o afeto de quem conta a história”, disse a divulgadora da filial da Paulinas no Rio, Vânia de Cássia e Silva. A editora tem 31 filiais no país e cerca de 500 títulos para crianças e adolescentes.  Este ano o salão homenageia a Colômbia, que montou um grande estande com os principais títulos infantojuvenis publicados no país. A coordenação do espaço é da editora María Osorio, da Babel Libros, de Bogotá. “Eu penso que é impossível os jovens se isolarem do mundo digital, porque já nasceram com a tecnologia. Mas nosso país tem bibliotecas em todos os municípios e na América Latina são poucas as pessoas que podem ter equipamentos eletrônicos próprios para a leitura, como computadores e tablets. O livro é acessível porque é mais barato”, disse María.  O Salão do Livro para Crianças e Jovens funcionará até o próximo dia 16. De segunda-feira a sexta-feira, abre às 8h30 e fecha às 18h. Sábados e domingos, o horário é das 10h às 20h. O ingresso custa R$ 5. O Centro de Convenções Sul América fica na Avenida Paulo de Frontin, ao lado do prédio da prefeitura do Rio. Mais informações podem ser obtidas na página oficial do evento na internetEste ano o salão homenageia a Colômbia, que montou um grande estande com os principais títulos infantojuvenis publicados no país. A coordenação do espaço é da editora María Osorio, da Babel Libros, de Bogotá. “Eu penso que é impossível os jovens se isolarem do mundo digital, porque já nasceram com a tecnologia. Mas nosso país tem bibliotecas em todos os municípios e na América Latina são poucas as pessoas que podem ter equipamentos eletrônicos próprios para a leitura, como computadores e tablets. O livro é acessível porque é mais barato”, disse María.
O Salão do Livro para Crianças e Jovens funcionará até o próximo dia 16. De segunda-feira a sexta-feira, abre às 8h30 e fecha às 18h. Sábados e domingos, o horário é das 10h às 20h. O ingresso custa R$ 5. O Centro de Convenções Sul América fica na Avenida Paulo de Frontin, ao lado do prédio da prefeitura do Rio. Mais informações podem ser obtidas na página oficial do evento na internetwww.salaofnlij.org.br.

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LONGAS-METRAGENS

Mostra de filmes no Rio comemora os 50 anos dos Beatles

Caixa Cultural Rio de Janeiro, no centro da cidade, exibe de hoje (4) a domingo (9) 12 longas-metragens que têm como tema a banda mais célebre de todos os tempos

beatle
Imagem de "George Harrison: Living in the Material World"

Em 1963, os Beatles lançavam pela Parlophone seu álbum de estreia, o Please Please Me. Além de ser o primogênito” da banda inglesa, o disco tem entre suas 14 faixas os sucessos Love Me Do e Twist and Shout. Para celebrar a data, a Caixa Cultural Rio de Janeiro apresenta de hoje (4) a domingo (9) a mostra 50 Anos de Beatles: Uma História de Cinema.O festival terá 12 filmes – sete de ficção e cinco documentários – que ilustram a carreira da banda, sua transformação musical ao longo dos anos, sua importância e a febre da beatlemania.Estarão em cartaz filmes antigos – como Os Reis do Iê-Iê- Iê (1964), What’s Happening! (1964) e Help! (1965) – e outros nem tanto: George Harrison: Living in the Material World (2011), Lennon NYC (2010), O Garoto de Liverpool (2009), Estados Unidos x John Lennon (2006) eAcross the Universe (2006).O documentário de David Leaf e John Sheinfeld, Estados Unidos x Jonh Lennon, estará em cartaz na sexta-feira (7), às 16h. O longa-metragem evidencia o lado ativista do beatle, entre 1966 e 1976, quando o então presidente Richard Nixon comandava a Guerra do Vietnan e enfrentava manifestações contrárias também no meio artístico. Na época, Lennon vivia nos Estados Unidos e era uma voz forte a protestar contra a política americana, ao lado de sua musa Yoko Ono e de ativistas como Bobby Seale, líder dos Panteras Negras. Além da ótima trilha sonora, o filme relembra muito bem aquele conturbado momento político.Em George Harrison: Living in the Material World, Martin Scorsese reconstrói os passos do músico que, assim como Ringo, não causava o mesmo furor que Lennon e McCartney. O documentário reúne vídeos, fotografias, cartas, gravações de áudio e entrevistas de peso, como aquela em que Eric Clapton conta abertamente como roubou a primeira mulher de George, Patti Boyd (a mulher por trás do sucesso Layla). Paul McCartney, Ringo Star, Yoko Ono e George Martin são alguns dos entrevistados. A apuração de Scorsese rendeu quatro horas nas telas e, no final, fica a sensação de que o mistério de Harrison não foi completamente desvendado.Além da exibição dos filmes, o ator e beatlemaníaco Fernando Ceylão ministrará a palestra “Beatles através do cinema – 5 décadas de som e imagem”, com entrada gratuita, na quinta-feira (6), às 19h30.O ingresso do cinema custa R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada), com exceção de O garoto de Liverpool, hoje (4), eWhat's happening! The Beatles in USA, na quinta-feira (6), que terão entrada gratuita


