quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Uma nova prática inclusiva


Uma nova prática inclusiva O programa de educação inclusiva tem como objetivo colocar em prática uma nova definição, tornando a educação capaz de acolher todo indivíduo, independente das diferenças, eliminando os preconceitos existentes entre os diversos povos e culturas.  Segundo dados do MEC (Ministério da Educação) e SEESP (Secretaria de Educação Especial de São Paulo), o programa de educação inclusiva tem oferecido melhores condições e permanência nas escolas com necessidades educacionais especiais e classes comuns da rede regular de ensino.  A educação inclusiva é tida como uma questão que envolve os direitos humanos de um indivíduo, mas infelizmente o histórico da deficiência no mundo apresenta uma realidade deprimente. Segundo estudiosos, somente por volta dos anos 90 que iniciaram as construções de novas visões da deficiência mental.  Para um educador poder desenvolver um bom trabalho no processo de construção de uma Educação Inclusiva é necessário ocorrer mudanças na questão de gestão escolar, preparando professores nas metodologias que envolvem a educação inclusiva, de forma que venha solucionar as necessidades dos alunos.  Os educadores devem ter o entendimento claro de que o indivíduo com deficiência deve ser inserido no espaço da escola de forma complexa, sem ter nenhum tipo de tratamento ou conduta especial que venha excluí-lo das dinâmicas escolares. Aspectos importantes devem ser observados e sugeridos, segundo doutores na vivência da Educação Inclusiva:   • Conscientizar a comunidade de que o deficiente não vai atrapalhar a aprendizagem dos demais.  • Ter como Filosofia da Educação a consideração às diferenças no aprendizado.  • Ter uma equipe de professores preparados para momentos inusitados.  • Matricular o aluno especial na sala de aula conforme sua idade cronológica.  • Avaliar a aprendizagem do aluno conforme seu potencial.  • Quando necessário, solicitar à família atendimento médico para o aluno.  • Não deixar de aplicar certos conteúdos ao aluno, temendo seu aprendizado e outros.  Segundo dados do MEC (Ministério da Educação) e SEESP (Secretaria de Educação Especial de São Paulo), no processo de formação de gestores e educadores dos sistemas educacionais de inclusão, determinados eixos temáticos são considerados como prioridade nessa formação. Conheçam quais são eles:   Eixos Temáticos da formação de Gestores e Educadores /2005-2006  • Inclusão: Um Desafio para os Sistemas Educacionais  • Fundamentos e Princípios da Educação Inclusiva  • Valores e Paradigmas na Atenção às pessoas com Deficiência  • Diversidade Humana na Escola  • Fundamentos Legais para a Implantação do Sistema Educacional Inclusivo  • Concepções, Princípios e Diretrizes de um Sistema Educacional Inclusivo: o Município, a Escola e a Família.  • Escola e Família: Um Compromisso Comum em Educação  • Educação Infantil no Sistema Educacional Inclusivo  • Orientações e Marcos Legais para a Inclusão  • Experiências Educacionais Inclusivas  • Atendimento Educacional Especializado para Deficiência Mental  • Tecnologias Assistivas no Processo Educacional  • Surdocegueira: Processo de Ensinar e Aprender  • Educação de Alunos com Superdotação/Altas Habilidades  • Inclusão de Alunos Surdos/Deficiência Auditiva  • Inclusão de Alunos Cegos/Deficiência Visual  • Inclusão de Alunos com Autismo.  O ideal é que todas as pessoas que estão envolvidas no processo educacional de inclusão, desde a família até o educador, tenham a consciência da importância de evoluir, com o objetivo de fazer uma revolução educacional de forma que venha enriquecer o progresso da Educação Inclusiva.
O processo de educação inclusiva

O programa de educação inclusiva tem como objetivo colocar em prática uma nova definição, tornando a educação capaz de acolher todo indivíduo, independente das diferenças, eliminando os preconceitos existentes entre os diversos povos e culturas. 
Segundo dados do MEC (Ministério da Educação) e SEESP (Secretaria de Educação Especial de São Paulo), o programa de educação inclusiva tem oferecido melhores condições e permanência nas escolas com necessidades educacionais especiais e classes comuns da rede regular de ensino. 
A educação inclusiva é tida como uma questão que envolve os direitos humanos de um indivíduo, mas infelizmente o histórico da deficiência no mundo apresenta uma realidade deprimente. Segundo estudiosos, somente por volta dos anos 90 que iniciaram as construções de novas visões da deficiência mental. 
Para um educador poder desenvolver um bom trabalho no processo de construção de uma Educação Inclusiva é necessário ocorrer mudanças na questão de gestão escolar, preparando professores nas metodologias que envolvem a educação inclusiva, de forma que venha solucionar as necessidades dos alunos. 
Os educadores devem ter o entendimento claro de que o indivíduo com deficiência deve ser inserido no espaço da escola de forma complexa, sem ter nenhum tipo de tratamento ou conduta especial que venha excluí-lo das dinâmicas escolares. Aspectos importantes devem ser observados e sugeridos, segundo doutores na vivência da Educação Inclusiva: 

• Conscientizar a comunidade de que o deficiente não vai atrapalhar a aprendizagem dos demais. 
• Ter como Filosofia da Educação a consideração às diferenças no aprendizado. 
• Ter uma equipe de professores preparados para momentos inusitados. 
• Matricular o aluno especial na sala de aula conforme sua idade cronológica. 
• Avaliar a aprendizagem do aluno conforme seu potencial. 
• Quando necessário, solicitar à família atendimento médico para o aluno. 
• Não deixar de aplicar certos conteúdos ao aluno, temendo seu aprendizado e outros. 
Segundo dados do MEC (Ministério da Educação) e SEESP (Secretaria de Educação Especial de São Paulo), no processo de formação de gestores e educadores dos sistemas educacionais de inclusão, determinados eixos temáticos são considerados como prioridade nessa formação. Conheçam quais são eles: 

