quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Imagem no tubo de TV


Imagem no tubo de TV  Tubo de vidro de uma televisão de tubo  Podemos dizer que praticamente em toda casa existe uma televisão. Hoje sabemos que elas estão cada vez mais sofisticadas. Há alguns anos, os televisores eram enormes, pesados, mas o que vemos hoje são televisões de telas planas e finas, com tecnologia mais avançada. O melhor de tudo é que através das TVs podemos ver nossos programas favoritos, filmes etc. A imagem que é produzida na televisão de tubo depende de duas forças: a magnética e a elétrica, que atuam sobre elétrons em movimento. Sendo assim, dizemos que a imagem nada mais é do que o resultado da transformação da energia elétrica em energia cinética e a cinética em energia luminosa. Como mostra a figura acima, podemos ver que o tubo da televisão é de vidro, sendo que internamente é feito a vácuo. Já a parte frontal interna do tubo é toda coberta com material fluorescente. Os elétrons são disparados da extremidade oposta à tela por um canhão eletrônico. Após serem disparados pelo canhão eletrônico, os elétrons se chocam com a tela, originando, assim, pontos luminosos em sua superfície. Os elétrons que são lançados em direção à tela são produzidos por um filamento superaquecido. Os elétrons que colidem com a tela são os elétrons livres – eles conseguem se mover pelo fato de adquirirem energia cinética extra através do aquecimento do filamento. Portanto, com o ganho de energia, eles conseguem escapar dos átomos, saindo então do filamento. A emissão desses elétrons por aquecimento é dita emissão termoiônica. Como sabemos, os elétrons que escapam poderiam tomar diferentes direções, porém isso não acontece, pois através de um campo elétrico os elétrons livres são direcionados para uma única direção rumo à tela. Em Física damos o nome de feixe eletrônico aos elétrons que são acelerados. A velocidade dos elétrons é controlada através da intensidade do campo elétrico, sendo que quanto mais intenso for o campo, maior será a velocidade dos elétrons, pois maior será a força que atua sobre eles. Para que toda a tela seja iluminada, o feixe eletrônico deve ser muito estreito, portanto ele tem que varrer toda a superfície da tela. Para que se consiga direcionar o feixe eletrônico por toda a superfície da tela, faz-se uso de um campo magnético. O desvio provocado pelo campo magnético faz com que o feixe de elétrons percorra todos os pontos da tela descrevendo uma linha horizontal em um intervalo de tempo bastante curto. A iluminação distinta dos diferentes pontos da tela produz o efeito da imagem integral de uma cena. Mesmo depois de o feixe eletrônico ser desviado para outro ponto da tela, o brilho do material fluorescente sobre o ponto inicial permanece por um breve tempo. Dessa forma, vemos que os dois fatores associados (a rapidez com que a tela é varrida pelo feixe e a emissão da luz por alguns instantes após a incidência do feixe eletrônico no material fluorescente) permitem que tenhamos a sensação de imagem integral e contínua de uma cena.  Como sabemos, as primeiras TVs que foram fabricadas exibiam imagens em preto e branco e a tela delas era revestida internamente com sulfeto de zinco ou com uma mistura de cádmio com prata, que são materiais fluorescentes. Já as televisões em cores possuíam revestimento interno composto por três camadas de material fluorescente. Assim, criavam imagens nas cores azul, vermelha e verde. Ao serem superpostas as imagens, o resultado obtido era a de uma imagem única em cores.   O tubo de imagem da TV é uma das aplicações dos tubos de raios catódicos, que foram construídos, em 1897, pelo físico alemão Karl Ferdinand Braun. Ele observou o fenômeno da luminescência provocada pela colisão de elétrons em tintas fluorescentes e o desvio do ponto luminoso gerado pela ação do campo magnético. O feixe de elétrons emitido por um dispositivo chamado cátodo acabou sendo denominado raios catódicos. O raio catódico também é utilizado em telas de radar e de osciloscópio, entre outras aplicações. Foi empregado na imagem em tubo de TV em 1928.
Tubo de vidro de uma televisão de tubo

