segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Primeiro submarino nuclear brasileiro será usado em 2023

Entenda a importância disso para a segurança e a ciência nacionais


O Brasil possui duas amazônias. A primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade. A outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta. É a Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na costa brasileira. A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95% de nosso comércio exterior. Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área se fez mais urgente ainda.   Para isso, a Marinha traçou um plano de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua costa. O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène. O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A próxima geração de submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso, no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no projeto francês. A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra um reator nuclear. Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023.   Com isso, o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. Para se ter uma noção da importância estratégica desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.   Corpo de aço, coração nuclear  Segundo o almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, atual comandante da Marinha do Brasil, o submarino é o veículo com o melhor custo/benefício na guerra naval. “Sua vantagem determinante é a capacidade de se ocultar e surpreender”, diz. Na guerra das Malvinas, por exemplo, foi o elemento surpresa que permitiu a um submarino britânico realizar o maior ataque do conflito, quando destruiu um navio argentino e matou 368 homens.   No entanto, os submarinos convencionais têm um grande inconveniente: após alguns dias submersos eles precisam voltar à superfície para literalmente pegar ar e recarregar as baterias — e lá se vai o elemento surpresa. Já o submarino nuclear, graças à capacidade quase inesgotável do seu reator, pode ficar debaixo d’água por meses e atingir altas velocidades por tempo ilimitado. “Ele pode chegar a qualquer lugar rapidamente. Para o inimigo, significa estar em todos os lugares ao mesmo tempo”, diz Moura Neto. Mas homens têm limites: quando o submarino nuclear sobe, é para repor alimentos e desestressar a tripulação.   Engenheiros brasileiros já estão na França para receber treinamento na montagem do submarino. As peças mais caras, como o casco de aço, periscópio e sonar, terão de ser importadas de lá. Já a tecnologia nuclear será totalmente desenvolvida no Brasil, e a Marinha vai usar a técnica nacional de fissão nuclear (para saber o que é fissão, leia a matéria Não faça você mesmo, nesta edição; para saber como ela move as turbinas, ver infográfico ao lado). Além disso, os submarinos virão armados com torpedos e mísseis Exocet franceses. Cada embarcação vai custar cerca de US$ 1,5 bilhão.   Tecnologia profunda  Desde os anos 70 os militares brasileiros planejam a construção de um submarino nuclear, mas sofriam com barreiras impostas pelas potências estrangeiras. A tecnologia teve de ser desenvolvida aqui dentro — em 1982, o país dominou o ciclo de combustível nuclear. A partir dos anos 90, os recursos minguaram, até a ressurreição recente do projeto. O próximo passo deve ser a construção de um reator nuclear em solo, para testar o equipamento. Ele está sendo desenvolvido no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP), e deve ser concluído em 2014.   Uma preocupação que envolve o projeto é a falta de profissionais para lidar com a tecnologia. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, que em 1991 tinha 3.750 servidores, hoje tem somente 2.550 — com idade média de 56 anos. “Há uma necessidade urgente de reposição e de formação de novos profissionais”, diz José Roberto Piqueira, vice-diretor da Escola Politécnica da USP. Pensando nisso, a USP irá abrir em 2013 um curso de graduação em Engenharia Nuclear, ao lado do centro da Marinha em Iperó. Parcerias entre as duas instituições já estão nos planos. Submarinos e engenheiros nucleares: é o Brasil buscando novos voos — ou melhor, mergulhos

O Brasil possui duas amazônias. A primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade. A outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta. É a Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na costa brasileira. A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95% de nosso comércio exterior. Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área se fez mais urgente ainda.

Para isso, a Marinha traçou um plano de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua costa. O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène. O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A próxima geração de submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso, no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no projeto francês. A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra um reator nuclear. Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023.

Com isso, o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. Para se ter uma noção da importância estratégica desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Corpo de aço, coração nuclear 
Segundo o almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, atual comandante da Marinha do Brasil, o submarino é o veículo com o melhor custo/benefício na guerra naval. “Sua vantagem determinante é a capacidade de se ocultar e surpreender”, diz. Na guerra das Malvinas, por exemplo, foi o elemento surpresa que permitiu a um submarino britânico realizar o maior ataque do conflito, quando destruiu um navio argentino e matou 368 homens.

No entanto, os submarinos convencionais têm um grande inconveniente: após alguns dias submersos eles precisam voltar à superfície para literalmente pegar ar e recarregar as baterias — e lá se vai o elemento surpresa. Já o submarino nuclear, graças à capacidade quase inesgotável do seu reator, pode ficar debaixo d’água por meses e atingir altas velocidades por tempo ilimitado. “Ele pode chegar a qualquer lugar rapidamente. Para o inimigo, significa estar em todos os lugares ao mesmo tempo”, diz Moura Neto. Mas homens têm limites: quando o submarino nuclear sobe, é para repor alimentos e desestressar a tripulação.

Engenheiros brasileiros já estão na França para receber treinamento na montagem do submarino. As peças mais caras, como o casco de aço, periscópio e sonar, terão de ser importadas de lá. Já a tecnologia nuclear será totalmente desenvolvida no Brasil, e a Marinha vai usar a técnica nacional de fissão nuclear (para saber o que é fissão, leia a matéria Não faça você mesmo, nesta edição; para saber como ela move as turbinas, ver infográfico ao lado). Além disso, os submarinos virão armados com torpedos e mísseis Exocet franceses. Cada embarcação vai custar cerca de US$ 1,5 bilhão.
Tecnologia profunda 
Desde os anos 70 os militares brasileiros planejam a construção de um submarino nuclear, mas sofriam com barreiras impostas pelas potências estrangeiras. A tecnologia teve de ser desenvolvida aqui dentro — em 1982, o país dominou o ciclo de combustível nuclear. A partir dos anos 90, os recursos minguaram, até a ressurreição recente do projeto. O próximo passo deve ser a construção de um reator nuclear em solo, para testar o equipamento. Ele está sendo desenvolvido no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP), e deve ser concluído em 2014.