Eixos Temáticos da formação de Gestores e Educadores /2005-2006 
• Inclusão: Um Desafio para os Sistemas Educacionais 
• Fundamentos e Princípios da Educação Inclusiva 
• Valores e Paradigmas na Atenção às pessoas com Deficiência 
• Diversidade Humana na Escola 
• Fundamentos Legais para a Implantação do Sistema Educacional Inclusivo 
• Concepções, Princípios e Diretrizes de um Sistema Educacional Inclusivo: o Município, a Escola e a Família. 
• Escola e Família: Um Compromisso Comum em Educação 
• Educação Infantil no Sistema Educacional Inclusivo 
• Orientações e Marcos Legais para a Inclusão 
• Experiências Educacionais Inclusivas 
• Atendimento Educacional Especializado para Deficiência Mental 
• Tecnologias Assistivas no Processo Educacional 
• Surdocegueira: Processo de Ensinar e Aprender 
• Educação de Alunos com Superdotação/Altas Habilidades 
• Inclusão de Alunos Surdos/Deficiência Auditiva 
• Inclusão de Alunos Cegos/Deficiência Visual 
• Inclusão de Alunos com Autismo. 
O ideal é que todas as pessoas que estão envolvidas no processo educacional de inclusão, desde a família até o educador, tenham a consciência da importância de evoluir, com o objetivo de fazer uma revolução educacional de forma que venha enriquecer o progresso da Educação Inclusiva.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

FMI


FMI Em 1944, durante a conferência de Bretton Woods, nos Estados Unidos, foi criado o FMI (Fundo Monetário Internacional). Foi criado para trazer mais estabilidade ao câmbio dos países capitalistas e para levantar fundos que auxiliassem as nações com dificuldades financeiras. Tal organização é composta por 184 países membros.  As finalidades do FMI são:  1º) Promover a cooperação monetária internacional, através de uma instituição permanente que forneça a maquinaria para a colaboração em problemas monetários internacionais.  2º) Para facilitar a expansão e o crescimento equilibrado do comércio internacional, e para contribuí-los desse modo há a promoção e à manutenção de níveis de emprego elevados e da renda real e ao desenvolvimento dos recursos produtivos de todos os membros como objetivos preliminares da política econômica.  3º) Para promover a estabilidade de troca, para manter arranjos de troca em ordem entre membros, e para evitar a depreciação do competidor da troca.  4º) Para ajudar no estabelecimento de um sistema multilateral dos pagamentos no respeito de transações atuais entre membros e na eliminação das limitações de troca estrangeira que rompe o crescimento do comércio de mundo.  5º) Para dar a confiança aos membros fazendo os recursos gerais do fundo temporariamente disponível a eles sob proteções adequadas, assim fornecendo as com a oportunidade de corrigir desajustamentos em seu contrapeso de pagamentos sem recorrer às medidas destrutivas da prosperidade nacional ou internacional.  6º) De acordo com o acima, para encurtar a duração e para diminuir o grau de desequilíbrio nos contrapesos de pagamentos internacionais dos membros.
Protestos contra o FMI

Em 1944, durante a conferência de Bretton Woods, nos Estados Unidos, foi criado o FMI (Fundo Monetário Internacional). Foi criado para trazer mais estabilidade ao câmbio dos países capitalistas e para levantar fundos que auxiliassem as nações com dificuldades financeiras. Tal organização é composta por 184 países membros.

As finalidades do FMI são:

1º) Promover a cooperação monetária internacional, através de uma instituição permanente que forneça a maquinaria para a colaboração em problemas monetários internacionais.

2º) Para facilitar a expansão e o crescimento equilibrado do comércio internacional, e para contribuí-los desse modo há a promoção e à manutenção de níveis de emprego elevados e da renda real e ao desenvolvimento dos recursos produtivos de todos os membros como objetivos preliminares da política econômica.

3º) Para promover a estabilidade de troca, para manter arranjos de troca em ordem entre membros, e para evitar a depreciação do competidor da troca.

4º) Para ajudar no estabelecimento de um sistema multilateral dos pagamentos no respeito de transações atuais entre membros e na eliminação das limitações de troca estrangeira que rompe o crescimento do comércio de mundo.

5º) Para dar a confiança aos membros fazendo os recursos gerais do fundo temporariamente disponível a eles sob proteções adequadas, assim fornecendo as com a oportunidade de corrigir desajustamentos em seu contrapeso de pagamentos sem recorrer às medidas destrutivas da prosperidade nacional ou internacional.

6º) De acordo com o acima, para encurtar a duração e para diminuir o grau de desequilíbrio nos contrapesos de pagamentos internacionais dos membros.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Evolucionismo

Desenvolvida principalmente por Charles Darwin, a teoria do Evolucionismo afirma que a sobrevivência das espécies está relacionada com sua seleção natural.

Evolucionismo Desenvolvida principalmente por Charles Darwin, a teoria do Evolucionismo afirma que a sobrevivência das espécies está relacionada com sua seleção natural.  Evolucionismo Estátua de Charles Darwin no Museu de História Natural de Londres  Evolucionismo é uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), que publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é mais comumente conhecida, A Origem das Espécies.  Darwin elaborou sua principal obra a partir de uma pesquisa realizada em várias partes do mundo, após uma viagem de circum-navegação ocorrida entre 1831 e 1836, coordenada pelo Almirantado britânico. Nessa viagem, o cientista inglês pôde perceber como diversas espécies aparentadas possuíam características distintas, dependendo do local em que eram encontradas.  Darwin pôde perceber ainda que entre espécies extintas e espécies presentes no meio ambiente havia características comuns. Isso o levou a afirmar que havia um caráter mutável entre as espécies, e não uma característica imutável como antes era comum entender. As espécies não existem da mesma forma ao longo do tempo, elas evoluem. Durante a evolução, elas transmitem geneticamente essas mudanças às gerações posteriores.  Entretanto, para Darwin, evoluir é mudar biologicamente (e não necessariamente se tornar melhor), e as mudanças geralmente ocorrem para que exista uma adaptação das espécies ao meio ambiente em que vivem. A esse processo de mudança em consonância com o meio ambiente Charles Darwin deu o nome de seleção natural.  Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune A teoria elaborada por Charles Darwin causou grande polêmica no meio científico. Isso mesmo tendo existido antes dele cientistas que já afirmavam que toda a alteração no mundo orgânico, bem como no mundo inorgânico, é o resultado de uma lei, e não uma intervenção miraculosa, como escreveu o naturalista francês Jean-Baptiste de Lamark (1744-1829).  Havia ainda à época uma noção de que as espécies tinham suas características fixadas desde o início de sua existência, não havendo o caráter de mudança não divina apontada pelo cientista inglês. Tal concepção era fortemente influenciada pela filosofia religiosa cristã, da criação por Deus de todos os seres vivos desde o início do mundo. Até Charles Darwin teve suas convicções religiosas abaladas com os resultados de suas pesquisas, o que o levou a se recusar a apresentá-los por cerca de vinte anos.  Uma polêmica constante na teoria evolucionista está relacionada com os seres humanos. No que se refere à evolução de homens e mulheres, o evolucionismo indica que nós temos um ancestral comum com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé. Pesquisas recentes de decodificação do genoma indicam uma semelhança de 98% entre os genes de seres humanos e chimpanzés. Porém, isso não quer dizer que o homem descende do macaco. Indica apenas que somos parentes.
Estátua de Charles Darwin no Museu de História Natural de Londres