Podemos dizer que praticamente em toda casa existe uma televisão. Hoje sabemos que elas estão cada vez mais sofisticadas. Há alguns anos, os televisores eram enormes, pesados, mas o que vemos hoje são televisões de telas planas e finas, com tecnologia mais avançada. O melhor de tudo é que através das TVs podemos ver nossos programas favoritos, filmes etc.
A imagem que é produzida na televisão de tubo depende de duas forças: a magnética e a elétrica, que atuam sobre elétrons em movimento. Sendo assim, dizemos que a imagem nada mais é do que o resultado da transformação da energia elétrica em energia cinética e a cinética em energia luminosa.
Como mostra a figura acima, podemos ver que o tubo da televisão é de vidro, sendo que internamente é feito a vácuo. Já a parte frontal interna do tubo é toda coberta com material fluorescente. Os elétrons são disparados da extremidade oposta à tela por um canhão eletrônico.
Após serem disparados pelo canhão eletrônico, os elétrons se chocam com a tela, originando, assim, pontos luminosos em sua superfície. Os elétrons que são lançados em direção à tela são produzidos por um filamento superaquecido. Os elétrons que colidem com a tela são os elétrons livres – eles conseguem se mover pelo fato de adquirirem energia cinética extra através do aquecimento do filamento. Portanto, com o ganho de energia, eles conseguem escapar dos átomos, saindo então do filamento. A emissão desses elétrons por aquecimento é dita emissão termoiônica.
Como sabemos, os elétrons que escapam poderiam tomar diferentes direções, porém isso não acontece, pois através de um campo elétrico os elétrons livres são direcionados para uma única direção rumo à tela. Em Física damos o nome de feixe eletrônico aos elétrons que são acelerados. A velocidade dos elétrons é controlada através da intensidade do campo elétrico, sendo que quanto mais intenso for o campo, maior será a velocidade dos elétrons, pois maior será a força que atua sobre eles.
Para que toda a tela seja iluminada, o feixe eletrônico deve ser muito estreito, portanto ele tem que varrer toda a superfície da tela. Para que se consiga direcionar o feixe eletrônico por toda a superfície da tela, faz-se uso de um campo magnético. O desvio provocado pelo campo magnético faz com que o feixe de elétrons percorra todos os pontos da tela descrevendo uma linha horizontal em um intervalo de tempo bastante curto. A iluminação distinta dos diferentes pontos da tela produz o efeito da imagem integral de uma cena.
Mesmo depois de o feixe eletrônico ser desviado para outro ponto da tela, o brilho do material fluorescente sobre o ponto inicial permanece por um breve tempo. Dessa forma, vemos que os dois fatores associados (a rapidez com que a tela é varrida pelo feixe e a emissão da luz por alguns instantes após a incidência do feixe eletrônico no material fluorescente) permitem que tenhamos a sensação de imagem integral e contínua de uma cena.
O campo magnético que desvia o feixe eletrônico é criado por correntes elétricas em quatro bobinas defletoras  Tubo de vidro de uma televisão de tubo  Podemos dizer que praticamente em toda casa existe uma televisão. Hoje sabemos que elas estão cada vez mais sofisticadas. Há alguns anos, os televisores eram enormes, pesados, mas o que vemos hoje são televisões de telas planas e finas, com tecnologia mais avançada. O melhor de tudo é que através das TVs podemos ver nossos programas favoritos, filmes etc. A imagem que é produzida na televisão de tubo depende de duas forças: a magnética e a elétrica, que atuam sobre elétrons em movimento. Sendo assim, dizemos que a imagem nada mais é do que o resultado da transformação da energia elétrica em energia cinética e a cinética em energia luminosa. Como mostra a figura acima, podemos ver que o tubo da televisão é de vidro, sendo que internamente é feito a vácuo. Já a parte frontal interna do tubo é toda coberta com material fluorescente. Os elétrons são disparados da extremidade oposta à tela por um canhão eletrônico. Após serem disparados pelo canhão eletrônico, os elétrons se chocam com a tela, originando, assim, pontos luminosos em sua superfície. Os elétrons que são lançados em direção à tela são produzidos por um filamento superaquecido. Os elétrons que colidem com a tela são os elétrons livres – eles conseguem se mover pelo fato de adquirirem energia cinética extra através do aquecimento do filamento. Portanto, com o ganho de energia, eles conseguem escapar dos átomos, saindo então do filamento. A emissão desses elétrons por aquecimento é dita emissão termoiônica. Como sabemos, os elétrons que escapam poderiam tomar diferentes direções, porém isso não acontece, pois através de um campo elétrico os elétrons livres são direcionados para uma única direção rumo à tela. Em Física damos o nome de feixe eletrônico aos elétrons que são acelerados. A velocidade dos elétrons é controlada através da intensidade do campo elétrico, sendo que quanto mais intenso for o campo, maior será a velocidade dos elétrons, pois maior será a força que atua sobre eles. Para que toda a tela seja iluminada, o feixe eletrônico deve ser muito estreito, portanto ele tem que varrer toda a superfície da tela. Para que se consiga direcionar o feixe eletrônico por toda a superfície da tela, faz-se uso de um campo magnético. O desvio provocado pelo campo magnético faz com que o feixe de elétrons percorra todos os pontos da tela descrevendo uma linha horizontal em um intervalo de tempo bastante curto. A iluminação distinta dos diferentes pontos da tela produz o efeito da imagem integral de uma cena. Mesmo depois de o feixe eletrônico ser desviado para outro ponto da tela, o brilho do material fluorescente sobre o ponto inicial permanece por um breve tempo. Dessa forma, vemos que os dois fatores associados (a rapidez com que a tela é varrida pelo feixe e a emissão da luz por alguns instantes após a incidência do feixe eletrônico no material fluorescente) permitem que tenhamos a sensação de imagem integral e contínua de uma cena.  Como sabemos, as primeiras TVs que foram fabricadas exibiam imagens em preto e branco e a tela delas era revestida internamente com sulfeto de zinco ou com uma mistura de cádmio com prata, que são materiais fluorescentes. Já as televisões em cores possuíam revestimento interno composto por três camadas de material fluorescente. Assim, criavam imagens nas cores azul, vermelha e verde. Ao serem superpostas as imagens, o resultado obtido era a de uma imagem única em cores.   O tubo de imagem da TV é uma das aplicações dos tubos de raios catódicos, que foram construídos, em 1897, pelo físico alemão Karl Ferdinand Braun. Ele observou o fenômeno da luminescência provocada pela colisão de elétrons em tintas fluorescentes e o desvio do ponto luminoso gerado pela ação do campo magnético. O feixe de elétrons emitido por um dispositivo chamado cátodo acabou sendo denominado raios catódicos. O raio catódico também é utilizado em telas de radar e de osciloscópio, entre outras aplicações. Foi empregado na imagem em tubo de TV em 1928.
Como sabemos, as primeiras TVs que foram fabricadas exibiam imagens em preto e branco e a tela delas era revestida internamente com sulfeto de zinco ou com uma mistura de cádmio com prata, que são materiais fluorescentes. Já as televisões em cores possuíam revestimento interno composto por três camadas de material fluorescente. Assim, criavam imagens nas cores azul, vermelha e verde. Ao serem superpostas as imagens, o resultado obtido era a de uma imagem única em cores.

O tubo de imagem da TV é uma das aplicações dos tubos de raios catódicos, que foram construídos, em 1897, pelo físico alemão Karl Ferdinand Braun. Ele observou o fenômeno da luminescência provocada pela colisão de elétrons em tintas fluorescentes e o desvio do ponto luminoso gerado pela ação do campo magnético. O feixe de elétrons emitido por um dispositivo chamado cátodo acabou sendo denominado raios catódicos. O raio catódico também é utilizado em telas de radar e de osciloscópio, entre outras aplicações. Foi empregado na imagem em tubo de TV em 1928.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Indústria Cultural


Indústria Cultural Na virada do século XIX para o século XX, o mundo ocidental conheceu uma nova forma de produção cultural. O método de produção em larga escala, difundido por Henry Ford, começou a se estender. Os avanços tecnológicos possibilitaram o surgimento de novas formas de expressões artísticas e o estabelecimento de novas relações entre o público e a arte. O cinema, por exemplo, é uma dessas expressões. A gravação de determinada sequência de cenas pode ser copiada e o filme pode ser visto por diversas pessoas em diversos lugares do mundo. É certo que essa possibilidade de alcançar muitas pessoas é boa. Porém, alguns filósofos perceberam que havia algo não tão positivo nessa nova realidade. Os filósofos alemães, Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969), observando esse novo momento do fazer artístico, cunharam o termo “indústria cultural”. Indústria cultural é o termo usado para designar esse modo de fazer cultura, a partir da lógica da produção industrial. Significa que se passou a produzir arte com a finalidade do lucro. Para se obter lucro com o cinema, por exemplo, é preciso fazer um filme que agrade o maior número de pessoas. Dessa forma, criam-se alguns padrões, como o vilão e o mocinho, as histórias de amor, os finais felizes. No fundo, toda a produção artística fica padronizada e não há espaço para o novo. Todo esse processo de padronização ocorre também no universo da música. Um ritmo ou artista de sucesso logo é “copiado”, não possibilitando aos ouvintes a escolha, já que é tudo muito parecido. Outro problema é que não há mais espaço para a liberdade de criação. No caso da música, a composição precisa estar de acordo com o produtor musical, com o empresário, com o dono da gravadora. No fundo, a lógica da produção artística é a mesma da produção industrial, onde cada um “aperta um parafuso” sem conhecer todo o processo. O importante é sempre vender muitos álbuns, não importando muito a qualidade musical. Essa indústria da cultura, produzindo essa cultura para as massas, faz com que se entre num círculo vicioso. A indústria define qual tipo de arte pode ser consumido; e parte do público que não se rebelou com os padrões impostos passa a perder a sua capacidade de julgar e de perceber algo bom. Com isso, a indústria cultural passa a produzir mais arte de péssima qualidade e o público consome essa arte. Disso resulta arte sempre com qualidade inferior e público sempre com gosto inferior. Entretanto, do mesmo grupo de amigos de Adorno e Horkheimer, o filósofo Walter Benjamin (1892-1940) via algo bom no fato de essa arte alcançar diversas pessoas. Para Benjamin há uma democratização da arte. A possibilidade de copiar o que se produz é a possibilidade de levar cultura para um maior número de pessoas. A fotografia possibilita que se observe um quadro de um museu distante, sem a necessidade de o observador ter de se deslocar. O cinema possibilita o mesmo. Mesmo a fotografia e o cinema sendo um fragmento do olhar de quem estava por trás da câmera é possível levar esse pedaço do mundo para outras pessoas. Além disso, com o avanço tecnológico, é possível que mais pessoas tenham acesso às ferramentas para a produção cultural. Benjamin não viu o mundo tecnológico que temos hoje, mas o que ele pensou pode ser observado. O barateamento da tecnologia permitiu que muitos artistas gravassem em estúdios improvisados nas suas garagens e quartos. O computador é uma dessas ferramentas que possibilitam uma abertura para o mundo, democratizando o acesso à cultura.
A indústria cultural ser observada na produção de música, filmes, etc