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Grupo de músicos pesquisadores vai levar a cultura negra gaúcha para todo o Brasil

Florianópolis – O grupo de percussão Alabê Ôni, que em iorubá significa nobre tamboreiro ou grande mestre do tambor, resgata as raízes culturais africanas no Rio Grande do Sul. Ele é formado pelos músicos pesquisadores Pingo Borel, Mimmo Ferreira, Kako Xavier e Richard Serraria.
O Alabê Ôni une as tradições do maçambique, candombe e ijexá ao tambor de sopapo, ou grande tambor, único tipo de tambor tipicamente afro-gaúcho. O que uniu os componentes do grupo foi o interesse pelo tambor de sopapo, pesquisado individualmente pelos músicos, que recebertam apoio do Serviço Social do Comércio, para participar do projeto Sonora Brasil 2013/2014, lançado na semana passada em Florianópolis.
Kako Xavier disse que a missão do Alabê Ôni é contar, por meio da música, a história do tambor de sopapo. “Nós buscamos em outras vertentes de culturas afro do Rio Grande do Sul. Eu, no caso, a cultura do Maçambique, do Quicumbi, que são culturas que estão radicadas no litoral norte, o Pingo já faz um trabalho que vem da cultura do pai dele, que é o batuque de nação, que vem de dentro dos terreiros, e o Mimmo que traz a cultura afro uruguaia, que é da fronteira, através do ritmo de Candombe. Então reunimos todas essas vertentes em função de encontrar esse mistério, desvendar esse mistério que é a história ancestral do sopapo”.
O músico lembra que a ideia é resgatar a história ancestral do tambor de sopapo, e não o ressurgimento dele ligado ao carnaval depois da abolição da escravatura. “Nós trabalhamos com uma pesquisa de inserção dos ritmos negros na cultura regional do Rio Grande do Sul. Então, com essa busca de num festival a gente ter um pouco do Candombe, do Maçambique, a gente começou a buscar a história desse grande tambor, que é respeitado por todas as outras vertentes, mas que pouco se sabe sobre a história dele”.
De acordo com Xavier, a oportunidade de circular o Brasil com o projeto do Sesc vai ampliar essa busca, além de mostra ao Brasil que o Rio Grande do Sul também tem cultura negra. “De repente a gente descobre um pouco do tambor de sopapo lá no Macapá, ou no Acre, em Tocantins, essa é a nossa expectativa. Com certeza, depois do Sonora Brasil, vai mexer na cultura do Rio Grande do Sul, e o nosso objetivo é fazer com que a cultura afro do Rio Grande do Sul seja reconhecida como cultura gaúcha”.