Uma preocupação que envolve o projeto é a falta de profissionais para lidar com a tecnologia. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, que em 1991 tinha 3.750 servidores, hoje tem somente 2.550 — com idade média de 56 anos. “Há uma necessidade urgente de reposição e de formação de novos profissionais”, diz José Roberto Piqueira, vice-diretor da Escola Politécnica da USP. Pensando nisso, a USP irá abrir em 2013 um curso de graduação em Engenharia Nuclear, ao lado do centro da Marinha em Iperó. Parcerias entre as duas instituições já estão nos planos. Submarinos e engenheiros nucleares: é o Brasil buscando novos voos — ou melhor, mergulhos
O Brasil possui duas amazônias. A primeira todo mundo conhece: 3,2 milhões de km² de floresta e biodiversidade. A outra, apesar de ocupar toda a porção leste do país, ainda é quase secreta. É a Amazônia Azul, como a Marinha convencionou chamar o território submerso na costa brasileira. A área tem 4,4 milhões de km² de água salgada, e importância econômica incrível — dali é retirado 90% de nosso petróleo e por ali passa 95% de nosso comércio exterior. Escondidos sob as ondas, somente 5 submarinos patrulham essa imensidão — é como patrulhar as fronteiras da floresta amazônica e deixar o miolo desprotegido. Com a descoberta do pré-sal, cuidar dessa área se fez mais urgente ainda.   Para isso, a Marinha traçou um plano de longuíssimo prazo: até 2047, o país terá 26 submarinos patrulhando sua costa. O primeiro passo foi no final de 2008, quando o governo brasileiro firmou um convênio com a França para a transferência da tecnologia do submarino Scorpène. O segundo foi em julho de 2011, com o início da fabricação das novas embarcações no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro. A próxima geração de submarinos brasileiros deve chegar aos mares em 2017. Mais importante que isso, no entanto, são as mudanças que os engenheiros brasileiros planejam fazer no projeto francês. A ideia é realizar um transplante: sai o motor a diesel, entra um reator nuclear. Começando agora, a Marinha espera concluir a construção do primeiro submarino movido a propulsão nuclear em 2023.   Com isso, o Brasil entraria para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia — China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. Para se ter uma noção da importância estratégica desse veículo, esses 5 são justamente os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.   Corpo de aço, coração nuclear  Segundo o almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, atual comandante da Marinha do Brasil, o submarino é o veículo com o melhor custo/benefício na guerra naval. “Sua vantagem determinante é a capacidade de se ocultar e surpreender”, diz. Na guerra das Malvinas, por exemplo, foi o elemento surpresa que permitiu a um submarino britânico realizar o maior ataque do conflito, quando destruiu um navio argentino e matou 368 homens.   No entanto, os submarinos convencionais têm um grande inconveniente: após alguns dias submersos eles precisam voltar à superfície para literalmente pegar ar e recarregar as baterias — e lá se vai o elemento surpresa. Já o submarino nuclear, graças à capacidade quase inesgotável do seu reator, pode ficar debaixo d’água por meses e atingir altas velocidades por tempo ilimitado. “Ele pode chegar a qualquer lugar rapidamente. Para o inimigo, significa estar em todos os lugares ao mesmo tempo”, diz Moura Neto. Mas homens têm limites: quando o submarino nuclear sobe, é para repor alimentos e desestressar a tripulação.   Engenheiros brasileiros já estão na França para receber treinamento na montagem do submarino. As peças mais caras, como o casco de aço, periscópio e sonar, terão de ser importadas de lá. Já a tecnologia nuclear será totalmente desenvolvida no Brasil, e a Marinha vai usar a técnica nacional de fissão nuclear (para saber o que é fissão, leia a matéria Não faça você mesmo, nesta edição; para saber como ela move as turbinas, ver infográfico ao lado). Além disso, os submarinos virão armados com torpedos e mísseis Exocet franceses. Cada embarcação vai custar cerca de US$ 1,5 bilhão.   Tecnologia profunda  Desde os anos 70 os militares brasileiros planejam a construção de um submarino nuclear, mas sofriam com barreiras impostas pelas potências estrangeiras. A tecnologia teve de ser desenvolvida aqui dentro — em 1982, o país dominou o ciclo de combustível nuclear. A partir dos anos 90, os recursos minguaram, até a ressurreição recente do projeto. O próximo passo deve ser a construção de um reator nuclear em solo, para testar o equipamento. Ele está sendo desenvolvido no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP), e deve ser concluído em 2014.   Uma preocupação que envolve o projeto é a falta de profissionais para lidar com a tecnologia. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, que em 1991 tinha 3.750 servidores, hoje tem somente 2.550 — com idade média de 56 anos. “Há uma necessidade urgente de reposição e de formação de novos profissionais”, diz José Roberto Piqueira, vice-diretor da Escola Politécnica da USP. Pensando nisso, a USP irá abrir em 2013 um curso de graduação em Engenharia Nuclear, ao lado do centro da Marinha em Iperó. Parcerias entre as duas instituições já estão nos planos. Submarinos e engenheiros nucleares: é o Brasil buscando novos voos — ou melhor, mergulhos

Fonte: Galileu

domingo, 29 de setembro de 2013

Brasil conquistou primeiro lugar geral na 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática


O Brasil conquistou o primeiro lugar na classificação geral da 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, que ocorreu no Panamá desde o último dia 22 e que se encerrou hoje (27), reunindo 78 estudantes de 20 países da América Latina, Espanha e de Portugal. A equipe, formada por quatro estudantes, conseguiu o título na disputa por equipes, além de conquistar uma medalha de ouro e três de prata.  O país tem um bom retrospecto na competição, conseguindo pelo segundo ano consecutivo a primeira colocação, desta vez com 158 pontos. Portugal fez o segundo melhor resultado, com 154 pontos, seguido pelo México, com 153 pontos. Os estudantes fizeram individualmente seis problemas em dois dias de prova, que envolviam álgebra, teoria dos números, geometria e análise combinatória.  Entre os quatro estudantes do time brasileiro está Rodrigo Sanches Ângelo, de São Paulo, que conseguiu pontuação máxima na resolução da prova, 42 pontos, e ficou com a medalha de ouro. Franco Matheus de Alencar (RJ), Victor de Oliveira Reis (PE) e Rafael Kazuhiro Miyazaki (SP) conseguiram a prata com 41, 40 e 35 pontos, respectivamente. A equipe foi acompanhada pelos professores Eduardo Wagner (RJ) e Pablo Rodrigo Ganassim (SP).  A próxima edição da Olimpíada Ibero-Americana ocorrerá em Honduras, com participantes de, no máximo, 18 anos. A equipe nacional é selecionada a partir dos melhores classificados na Olimpíada Brasileira de Matemática.