Na virada do século XIX para o século XX, o mundo ocidental conheceu uma nova forma de produção cultural. O método de produção em larga escala, difundido por Henry Ford, começou a se estender. Os avanços tecnológicos possibilitaram o surgimento de novas formas de expressões artísticas e o estabelecimento de novas relações entre o público e a arte.
O cinema, por exemplo, é uma dessas expressões. A gravação de determinada sequência de cenas pode ser copiada e o filme pode ser visto por diversas pessoas em diversos lugares do mundo. É certo que essa possibilidade de alcançar muitas pessoas é boa. Porém, alguns filósofos perceberam que havia algo não tão positivo nessa nova realidade. Os filósofos alemães, Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969), observando esse novo momento do fazer artístico, cunharam o termo “indústria cultural”.
Indústria cultural é o termo usado para designar esse modo de fazer cultura, a partir da lógica da produção industrial. Significa que se passou a produzir arte com a finalidade do lucro. Para se obter lucro com o cinema, por exemplo, é preciso fazer um filme que agrade o maior número de pessoas. Dessa forma, criam-se alguns padrões, como o vilão e o mocinho, as histórias de amor, os finais felizes. No fundo, toda a produção artística fica padronizada e não há espaço para o novo.
Todo esse processo de padronização ocorre também no universo da música. Um ritmo ou artista de sucesso logo é “copiado”, não possibilitando aos ouvintes a escolha, já que é tudo muito parecido. Outro problema é que não há mais espaço para a liberdade de criação. No caso da música, a composição precisa estar de acordo com o produtor musical, com o empresário, com o dono da gravadora. No fundo, a lógica da produção artística é a mesma da produção industrial, onde cada um “aperta um parafuso” sem conhecer todo o processo. O importante é sempre vender muitos álbuns, não importando muito a qualidade musical.
Essa indústria da cultura, produzindo essa cultura para as massas, faz com que se entre num círculo vicioso. A indústria define qual tipo de arte pode ser consumido; e parte do público que não se rebelou com os padrões impostos passa a perder a sua capacidade de julgar e de perceber algo bom. Com isso, a indústria cultural passa a produzir mais arte de péssima qualidade e o público consome essa arte. Disso resulta arte sempre com qualidade inferior e público sempre com gosto inferior.
Entretanto, do mesmo grupo de amigos de Adorno e Horkheimer, o filósofo Walter Benjamin (1892-1940) via algo bom no fato de essa arte alcançar diversas pessoas. Para Benjamin há uma democratização da arte. A possibilidade de copiar o que se produz é a possibilidade de levar cultura para um maior número de pessoas. A fotografia possibilita que se observe um quadro de um museu distante, sem a necessidade de o observador ter de se deslocar. O cinema possibilita o mesmo. Mesmo a fotografia e o cinema sendo um fragmento do olhar de quem estava por trás da câmera é possível levar esse pedaço do mundo para outras pessoas.
Além disso, com o avanço tecnológico, é possível que mais pessoas tenham acesso às ferramentas para a produção cultural. Benjamin não viu o mundo tecnológico que temos hoje, mas o que ele pensou pode ser observado. O barateamento da tecnologia permitiu que muitos artistas gravassem em estúdios improvisados nas suas garagens e quartos. O computador é uma dessas ferramentas que possibilitam uma abertura para o mundo, democratizando o acesso à cultura.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Trópicos de Câncer e Capricórnio


Os trópicos de Câncer e Capricórnio foram criados em virtude da inclinação dos raios solares durante os solstícios.


Trópicos de Câncer e Capricórnio Os trópicos de Câncer e Capricórnio foram criados em virtude da inclinação dos raios solares durante os solstícios.    Localização dos trópicos de Câncer e Capricórnio  Você já se perguntou qual a função dos trópicos de câncer e capricórnio? Antes de responder a essa pergunta, primeiramente precisamos compreender corretamente as suas respectivas definições. O Trópico de Câncer é uma linha imaginária localizada no Hemisfério Norte, sobre a latitude de 23,27º. Já o Trópico de Capricórnio localiza-se no Hemisfério Sul, sobre a latitude de -23,27º. Os trópicos foram criados por serem os pontos onde o sol incide perpendicularmente durante os solstícios — os períodos do ano em que os dias e as noites têm durações diferentes. Durante o verão no Hemisfério Sul e o inverno no Hemisfério Norte, o sol ilumina perpendicularmente cada vez mais ao sul até se localizar no ponto paralelo ao Trópico de Capricórnio, quando, a partir de então, ele “recua” sua zona de iluminação em direção ao Hemisfério Norte. Da mesma forma, durante o inverno do Hemisfério Sul e o verão do Hemisfério Norte, acontece o mesmo processo, só que envolvendo dessa vez o Trópico de Câncer, que passa a ser o limite da latitude em que o sol incide perpendicularmente durante o ano. Por que os trópicos recebem nomes de constelações do zodíaco? A origem do nome dos trópicos data de cerca de 200 a.C. Nessa época, os astrônomos perceberam que o fenômeno dos solstícios no Hemisfério Sul acontecia quando o sol estava posicionado sobre a constelação de Capricórnio e que, no Hemisfério Norte, ele estava posicionado na constelação de Câncer, dando origem às linhas imaginárias que demarcam esse fenômeno na Terra. E qual é a função dos trópicos? Além de marcar o limite de inclinação dos raios solares, os trópicos também possuem outras funções. A primeira delas é a localização geográfica, de forma que essas linhas permitem-nos conhecer as chamadas regiões intertropicais, ou seja, aquelas localidades que se situam entre os dois trópicos. Outra função é auxiliar na compreensão sobre a dinâmica climática. Isso porque os trópicos, a Linha do Equador e os círculos polares ártico e antártico servem para dividir as faixas climáticas ou Zonas Térmicas, que são um dos principais fatores que determinam o clima das diferentes regiões da Terra. Países cortados pelo Trópico de Câncer: América: Bahamas, México e Estados Unidos. Ásia: Arábia Saudita, Bangladesh, China, Emirados Árabes Unidos, Índia, Myanmar, Omã e Taiwan. África: Argélia, Chade, Egito, Mauritânia, Líbia, Mali e Níger.  Monumento construído em Taiwan para indicar o Trópico de Câncer   Países cortados pelo Trópico de Capricórnio: América: Argentina, Brasil, Chile e Paraguai África: África do Sul, Botswana, Moçambique, Madagascar e Namíbia. Oceania: Austrália.  Monumento construído na África do Sul para indicar o Trópico de Capricórnio
Localização dos trópicos de Câncer e Capricórnio

