sábado, 30 de novembro de 2013

Teorema de Tales.


Teorema de Tales: importante ferramenta na determinação de medidas utilizando a proporcionalidade Teorema de Tales: importante ferramenta na determinação de medidas utilizando a proporcionalidade  Teorema de Tales: importante ferramenta na determinação de medidas utilizando a proporcionalidade  Tales de Mileto foi um importante filósofo, astrônomo e matemático grego que viveu antes de Cristo. Ele usou seus conhecimentos sobre Geometria e proporcionalidade para determinar a altura de uma pirâmide. Em seus estudos, Tales observou que os raios solares que chegavam à Terra estavam na posição inclinada e eram paralelos, dessa forma, ele concluiu que havia uma proporcionalidade entre as medidas da sombra e da altura dos objetos, observe a ilustração:   Com base nesse esquema, Tales conseguiu medir a altura de uma pirâmide com base no tamanho da sua sombra. Para tal situação ele procedeu da seguinte forma: fincou uma estaca na areia, mediu as sombras respectivas da pirâmide e da estaca em uma determinada hora do dia e estabeleceu a proporção:   O Teorema de Tales pode ser determinado pela seguinte lei de correspondência:  “Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos de retas proporcionalmente correspondentes”.  Para compreender melhor o teorema observe o esquema representativo a seguir:    Pela proporcionalidade existente no Teorema, temos a seguinte situação:  Exemplo 1 Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir:   AB = 2x – 3 BC = x + 2 A’B’ = 5 B’C’ = 6  Determinando o valor de x:   AB = 2x – 3 → 2*4 – 3 = 5 BC = x + 2 → 4 + 2 = 6    Exemplo 2 Determine o valor de x na figura a seguir:

Teorema de Tales: importante ferramenta na determinação de medidas utilizando a proporcionalidade

Tales de Mileto foi um importante filósofo, astrônomo e matemático grego que viveu antes de Cristo. Ele usou seus conhecimentos sobre Geometria e proporcionalidade para determinar a altura de uma pirâmide. Em seus estudos, Tales observou que os raios solares que chegavam à Terra estavam na posição inclinada e eram paralelos, dessa forma, ele concluiu que havia uma proporcionalidade entre as medidas da sombra e da altura dos objetos, observe a ilustração:

Com base nesse esquema, Tales conseguiu medir a altura de uma pirâmide com base no tamanho da sua sombra. Para tal situação ele procedeu da seguinte forma: fincou uma estaca na areia, mediu as sombras respectivas da pirâmide e da estaca em uma determinada hora do dia e estabeleceu a proporção:

O Teorema de Tales pode ser determinado pela seguinte lei de correspondência:

“Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos de retas proporcionalmente correspondentes”.

Para compreender melhor o teorema observe o esquema representativo a seguir:


Pela proporcionalidade existente no Teorema, temos a seguinte situação:
Exemplo 1
Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir:

AB = 2x – 3
BC = x + 2
A’B’ = 5
B’C’ = 6


Determinando o valor de x:


AB = 2x – 3 → 2*4 – 3 = 5
BC = x + 2 → 4 + 2 = 6



Exemplo 2
Determine o valor de x na figura a seguir:



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Antártica


Antártica Antártica é o mais meridional de todos os continentes. Com uma área de 14,4 milhões de quilômetros quadrados, é o quinto maior continente do mundo; nele se localiza o Pólo Sul, o ponto mais meridional da Terra. Acredita-se que a Antártica tenha se formado através da separação de Gondwana, o supercontinente; seu resfriamento ocorreu ao longo de milhões de anos.   A principal característica da Antártica é o fato de ser o continente mais frio e seco do planeta, um grande deserto formado por enormes geleiras e coberto por gelo. As primeiras expedições realizadas e documentadas em direção ao continente ocorreram no século XVI. O primeiro a circunavegar o continente foi o navegador inglês James Cook, entre 1772 e 1775.   As temperaturas médias na região central do continente variam entre -30°C e -65°C; a menor temperatura do mundo foi documentada na região: -89,2°C, no dia 21 de Julho de 1983. Atualmente, após o Tratado da Antártica, vários países passaram a manter bases de pesquisa na região. Vale ressaltar que a Antártica é uma zona politicamente neutra e que não pertence a nenhum país, sendo, sobretudo, uma área de preservação científica. Embora não haja habitantes permanentes, cerca de quatro mil cientistas realizam pesquisas no continente durante o verão. A Antártica possui diversos recursos naturais, como chumbo, prata, cobre, petróleo, gás natural, etc., no entanto, a extração mineral também foi proibida com o Tratado da Antártica.   Devido às condições climáticas, as espécies vegetais que se desenvolvem na região se restringem a musgos, liquens e outras plantas inferiores. Já em relação às espécies de animais, podemos destacar os pingüins, albatrozes, petréis, focas, lobos-marinhos, baleias, entre outras.

Antártica é o mais meridional de todos os continentes. Com uma área de 14,4 milhões de quilômetros quadrados, é o quinto maior continente do mundo; nele se localiza o Pólo Sul, o ponto mais meridional da Terra. Acredita-se que a Antártica tenha se formado através da separação de Gondwana, o supercontinente; seu resfriamento ocorreu ao longo de milhões de anos. 

A principal característica da Antártica é o fato de ser o continente mais frio e seco do planeta, um grande deserto formado por enormes geleiras e coberto por gelo. As primeiras expedições realizadas e documentadas em direção ao continente ocorreram no século XVI. O primeiro a circunavegar o continente foi o navegador inglês James Cook, entre 1772 e 1775. 

As temperaturas médias na região central do continente variam entre -30°C e -65°C; a menor temperatura do mundo foi documentada na região: -89,2°C, no dia 21 de Julho de 1983. Atualmente, após o Tratado da Antártica, vários países passaram a manter bases de pesquisa na região. Vale ressaltar que a Antártica é uma zona politicamente neutra e que não pertence a nenhum país, sendo, sobretudo, uma área de preservação científica. Embora não haja habitantes permanentes, cerca de quatro mil cientistas realizam pesquisas no continente durante o verão. A Antártica possui diversos recursos naturais, como chumbo, prata, cobre, petróleo, gás natural, etc., no entanto, a extração mineral também foi proibida com o Tratado da Antártica. 

Devido às condições climáticas, as espécies vegetais que se desenvolvem na região se restringem a musgos, liquens e outras plantas inferiores. Já em relação às espécies de animais, podemos destacar os pingüins, albatrozes, petréis, focas, lobos-marinhos, baleias, entre outras.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Células de convecção da Terra

As células de convecção são as principais responsáveis pelos movimentos na litosfera terrestre.

Células de convecção da Terra As células de convecção são as principais responsáveis pelos movimentos na litosfera terrestre.  Células de convecção da Terra  O deslocamento do magma no interior da Terra forma as células de convecção  As Células de convecção – também conhecidas como Correntes de Convecção – são as movimentações do magma presente no manto terrestre. Acredita-se que a existência desse fenômeno no interior do planeta Terra seja diretamente responsável pelo movimento das placas tectônicas.  É possível visualizar claramente como ocorre esse movimento em experiências: basta aquecer um fluído, como a água, e observar o movimento que ele realiza ao se atingir determinada temperatura. O líquido vai começar a se movimentar e, assim, realizar movimentos cíclicos de cima para baixo e de baixo para cima.  E por que isso acontece?  Porque o aquecimento da água na panela – semelhantemente ao que ocorre com o magma terrestre – acontece de forma desigual em seu volume de modo que a região mais próxima à fonte de calor fica mais aquecida que aquela que se encontra mais distante. Quanto mais quente, menos denso o líquido se torna, fazendo com que ele suba e o que está menos aquecido desça. Porém, ao subir, a temperatura do líquido mais quente diminui e a do mais frio, ao descer, eleva-se, dando continuidade ao ciclo.  No interior da Terra, o processo é o mesmo. A única diferença é que o magma é muito denso, o que faz com que esse movimento seja muito lento. Estima-se que a duração de um ciclo de uma corrente de convecção no interior da Terra demore centenas de anos.  Para entender como as células de convecção atuam no interior da Terra, observe a figura abaixo.  Esquema da atuação das correntes de convecção Esquema da atuação das correntes de convecção*  Podemos visualizar que a convecção mantélica funciona como se fosse uma “esteira”, que vai deslocando, aos poucos, as placas tectônicas posicionadas na litosfera terrestre. Assim, a consequência principal da movimentação das células do manto terrestre é o tectonismo.  Não há um consenso entre os geólogos de como acontece exatamente o movimento das células de convecção. Alguns acreditam que esse processo envolva todo o núcleo, enquanto outros afirmam que algumas partes dessa camada sejam densas demais para realizar esses movimentos. Há ainda quem afirma que não são apenas as correntes de convecção as responsáveis pelo tectonismo, que seria influenciado por outros fatores, como o aprofundamento e elevação da litosfera