O Brasil conquistou o primeiro lugar na classificação geral da 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, que ocorreu no Panamá desde o último dia 22 e que se encerrou no dia (27), reunindo 78 estudantes de 20 países da América Latina, Espanha e de Portugal. A equipe, formada por quatro estudantes, conseguiu o título na disputa por equipes, além de conquistar uma medalha de ouro e três de prata.
O país tem um bom retrospecto na competição, conseguindo pelo segundo ano consecutivo a primeira colocação, desta vez com 158 pontos. Portugal fez o segundo melhor resultado, com 154 pontos, seguido pelo México, com 153 pontos. Os estudantes fizeram individualmente seis problemas em dois dias de prova, que envolviam álgebra, teoria dos números, geometria e análise combinatória.
Entre os quatro estudantes do time brasileiro está Rodrigo Sanches Ângelo, de São Paulo, que conseguiu pontuação máxima na resolução da prova, 42 pontos, e ficou com a medalha de ouro. Franco Matheus de Alencar (RJ), Victor de Oliveira Reis (PE) e Rafael Kazuhiro Miyazaki (SP) conseguiram a prata com 41, 40 e 35 pontos, respectivamente. A equipe foi acompanhada pelos professores Eduardo Wagner (RJ) e Pablo Rodrigo Ganassim (SP).
A próxima edição da Olimpíada Ibero-Americana ocorrerá em Honduras, com participantes de, no máximo, 18 anos. A equipe nacional é selecionada a partir dos melhores classificados na Olimpíada Brasileira de Matemática.
O Brasil conquistou o primeiro lugar na classificação geral da 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, que ocorreu no Panamá desde o último dia 22 e que se encerrou hoje (27), reunindo 78 estudantes de 20 países da América Latina, Espanha e de Portugal. A equipe, formada por quatro estudantes, conseguiu o título na disputa por equipes, além de conquistar uma medalha de ouro e três de prata.  O país tem um bom retrospecto na competição, conseguindo pelo segundo ano consecutivo a primeira colocação, desta vez com 158 pontos. Portugal fez o segundo melhor resultado, com 154 pontos, seguido pelo México, com 153 pontos. Os estudantes fizeram individualmente seis problemas em dois dias de prova, que envolviam álgebra, teoria dos números, geometria e análise combinatória.  Entre os quatro estudantes do time brasileiro está Rodrigo Sanches Ângelo, de São Paulo, que conseguiu pontuação máxima na resolução da prova, 42 pontos, e ficou com a medalha de ouro. Franco Matheus de Alencar (RJ), Victor de Oliveira Reis (PE) e Rafael Kazuhiro Miyazaki (SP) conseguiram a prata com 41, 40 e 35 pontos, respectivamente. A equipe foi acompanhada pelos professores Eduardo Wagner (RJ) e Pablo Rodrigo Ganassim (SP).  A próxima edição da Olimpíada Ibero-Americana ocorrerá em Honduras, com participantes de, no máximo, 18 anos. A equipe nacional é selecionada a partir dos melhores classificados na Olimpíada Brasileira de Matemática.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Fuvest registra recorde de inscritos; 38% são da escola pública


Mais de 172 mil estudantes se inscreveram no vestibular 2014 da Fundação Universitária para o Vestibular para concorrer às 11.057 vagas oferecidas pela Universidade de São Paulo (USP). Segundo a instituição, esse número corresponde a um recorde histórico de inscritos desde que a Fuvest foi criada, há 37 anos. No ano passado, foram 159.609 inscritos.  Também houve aumento no percentual de participação de alunos oriundos de escolas públicas inscritos no vestibular. Neste ano, 38% dos inscritos (65.224 candidatos) são oriundos desse segmento, sendo que 35,3% (60.683) cursaram, pelo menos, o ensino médio na rede pública de ensino e 16,3% (27.995) são alunos inscritos no Programa de Avaliação Seriada (Pasusp), que cursaram todo o ensino fundamental e médio na rede pública.  Outro destaque é o número de inscritos que se declararam pretos, pardos e indígenas, que foi de 23.735 (13,8%) candidatos. Trata-se de um novo grupo de beneficiados pelos bônus do Programa de Inclusão Social (Inclusp), que poderão receber até 5% de bônus adicional, dependendo do desempenho na prova da primeira fase da Fuvest.  "Esses dados devem ser festejados, porque nos mostram que o Plano Institucional da Universidade, que visa ao desenvolvimento de ações de inclusão social na Universidade, teve eco entre esses estudantes", afirmou a pró-reitora de Graduação, Telma Maria Tenório Zorn durante entrevista coletiva.  O plano, aprovado pelo Conselho Universitário em julho deste ano, inclui quatro medidas: o aumento e criação de novos bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), a criação do Programa de Preparação para o Vestibular da USP, o aperfeiçoamento do programa “Embaixadores USP” e a ampliação dos locais de prova da Fuvest no Estado de São Paulo. Os bônus do Inclusp podem chegar a até 25%, dependendo do grupo em que candidato se inserir. O bônus é calculado segundo o desempenho do candidato na prova da primeira fase do vestibular da Fuvest. O bônus obtido na primeira fase será aplicado na segunda fase. Hoje, essa porcentagem pode chegar a até 15%.

Mais de 172 mil estudantes se inscreveram no vestibular 2014 da Fundação Universitária para o Vestibular para concorrer às 11.057 vagas oferecidas pela Universidade de São Paulo (USP). Segundo a instituição, esse número corresponde a um recorde histórico de inscritos desde que a Fuvest foi criada, há 37 anos. No ano passado, foram 159.609 inscritos.
Também houve aumento no percentual de participação de alunos oriundos de escolas públicas inscritos no vestibular. Neste ano, 38% dos inscritos (65.224 candidatos) são oriundos desse segmento, sendo que 35,3% (60.683) cursaram, pelo menos, o ensino médio na rede pública de ensino e 16,3% (27.995) são alunos inscritos no Programa de Avaliação Seriada (Pasusp), que cursaram todo o ensino fundamental e médio na rede pública.
Outro destaque é o número de inscritos que se declararam pretos, pardos e indígenas, que foi de 23.735 (13,8%) candidatos. Trata-se de um novo grupo de beneficiados pelos bônus do Programa de Inclusão Social (Inclusp), que poderão receber até 5% de bônus adicional, dependendo do desempenho na prova da primeira fase da Fuvest.
"Esses dados devem ser festejados, porque nos mostram que o Plano Institucional da Universidade, que visa ao desenvolvimento de ações de inclusão social na Universidade, teve eco entre esses estudantes", afirmou a pró-reitora de Graduação, Telma Maria Tenório Zorn durante entrevista coletiva.
O plano, aprovado pelo Conselho Universitário em julho deste ano, inclui quatro medidas: o aumento e criação de novos bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), a criação do Programa de Preparação para o Vestibular da USP, o aperfeiçoamento do programa “Embaixadores USP” e a ampliação dos locais de prova da Fuvest no Estado de São Paulo. Os bônus do Inclusp podem chegar a até 25%, dependendo do grupo em que candidato se inserir. O bônus é calculado segundo o desempenho do candidato na prova da primeira fase do vestibular da Fuvest. O bônus obtido na primeira fase será aplicado na segunda fase. Hoje, essa porcentagem pode chegar a até 15%.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Presidenta de Conselho de Educação nega perfil privado do órgão e defende nomações

Para Guiomar Namo de Mello, conselho não é espaço de representação de interesses, mas para dar as normas da educação paulista.