Você já se perguntou qual a função dos trópicos de câncer e capricórnio? Antes de responder a essa pergunta, primeiramente precisamos compreender corretamente as suas respectivas definições.
Trópico de Câncer é uma linha imaginária localizada no Hemisfério Norte, sobre a latitude de 23,27º. Já o Trópico de Capricórnio localiza-se no Hemisfério Sul, sobre a latitude de -23,27º.
Os trópicos foram criados por serem os pontos onde o sol incide perpendicularmente durante os solstícios — os períodos do ano em que os dias e as noites têm durações diferentes.
Durante o verão no Hemisfério Sul e o inverno no Hemisfério Norte, o sol ilumina perpendicularmente cada vez mais ao sul até se localizar no ponto paralelo ao Trópico de Capricórnio, quando, a partir de então, ele “recua” sua zona de iluminação em direção ao Hemisfério Norte.
Da mesma forma, durante o inverno do Hemisfério Sul e o verão do Hemisfério Norte, acontece o mesmo processo, só que envolvendo dessa vez o Trópico de Câncer, que passa a ser o limite da latitude em que o sol incide perpendicularmente durante o ano.
Por que os trópicos recebem nomes de constelações do zodíaco?
A origem do nome dos trópicos data de cerca de 200 a.C. Nessa época, os astrônomos perceberam que o fenômeno dos solstícios no Hemisfério Sul acontecia quando o sol estava posicionado sobre a constelação de Capricórnio e que, no Hemisfério Norte, ele estava posicionado na constelação de Câncer, dando origem às linhas imaginárias que demarcam esse fenômeno na Terra.
E qual é a função dos trópicos?
Além de marcar o limite de inclinação dos raios solares, os trópicos também possuem outras funções. A primeira delas é a localização geográfica, de forma que essas linhas permitem-nos conhecer as chamadas regiões intertropicais, ou seja, aquelas localidades que se situam entre os dois trópicos.
Outra função é auxiliar na compreensão sobre a dinâmica climática. Isso porque os trópicos, a Linha do Equador e os círculos polares ártico e antártico servem para dividir as faixas climáticas ou Zonas Térmicas, que são um dos principais fatores que determinam o clima das diferentes regiões da Terra.
Países cortados pelo Trópico de Câncer:
América: Bahamas, México e Estados Unidos.
Ásia: Arábia Saudita, Bangladesh, China, Emirados Árabes Unidos, Índia, Myanmar, Omã e Taiwan.
África: Argélia, Chade, Egito, Mauritânia, Líbia, Mali e Níger.
Monumento construído em Taiwan para indicar o Trópico de Câncer  Os trópicos de Câncer e Capricórnio foram criados em virtude da inclinação dos raios solares durante os solstícios.    Localização dos trópicos de Câncer e Capricórnio  Você já se perguntou qual a função dos trópicos de câncer e capricórnio? Antes de responder a essa pergunta, primeiramente precisamos compreender corretamente as suas respectivas definições. O Trópico de Câncer é uma linha imaginária localizada no Hemisfério Norte, sobre a latitude de 23,27º. Já o Trópico de Capricórnio localiza-se no Hemisfério Sul, sobre a latitude de -23,27º. Os trópicos foram criados por serem os pontos onde o sol incide perpendicularmente durante os solstícios — os períodos do ano em que os dias e as noites têm durações diferentes. Durante o verão no Hemisfério Sul e o inverno no Hemisfério Norte, o sol ilumina perpendicularmente cada vez mais ao sul até se localizar no ponto paralelo ao Trópico de Capricórnio, quando, a partir de então, ele “recua” sua zona de iluminação em direção ao Hemisfério Norte. Da mesma forma, durante o inverno do Hemisfério Sul e o verão do Hemisfério Norte, acontece o mesmo processo, só que envolvendo dessa vez o Trópico de Câncer, que passa a ser o limite da latitude em que o sol incide perpendicularmente durante o ano. Por que os trópicos recebem nomes de constelações do zodíaco? A origem do nome dos trópicos data de cerca de 200 a.C. Nessa época, os astrônomos perceberam que o fenômeno dos solstícios no Hemisfério Sul acontecia quando o sol estava posicionado sobre a constelação de Capricórnio e que, no Hemisfério Norte, ele estava posicionado na constelação de Câncer, dando origem às linhas imaginárias que demarcam esse fenômeno na Terra. E qual é a função dos trópicos? Além de marcar o limite de inclinação dos raios solares, os trópicos também possuem outras funções. A primeira delas é a localização geográfica, de forma que essas linhas permitem-nos conhecer as chamadas regiões intertropicais, ou seja, aquelas localidades que se situam entre os dois trópicos. Outra função é auxiliar na compreensão sobre a dinâmica climática. Isso porque os trópicos, a Linha do Equador e os círculos polares ártico e antártico servem para dividir as faixas climáticas ou Zonas Térmicas, que são um dos principais fatores que determinam o clima das diferentes regiões da Terra. Países cortados pelo Trópico de Câncer: América: Bahamas, México e Estados Unidos. Ásia: Arábia Saudita, Bangladesh, China, Emirados Árabes Unidos, Índia, Myanmar, Omã e Taiwan. África: Argélia, Chade, Egito, Mauritânia, Líbia, Mali e Níger.  Monumento construído em Taiwan para indicar o Trópico de Câncer   Países cortados pelo Trópico de Capricórnio: América: Argentina, Brasil, Chile e Paraguai África: África do Sul, Botswana, Moçambique, Madagascar e Namíbia. Oceania: Austrália.  Monumento construído na África do Sul para indicar o Trópico de Capricórnio
Monumento construído em Taiwan para indicar o Trópico de Câncer 