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EVENTO

18ª FESTA DO IMIGRANTE 2013

TRADICIONAL EVENTO OCORRE NOS DIAS 2, 8 E 9 DE JUNHO


Apresentações de dança, música, culinária e muito mais Neste ano, cerca de 80 comunidades imigrantes participam, representando 35 nacionalidades. Além das artes e culinária, estão programadas atrações para todas as idades, como o Talentokê, no qual as pessoas interpretam canções de vários países.  Para ter acesso ao acervo digital do Museu da Imigração, o público pode visitar a Estação em Rede, um espaço com terminais de consulta. São mais de 250 mil imagens disponíveis para visualização e download gratuito. Além disso, durante o evento serão coletados depoimentos para o Cosmopaulistanos, projeto virtual colaborativo, que pretende mapear locais de tradições e vivências de imigrantes e migrantes de São Paulo.    Outro destaque da programação é a Sala de Conversa, onde as pessoas discutem sobre as principais questões relacionadas à imigração, como: direitos humanos dos migrantes, refúgio e tradições de diferentes culturas, entre outros. Além de instituições e associações assistenciais, também participam organizadores de grandes eventos culturais.  As crianças também têm o seu espaço, a Tenda Faz e Conta, onde um contador de histórias interpreta contos do mundo todo. O Espaço Temperos do Mundo é mais uma novidade do evento, já que é onde os representantes das comunidades imigrantes ensinam ao público como preparar pratos típicos das respectivas culinárias.   As oficinas e workshops são realizadas durante os três dias do evento. Além do artesanato de várias nacionalidades, o público também pode se inscrever nas aulas de dança e música.
Apresentações de dança, música, culinária e muito mais (Venham e Divirtam-se)

Neste ano, cerca de 80 comunidades imigrantes participam, representando 35 nacionalidades. Além das artes e culinária, estão programadas atrações para todas as idades, como o Talentokê, no qual as pessoas interpretam canções de vários países.

Para ter acesso ao acervo digital do Museu da Imigração, o público pode visitar a Estação em Rede, um espaço com terminais de consulta. São mais de 250 mil imagens disponíveis para visualização e download gratuito. Além disso, durante o evento serão coletados depoimentos para o Cosmopaulistanos, projeto virtual colaborativo, que pretende mapear locais de tradições e vivências de imigrantes e migrantes de São Paulo.  
Outro destaque da programação é a Sala de Conversa, onde as pessoas discutem sobre as principais questões relacionadas à imigração, como: direitos humanos dos migrantes, refúgio e tradições de diferentes culturas, entre outros. Além de instituições e associações assistenciais, também participam organizadores de grandes eventos culturais.
As crianças também têm o seu espaço, a Tenda Faz e Conta, onde um contador de histórias interpreta contos do mundo todo. O Espaço Temperos do Mundo é mais uma novidade do evento, já que é onde os representantes das comunidades imigrantes ensinam ao público como preparar pratos típicos das respectivas culinárias.
As oficinas e workshops são realizadas durante os três dias do evento. Além do artesanato de várias nacionalidades, o público também pode se inscrever nas aulas de dança e música.