São Paulo – A presidenta do Conselho Estadual de Educação (CEE), Guiomar Namo de Mello, contestou o perfil do colegiado traçado “de maneira enviesada” e “leviana” pelo Observatório da Educação. “Muitos conselheiros, que há muito se dedicam à educação pública, tiveram seus nomes ligados a interesses privados”, reclamou.  Entre eles está o da professora Maria Helena Guimarães Castro, diretora-executiva da Fundação Seade, do governo estadual, que durante o governo Fernando Henrique Cardoso presidiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), e posteriormente, foi secretária de Educação no estado de São Paulo. Pelo perfil do observatório, ela representaria setores privado e acadêmico.  Guiomar defendeu também outros conselheiros considerados representantes de interesses privados, como o diretor do banco Indusval, Jair Ribeiro da Silva, que  "lidera projetos educacionais na Secretaria de Educação sob direção de gestores da pasta", e Hubert Alquéres, vinculado ao Colégio Bandeirantes que "assessora a Assembleia Legislativa para assuntos educacionais".  De acordo com o Observatório da Educação, que faz o levantamento anualmente a partir da indicação e posse de novos conselheiros, mesmo após renovar seis de seus 29 conselheiros neste segundo semestre, o CEE manteve hegemonia de pessoas ligadas a entidades privadas, professores ou pesquisadores de instituições acadêmicas.  Em relação à reportagem da Rede Brasil Atual, segundo a qual pais e estudantes reivindicam espaço no Conselho, ela enfatizou que os conselhos de educação são colegiados normativos e portanto técnicos, para legislar sobre a educação no estado, e não de representação de interesses, como é o caso do Conselho do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Este colegiado é formado por diversos representantes da sociedade, sem subordinação e sem vinculação à administração pública estadual ou municipal, para acompanhar a gestão e aplicação dos recursos do Fundo.  “Desde a origem, os conselhos de educação são normativos, com representantes da rede estadual e municipal e privadas, que constituem o sistema de educação. E devido ao caráter muitas vezes burocrático, que exige formação e experiência no setor, dificilmente terá maior representação de estudantes e pais”, disse.  A presidenta afirmou ainda que não existe normas para determinar como deve ser a representação no conselho.

São Paulo – A presidenta do Conselho Estadual de Educação (CEE), Guiomar Namo de Mello, contestou o perfil do colegiado traçado “de maneira enviesada” e “leviana” pelo Observatório da Educação. “Muitos conselheiros, que há muito se dedicam à educação pública, tiveram seus nomes ligados a interesses privados”, reclamou.
Entre eles está o da professora Maria Helena Guimarães Castro, diretora-executiva da Fundação Seade, do governo estadual, que durante o governo Fernando Henrique Cardoso presidiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), e posteriormente, foi secretária de Educação no estado de São Paulo. Pelo perfil do observatório, ela representaria setores privado e acadêmico.
Guiomar defendeu também outros conselheiros considerados representantes de interesses privados, como o diretor do banco Indusval, Jair Ribeiro da Silva, que  "lidera projetos educacionais na Secretaria de Educação sob direção de gestores da pasta", e Hubert Alquéres, vinculado ao Colégio Bandeirantes que "assessora a Assembleia Legislativa para assuntos educacionais".
De acordo com o Observatório da Educação, que faz o levantamento anualmente a partir da indicação e posse de novos conselheiros, mesmo após renovar seis de seus 29 conselheiros neste segundo semestre, o CEE manteve hegemonia de pessoas ligadas a entidades privadas, professores ou pesquisadores de instituições acadêmicas.
Em relação à reportagem da Rede Brasil Atual, segundo a qual pais e estudantes reivindicam espaço no Conselho, ela enfatizou que os conselhos de educação são colegiados normativos e portanto técnicos, para legislar sobre a educação no estado, e não de representação de interesses, como é o caso do Conselho do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Este colegiado é formado por diversos representantes da sociedade, sem subordinação e sem vinculação à administração pública estadual ou municipal, para acompanhar a gestão e aplicação dos recursos do Fundo.
“Desde a origem, os conselhos de educação são normativos, com representantes da rede estadual e municipal e privadas, que constituem o sistema de educação. E devido ao caráter muitas vezes burocrático, que exige formação e experiência no setor, dificilmente terá maior representação de estudantes e pais”, disse.
A presidenta afirmou ainda que não existe normas para determinar como deve ser a representação no conselho.
Fonte: Agencia Brasil

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Resultado provisório do Censo Escolar indica 40,3 milhões de matrículas na educação básica


O resultado preliminar do Censo Escolar de 2013 mostra que, em todo o país, 40.366.076 estudantes estão matriculados na educação básica das redes pública estadual e municipal de ensino. A informação foi publicada na edição de hoje (23) do Diário Oficial da União.  As matrículas referem-se a creche, pré-escola, ensinos fundamental e médio, educação de jovens e adultos e educação especial. Abrangem ainda as áreas urbanas e rurais e a educação em tempo parcial e integral. No resultado preliminar, com mais de 600 páginas, estão detalhadas as matrículas de cada município do país. O número de estudantes matriculados na educação especial é 653.378, e os demais estudantes, 39.712.698. Com a publicação dos dados preliminares, os estados e municípios têm 30 dias para retificar números que possam estar incorretos, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Após o prazo, o Inep vai divulgar o censo escolar final. Os dados não contabilizam as matrículas das redes federal e privada de ensino.

O resultado preliminar do Censo Escolar de 2013 mostra que, em todo o país, 40.366.076 estudantes estão matriculados na educação básica das redes pública estadual e municipal de ensino. A informação foi publicada na edição de ontem (23) do Diário Oficial da União.
As matrículas referem-se a creche, pré-escola, ensinos fundamental e médio, educação de jovens e adultos e educação especial. Abrangem ainda as áreas urbanas e rurais e a educação em tempo parcial e integral.
No resultado preliminar, com mais de 600 páginas, estão detalhadas as matrículas de cada município do país. O número de estudantes matriculados na educação especial é 653.378, e os demais estudantes, 39.712.698.
Com a publicação dos dados preliminares, os estados e municípios têm 30 dias para retificar números que possam estar incorretos, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Após o prazo, o Inep vai divulgar o censo escolar final.
Os dados não contabilizam as matrículas das redes federal e privada de ensino.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Mais de 17 mil classificados farão a 2ª Olimpíada Brasileira de Matemática neste sábado