Países cortados pelo Trópico de Capricórnio:
América: Argentina, Brasil, Chile e Paraguai
África: África do Sul, Botswana, Moçambique, Madagascar e Namíbia.
Oceania: Austrália.
Monumento construído na África do Sul para indicar o Trópico de Capricórnio Os trópicos de Câncer e Capricórnio foram criados em virtude da inclinação dos raios solares durante os solstícios.    Localização dos trópicos de Câncer e Capricórnio  Você já se perguntou qual a função dos trópicos de câncer e capricórnio? Antes de responder a essa pergunta, primeiramente precisamos compreender corretamente as suas respectivas definições. O Trópico de Câncer é uma linha imaginária localizada no Hemisfério Norte, sobre a latitude de 23,27º. Já o Trópico de Capricórnio localiza-se no Hemisfério Sul, sobre a latitude de -23,27º. Os trópicos foram criados por serem os pontos onde o sol incide perpendicularmente durante os solstícios — os períodos do ano em que os dias e as noites têm durações diferentes. Durante o verão no Hemisfério Sul e o inverno no Hemisfério Norte, o sol ilumina perpendicularmente cada vez mais ao sul até se localizar no ponto paralelo ao Trópico de Capricórnio, quando, a partir de então, ele “recua” sua zona de iluminação em direção ao Hemisfério Norte. Da mesma forma, durante o inverno do Hemisfério Sul e o verão do Hemisfério Norte, acontece o mesmo processo, só que envolvendo dessa vez o Trópico de Câncer, que passa a ser o limite da latitude em que o sol incide perpendicularmente durante o ano. Por que os trópicos recebem nomes de constelações do zodíaco? A origem do nome dos trópicos data de cerca de 200 a.C. Nessa época, os astrônomos perceberam que o fenômeno dos solstícios no Hemisfério Sul acontecia quando o sol estava posicionado sobre a constelação de Capricórnio e que, no Hemisfério Norte, ele estava posicionado na constelação de Câncer, dando origem às linhas imaginárias que demarcam esse fenômeno na Terra. E qual é a função dos trópicos? Além de marcar o limite de inclinação dos raios solares, os trópicos também possuem outras funções. A primeira delas é a localização geográfica, de forma que essas linhas permitem-nos conhecer as chamadas regiões intertropicais, ou seja, aquelas localidades que se situam entre os dois trópicos. Outra função é auxiliar na compreensão sobre a dinâmica climática. Isso porque os trópicos, a Linha do Equador e os círculos polares ártico e antártico servem para dividir as faixas climáticas ou Zonas Térmicas, que são um dos principais fatores que determinam o clima das diferentes regiões da Terra. Países cortados pelo Trópico de Câncer: América: Bahamas, México e Estados Unidos. Ásia: Arábia Saudita, Bangladesh, China, Emirados Árabes Unidos, Índia, Myanmar, Omã e Taiwan. África: Argélia, Chade, Egito, Mauritânia, Líbia, Mali e Níger.  Monumento construído em Taiwan para indicar o Trópico de Câncer   Países cortados pelo Trópico de Capricórnio: América: Argentina, Brasil, Chile e Paraguai África: África do Sul, Botswana, Moçambique, Madagascar e Namíbia. Oceania: Austrália.  Monumento construído na África do Sul para indicar o Trópico de Capricórnio
Monumento construído na África do Sul para indicar o Trópico de Capricórnio 



domingo, 16 de fevereiro de 2014

Horário de verão


Horário de verão   Horário de verão nada mais é que a mudança das horas de uma determinada região. Geralmente, tal mudança ocorre de forma sazonal, ou seja, em determinada estação. Em períodos de horário de verão os relógios são adiantados em uma hora.   A implantação do horário visa aproveitar a luz solar, por isso é estabelecido na estação do verão - período do ano em que os dias são mais longos que as noites. Com esse procedimento é possível diminuir o gasto de energia elétrica.   Durante a utilização desse horário, as pessoas chegam às suas residências ainda com a presença do sol, evitando assim o uso de lâmpadas. Mesmo que as pessoas utilizem o chuveiro, evita-se o uso simultâneo do mesmo com as lâmpadas, proporcionando uma descentralização do consumo de energia em horários considerados de pico, entre 18 e 21 horas. Isto quer dizer que não são usados muitos objetos que consomem energia ao mesmo tempo.   O início e fim do horário de verão acontecem sempre no sábado, entre os meses de outubro e fevereiro.   O primeiro país a implantar o horário de verão foi a Alemanha, isso em plena Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). Porém, foi criado bem antes desse acontecimento histórico. O criador do horário de verão foi o norte-americano Benjamim Franklin, em 1784. Segundo ele, ao adiantar o relógio em uma hora, as pessoas poderiam aproveitar melhor a luz natural oriunda do Sol. No entanto, seu argumento não persuadiu o governo norte-americano.   No Brasil, o horário de verão foi implantado pela primeira vez entre 1931 e 1932. Mas seu uso efetivo, sem interrupção, ocorreu a partir de 1985, de lá pra cá os brasileiros são obrigados a se adequar a esse tipo de horário.
A implantação do horário de verão pretende aproveitar melhor a luz do sol e, como 

consequência, economizar energia elétrica.

Horário de verão nada mais é que a mudança das horas de uma determinada região. Geralmente, tal mudança ocorre de forma sazonal, ou seja, em determinada estação. Em períodos de horário de verão os relógios são adiantados em uma hora. 

A implantação do horário visa aproveitar a luz solar, por isso é estabelecido na estação do verão - período do ano em que os dias são mais longos que as noites. Com esse procedimento é possível diminuir o gasto de energia elétrica. 

Durante a utilização desse horário, as pessoas chegam às suas residências ainda com a presença do sol, evitando assim o uso de lâmpadas. Mesmo que as pessoas utilizem o chuveiro, evita-se o uso simultâneo do mesmo com as lâmpadas, proporcionando uma descentralização do consumo de energia em horários considerados de pico, entre 18 e 21 horas. Isto quer dizer que não são usados muitos objetos que consomem energia ao mesmo tempo. 

O início e fim do horário de verão acontecem sempre no sábado, entre os meses de outubro e fevereiro. 

O primeiro país a implantar o horário de verão foi a Alemanha, isso em plena Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). Porém, foi criado bem antes desse acontecimento histórico. O criador do horário de verão foi o norte-americano Benjamim Franklin, em 1784. Segundo ele, ao adiantar o relógio em uma hora, as pessoas poderiam aproveitar melhor a luz natural oriunda do Sol. No entanto, seu argumento não persuadiu o governo norte-americano. 