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REI LEÃO – O MUSICAL: SAIBA CURIOSIDADES SOBRE O ESPETÁCULO

A PRIMEIRA EDIÇÃO DO MUSICAL ESTREOU NA BROADWAY EM 13 DE NOVEMBRO DE 1997


O Rei Leão é um dos musicais mais populares da Broadway
O espetáculo O Rei Leão é um dos musicais mais populares da Broadway, com 20 produções ao redor do mundo. Desde a sua estreia em 13 de novembro de 1997, a produção já foi vista por mais de 66 milhões de pessoas, arrecadando mais de US$ 5 bilhões – a montagem original ostenta o título de maior bilheteria da história da Broadway, com arrecadação de US$853,8 milhões desde sua primeira apresentação. 
Produzido pela Disney Theatrical Productions (sob a direção de Thomas Schumacher), o espetáculo já foi realizado em 15 países diferentes e traduzido para oito idiomas: japonês, alemão, coreano, francês, holandês, Mandarim, Espanhol e agora Português.
Rei Leão O Musical
Aclamado pela crítica
Não bastassem os números citados, o show ainda é ganhador de seis prêmios Tony® em 1998: Melhor Musical, Melhor Design de Cenário, (Richard Hudson), Melhor Figurino (Julie Taymor), Melhor Design de Iluminação (Donald Holder), Melhor Direção de Coreografia (Garth Fagan) e Melhor Direção, prêmio que fez de Julie Taymor a primeira mulher na história do teatro agraciada com a honra.
Além disso, o espetáculo também ganhou mais de 70 prêmios ao redor do mundo, incluindo a NY Drama Critics Circle Award, como Melhor Musical em 1998, o Grammy® de Melhor Álbum para um musical em 1999, o Evening Standard Award pelo Evento Teatral do Ano de 1999, e o prêmio Laurence Olivier de Melhor Coreografia e Melhor Figurino.
O Rei Leão O Musical
Da tela para o palco
Um dos maiores desafios enfrentados por Tom Schumacher, produtor do musical, e Julie Taymor, diretora do show, foi transformar um filme de apenas 74 minutos em um musical de duas horas e meia. Para isso, os dois enfrentaram outro desafio: fazer o público imaginar que o que eles viam no palco eram realmente animais.
Mas a visão criativa de Julie Taymor conseguiu realizar esse milagre: os atores que usam as máscaras de animais ficam totalmente visíveis. “O escultor tem apenas uma oportunidade para incorporar o temperamento, a raiva e a paixão de um personagem para contar toda a história. Eu pensei: E se eu criar máscaras gigantes que realmente seriam Scar e Mufasa, mas tivessem o rosto humano revelado abaixo, para não perder a expressão facial e não esconder o ator?”, explica Julie Taymor.
Devido a esse recurso (a soma da figura do animal com a do ator), cada espectador, com a sua própria imaginação, consegue visualizar um espetáculo único e mágico.

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 30/05/2013 03:14hs (EVENTO)

LAMPIÃO E LANCELOTE

ESPETÁCULO MÚSICO-TEATRAL ADAPTADO A PARTIR DA OBRA HOMÔNIMA DE FERNANDO VILELA


Lampião e Lancelote ENTRE 14/03/2013 E 30/06/2013  O espetáculo Lampião e Lancelote chega ao Teatro do SESI-SP no dia 14 de março e fica em cartaz até o dia 30 de junho.   O cavaleiro Lancelote, o melhor da Távola Redonda do Rei Arthur, desafia Lampião, o cangaceiro mais famoso do Nordeste Brasileiro. Entretanto o desafio é, sobretudo, cultural. Nas linguagens do cordel e da novela de cavalaria, Lampião e Lancelote disputam quem faz o melhor repente, cada um com suas referências particulares. O espetáculo mostra as sutis semelhanças entre dois universos que parecem a princípio muito distantes.    INFORMAÇÕES Datas: De 14 de março até 30 de junho de 2013 Horários: Quinta a Sábado, às 21h; Domingo, às 20h Preços: R$10
Lampião e Lancelote 
ENTRE 14/03/2013 E 30/06/2013
O espetáculo Lampião e Lancelote chega ao Teatro do SESI-SP no dia 14 de março e fica em cartaz até o dia 30 de junho. 
O cavaleiro Lancelote, o melhor da Távola Redonda do Rei Arthur, desafia Lampião, o cangaceiro mais famoso do Nordeste Brasileiro. Entretanto o desafio é, sobretudo, cultural. Nas linguagens do cordel e da novela de cavalaria, Lampião e Lancelote disputam quem faz o melhor repente, cada um com suas referências particulares. O espetáculo mostra as sutis semelhanças entre dois universos que parecem a princípio muito distantes.

INFORMAÇÕES

  • Datas: De 14 de março até 30 de junho de 2013
  • Horários: Quinta a Sábado, às 21h; Domingo, às 20h
  • Preços: R$10

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Grupos pedem que a prefeitura de São Paulo dê imóveis vazios para ocupação artística

29/05/2013 - 00h59

'Ateliês coletivos' seriam ocupados por diversas expressões. Ideia é que distritos culturais estejam no Plano Diretor para proteger espaços de especulação imobiliária