 Mais de 17 mil estudantes classificados na primeira etapa da 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) fazem, neste sábado (21), a segunda etapa da competição. A primeira fase foi no dia 15 de junho, onde mais de 200 mil alunos de escolas públicas e privadas de todo o país participaram, de acordo com a Secretaria da OBM. As provas finais ocorrerão nos dias 19 e 20 de outubro, em locais a serem definidos. A divulgação dos premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, além de menções honrosas, está prevista para dezembro.  A olimpíada é feita anualmente em quatro níveis, de acordo com a escolaridade do aluno. O nível 1 para alunos matriculados no 6º e 7º ano do ensino fundamental, nível 2 para alunos do 8º e 9º ano, nível 3 para alunos matriculados em qualquer série do ensino médio e o nível universitário, para alunos que ainda não tenham concluído o curso superior, independente do curso e período.  Para os níveis 1, 2 e 3, a competição é feita em três fases e, para o nível universitário, em dois. Coincidindo com a prova para os níveis fundamental e médio, se inicia a participação dos estudantes universitários nesta etapa. A prova terá duração de quatro horas e 30 minutos em todos os níveis e será aplicada nas instituições onde os competidores estudam, no período da manhã, às 8h, ou da tarde, às 14h. Os horários das provas devem ser confirmados com os professores responsáveis nas respectivas instituições de ensino.  Classificam-se para a última fase os estudantes que atingirem a pontuação mínima, segundo o critério a ser estabelecido pela Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática, com base nos resultados nacionais alcançados nas fases anteriores da olimpíada. O gabarito oficial será publicado na terça-feira (24), no portal da olimpíada. Os medalhistas serão convidados a participar da 17ª Semana Olímpica, em janeiro de 2014, evento que dá inicio ao processo de seleção para representar o país em competições internacionais de matemática. "A perspectiva de participação internacional é algo que chama muita atenção dos estudantes", de acordo com Nelly Carvajal, da Secretaria da Olimpíada Brasileira de Matemática.  O projeto é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).  A OBM é feita desde 1979, com o intuito de estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar as equipes brasileiras que participam das competições internacionais de matemática, onde competem os melhores estudantes de cada país na área.  Para outras informações relacionadas com a competição, consulte: www.obm.org.br

 Mais de 17 mil estudantes classificados na primeira etapa da 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) fazem, neste sábado (21), a segunda etapa da competição. A primeira fase foi no dia 15 de junho, onde mais de 200 mil alunos de escolas públicas e privadas de todo o país participaram, de acordo com a Secretaria da OBM. As provas finais ocorrerão nos dias 19 e 20 de outubro, em locais a serem definidos. A divulgação dos premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, além de menções honrosas, está prevista para dezembro.
A olimpíada é feita anualmente em quatro níveis, de acordo com a escolaridade do aluno. O nível 1 para alunos matriculados no 6º e 7º ano do ensino fundamental, nível 2 para alunos do 8º e 9º ano, nível 3 para alunos matriculados em qualquer série do ensino médio e o nível universitário, para alunos que ainda não tenham concluído o curso superior, independente do curso e período.
Para os níveis 1, 2 e 3, a competição é feita em três fases e, para o nível universitário, em dois. Coincidindo com a prova para os níveis fundamental e médio, se inicia a participação dos estudantes universitários nesta etapa. A prova terá duração de quatro horas e 30 minutos em todos os níveis e será aplicada nas instituições onde os competidores estudam, no período da manhã, às 8h, ou da tarde, às 14h. Os horários das provas devem ser confirmados com os professores responsáveis nas respectivas instituições de ensino.
Classificam-se para a última fase os estudantes que atingirem a pontuação mínima, segundo o critério a ser estabelecido pela Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática, com base nos resultados nacionais alcançados nas fases anteriores da olimpíada. O gabarito oficial será publicado na terça-feira (24), no portal da olimpíada. Os medalhistas serão convidados a participar da 17ª Semana Olímpica, em janeiro de 2014, evento que dá inicio ao processo de seleção para representar o país em competições internacionais de matemática. "A perspectiva de participação internacional é algo que chama muita atenção dos estudantes", de acordo com Nelly Carvajal, da Secretaria da Olimpíada Brasileira de Matemática.
O projeto é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
 Mais de 17 mil estudantes classificados na primeira etapa da 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) fazem, neste sábado (21), a segunda etapa da competição. A primeira fase foi no dia 15 de junho, onde mais de 200 mil alunos de escolas públicas e privadas de todo o país participaram, de acordo com a Secretaria da OBM. As provas finais ocorrerão nos dias 19 e 20 de outubro, em locais a serem definidos. A divulgação dos premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, além de menções honrosas, está prevista para dezembro.  A olimpíada é feita anualmente em quatro níveis, de acordo com a escolaridade do aluno. O nível 1 para alunos matriculados no 6º e 7º ano do ensino fundamental, nível 2 para alunos do 8º e 9º ano, nível 3 para alunos matriculados em qualquer série do ensino médio e o nível universitário, para alunos que ainda não tenham concluído o curso superior, independente do curso e período.  Para os níveis 1, 2 e 3, a competição é feita em três fases e, para o nível universitário, em dois. Coincidindo com a prova para os níveis fundamental e médio, se inicia a participação dos estudantes universitários nesta etapa. A prova terá duração de quatro horas e 30 minutos em todos os níveis e será aplicada nas instituições onde os competidores estudam, no período da manhã, às 8h, ou da tarde, às 14h. Os horários das provas devem ser confirmados com os professores responsáveis nas respectivas instituições de ensino.  Classificam-se para a última fase os estudantes que atingirem a pontuação mínima, segundo o critério a ser estabelecido pela Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática, com base nos resultados nacionais alcançados nas fases anteriores da olimpíada. O gabarito oficial será publicado na terça-feira (24), no portal da olimpíada. Os medalhistas serão convidados a participar da 17ª Semana Olímpica, em janeiro de 2014, evento que dá inicio ao processo de seleção para representar o país em competições internacionais de matemática. "A perspectiva de participação internacional é algo que chama muita atenção dos estudantes", de acordo com Nelly Carvajal, da Secretaria da Olimpíada Brasileira de Matemática.  O projeto é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).  A OBM é feita desde 1979, com o intuito de estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar as equipes brasileiras que participam das competições internacionais de matemática, onde competem os melhores estudantes de cada país na área.  Para outras informações relacionadas com a competição, consulte: www.obm.org.br
A OBM é feita desde 1979, com o intuito de estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar as equipes brasileiras que participam das competições internacionais de matemática, onde competem os melhores estudantes de cada país na área.
Para outras informações relacionadas com a competição, consulte: www.obm.org.br

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Abertas inscrições para o Ciência sem Fronteiras Espacial


Estão abertas as inscrições para o Programa Ciência sem Fronteiras Espacial, voltado para o intercâmbio de alunos e especialistas em questões espaciais nas áreas de engenharia, pesquisa e indústria. As bolsas são para doutorado, doutorado sanduíche e pós-doutorado. Entre os países que receberão os estudantes, estão os Estados Unidos, a Alemanha, a França, a Rússia, a Índia e o Canadá.  As propostas devem ser enviadas para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) até o dia 29 de outubro, pela internet. Os candidatos devem preencher o Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas. O resultado será divulgado em novembro.  Além disso, serão oferecidas bolsas para Atração de Jovens Talentos e Pesquisador Visitante Especial, ambas com a duração de três anos. Em todas as modalidades, serão concedidas mais de 86 bolsas.  O programa foi lançado em julho deste ano. A previsão inicial é conceder 300 bolsas de estudos em graduação, doutorado, pós-doutorado e desenvolvimento de pesquisas. Além de estudantes brasileiros, o programa dará a 150 pesquisadores visitantes oportunidade de atuar no país.  A iniciativa é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Agência Espacial Brasileira para ampliar a formação de estudantes na área espacial, pouco atrativa para os profissionais brasileiros. A primeira chamada teve investimento de R$ 15.855.300. O valor de cada bolsa varia de acordo com a modalidade.