No Brasil, o horário de verão foi implantado pela primeira vez entre 1931 e 1932. Mas seu uso efetivo, sem interrupção, ocorreu a partir de 1985, de lá pra cá os brasileiros são obrigados a se adequar a esse tipo de horário. 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Tecido hematopoiético


Tecido hematopoiético O tecido conjuntivo é dividido em:    1- Tecido conjuntivo propriamente dito: 1.1- Frouxo 1.2- Denso 1.2.1- Modelado 1.2.2- Não-modelado  2- Tecidos conjuntivos especiais: 2.1- Ósseo 2.2- Cartilaginoso 2.3- Hematopoiético 2.4- Adiposo   Este texto enfocará, desta forma, um tipo de tecido conjuntivo especial: o tecido hematopoiético, também denominado hemocitopoiético ou tecido conjuntivo reticular.   O tecido hematopoiético é formado por fibras e tipos celulares que dão suporte às células formadoras do tecido sanguíneo (células pluripotentes). Assim, hemácias, plaquetas e glóbulos brancos (neutrófilos, basófilos, monócitos e eosinófilos), além de linfócitos, são produzidos neste tecido conjuntivo, a partir de tipos celulares precursores.   Está localizado na medula óssea (tecido mieloide), em costelas, vértebras, ossos do crânio e extremidades do fêmur e úmero, caracterizando a medula óssea vermelha.  É encontrado também em órgãos linfáticos, como baço, timo, linfonodos, nódulos linfáticos e tonsilas palatinas: tecido linfático ou linfoide. Esse último é também responsável pela remoção de detritos e células sanguíneas debilitadas.   Este tecido é bastante considerado no tratamento das leucemias aguda e mieloide crônica, já que o uso de suas células, com grande capacidade de diferenciação, é uma alternativa ao transplante de medula óssea.
Hemácias: células sanguíneas produzidas pelo tecido hematopoiético

O tecido conjuntivo é dividido em:  
1- Tecido conjuntivo propriamente dito:
1.1- Frouxo
1.2- Denso
1.2.1- Modelado
1.2.2- Não-modelado
2- Tecidos conjuntivos especiais:
2.1- Ósseo
2.2- Cartilaginoso
2.3- Hematopoiético
2.4- Adiposo
 
Este texto enfocará, desta forma, um tipo de tecido conjuntivo especial: o tecido hematopoiético, também denominado hemocitopoiético ou tecido conjuntivo reticular.
 
O tecido hematopoiético é formado por fibras e tipos celulares que dão suporte às células formadoras do tecido sanguíneo (células pluripotentes). Assim, hemácias, plaquetas e glóbulos brancos (neutrófilos, basófilos, monócitos e eosinófilos), além de linfócitos, são produzidos neste tecido conjuntivo, a partir de tipos celulares precursores.
 
Está localizado na medula óssea (tecido mieloide), em costelas, vértebras, ossos do crânio e extremidades do fêmur e úmero, caracterizando a medula óssea vermelha.  É encontrado também em órgãos linfáticos, como baço, timo, linfonodos, nódulos linfáticos e tonsilas palatinas: tecido linfático ou linfoide. Esse último é também responsável pela remoção de detritos e células sanguíneas debilitadas.
 
Este tecido é bastante considerado no tratamento das leucemias aguda e mieloide crônica, já que o uso de suas células, com grande capacidade de diferenciação, é uma alternativa ao transplante de medula óssea.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Rio Amazonas


O Rio Amazonas                O Amazonas é um rio brasileiro que nasce na Cordilheira dos Andes, ele é o maior do mundo em extensão e volume de água. Há algum tempo, em razão de equívocos técnicos, acreditava-se que o rio Nilo era o maior do mundo em extensão, informação incorreta, uma vez que pesquisas mais recentes constataram que o Amazonas possui 6 868 km de extensão, fato que o colocou como o maior em comprimento e volume.   O rio nasce em terras peruanas, mais precisamente na montanha Nevado Mismi (Cordilheira dos Andes), na porção sul do país, a uma altitude de 5.500 metros. No Peru, o rio dispõe de um modesto volume de águas. Ao chegar às terras brasileiras, o mesmo recebe o nome de Solimões, e se torna Amazonas quando converge com o Rio Negro. Nesse encontro, as águas escuras provenientes do Rio Negro não misturam com as do Rio Solimões, que são claras, promovendo assim um fenômeno de grande beleza.   A superfície na qual o rio percorre é extremamente plana, aspecto que resulta em um grande volume de água. Muitas vezes, em alguns trechos, o rio atinge quilômetros de largura. A característica de rio caudaloso favorece a navegação em praticamente toda a extensão do Amazonas, incluindo também muitos de seus afluentes.   Um fenômeno muito intrigante envolvendo o rio Amazonas acontece em sua foz. Quando as águas oceânicas sobem, em razão da maré alta, a mesma invade a desembocadura do rio, provocando um estrondoso choque e um grande barulho, além de arrancar árvores nos barrancos. Esse fenômeno recebe o nome de pororoca, que é uma onda de grande proporção que se forma a partir do encontro das águas oceânicas com as águas do rio.
Pescadores no meio do rio Amazonas.

O Amazonas é um rio brasileiro que nasce na Cordilheira dos Andes, ele é o maior do mundo em extensão e volume de água. Há algum tempo, em razão de equívocos técnicos, acreditava-se que o rio Nilo era o maior do mundo em extensão, informação incorreta, uma vez que pesquisas mais recentes constataram que o Amazonas possui 6 868 km de extensão, fato que o colocou como o maior em comprimento e volume. 

O rio nasce em terras peruanas, mais precisamente na montanha Nevado Mismi (Cordilheira dos Andes), na porção sul do país, a uma altitude de 5.500 metros. No Peru, o rio dispõe de um modesto volume de águas. Ao chegar às terras brasileiras, o mesmo recebe o nome de Solimões, e se torna Amazonas quando converge com o Rio Negro. Nesse encontro, as águas escuras provenientes do Rio Negro não misturam com as do Rio Solimões, que são claras, promovendo assim um fenômeno de grande beleza. 

A superfície na qual o rio percorre é extremamente plana, aspecto que resulta em um grande volume de água. Muitas vezes, em alguns trechos, o rio atinge quilômetros de largura. A característica de rio caudaloso favorece a navegação em praticamente toda a extensão do Amazonas, incluindo também muitos de seus afluentes. 