Evolucionismo é uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), que publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é mais comumente conhecida, A Origem das Espécies.
Darwin elaborou sua principal obra a partir de uma pesquisa realizada em várias partes do mundo, após uma viagem de circum-navegação ocorrida entre 1831 e 1836, coordenada pelo Almirantado britânico. Nessa viagem, o cientista inglês pôde perceber como diversas espécies aparentadas possuíam características distintas, dependendo do local em que eram encontradas.
Darwin pôde perceber ainda que entre espécies extintas e espécies presentes no meio ambiente havia características comuns. Isso o levou a afirmar que havia um caráter mutável entre as espécies, e não uma característica imutável como antes era comum entender. As espécies não existem da mesma forma ao longo do tempo, elas evoluem. Durante a evolução, elas transmitem geneticamente essas mudanças às gerações posteriores.
Entretanto, para Darwin, evoluir é mudar biologicamente (e não necessariamente se tornar melhor), e as mudanças geralmente ocorrem para que exista uma adaptação das espécies ao meio ambiente em que vivem. A esse processo de mudança em consonância com o meio ambiente Charles Darwin deu o nome de seleção natural.
Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune Desenvolvida principalmente por Charles Darwin, a teoria do Evolucionismo afirma que a sobrevivência das espécies está relacionada com sua seleção natural.  Evolucionismo Estátua de Charles Darwin no Museu de História Natural de Londres  Evolucionismo é uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), que publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é mais comumente conhecida, A Origem das Espécies.  Darwin elaborou sua principal obra a partir de uma pesquisa realizada em várias partes do mundo, após uma viagem de circum-navegação ocorrida entre 1831 e 1836, coordenada pelo Almirantado britânico. Nessa viagem, o cientista inglês pôde perceber como diversas espécies aparentadas possuíam características distintas, dependendo do local em que eram encontradas.  Darwin pôde perceber ainda que entre espécies extintas e espécies presentes no meio ambiente havia características comuns. Isso o levou a afirmar que havia um caráter mutável entre as espécies, e não uma característica imutável como antes era comum entender. As espécies não existem da mesma forma ao longo do tempo, elas evoluem. Durante a evolução, elas transmitem geneticamente essas mudanças às gerações posteriores.  Entretanto, para Darwin, evoluir é mudar biologicamente (e não necessariamente se tornar melhor), e as mudanças geralmente ocorrem para que exista uma adaptação das espécies ao meio ambiente em que vivem. A esse processo de mudança em consonância com o meio ambiente Charles Darwin deu o nome de seleção natural.  Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune A teoria elaborada por Charles Darwin causou grande polêmica no meio científico. Isso mesmo tendo existido antes dele cientistas que já afirmavam que toda a alteração no mundo orgânico, bem como no mundo inorgânico, é o resultado de uma lei, e não uma intervenção miraculosa, como escreveu o naturalista francês Jean-Baptiste de Lamark (1744-1829).  Havia ainda à época uma noção de que as espécies tinham suas características fixadas desde o início de sua existência, não havendo o caráter de mudança não divina apontada pelo cientista inglês. Tal concepção era fortemente influenciada pela filosofia religiosa cristã, da criação por Deus de todos os seres vivos desde o início do mundo. Até Charles Darwin teve suas convicções religiosas abaladas com os resultados de suas pesquisas, o que o levou a se recusar a apresentá-los por cerca de vinte anos.  Uma polêmica constante na teoria evolucionista está relacionada com os seres humanos. No que se refere à evolução de homens e mulheres, o evolucionismo indica que nós temos um ancestral comum com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé. Pesquisas recentes de decodificação do genoma indicam uma semelhança de 98% entre os genes de seres humanos e chimpanzés. Porém, isso não quer dizer que o homem descende do macaco. Indica apenas que somos parentes.
Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune

A teoria elaborada por Charles Darwin causou grande polêmica no meio científico. Isso mesmo tendo existido antes dele cientistas que já afirmavam que toda a alteração no mundo orgânico, bem como no mundo inorgânico, é o resultado de uma lei, e não uma intervenção miraculosa, como escreveu o naturalista francês Jean-Baptiste de Lamark (1744-1829).
Havia ainda à época uma noção de que as espécies tinham suas características fixadas desde o início de sua existência, não havendo o caráter de mudança não divina apontada pelo cientista inglês. Tal concepção era fortemente influenciada pela filosofia religiosa cristã, da criação por Deus de todos os seres vivos desde o início do mundo. Até Charles Darwin teve suas convicções religiosas abaladas com os resultados de suas pesquisas, o que o levou a se recusar a apresentá-los por cerca de vinte anos.
Uma polêmica constante na teoria evolucionista está relacionada com os seres humanos. No que se refere à evolução de homens e mulheres, o evolucionismo indica que nós temos um ancestral comum com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé. Pesquisas recentes de decodificação do genoma indicam uma semelhança de 98% entre os genes de seres humanos e chimpanzés. Porém, isso não quer dizer que o homem descende do macaco. Indica apenas que somos parentes.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Al-Qaeda

Criada por Osama Bin Laden, em 1989, a Al-Qaeda (“A Base” em árabe) é uma organização terrorista formada, principalmente, por fundamentalistas islâmicos e árabes. A princípio, o foco de atuação da Al-Qaeda tinha por objetivo expulsar as tropas russas do território do Afeganistão. Durante esse período os Estados Unidos realizavam ajuda financeira à organização para a compra de armas e realização de treinamentos. No entanto, com a Guerra do Golfo e a instalação de bases militares estadunidenses na península arábica, sede dos principais santuários do Islã, Bin Laden iniciou uma campanha contra os estadunidenses. Esse fato fez com que o rei Fahd expulsasse Bin Laden da Arábia Saudita, em 1991. 