DANILO RAMOS/RBA
ateliês coletivos
Ninho Sansacroma, no Capão Redondo, reúne diversas expressões. Ideia é multiplicar espaços compartilhados
São Paulo – Artistas de teatro, dança e circo reivindicam que a prefeitura de São Paulo dê a concessão de uso de imóveis vazios para que grupos artísticos de diversas expressões possam ocupá-los. A ideia vem sendo debatida em organizações de produtores e artistas e é apontada como uma alternativa ao processo de especulação imobiliária que ameaça a continuidade de trabalhos já existentes e o surgimento de novos.
“A ideia é que os imóveis sejam compartilhados por coletivos diferentes, que podem agregar um ao outro. Grupos de teatro, cinema, circo, artes. Além de facilitar a locação porque fica mais barato o aluguel, é possível compartilhar ideias”, explica Camila Andrade do Projeto de Dança Movimenta Brasil, que leu ontem (27) uma pauta de reivindicações coletiva durante o encontro Existe Diálogo em SP entre a comunidade teatral e o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira.
“Esse modo de produção que reúne pequenos grupos para ocupar espaços públicos e privados em que se estabelecem projetos de diálogo com a sociedade é uma tendência mundial. É mais do que um projeto artístico para ter bilheteria, é um projeto artístico, cultural e social também”, defende o dramaturgo Dorberto Carvalho, vice-secretário da Cooperativa Paulista de Teatro.
Além da cessão de uso dos imóveis vazios, a ideia é que seja previsto no próximo Plano Diretor, que está sendo debatido em audiências públicas, a criação de distritos culturais. “Hoje os grupos chegam nos lugares, revitalizam aquela região, valorizam o lugar e depois os aluguéis ficam caríssimos e eles são expulsos”, explica Carvalho.
Essa e outras propostas devem ser tratadas amanhã (29), durante reunião de um grupo de trabalho com diversos setores da comunidade teatral na Secretaria de Cultura para preparar a minuta de uma política pública para o teatro. O secretário Juca Ferreira mostrou-se simpático ao tema. “Eu acho interessante. Alguns teatros estão sendo pressionados a fechar. Porque o dono do imóvel recebeu uma proposta de uma grande imobiliária, uma proposta irrecusável e os proprietários começam a pressionar o pessoal do teatro. Tem pelo menos quatro nessa situação”, afirmou.
“Se nós não formos capazes de gerar uma política social, vai passar todos os teatros para o espaço ocioso, para a precariedade. Porque a cidade não garantiu seus espaços de práticas culturais. Nem a rua, as praças, os parques”, avaliou Ferreira.

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28/05/2013 - 00h21

O rock de Brasília e a história de uma geração

Jovens vivendo sob uma ditadura e influenciados pelo punk inglês, entre outras sonoridades: a receita para o nascimento de bandas no Distrito Federal, nos anos 1980, mudando a cena musical brasileira
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Somos Tão Jovens
'Somos Tão Jovens': história de Renato Russo ilustra ambiente político e cultural do início dos anos 1980
Além do filme Faroeste Caboclo, que narra a história de uma das canções mais famosas da Legião Urbana e estreia em 430 salas na semana que vem, está em cartaz o longa-metragem Somos Tão Jovens, espécie de cinebiografia de Renato Russo. Dirigido por Antônio Carlos Fontoura, o filme mostra a trajetória de Renato Manfredini Júnior antes de se tornar o mito Renato Russo. Da adolescência ao surgimento da turma da Colina, um grupo de amigos que transformaria o rock de Brasília em um dos mais viscerais na década de 1980 (e também tema do documentário Rock Brasília – Era de Ouro, de Vladimir Carvalho, lançado no final de 2011).

O pano de fundo do filmes é uma cidade entediante e opressora. E é neste contexto que Renato e amigos, também fãs do punk inglês, rasgam suas roupas e usam a música para extravasar a energia reprimida. É junto dessa turma, mais especificamente com o início de sua primeira banda, Aborto Elétrico, que ele começa a desenvolver sua habilidade como letrista.

No início do filme, o ator que interpretou Renato Russo, Thiago Mendonça, pode até deixar dúvidas se sua atuação chegará à altura do mito. Mas com o tempo ele incorpora de tal forma os trejeitos e a força de Renato, que acaba se tornando um retrato fiel do cantor.