Um fenômeno muito intrigante envolvendo o rio Amazonas acontece em sua foz. Quando as águas oceânicas sobem, em razão da maré alta, a mesma invade a desembocadura do rio, provocando um estrondoso choque e um grande barulho, além de arrancar árvores nos barrancos. Esse fenômeno recebe o nome de pororoca, que é uma onda de grande proporção que se forma a partir do encontro das águas oceânicas com as águas do rio. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Darwinismo


Darwinismo Durante o século XIX, Charles Darwin pesquisou acerca da evolução da vida e da origem humana. Em 1831, quando viajou para diferentes regiões do mundo percebeu que na Argentina havia fósseis de espécies gigantes que eram semelhantes às espécies existentes naquele período e que também notava algumas diferenças destacadas de acordo com a região em que eram encontrados, originando a dúvida entre as semelhanças das espécies antigas fossilizadas e de espécies atuais. No Equador, mais precisamente no arquipélago de Galápagos, havia inúmeras espécies de uma mesma ave localizadas em diferentes regiões, o que levou Darwin a pensar que tais diferenças partiram de um mesmo ancestral que após migrar para diferentes regiões com diferenciações climáticas e ecológicas precisou se adaptar a estas, originando novas espécies. Seleção natural e artificial Danwin começa a suspeitar a partir de descobrimentos acerca da idade da Terra e de suas transformações, que a evolução estava relacionada à seleção artificial que permitia selecionar a reprodução de espécies a partir de características julgadas desejáveis, o que permitiria inúmeras espécies a partir de uma mesma raça. Sua opinião a respeito da seleção artificial mudou quando conheceu as teorias de Thomas Malthus que afirmava que o crescimento populacional das espécies selecionaria os organismos com características mais fortes e vantajosas e que através destas conseguiriam sobreviver e deixar descendentes. A partir deste pensamento, Darwin então percebeu que o meio ambiente era o responsável pela seleção dos organismos, marcando assim o processo de seleção natural que fazia com que as espécies se diversificassem e se adaptassem para sua sobrevivência. Darwin não conseguiu explicar a origem e as transmissões das adaptações ocorridas em espécies, o que gerou muita crítica a seu estudo. Nos dias atuais sabemos que não somente pela seleção natural que as espécies se evoluem, mas também por mutações gênicas e cromossomiais, por variedade genética, seleções sexuais e outras.
Seleção natural

Durante o século XIX, Charles Darwin pesquisou acerca da evolução da vida e da origem humana. Em 1831, quando viajou para diferentes regiões do mundo percebeu que na Argentina havia fósseis de espécies gigantes que eram semelhantes às espécies existentes naquele período e que também notava algumas diferenças destacadas de acordo com a região em que eram encontrados, originando a dúvida entre as semelhanças das espécies antigas fossilizadas e de espécies atuais.
No Equador, mais precisamente no arquipélago de Galápagos, havia inúmeras espécies de uma mesma ave localizadas em diferentes regiões, o que levou Darwin a pensar que tais diferenças partiram de um mesmo ancestral que após migrar para diferentes regiões com diferenciações climáticas e ecológicas precisou se adaptar a estas, originando novas espécies.
Seleção natural e artificial
Danwin começa a suspeitar a partir de descobrimentos acerca da idade da Terra e de suas transformações, que a evolução estava relacionada à seleção artificial que permitia selecionar a reprodução de espécies a partir de características julgadas desejáveis, o que permitiria inúmeras espécies a partir de uma mesma raça. Sua opinião a respeito da seleção artificial mudou quando conheceu as teorias de Thomas Malthus que afirmava que o crescimento populacional das espécies selecionaria os organismos com características mais fortes e vantajosas e que através destas conseguiriam sobreviver e deixar descendentes.
A partir deste pensamento, Darwin então percebeu que o meio ambiente era o responsável pela seleção dos organismos, marcando assim o processo de seleção natural que fazia com que as espécies se diversificassem e se adaptassem para sua sobrevivência.
Darwin não conseguiu explicar a origem e as transmissões das adaptações ocorridas em espécies, o que gerou muita crítica a seu estudo. Nos dias atuais sabemos que não somente pela seleção natural que as espécies se evoluem, mas também por mutações gênicas e cromossomiais, por variedade genética, seleções sexuais e outras.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Relógio biológico


Relógio biológico O termo “relógio biológico” é designado a qualquer comportamento fisiológico do organismo, seja dos vegetais ou dos animais, com atividade funcional correspondente a ciclos previsíveis.   Esse mecanismo interno do corpo humano determina o controle de vários aspectos, como a temperatura corporal e a liberação de hormônios ou de enzimas digestivas.   Em resposta harmônica ao meio ambiente, o organismo ajusta-se ao chamado ritmo circadiano. Com período de 24 horas condicionado pela luz solar (os dias e as noites), desencadeia reações metabólicas que nos sujeita às situações como: o momento que sentimos fome ou o horário que sentimos sono e até mesmo os períodos de maior disposição ou até de maior tristeza.   Em 1911, o zoólogo austríaco Karl von Frisch (1886-1982) descobriu que todo o processo é regido pela luz ou pela escuridão do ambiente, percebida por alguma parte profunda do cérebro.   Atualmente, os neurologistas têm como certo que o relógio biológico, funciona com princípio a partir da percepção luminosa, captada por 20 mil neurônios, formando um núcleo supraquiasmático (aglomerado de neurônios concisos), localizados na região posterior aos olhos.   Respeitar o ritmo circadiano é essencial para a saúde, o bem-estar e o desempenho físico e mental. Para quem trabalha no período noturno ou atravessa vários fusos horários durante uma viagem de avião, está sujeito não só a desordens do comportamento regular do sono, mas também a disfunções neurológicas, cardiovasculares e endócrinas.
O funcionamento do organismo e a duração dos dias e das noites.

O termo “relógio biológico” é designado a qualquer comportamento fisiológico do organismo, seja dos vegetais ou dos animais, com atividade funcional correspondente a ciclos previsíveis. 

Esse mecanismo interno do corpo humano determina o controle de vários aspectos, como a temperatura corporal e a liberação de hormônios ou de enzimas digestivas. 

Em resposta harmônica ao meio ambiente, o organismo ajusta-se ao chamado ritmo circadiano. Com período de 24 horas condicionado pela luz solar (os dias e as noites), desencadeia reações metabólicas que nos sujeita às situações como: o momento que sentimos fome ou o horário que sentimos sono e até mesmo os períodos de maior disposição ou até de maior tristeza. 

Em 1911, o zoólogo austríaco Karl von Frisch (1886-1982) descobriu que todo o processo é regido pela luz ou pela escuridão do ambiente, percebida por alguma parte profunda do cérebro. 

Atualmente, os neurologistas têm como certo que o relógio biológico, funciona com princípio a partir da percepção luminosa, captada por 20 mil neurônios, formando um núcleo supraquiasmático (aglomerado de neurônios concisos), localizados na região posterior aos olhos. 