Estão abertas as inscrições para o Programa Ciência sem Fronteiras Espacial, voltado para o intercâmbio de alunos e especialistas em questões espaciais nas áreas de engenharia, pesquisa e indústria. As bolsas são para doutorado, doutorado sanduíche e pós-doutorado. Entre os países que receberão os estudantes, estão os Estados Unidos, a Alemanha, a França, a Rússia, a Índia e o Canadá.
As propostas devem ser enviadas para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) até o dia 29 de outubro, pela internet. Os candidatos devem preencher o Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas. O resultado será divulgado em novembro.
Além disso, serão oferecidas bolsas para Atração de Jovens Talentos e Pesquisador Visitante Especial, ambas com a duração de três anos. Em todas as modalidades, serão concedidas mais de 86 bolsas.
O programa foi lançado em julho deste ano. A previsão inicial é conceder 300 bolsas de estudos em graduação, doutorado, pós-doutorado e desenvolvimento de pesquisas. Além de estudantes brasileiros, o programa dará a 150 pesquisadores visitantes oportunidade de atuar no país.
A iniciativa é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Agência Espacial Brasileira para ampliar a formação de estudantes na área espacial, pouco atrativa para os profissionais brasileiros. A primeira chamada teve investimento de R$ 15.855.300. O valor de cada bolsa varia de acordo com a modalidade.  

Estão abertas as inscrições para o Programa Ciência sem Fronteiras Espacial, voltado para o intercâmbio de alunos e especialistas em questões espaciais nas áreas de engenharia, pesquisa e indústria. As bolsas são para doutorado, doutorado sanduíche e pós-doutorado. Entre os países que receberão os estudantes, estão os Estados Unidos, a Alemanha, a França, a Rússia, a Índia e o Canadá.  As propostas devem ser enviadas para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) até o dia 29 de outubro, pela internet. Os candidatos devem preencher o Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas. O resultado será divulgado em novembro.  Além disso, serão oferecidas bolsas para Atração de Jovens Talentos e Pesquisador Visitante Especial, ambas com a duração de três anos. Em todas as modalidades, serão concedidas mais de 86 bolsas.  O programa foi lançado em julho deste ano. A previsão inicial é conceder 300 bolsas de estudos em graduação, doutorado, pós-doutorado e desenvolvimento de pesquisas. Além de estudantes brasileiros, o programa dará a 150 pesquisadores visitantes oportunidade de atuar no país.  A iniciativa é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Agência Espacial Brasileira para ampliar a formação de estudantes na área espacial, pouco atrativa para os profissionais brasileiros. A primeira chamada teve investimento de R$ 15.855.300. O valor de cada bolsa varia de acordo com a modalidade.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Graduação em química, física, matemática e ciências biológicas tem queda em 2012


Física, matemática e ciências biológicas tiveram queda no número de matrículas na graduação de 2011 para 2012, segundo dados do Censo da Educação Superior 2012. Química, matemática e ciências biológicas tiveram queda no número de concluintes. As quatro áreas são alvo do Programa Quero Ser Cientista, Quero Ser Professor, lançado hoje (18) pelo Ministério da Educação (MEC).  Além de apresentar queda, o número total de matrículas nesses cursos é inferior ao de outros cursos de ensino superior. Enquanto física era cursada por 30,9 mil estudantes, química por 53,1 mil, matemática por 85,5 mil e ciências biológicas por 123,3 mil, administração tinha 833 mil estudantes, direito, 737,3 mil e pedagogia, 603 mil.   Entre os quatro cursos, o que apresentou a maior queda foi ciências biológicas, que passou de 126,9 mil para 123,3 mil, uma diminuição de 2,8% nas matrículas. A queda vem desde 2011, quando 128 mil faziam a graduação.  A graduação em física vinha aumentando em número de matrículas desde 2009, quando tinha 29,4 mil estudantes. No ano passado a queda foi 2,5%. Matemática teve a menor queda, 0,7% de 2011 para 2012. Química foi a única das quatro graduações que teve um aumento, de 1,6%, no número de matrículas.  O número daqueles que entram nos cursos é superior aos que se formam, considerando também o aumento de vagas. No ano passado, física tinha 11,8 mil calouros e 2,6 mil formados. O curso foi o único que apresentou um aumento no número de formados, de 1,75%. O curso de química recebeu 18,2 mil novas matrículas e formou 6,4 mil estudantes - o que representou uma queda de 1,4% no número de formados.  Em matemática, 33,2 mil entraram no curso e 20 mil se formaram. O número de formados teve a maior queda entre os cursos, 14,5%. O número vem caindo desde 2009, quando 23,3 mil se formaram. Já ciências biológicas teve o maior número de calouros, 41,6 mil. O curso formou 20 mil estudantes, uma queda de 3,5% em relação a 2011.   Com poucos universitários, o déficit de profissionais chega às salas de aulas do ensino básico. Segundo o MEC, faltam 170 mil docentes na rede pública nessas áreas.  O censo mostrou também um baixo crescimento nas matrículas de licenciatura, que formam professores da educação básica, o aumento foi 0,8%, enquanto o aumento daqueles que fazem algum bacharelado foi 4,6% e cursos tecnológicos, 8,5%. Entre os cursos presenciais, as licenciaturas representam 19,5% do total de matrículas. Nos cursos de educação a distância, no entanto, representam 40,4% dos estudantes.