Fontoura mostra o contexto em que é gerada a Legião Urbana, mas decide terminar seu filme por aí, antes que ela se tornasse uma das mais importantes e expressivas bandas brasileiras. E está aí o êxito de seu filme, que é repleto de música e jovialidade.
O país ainda estava sob uma ditadura, em 1982, quando a Legião Urbana nasceu. Renato Manfredini Jr., o Renato Russo, já tinha fundado, em 1978, o Aborto Elétrico e em seguida apresentou-se sozinho como Trovador Solitário. As reuniões no conjunto habitacional da Colina reuniam, desde o final da década de 1970, Renato, Fê e Flávio Lemos, André Pretorius, Philippe Seabra entre outros garotos fascinados pelo som das bandas britânicas The Clash, The Cure e Joy Division (Seabra, que formaria a Plebe Rude, é o responsável pela trilha sonora de Faroeste Caboclo).

Eles faziam parte da classe média de Brasília, eram cultos e adeptos da cultura punk. Como eram jovens contestadores que viviam no centro do poder do país e acompanhavam de perto os desmandos da ditadura, não era de se estranhar que estivessem ávidos para pôr para fora tudo o que pensavam sobre a política e a sociedade da época. Neste cenário, praticamente juntos, nasceria a primeira geração de músicos brasilienses: as bandas Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial.

A vida cinza na capital federal e a abertura política que estava sendo gestada moldou completamente rock dessas bandas. O som delas era diferente do rock do Rio de Janeiro e de São Paulo. É certo que postura contestadora do grupo causaria problemas. Já no primeiro show da Legião e da Plebe Rude, em 1982, em Patos de Minas, as bandas cantaram, respectivamente, Que País é Esse? e Vote em Branco e acabaram detidas
pela polícia após a apresentação.

Com a Legião Urbana, nasceu uma nova maneira de escrever as letras e de cantar. A angústia e a tensão na música e na voz de Renato eram diferentes de tudo o que existia na música nacional até então. O primeiro álbum, lançado pela EMI em 1985, leva o nome da banda, até então composta por Renato, Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha. Com Geração Coca-Cola, faziam uma crítica nada ingênua aos jovens, uma espécie de desabado, um grito para que sua geração, crescida sob os coturnos da ditadura, acordasse.

O segundo disco, Dois, lançado no ano seguinte, era menos punk e mais folk e trazia os sucessos Eduardo e MônicaMúsica Urbana 2Fábrica e Índios. Foi no terceiro álbum, Que País é Este 1978/1987, que nasceu a triste história de João de Santo Cristo, de Faroeste Caboclo, que acaba de virar filme.

Em Quatro Estações, de 1989, o tom da banda já estava diferente, mais filosófico e introspectivo. Aqui, novas problemáticas de daquela geração vêm à tona: a sexualidade (Meninos e Meninas e Maurício), as relações familiares (Pais e Filhos) e a Aids (Feedback Song for a Dying Friend, uma homenagem à Cazuza, também contaminado pelo vírus HIV).

Em 1991, quando V foi lançado, Fernando Collor de Mello comandava o Brasil. Além do clima de desesperança que o país vivia, o tom sombrio dos arranjos do disco refletia também o problema que Renato Russo enfrentava com as drogas e a Aids, recém-descoberta.
O disco Música para Acampamentos, de 1992, é uma compilação dos sucessos anteriormente gravados pela banda que serviria como um respiro até que a poeira baixasse e eles pudessem voltar aos estúdios, com O Descobrimento do Brasil, a última (e mais curta) turnê da Legião Urbana.

Renato lançou dois álbuns solos, The Stonewall Celebration Concert e Equilíbrio Distante. Depois o grupo voltou a se reunir para gravar um novo disco. A Tempestade ou O Livros dos Dias foi feito já com Renato bem debilitado e foi lançado em 1996. Mesmo não tendo anunciado publicamente que era portador do vírus da Aids, era evidente que com Via Láctea Renato Russo se despedia da Legião Urbana e do público ("Eu nem sei por que me sinto assim/ Vem de repente um anjo triste perto de mim/ E essa febre que não passa/ E meu sorriso sem graça/ Não me dê atenção/ Mas obrigado por pensar em mim").
Um mês depois do lançamento do álbum, em outubro de 1996, o vocalista morria, aos 36 anos.