Respeitar o ritmo circadiano é essencial para a saúde, o bem-estar e o desempenho físico e mental. Para quem trabalha no período noturno ou atravessa vários fusos horários durante uma viagem de avião, está sujeito não só a desordens do comportamento regular do sono, mas também a disfunções neurológicas, cardiovasculares e endócrinas.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Recursos naturais


Recursos naturais  Os inúmeros tipos de minerais são indispensáveis para o desenvolvimento de um país, tendo em vista que são utilizados como matéria-prima nas indústrias de base e de bens de consumo. A indústria de base é responsável pela fabricação de diversos metais, como aço, alumínio, cobre, chumbo, entre outros. Já as indústrias de bens de consumo transformam esses e outros minerais em produtos de nosso cotidiano.   Em razão da extrema relevância que os minerais possuem para o setor industrial, muitos países controlam as jazidas dentro e fora de seus territórios, uma vez que é notável a presença de empresas mineradoras em nações subdesenvolvidas.   É indiscutível que os minerais são importantes para o homem, por isso apresentamos o conceito e também os tipos que existem.  Recursos minerais são elementos geológicos de formação natural que se encontram em rochas situadas no solo e debaixo dele, e são viáveis economicamente.   Ao longo da superfície terrestre há uma abundante quantidade de rochas, que são constituídas por distintos tipos de minerais, e que, ao serem extraídos, são transformados em matérias-primas usadas na confecção de inúmeros produtos. Os minerais não são iguais, eles se diferem de acordo com a sua composição, ou seja, as propriedades químicas e físicas presentes em sua matéria. Desse modo, os minerais podem ser metálicos e não metálicos.   Os minerais metálicos possuem em sua composição física e química propriedades de metal, por isso oferecem boa condução de calor e eletricidade. Com essas características podemos citar: ferro, cobre, alumínio, estanho. A partir deles é possível produzir uma infinidade de bens de consumo.   Os minerais não metálicos compreendem aqueles que são desprovidos de propriedades físicas e químicas de metal. Nessa categoria podemos exemplificar: diamante, calcário, areia, petróleo, gás natural, carvão mineral, entre outros, que são usados como combustíveis ou matéria-prima total ou parcial na fabricação de inúmeros produtos.
Utensílios domésticos de alumínio.

Os inúmeros tipos de minerais são indispensáveis para o desenvolvimento de um país, tendo em vista que são utilizados como matéria-prima nas indústrias de base e de bens de consumo. A indústria de base é responsável pela fabricação de diversos metais, como aço, alumínio, cobre, chumbo, entre outros. Já as indústrias de bens de consumo transformam esses e outros minerais em produtos de nosso cotidiano. 

Em razão da extrema relevância que os minerais possuem para o setor industrial, muitos países controlam as jazidas dentro e fora de seus territórios, uma vez que é notável a presença de empresas mineradoras em nações subdesenvolvidas. 

É indiscutível que os minerais são importantes para o homem, por isso apresentamos o conceito e também os tipos que existem. 
Recursos minerais são elementos geológicos de formação natural que se encontram em rochas situadas no solo e debaixo dele, e são viáveis economicamente. 

Ao longo da superfície terrestre há uma abundante quantidade de rochas, que são constituídas por distintos tipos de minerais, e que, ao serem extraídos, são transformados em matérias-primas usadas na confecção de inúmeros produtos. Os minerais não são iguais, eles se diferem de acordo com a sua composição, ou seja, as propriedades químicas e físicas presentes em sua matéria. Desse modo, os minerais podem ser metálicos e não metálicos. 

Os minerais metálicos possuem em sua composição física e química propriedades de metal, por isso oferecem boa condução de calor e eletricidade. Com essas características podemos citar: ferro, cobre, alumínio, estanho. A partir deles é possível produzir uma infinidade de bens de consumo. 

Os minerais não metálicos compreendem aqueles que são desprovidos de propriedades físicas e químicas de metal. Nessa categoria podemos exemplificar: diamante, calcário, areia, petróleo, gás natural, carvão mineral, entre outros, que são usados como combustíveis ou matéria-prima total ou parcial na fabricação de inúmeros produtos. 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Governos Militares


Governos Militares Governos Militares Castelo Branco foi o primeiro dos presidentes da Ditadura Civil-Militar iniciada em 1964  Um dos períodos mais marcantes da história da República do Brasil foi constituído pelos Governos Militares, que exerceram o poder de forma ditatorial entre os anos de 1964 e 1985. O período foi marcado por uma intensa repressão e perseguição aos grupos políticos de esquerda, e mesmo a alguns de centro, como os liberais que se opunham à supressão das liberdades da democracia liberal. Durante o período houve torturas e assassinatos por parte das forças militares e policiais. Do lado dos grupos de esquerda, uma resistência armada também foi realizada, resultando em confrontos com os militares, sendo que, nesses casos, baixas ocorreram em ambos os lados. Sequestros de embaixadores também constituíram uma forma de pressão por parte dos grupos que eram perseguidos pela ditadura. A repressão, aliada a uma estratégia econômica de aproximação com o capital internacional, proporcionou o crescimento econômico em alguns setores, principalmente o industrial. Esse crescimento serviu como propaganda da Ditadura Civil-Militar, principalmente no início da década de 1970, quando estava em curso o milagre econômico brasileiro. Mas a resistência à ditadura ocorreu também no aspecto cultural, pois as produções artísticas cinematográficas, teatrais e musicais colocavam-se contra o regime instaurado em 1964. Criaram-se ainda formas de burlar a censura necessária para que essas produções chegassem ao público. O Nosso site  através da seção sobre Governos Militares, apresenta artigos sobre esse período histórico de suma importância para os rumos tomados pelo país após a década de 1970 até os dias atuais. Boa leitura!
Castelo Branco foi o primeiro dos presidentes da Ditadura Civil-Militar iniciada em 1964

Um dos períodos mais marcantes da história da República do Brasil foi constituído pelos Governos Militares, que exerceram o poder de forma ditatorial entre os anos de 1964 e 1985.
O período foi marcado por uma intensa repressão e perseguição aos grupos políticos de esquerda, e mesmo a alguns de centro, como os liberais que se opunham à supressão das liberdades da democracia liberal.
Durante o período houve torturas e assassinatos por parte das forças militares e policiais. Do lado dos grupos de esquerda, uma resistência armada também foi realizada, resultando em confrontos com os militares, sendo que, nesses casos, baixas ocorreram em ambos os lados. Sequestros de embaixadores também constituíram uma forma de pressão por parte dos grupos que eram perseguidos pela ditadura.
A repressão, aliada a uma estratégia econômica de aproximação com o capital internacional, proporcionou o crescimento econômico em alguns setores, principalmente o industrial. Esse crescimento serviu como propaganda da Ditadura Civil-Militar, principalmente no início da década de 1970, quando estava em curso o milagre econômico brasileiro.
Mas a resistência à ditadura ocorreu também no aspecto cultural, pois as produções artísticas cinematográficas, teatrais e musicais colocavam-se contra o regime instaurado em 1964. Criaram-se ainda formas de burlar a censura necessária para que essas produções chegassem ao público.

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