Física, matemática e ciências biológicas tiveram queda no número de matrículas na graduação de 2011 para 2012, segundo dados do Censo da Educação Superior 2012. Química, matemática e ciências biológicas tiveram queda no número de concluintes. As quatro áreas são alvo do Programa Quero Ser Cientista, Quero Ser Professor, lançado ontem (18) pelo Ministério da Educação (MEC).
Além de apresentar queda, o número total de matrículas nesses cursos é inferior ao de outros cursos de ensino superior. Enquanto física era cursada por 30,9 mil estudantes, química por 53,1 mil, matemática por 85,5 mil e ciências biológicas por 123,3 mil, administração tinha 833 mil estudantes, direito, 737,3 mil e pedagogia, 603 mil. 
Entre os quatro cursos, o que apresentou a maior queda foi ciências biológicas, que passou de 126,9 mil para 123,3 mil, uma diminuição de 2,8% nas matrículas. A queda vem desde 2011, quando 128 mil faziam a graduação.
A graduação em física vinha aumentando em número de matrículas desde 2009, quando tinha 29,4 mil estudantes. No ano passado a queda foi 2,5%. Matemática teve a menor queda, 0,7% de 2011 para 2012. Química foi a única das quatro graduações que teve um aumento, de 1,6%, no número de matrículas.
O número daqueles que entram nos cursos é superior aos que se formam, considerando também o aumento de vagas. No ano passado, física tinha 11,8 mil calouros e 2,6 mil formados. O curso foi o único que apresentou um aumento no número de formados, de 1,75%. O curso de química recebeu 18,2 mil novas matrículas e formou 6,4 mil estudantes - o que representou uma queda de 1,4% no número de formados.
Em matemática, 33,2 mil entraram no curso e 20 mil se formaram. O número de formados teve a maior queda entre os cursos, 14,5%. O número vem caindo desde 2009, quando 23,3 mil se formaram. Já ciências biológicas teve o maior número de calouros, 41,6 mil. O curso formou 20 mil estudantes, uma queda de 3,5% em relação a 2011. 
Com poucos universitários, o déficit de profissionais chega às salas de aulas do ensino básico. Segundo o MEC, faltam 170 mil docentes na rede pública nessas áreas.
O censo mostrou também um baixo crescimento nas matrículas de licenciatura, que formam professores da educação básica, o aumento foi 0,8%, enquanto o aumento daqueles que fazem algum bacharelado foi 4,6% e cursos tecnológicos, 8,5%. Entre os cursos presenciais, as licenciaturas representam 19,5% do total de matrículas. Nos cursos de educação a distância, no entanto, representam 40,4% dos estudantes.
Física, matemática e ciências biológicas tiveram queda no número de matrículas na graduação de 2011 para 2012, segundo dados do Censo da Educação Superior 2012. Química, matemática e ciências biológicas tiveram queda no número de concluintes. As quatro áreas são alvo do Programa Quero Ser Cientista, Quero Ser Professor, lançado hoje (18) pelo Ministério da Educação (MEC).  Além de apresentar queda, o número total de matrículas nesses cursos é inferior ao de outros cursos de ensino superior. Enquanto física era cursada por 30,9 mil estudantes, química por 53,1 mil, matemática por 85,5 mil e ciências biológicas por 123,3 mil, administração tinha 833 mil estudantes, direito, 737,3 mil e pedagogia, 603 mil.   Entre os quatro cursos, o que apresentou a maior queda foi ciências biológicas, que passou de 126,9 mil para 123,3 mil, uma diminuição de 2,8% nas matrículas. A queda vem desde 2011, quando 128 mil faziam a graduação.  A graduação em física vinha aumentando em número de matrículas desde 2009, quando tinha 29,4 mil estudantes. No ano passado a queda foi 2,5%. Matemática teve a menor queda, 0,7% de 2011 para 2012. Química foi a única das quatro graduações que teve um aumento, de 1,6%, no número de matrículas.  O número daqueles que entram nos cursos é superior aos que se formam, considerando também o aumento de vagas. No ano passado, física tinha 11,8 mil calouros e 2,6 mil formados. O curso foi o único que apresentou um aumento no número de formados, de 1,75%. O curso de química recebeu 18,2 mil novas matrículas e formou 6,4 mil estudantes - o que representou uma queda de 1,4% no número de formados.  Em matemática, 33,2 mil entraram no curso e 20 mil se formaram. O número de formados teve a maior queda entre os cursos, 14,5%. O número vem caindo desde 2009, quando 23,3 mil se formaram. Já ciências biológicas teve o maior número de calouros, 41,6 mil. O curso formou 20 mil estudantes, uma queda de 3,5% em relação a 2011.   Com poucos universitários, o déficit de profissionais chega às salas de aulas do ensino básico. Segundo o MEC, faltam 170 mil docentes na rede pública nessas áreas.  O censo mostrou também um baixo crescimento nas matrículas de licenciatura, que formam professores da educação básica, o aumento foi 0,8%, enquanto o aumento daqueles que fazem algum bacharelado foi 4,6% e cursos tecnológicos, 8,5%. Entre os cursos presenciais, as licenciaturas representam 19,5% do total de matrículas. Nos cursos de educação a distância, no entanto, representam 40,4% dos estudantes.  Física, matemática e ciências biológicas tiveram queda no número de matrículas na graduação de 2011 para 2012, segundo dados do Censo da Educação Superior 2012. Química, matemática e ciências biológicas tiveram queda no número de concluintes. As quatro áreas são alvo do Programa Quero Ser Cientista, Quero Ser Professor, lançado ontem (18) pelo Ministério da Educação (MEC).  Além de apresentar queda, o número total de matrículas nesses cursos é inferior ao de outros cursos de ensino superior. Enquanto física era cursada por 30,9 mil estudantes, química por 53,1 mil, matemática por 85,5 mil e ciências biológicas por 123,3 mil, administração tinha 833 mil estudantes, direito, 737,3 mil e pedagogia, 603 mil.   Entre os quatro cursos, o que apresentou a maior queda foi ciências biológicas, que passou de 126,9 mil para 123,3 mil, uma diminuição de 2,8% nas matrículas. A queda vem desde 2011, quando 128 mil faziam a graduação.  A graduação em física vinha aumentando em número de matrículas desde 2009, quando tinha 29,4 mil estudantes. No ano passado a queda foi 2,5%. Matemática teve a menor queda, 0,7% de 2011 para 2012. Química foi a única das quatro graduações que teve um aumento, de 1,6%, no número de matrículas.  O número daqueles que entram nos cursos é superior aos que se formam, considerando também o aumento de vagas. No ano passado, física tinha 11,8 mil calouros e 2,6 mil formados. O curso foi o único que apresentou um aumento no número de formados, de 1,75%. O curso de química recebeu 18,2 mil novas matrículas e formou 6,4 mil estudantes - o que representou uma queda de 1,4% no número de formados.  Em matemática, 33,2 mil entraram no curso e 20 mil se formaram. O número de formados teve a maior queda entre os cursos, 14,5%. O número vem caindo desde 2009, quando 23,3 mil se formaram. Já ciências biológicas teve o maior número de calouros, 41,6 mil. O curso formou 20 mil estudantes, uma queda de 3,5% em relação a 2011.   Com poucos universitários, o déficit de profissionais chega às salas de aulas do ensino básico. Segundo o MEC, faltam 170 mil docentes na rede pública nessas áreas.  O censo mostrou também um baixo crescimento nas matrículas de licenciatura, que formam professores da educação básica, o aumento foi 0,8%, enquanto o aumento daqueles que fazem algum bacharelado foi 4,6% e cursos tecnológicos, 8,5%. Entre os cursos presenciais, as licenciaturas representam 19,5% do total de matrículas. Nos cursos de educação a distância, no entanto, representam 40,4% dos estudantes.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Educação a distância cresce mais que a presencial