Entre discos gravados em estúdio, ao vivo e compilações, 16 álbuns foram lançados pela Legião Urbana. Não é à toa que o conjunto da obra compõe o retrato de uma geração, com toda sua rebeldia, seus excessos, questionamentos, críticas políticas e os conflitos amorosos, tão presentes nas letras e na vida de Renato Russo.

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Crianças enfrentam medo do escuro em espetáculo infantil

26/05/2013

Na peça infantil "Quem tem medo do escuro?", os irmãos Caio e Nanda recebem a visita do amigo Dudu, que vem passar a noite com eles.
Mas, na hora de dormir, as crianças começam a ver bruxas, fantasmas e monstros na escuridão do quarto. E o que teria dentro do guarda-roupa?
Durante o espetáculo, que trata de um medo comum na infância de forma lúdica e criativa, as três crianças se divertem e criam soluções para enfrentar seus temores.
Apresentações especiais também serão feitas em Libras, para deficientes auditivos, e com audiodescrição, para deficientes visuais.
Divulgação
Peça infantil "Quem tem medo do escuro", que está em cartaz no Centro Cultural São Paulo
Peça infantil "Quem tem medo do escuro", que está em cartaz no Centro Cultural São Paulo
ANOTE NA AGENDA
"Quem tem medo do escuro?"
Quando: Até 7/7; sábados, domingos e feriados, às 16h sessão em Libras, no dia 7/6; sessão com audiodescrição, no dia 28/6)
Onde: Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000; tel. 0/xx/11/ 3397-4002)
Quanto: de R$ 7, 50 a R$ 15; no dia 29/6, apeça custará R$3

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Arte tribal africana é tema de exposição no Museu Afro Brasil

Imagens do alemão Hans Silvester mostram a arte corporal de povos do sul da Etiópia. Fotógrafo participa de abertura da mostra neste sábado

tribos africanas
Trabalho alerta sobre a fragilidade das tribos e questiona relação entre a antropologia e a fotografia
As tribos que vivem no Vale do Rio Omo, na fronteira da Etiópia, Quênia e Sudão do Sul, guardam boa parte de sua cultura e tradição ancestrais graças à sua localização, que dificulta as influências de fora. Nesse cenário isolado e de natureza exuberante, o fotógrafo alemão Hans Silvester registrou os povos locais em poses de intenso naturalismo.As Fotografias do Rio Omo, de 25 de maio a 25 de agosto no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, mostram os corpos dos nativos como parte desta rica paisagem.
Os Surma e Mursi usam os dedos para pintar seus rostos e corpos com pigmentos de terra e se enfeitam com flores, plantas e peles de animais. Além de revelar estes povos praticamente desconhecidos fora da África, as fotos de Hans parecem alertar sobre a fragilidade destas tribos e colocam em discussão a relação, quase sempre polêmica, entre a antropologia e a fotografia.
Na abertura da exposição, no sábado, às 11h, Hans Silvester participará do projeto Encontro com o Artista, no Auditório Ruth de Souza, no piso superior do museu. Ele falará sobre sua trajetória, suas viagens pelo Vale do Rio Omo e seu processo de criação. O número de vagas é limitado e para participar é necessário inscrever-se por e-mail.
Nascido em 1938, em Lorrach, o fotógrafo é também um militante ecologista. Na década de 1980, ele registrou as reservas naturais europeias, o Vale do Rio Calavon e o desmatamento na Amazônia. Depois Hans registrou a vida das mulheres em Rajastão, na Índia, e as cores das Ilhas Gregas. Toda sua incursão no Vale do Omo foi publicada no livro Ethiopia: Peoples of the Omo Valley, não editado em português.

Hans Silvester: As Fotografias do Vale do Rio Omo
• Quando: De 25/05/13 (abertura às 13h) a 25/08/13
• Visitas: De terça a domingo, das 10h às 18h
• Onde: Museu Afro Brasil - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera, Portão 10, (11) 3320-8900
• Projeto Encontro com o Artista: inscrições gratuitas em agendamento@museuafrobrasil.org.br. Assunto: Hans Silvester

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