O líder da Al-Qaeda, após ser expulso da Arábia Saudita, passou cinco anos no Sudão, local onde comandou seus primeiros atentados contra instalações militares dos Estados Unidos. Em 1998, a organização assumiu a autoria da explosão de duas embaixadas estadunidenses, localizadas na África, causando 224 mortes. Bin Laden passou a utilizar um discurso ideológico contra os Estados Unidos, alegando que esse país realizava uma política de opressão aos mulçumanos, considerados, portanto, seus principais inimigos.


Criada por Osama Bin Laden, em 1989, a Al-Qaeda (“A Base” em árabe) é uma organização terrorista formada, principalmente, por fundamentalistas islâmicos e árabes. A princípio, o foco de atuação da Al-Qaeda tinha por objetivo expulsar as tropas russas do território do Afeganistão. Durante esse período os Estados Unidos realizavam ajuda financeira à organização para a compra de armas e realização de treinamentos. No entanto, com a Guerra do Golfo e a instalação de bases militares estadunidenses na península arábica, sede dos principais santuários do Islã, Bin Laden iniciou uma campanha contra os estadunidenses. Esse fato fez com que o rei Fahd expulsasse Bin Laden da Arábia Saudita, em 1991.   O líder da Al-Qaeda, após ser expulso da Arábia Saudita, passou cinco anos no Sudão, local onde comandou seus primeiros atentados contra instalações militares dos Estados Unidos. Em 1998, a organização assumiu a autoria da explosão de duas embaixadas estadunidenses, localizadas na África, causando 224 mortes. Bin Laden passou a utilizar um discurso ideológico contra os Estados Unidos, alegando que esse país realizava uma política de opressão aos mulçumanos, considerados, portanto, seus principais inimigos.   Osama Bin Laden e Ayman al-Zawahiri  A Al-Qaeda passou a ser conhecida, mundialmente, após o maior atentado terrorista da história. No dia 11 de setembro de 2001, 19 integrantes dessa organização sequestraram quatro aviões comerciais nos Estados Unidos, onde duas aeronaves foram lançadas contra as torres gêmeas doWorld Trade Center, promovendo a destruição dos prédios mais altos de Nova York. Outro avião caiu em Washington, no Pentágono. A quarta aeronave caiu em um campo próximo à Pittsburgh.   Esses atentados terroristas provocaram a morte de aproximadamente 3 mil pessoas, além de gerar um prejuízo financeiro de 90 bilhões de dólares aos Estados Unidos.   A Al-Qaeda juntou-se ao regime do Talibã, no Afeganistão. Foram construídos campos de treinamentos nesse país, ocorrendo também um grande recrutamento de soldados para a organização. Porém, após os atentados de 11 de setembro houve uma intervenção de tropas estadunidenses e britânicas em solo afegão. Cabul, capital afegã, foi bombardeada, e os campos de treinamento da Al Qaeda, destruídos.  O regime Talibã foi deposto e, após quase 10 anos da invasão, Osama Bin Laden foi capturado e morto na cidade de Abbottabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão, conforme pronunciamento realizado em 1 de maio de 2011 pelo atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.   Atualmente, a Al-Qaeda possui bases em vários países (Somália, Argélia, Líbia, Chade, etc.), suas ações terroristas ocorrem em nações ocidentais e em países muçulmanos que apoiam os Estados Unidos, como, a Arábia Saudita, a Turquia e a Indonésia.
Osama Bin Laden e Ayman al-Zawahiri

A Al-Qaeda passou a ser conhecida, mundialmente, após o maior atentado terrorista da história. No dia 11 de setembro de 2001, 19 integrantes dessa organização sequestraram quatro aviões comerciais nos Estados Unidos, onde duas aeronaves foram lançadas contra as torres gêmeas doWorld Trade Center, promovendo a destruição dos prédios mais altos de Nova York. Outro avião caiu em Washington, no Pentágono. A quarta aeronave caiu em um campo próximo à Pittsburgh. 

Esses atentados terroristas provocaram a morte de aproximadamente 3 mil pessoas, além de gerar um prejuízo financeiro de 90 bilhões de dólares aos Estados Unidos. 

A Al-Qaeda juntou-se ao regime do Talibã, no Afeganistão. Foram construídos campos de treinamentos nesse país, ocorrendo também um grande recrutamento de soldados para a organização. Porém, após os atentados de 11 de setembro houve uma intervenção de tropas estadunidenses e britânicas em solo afegão. Cabul, capital afegã, foi bombardeada, e os campos de treinamento da Al Qaeda, destruídos. 
O regime Talibã foi deposto e, após quase 10 anos da invasão, Osama Bin Laden foi capturado e morto na cidade de Abbottabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão, conforme pronunciamento realizado em 1 de maio de 2011 pelo atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. 

Atualmente, a Al-Qaeda possui bases em vários países (Somália, Argélia, Líbia, Chade, etc.), suas ações terroristas ocorrem em nações ocidentais e em países muçulmanos que apoiam os Estados Unidos, como, a Arábia Saudita, a Turquia e a Indonésia.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Brasil na Nova Ordem Mundial

O Brasil na Nova Ordem Mundial vem adquirindo um papel cada vez mais relevante em função de sua presença no grupo de nações emergentes.