A educação a distância (EAD) cresceu mais que a educação presencial de 2011 a 2012. Em um ano, houve um aumento de 12,2% nas matrículas da EAD, enquanto a educação presencial teve um aumento de 3,1%. Apesar do crescimento, o ensino a distância ainda representa 15,8% das matrículas. Os dados são do Censo da Educação Superior de 2012, divulgados hoje (17) pelo Ministério da Educação (MEC).  O índice do ensino fora de sala de aula ainda é baixo, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "Quando olha para a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], quase a metade das vagas é a distância. Temos espaço para crescer". Ele ressalta que é preciso garantir a qualidade do ensino. A intenção é ampliar a oferta nas instituições federais. De acordo com o censo, a maior parte das matrículas em EAD está na rede privada (83,7%) e é oferecida por universidades (72,1%).   No ensino presencial, o ministro destacou o crescimento das matrículas nos cursos tecnológicos, que aumentaram 8,5% de 2011 a 2012. Segundo Mercadante, o crescimento foi significativo, embora os cursos concentrem apenas 13,5% das matrículas. As matrículas de bacharelado cresceram 4,6% e representam 67,1% do total, enquanto nos cursos de licenciatura, o crescimento foi 0,8% - 19,5% das matrículas são em licenciatura.  Quanto ao turno, em 2012, mais de 63% dos alunos dos estidantes presenciais de graduação estudavam à noite. Na rede privada, 73% das matrículas é nesse turno. Na rede federal, a maior parte das matrículas, 70% é no turno diurno. O ministro explica que o ensino noturno é importante para que parcela da população que precisa trabalhar tenha acesso ao ensino superior.  "Temos aumentado a oferta de ensino noturno nas federais também, mas essas instituições mantêm também o diurno", diz. "O ensino diurno permite mais tempo ao estudo. Quem estuda no noturno em geral trabalha durante o dia. No diurno, estuda-se em um turno e trabalha-se no contraturno. Na média, o diurno tem desempenho acadêmico melhor que o noturno".  Os cursos com maior número de alunos no Brasil são administração (833.042), direito (737.271) e pedagogia (602.998). Em seguida vem ciências contábeis (313.174), enfermagem (234.714), engenharia civil (198.326), serviço social (172.979), psicologia (162.280), gestão de pessoal (157.753) e engenharia de produção (129.522).     O censo aponta que o ensino superior atingiu, no ano passado, 7.037.688 de matrículas na graduação, o que representa crescimento de 4,4% em relação a 2011. O número de calouros foi 2.747.089, um crescimento de novas matrículas de 17,1% em relação a 2011. O número de concluintes teve uma variação menor, 3,3%, passando de 1.016.713 em 2011 para 1.050.413 em 2012.

A educação a distância (EAD) cresceu mais que a educação presencial de 2011 a 2012. Em um ano, houve um aumento de 12,2% nas matrículas da EAD, enquanto a educação presencial teve um aumento de 3,1%. Apesar do crescimento, o ensino a distância ainda representa 15,8% das matrículas. Os dados são do Censo da Educação Superior de 2012, divulgados hoje (17) pelo Ministério da Educação (MEC).
O índice do ensino fora de sala de aula ainda é baixo, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "Quando olha para a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], quase a metade das vagas é a distância. Temos espaço para crescer". Ele ressalta que é preciso garantir a qualidade do ensino. A intenção é ampliar a oferta nas instituições federais. De acordo com o censo, a maior parte das matrículas em EAD está na rede privada (83,7%) e é oferecida por universidades (72,1%). 
No ensino presencial, o ministro destacou o crescimento das matrículas nos cursos tecnológicos, que aumentaram 8,5% de 2011 a 2012. Segundo Mercadante, o crescimento foi significativo, embora os cursos concentrem apenas 13,5% das matrículas. As matrículas de bacharelado cresceram 4,6% e representam 67,1% do total, enquanto nos cursos de licenciatura, o crescimento foi 0,8% - 19,5% das matrículas são em licenciatura.
Quanto ao turno, em 2012, mais de 63% dos alunos dos estudantes presenciais de graduação estudavam à noite. Na rede privada, 73% das matrículas é nesse turno. Na rede federal, a maior parte das matrículas, 70% é no turno diurno. O ministro explica que o ensino noturno é importante para que parcela da população que precisa trabalhar tenha acesso ao ensino superior.
"Temos aumentado a oferta de ensino noturno nas federais também, mas essas instituições mantêm também o diurno", diz. "O ensino diurno permite mais tempo ao estudo. Quem estuda no noturno em geral trabalha durante o dia. No diurno, estuda-se em um turno e trabalha-se no contraturno. Na média, o diurno tem desempenho acadêmico melhor que o noturno".
Os cursos com maior número de alunos no Brasil são administração (833.042), direito (737.271) e pedagogia (602.998). Em seguida vem ciências contábeis (313.174), enfermagem (234.714), engenharia civil (198.326), serviço social (172.979), psicologia (162.280), gestão de pessoal (157.753) e engenharia de produção (129.522).   
O censo aponta que o ensino superior atingiu, no ano passado, 7.037.688 de matrículas na graduação, o que representa crescimento de 4,4% em relação a 2011. O número de calouros foi 2.747.089, um crescimento de novas matrículas de 17,1% em relação a 2011. O número de concluintes teve uma variação menor, 3,3%, passando de 1.016.713 em 2011 para 1.050.413 em 2012.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Universidade inglesa oferece bolsas a pesquisadores brasileiros


Instituições de ensino e pesquisadores brasileiros qualificados nas áreas de educação e de língua inglesa podem pleitear financiamento para pesquisas relacionadas a exames de proficiência da Cambridge English Language Assessment. O departamento da universidade inglesa oferece bolsas de até 15 mil libras – o equivalente a R$ 54 mil. As inscrições vão até o dia 1º de outubro.  Os trabalhos dos selecionados servirão de subsídio para uma equipe de especialistas que trabalha no aprimoramento e atualização dos métodos de ensino e avaliações em língua inglesa. As áreas que a pesquisa poderá abranger são: validação de testes, contextos de uso de testes, impacto dos testes e avaliação centrada no aprendizado.  Os certificados Cambridge English são reconhecidos internacionalmente por mais de 13,5 mil instituições, empresas e órgãos governamentais. No Brasil, os certificados são aceitos, por exemplo, em editais do Programa Ciência sem Fronteiras.

Instituições de ensino e pesquisadores brasileiros qualificados nas áreas de educação e de língua inglesa podem pleitear financiamento para pesquisas relacionadas a exames de proficiência da Cambridge English Language Assessment. O departamento da universidade inglesa oferece bolsas de até 15 mil libras – o equivalente a R$ 54 mil. As inscrições vão até o dia 1º de outubro.
Os trabalhos dos selecionados servirão de subsídio para uma equipe de especialistas que trabalha no aprimoramento e atualização dos métodos de ensino e avaliações em língua inglesa. As áreas que a pesquisa poderá abranger são: validação de testes, contextos de uso de testes, impacto dos testes e avaliação centrada no aprendizado.
Os certificados Cambridge English são reconhecidos internacionalmente por mais de 13,5 mil instituições, empresas e órgãos governamentais. No Brasil, os certificados são aceitos, por exemplo, em editais do Programa Ciência sem Fronteiras.

# Compartilhe .