Brasil na Nova Ordem Mundial Entende-se por Nova Ordem Mundial o contexto econômico, político e militar entre os Estados no plano internacional no período que sucede a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, em que o sistema capitalista se consolidou, até o momento, como a premissa dominante e os Estados Unidos como a principal potência mundial.  Esse período, chamado de multipolar para designar as várias potências que dominam a ordem mundial (Japão, EUA, União Europeia e China) e unimultipolar para fazer referência ao papel destacado dos norte-americanos frente aos demais, é marcado por novas perspectivas. Antes, no mundo bipolar, as corridas armamentista e espacial ditavam o ritmo de desenvolvimento, o que agora ocupa um segundo plano em detrimento do ritmo de crescimento social e econômico das nações.  Organizações militares, como a OTAN, apesar de ainda importantes, passaram a ocupar um segundo plano, em benefício dos blocos econômicos, com destaque para a União Europeia. A polarização mundial entre leste e oeste, que coloca em lados opostos os países capitalistas e socialistas, foi substituída pela oposição norte-sul, dos países centrais contra os países periféricos.  Nesse contexto, o papel do Brasil na Nova Ordem Mundial pautou-se em transformações em seu comportamento político e econômico. No âmbito político, o regime ditatorial foi substituído na década de 1980 por uma democracia presidencialista, quando os governos posteriores adotaram uma política neoliberal, minimizando a participação do Estado na economia e garantindo o predomínio da iniciativa privada, inclusive em setores estratégicos, como a mineração, os transportes, as telecomunicações e energia.  Essa postura seguiu uma tendência internacional posta no chamado Consenso de Washington, em que os países do chamado Norte desenvolvido pressionaram os países do Sul emergente para a adoção de políticas neoliberais, além de uma maior abertura comercial por parte desses países, o que se viu plenamente nos anos 2000 no país.  No entanto, na década seguinte, o Brasil passou a compor duas frentes internacionais de contraposição ao domínio dos países desenvolvidos. De um lado, o país integrou a retomada de ideais de esquerda que passaram a compor boa parte da América Latina, estabelecendo uma medida de contestação, sobretudo, aos Estados Unidos, o que teve maior representatividade no fracasso da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Por outro lado, o país também integrou o grupo dos chamados BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em que as principais economias emergentes se uniram de modo informal em uma posição de ações estratégicas do contexto econômico e político internacional.  Um exemplo dessa atuação são os esforços brasileiros em fortalecer o Mercosul e, propriamente, o continente sul-americano como um todo, estabelecendo uma maior integração com países da região, como a Venezuela. Outro é a criação recente, em conjunto com o restante do BRICS, de um banco financeiro para conceder empréstimos a países subdesenvolvidos e ampliar a colaboração Sul-Sul, ou seja, a integração das nações em desenvolvimento, que poderá fazer frente ao Banco Mundial e ao FMI nos próximos anos.  Em resumo, podemos dizer que o Brasil, no contexto da Nova Ordem Mundial, integra a perspectiva dos países periféricos em busca de melhores condições para a promoção do desenvolvimento e para fazer frente às nações do Norte. Para isso, será necessário que o país encontre uma maneira de melhor se desenvolver no plano tecnológico e industrial, a fim de diminuir a sua dependência no contexto da Divisão Internacional do Trabalho.
A importância do Brasil no contexto mundial

Entende-se por Nova Ordem Mundial o contexto econômico, político e militar entre os Estados no plano internacional no período que sucede a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, em que o sistema capitalista se consolidou, até o momento, como a premissa dominante e os Estados Unidos como a principal potência mundial.
Esse período, chamado de multipolar para designar as várias potências que dominam a ordem mundial (Japão, EUA, União Europeia e China) e unimultipolar para fazer referência ao papel destacado dos norte-americanos frente aos demais, é marcado por novas perspectivas. Antes, no mundo bipolar, as corridas armamentista e espacial ditavam o ritmo de desenvolvimento, o que agora ocupa um segundo plano em detrimento do ritmo de crescimento social e econômico das nações.
Organizações militares, como a OTAN, apesar de ainda importantes, passaram a ocupar um segundo plano, em benefício dos blocos econômicos, com destaque para a União Europeia. A polarização mundial entre leste e oeste, que coloca em lados opostos os países capitalistas e socialistas, foi substituída pela oposição norte-sul, dos países centrais contra os países periféricos.
Nesse contexto, o papel do Brasil na Nova Ordem Mundial pautou-se em transformações em seu comportamento político e econômico. No âmbito político, o regime ditatorial foi substituído na década de 1980 por uma democracia presidencialista, quando os governos posteriores adotaram uma política neoliberal, minimizando a participação do Estado na economia e garantindo o predomínio da iniciativa privada, inclusive em setores estratégicos, como a mineração, os transportes, as telecomunicações e energia.
Essa postura seguiu uma tendência internacional posta no chamado Consenso de Washington, em que os países do chamado Norte desenvolvido pressionaram os países do Sul emergente para a adoção de políticas neoliberais, além de uma maior abertura comercial por parte desses países, o que se viu plenamente nos anos 2000 no país.
No entanto, na década seguinte, o Brasil passou a compor duas frentes internacionais de contraposição ao domínio dos países desenvolvidos. De um lado, o país integrou a retomada de ideais de esquerda que passaram a compor boa parte da América Latina, estabelecendo uma medida de contestação, sobretudo, aos Estados Unidos, o que teve maior representatividade no fracasso da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Por outro lado, o país também integrou o grupo dos chamados BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em que as principais economias emergentes se uniram de modo informal em uma posição de ações estratégicas do contexto econômico e político internacional.
Um exemplo dessa atuação são os esforços brasileiros em fortalecer o Mercosul e, propriamente, o continente sul-americano como um todo, estabelecendo uma maior integração com países da região, como a Venezuela. Outro é a criação recente, em conjunto com o restante do BRICS, de um banco financeiro para conceder empréstimos a países subdesenvolvidos e ampliar a colaboração Sul-Sul, ou seja, a integração das nações em desenvolvimento, que poderá fazer frente ao Banco Mundial e ao FMI nos próximos anos.
Em resumo, podemos dizer que o Brasil, no contexto da Nova Ordem Mundial, integra a perspectiva dos países periféricos em busca de melhores condições para a promoção do desenvolvimento e para fazer frente às nações do Norte. Para isso, será necessário que o país encontre uma maneira de melhor se desenvolver no plano tecnológico e industrial, a fim de diminuir a sua dependência no contexto da Divisão Internacional do Trabalho.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Terremoto no Haiti


Localizado na porção oeste da ilha de Hispaniola, o Haiti ocupa uma área de 27.750 quilômetros quadrados, totalizando em seu território mais de 10 milhões de habitantes. Atualmente, é o país economicamente mais pobre da América, seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,404, onde aproximadamente 60% da população é subnutrida e mais da metade vive com menos de 1 dólar por dia.   Em 1697, através da assinatura do Tratado de Ryswick envolvendo Espanha e França, a parte ocidental da ilha, onde atualmente fica o Haiti, foi cedida à França, pela Espanha, recebendo o nome de Saint Domingue. Porém, os escravos africanos rebelaram-se em 1791, e travaram uma luta pela independência do país. No dia 1° de janeiro de 1804, eles conseguiram obter a independência do território, que passou a se chamar Haiti, sendo a primeira República Negra das Américas e o primeiro país latino-americano a se declarar independente.   Desde sua independência, o Haiti passou por vários problemas políticos envolvendo governos ditatoriais, além de uma série de golpes de estado. Esses fatos contribuíram para o surgimento de conflitos entre grupos políticos rivais.   Em meio a uma guerra civil, a população haitiana passou por outra grande tragédia, dessa vez, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país no dia 12 de janeiro de 2010, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Diversos edifícios desabaram, entre eles, o palácio presidencial da capital Porto Príncipe.   Os terremotos são desencadeados quando as placas tectônicas que formam a superfície da Terra, entram em processo de choque ou acomodação. De acordo com Yann Kinger, especialista do Instituto Físico do Globo (IPG), no caso do Haiti, o fator agravante foi pela proximidade da superfície em que ocorreu o fenômeno, apenas 10 quilômetros de profundidade. Aconteceu no limite norte da placa das Antilhas com a placa norte-americana.   Além desse terremoto de 7,0 graus na escala Richter, outros dois ocorreram logo em seguida, de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição em Porto Príncipe, capital do Haiti. Estima-se que metade das construções foram destruídas, 250 mil pessoas ficaram feridas, 1 milhão de habitantes desabrigados e, até o dia 26 de janeiro, o número de mortos ultrapassava a 100 mil.   Entre os feridos e mortos, estavam alguns brasileiros, pois o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, enviando 1.266 militares para o país em conflito. Foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre eles estava a médica Zilda Arns Neumann, com 73 anos de idade. Era coordenadora internacional da Pastoral da Criança, médica pediatra e sanitarista.   Uma semana após esse acontecimento, outro terremoto atingiu o país, derrubando algumas construções que já estavam com as estruturas abaladas em virtude do tremor do dia 13 de janeiro. O número de desabrigados foi enorme (cerca de 1 milhão), e muitas pessoas estão com receio de outro terremoto e o consequente desabamento das residências, por esse motivo estão utilizando as ruas como moradia.   A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que foi destinado 1,2 bilhão para ajuda ao Haiti. No entanto, mesmo com o apoio internacional, a população haitiana passa por várias dificuldades. Estima-se que 2 milhões de pessoas precisam de alimentos; a água potável e remédios não são suficientes para suprir a demanda, e para agravar ainda mais o cenário de horror, uma onda de saques ocorreu no país, além de brigas pela obtenção de alimentos.
Destruição causada pelo terremoto no Haiti

Localizado na porção oeste da ilha de Hispaniola, o Haiti ocupa uma área de 27.750 quilômetros quadrados, totalizando em seu território mais de 10 milhões de habitantes. Atualmente, é o país economicamente mais pobre da América, seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,404, onde aproximadamente 60% da população é subnutrida e mais da metade vive com menos de 1 dólar por dia. 

Em 1697, através da assinatura do Tratado de Ryswick envolvendo Espanha e França, a parte ocidental da ilha, onde atualmente fica o Haiti, foi cedida à França, pela Espanha, recebendo o nome de Saint Domingue. Porém, os escravos africanos rebelaram-se em 1791, e travaram uma luta pela independência do país. No dia 1° de janeiro de 1804, eles conseguiram obter a independência do território, que passou a se chamar Haiti, sendo a primeira República Negra das Américas e o primeiro país latino-americano a se declarar independente. 

Desde sua independência, o Haiti passou por vários problemas políticos envolvendo governos ditatoriais, além de uma série de golpes de estado. Esses fatos contribuíram para o surgimento de conflitos entre grupos políticos rivais. 

Em meio a uma guerra civil, a população haitiana passou por outra grande tragédia, dessa vez, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país no dia 12 de janeiro de 2010, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Diversos edifícios desabaram, entre eles, o palácio presidencial da capital Porto Príncipe. 

Os terremotos são desencadeados quando as placas tectônicas que formam a superfície da Terra, entram em processo de choque ou acomodação. De acordo com Yann Kinger, especialista do Instituto Físico do Globo (IPG), no caso do Haiti, o fator agravante foi pela proximidade da superfície em que ocorreu o fenômeno, apenas 10 quilômetros de profundidade. Aconteceu no limite norte da placa das Antilhas com a placa norte-americana. 

Além desse terremoto de 7,0 graus na escala Richter, outros dois ocorreram logo em seguida, de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição em Porto Príncipe, capital do Haiti. Estima-se que metade das construções foram destruídas, 250 mil pessoas ficaram feridas, 1 milhão de habitantes desabrigados e, até o dia 26 de janeiro, o número de mortos ultrapassava a 100 mil. 

Entre os feridos e mortos, estavam alguns brasileiros, pois o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, enviando 1.266 militares para o país em conflito. Foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre eles estava a médica Zilda Arns Neumann, com 73 anos de idade. Era coordenadora internacional da Pastoral da Criança, médica pediatra e sanitarista. 

Uma semana após esse acontecimento, outro terremoto atingiu o país, derrubando algumas construções que já estavam com as estruturas abaladas em virtude do tremor do dia 13 de janeiro. O número de desabrigados foi enorme (cerca de 1 milhão), e muitas pessoas estão com receio de outro terremoto e o consequente desabamento das residências, por esse motivo estão utilizando as ruas como moradia. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que foi destinado 1,2 bilhão para ajuda ao Haiti. No entanto, mesmo com o apoio internacional, a população haitiana passa por várias dificuldades. Estima-se que 2 milhões de pessoas precisam de alimentos; a água potável e remédios não são suficientes para suprir a demanda, e para agravar ainda mais o cenário de horror, uma onda de saques ocorreu no país, além de brigas pela obtenção de alimentos.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Poluição do solo


Poluição do solo A constante ação humana no meio ambiente provoca vários desequilíbrios ambientais, seja afetando os cursos hídricos, o ar atmosférico ou degradando os solos, interferindo diretamente nas relações ecológicas da fauna e flora.   Altamente degradável, o solo é um meio bastante afetado pela pressão antrópica. Sua poluição afeta particularmente o nível superficial da crosta terrestre, camada da biosfera que abriga considerável biodiversidade.   Esse meio, diferente do que pensamos, não é inerte e tampouco sustenta apenas as relações humanas. No extrato superficial do solo habitam espécies de macro e microorganismos importantes à manutenção do equilíbrio biológico no planeta: bactérias, fungos, nematódeos, artrópodes, anelídeos, moluscos e pequenos vertebrados, aliados à vegetação, dão vida e sustentação a esse substrato.   No entanto, exposta aos mais variados tipos de impactos, prejudicam as formas viventes e o seu “pleno” desenvolvimento regular.   A poluição do solo, dependendo da magnitude, pode causar malefícios irreparáveis tanto à natureza, que responde lentamente aos processos de reparação, quanto à frágil estrutura corpórea do homem.   Sendo o homem o agente causador, a origem poluidora dos solos pode ser urbana ou rural, refletindo os danos característicos em cada meio de ocupação humana.   Em áreas urbanas o principal problema é a enorme quantidade de lixo lançado sobre a superfície aliada à falta de tratamento.   Detritos domésticos, hospitalares, industriais, dentre outras substância, como produtos químicos derivados do petróleo e chumbo, são despejados na natureza sem o mínimo controle ambiental e sanitário. Além de acumular no ambiente, dependendo da degradabilidade do dejeto, pode interferir organicamente nos níveis tróficos ecológicos.   Nas áreas rurais, a contaminação do solo, ocorre exclusivamente pelo uso inadequado e abusivo de agrotóxicos e fertilizantes. O DDT, inseticida largamente utilizado nas lavouras para eliminar insetos, atualmente proibido em vários países, é uma substância com alta capacidade de retenção no solo e nos tecidos e órgãos dos animais.   Essa substância desencadeia sérios danos à saúde de animais e dos seres humanos, pode causar problemas dermatológicos, hepáticos e até o desenvolvimento de um câncer.  Dessa forma, diante de toda a problemática que envolve a gestão de resíduos urbanos e utilização de defensivos agrícolas, merece esse assunto maior atenção governamental na aplicação e implementação constitucional em defesa da preservação ambiental, bem como a responsabilidade social da população.
O uso indevido do solo e a má gestão dos resíduos urbanos e rurais.

A constante ação humana no meio ambiente provoca vários desequilíbrios ambientais, seja afetando os cursos hídricos, o ar atmosférico ou degradando os solos, interferindo diretamente nas relações ecológicas da fauna e flora. 

Altamente degradável, o solo é um meio bastante afetado pela pressão antrópica. Sua poluição afeta particularmente o nível superficial da crosta terrestre, camada da biosfera que abriga considerável biodiversidade. 

Esse meio, diferente do que pensamos, não é inerte e tampouco sustenta apenas as relações humanas. No extrato superficial do solo habitam espécies de macro e microorganismos importantes à manutenção do equilíbrio biológico no planeta: bactérias, fungos, nematódeos, artrópodes, anelídeos, moluscos e pequenos vertebrados, aliados à vegetação, dão vida e sustentação a esse substrato. 

No entanto, exposta aos mais variados tipos de impactos, prejudicam as formas viventes e o seu “pleno” desenvolvimento regular. 

A poluição do solo, dependendo da magnitude, pode causar malefícios irreparáveis tanto à natureza, que responde lentamente aos processos de reparação, quanto à frágil estrutura corpórea do homem. 

Sendo o homem o agente causador, a origem poluidora dos solos pode ser urbana ou rural, refletindo os danos característicos em cada meio de ocupação humana. 

Em áreas urbanas o principal problema é a enorme quantidade de lixo lançado sobre a superfície aliada à falta de tratamento. 

Detritos domésticos, hospitalares, industriais, dentre outras substância, como produtos químicos derivados do petróleo e chumbo, são despejados na natureza sem o mínimo controle ambiental e sanitário. Além de acumular no ambiente, dependendo da degradabilidade do dejeto, pode interferir organicamente nos níveis tróficos ecológicos. 

Nas áreas rurais, a contaminação do solo, ocorre exclusivamente pelo uso inadequado e abusivo de agrotóxicos e fertilizantes. O DDT, inseticida largamente utilizado nas lavouras para eliminar insetos, atualmente proibido em vários países, é uma substância com alta capacidade de retenção no solo e nos tecidos e órgãos dos animais. 

Essa substância desencadeia sérios danos à saúde de animais e dos seres humanos, pode causar problemas dermatológicos, hepáticos e até o desenvolvimento de um câncer.

Dessa forma, diante de toda a problemática que envolve a gestão de resíduos urbanos e utilização de defensivos agrícolas, merece esse assunto maior atenção governamental na aplicação e implementação constitucional em defesa da preservação ambiental, bem como a responsabilidade social da população.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A regência de Dom Pedro I


A regência de Dom Pedro I A deflagração da Revolução Liberal do Porto empreendeu um sério abalo na situação política brasileira no início da década de 1820. O evento ocorrido em terras portuguesas foi organizado por uma elite liberal que desejava empreender diversas reformas na estrutura política lusitana. Para tanto, era necessário que o rei Dom João VI, fixado em terras brasileiras, voltasse ao seu país de origem para que tais mudanças fossem efetivamente consolidadas. Temendo perder o trono por meio do evento liberal, D. João VI voltou para Portugal e deixou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente em terras brasileiras. De certo modo, a adoção de tal medida parecia uma garantia de preservação do poder mediante uma possível dissolução da monarquia em Portugal. Não por acaso, os participantes da revolução exigiam que toda a Família Real retornasse imediatamente para Portugal. Afinal de contas, o objetivo dos portugueses era impor a recolonização do Brasil. Ao saberem das intenções portuguesas, os integrantes da elite econômica brasileira se aproximaram da figura de Dom Pedro I e deram sustentação ao seu governo regencial. Projetando a perda dos privilégios alcançados com a abertura dos portos, figuras influentes da época tomaram o apoio a D. Pedro I como meio de se arquitetar a independência através da jovem figura do príncipe regente. Dessa forma, nosso processo de emancipação alcançava seus derradeiros passos. Para manifestar suas intenções de apoio ao regente, a elite carioca organizou um abaixo-assinado com mais de oito mil nomes que defendiam a permanência de Dom Pedro I em terras brasileiras. Enquanto isso, portugueses – principalmente os comerciantes, burocratas e militares – reafirmavam a autoridade lusitana como meio de assegurar suas posições. Nesse contexto, vemos uma oposição política entre o que poderíamos chamar de “partido português” e “partido brasileiro”. Prestigiado com os que defendiam sua permanência no Brasil, D. Pedro I tomou ações pretendendo cortar as despesas do governo, diminuir os impostos e equiparar os oficiais brasileiros aos portugueses. Tais medidas vieram a mostrar a aliança política entre os membros do “partido brasileiro” e o regente. As Cortes de Portugal, naturalmente, não viram com bons olhos o fortalecimento dessa relação política. Logo, os revolucionários de Portugal reforçaram as pressões para que o filho de Dom João VI saísse do Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I realizou a leitura de um documento oficial em que se comprometia a permanecer em terras brasileiras. Tal demonstração pública acabou ficando conhecida como o “Dia do Fico”. Indignados, os ministros portugueses de seu governo solicitaram demissão. A partir desse evento, o príncipe regente convocou um novo ministério composto somente por brasileiros. Entre os convocados estava José Bonifácio, figura próxima do regente e entusiasta da emancipação. Em poucos meses, a figura política de Dom Pedro se fortaleceu com a adoção do “Cumpra-se”. O “Cumpra-se” consistia em uma medida em que qualquer decisão tomada pelas Cortes portuguesas só teria validade no Brasil com a prévia autorização do príncipe regente. Desse modo, o poder de mando lusitano era anulado e a autonomia política brasileira reafirmada. Quando esta medida chegou a terras lusitanas, as autoridades de lá responderam com a anulação de todas essas determinações e exigiram o retorno de D. Pedro I ao país. Escritas em agosto de 1822, as ordens vindas de Lisboa deixavam claro que a intransigência de D. Pedro I seria respondida com o envio de tropas. Aconselhado por carta de José Bonifácio, o príncipe se convenceu de que a independência era inevitável. E foi o que aconteceu, com a proclamação feita no dia 7 de setembro daquele mesmo ano.
As ações políticas que antecederam a proclamação da nossa independência.

A deflagração da Revolução Liberal do Porto empreendeu um sério abalo na situação política brasileira no início da década de 1820. O evento ocorrido em terras portuguesas foi organizado por uma elite liberal que desejava empreender diversas reformas na estrutura política lusitana. Para tanto, era necessário que o rei Dom João VI, fixado em terras brasileiras, voltasse ao seu país de origem para que tais mudanças fossem efetivamente consolidadas.
Temendo perder o trono por meio do evento liberal, D. João VI voltou para Portugal e deixou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente em terras brasileiras. De certo modo, a adoção de tal medida parecia uma garantia de preservação do poder mediante uma possível dissolução da monarquia em Portugal. Não por acaso, os participantes da revolução exigiam que toda a Família Real retornasse imediatamente para Portugal. Afinal de contas, o objetivo dos portugueses era impor a recolonização do Brasil.
Ao saberem das intenções portuguesas, os integrantes da elite econômica brasileira se aproximaram da figura de Dom Pedro I e deram sustentação ao seu governo regencial. Projetando a perda dos privilégios alcançados com a abertura dos portos, figuras influentes da época tomaram o apoio a D. Pedro I como meio de se arquitetar a independência através da jovem figura do príncipe regente. Dessa forma, nosso processo de emancipação alcançava seus derradeiros passos.
Para manifestar suas intenções de apoio ao regente, a elite carioca organizou um abaixo-assinado com mais de oito mil nomes que defendiam a permanência de Dom Pedro I em terras brasileiras. Enquanto isso, portugueses – principalmente os comerciantes, burocratas e militares – reafirmavam a autoridade lusitana como meio de assegurar suas posições. Nesse contexto, vemos uma oposição política entre o que poderíamos chamar de “partido português” e “partido brasileiro”.
Prestigiado com os que defendiam sua permanência no Brasil, D. Pedro I tomou ações pretendendo cortar as despesas do governo, diminuir os impostos e equiparar os oficiais brasileiros aos portugueses. Tais medidas vieram a mostrar a aliança política entre os membros do “partido brasileiro” e o regente. As Cortes de Portugal, naturalmente, não viram com bons olhos o fortalecimento dessa relação política. Logo, os revolucionários de Portugal reforçaram as pressões para que o filho de Dom João VI saísse do Brasil.
No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I realizou a leitura de um documento oficial em que se comprometia a permanecer em terras brasileiras. Tal demonstração pública acabou ficando conhecida como o “Dia do Fico”. Indignados, os ministros portugueses de seu governo solicitaram demissão. A partir desse evento, o príncipe regente convocou um novo ministério composto somente por brasileiros. Entre os convocados estava José Bonifácio, figura próxima do regente e entusiasta da emancipação.
Em poucos meses, a figura política de Dom Pedro se fortaleceu com a adoção do “Cumpra-se”. O “Cumpra-se” consistia em uma medida em que qualquer decisão tomada pelas Cortes portuguesas só teria validade no Brasil com a prévia autorização do príncipe regente. Desse modo, o poder de mando lusitano era anulado e a autonomia política brasileira reafirmada.
Quando esta medida chegou a terras lusitanas, as autoridades de lá responderam com a anulação de todas essas determinações e exigiram o retorno de D. Pedro I ao país. Escritas em agosto de 1822, as ordens vindas de Lisboa deixavam claro que a intransigência de D. Pedro I seria respondida com o envio de tropas. Aconselhado por carta de José Bonifácio, o príncipe se convenceu de que a independência era inevitável. E foi o que aconteceu, com a proclamação feita no dia 7 de setembro daquele mesmo ano.

# Compartilhe .