O deslocamento do magma no interior da Terra forma as células de convecção

As Células de convecção – também conhecidas como Correntes de Convecção – são as movimentações do magma presente no manto terrestre. Acredita-se que a existência desse fenômeno no interior do planeta Terra seja diretamente responsável pelo movimento das placas tectônicas.
É possível visualizar claramente como ocorre esse movimento em experiências: basta aquecer um fluído, como a água, e observar o movimento que ele realiza ao se atingir determinada temperatura. O líquido vai começar a se movimentar e, assim, realizar movimentos cíclicos de cima para baixo e de baixo para cima.
E por que isso acontece?
Porque o aquecimento da água na panela – semelhantemente ao que ocorre com o magma terrestre – acontece de forma desigual em seu volume de modo que a região mais próxima à fonte de calor fica mais aquecida que aquela que se encontra mais distante. Quanto mais quente, menos denso o líquido se torna, fazendo com que ele suba e o que está menos aquecido desça. Porém, ao subir, a temperatura do líquido mais quente diminui e a do mais frio, ao descer, eleva-se, dando continuidade ao ciclo.
No interior da Terra, o processo é o mesmo. A única diferença é que o magma é muito denso, o que faz com que esse movimento seja muito lento. Estima-se que a duração de um ciclo de uma corrente de convecção no interior da Terra demore centenas de anos.
Para entender como as células de convecção atuam no interior da Terra, observe a figura abaixo.
Esquema da atuação das correntes de convecção As células de convecção são as principais responsáveis pelos movimentos na litosfera terrestre.  Células de convecção da Terra  O deslocamento do magma no interior da Terra forma as células de convecção  As Células de convecção – também conhecidas como Correntes de Convecção – são as movimentações do magma presente no manto terrestre. Acredita-se que a existência desse fenômeno no interior do planeta Terra seja diretamente responsável pelo movimento das placas tectônicas.  É possível visualizar claramente como ocorre esse movimento em experiências: basta aquecer um fluído, como a água, e observar o movimento que ele realiza ao se atingir determinada temperatura. O líquido vai começar a se movimentar e, assim, realizar movimentos cíclicos de cima para baixo e de baixo para cima.  E por que isso acontece?  Porque o aquecimento da água na panela – semelhantemente ao que ocorre com o magma terrestre – acontece de forma desigual em seu volume de modo que a região mais próxima à fonte de calor fica mais aquecida que aquela que se encontra mais distante. Quanto mais quente, menos denso o líquido se torna, fazendo com que ele suba e o que está menos aquecido desça. Porém, ao subir, a temperatura do líquido mais quente diminui e a do mais frio, ao descer, eleva-se, dando continuidade ao ciclo.  No interior da Terra, o processo é o mesmo. A única diferença é que o magma é muito denso, o que faz com que esse movimento seja muito lento. Estima-se que a duração de um ciclo de uma corrente de convecção no interior da Terra demore centenas de anos.  Para entender como as células de convecção atuam no interior da Terra, observe a figura abaixo.  Esquema da atuação das correntes de convecção Esquema da atuação das correntes de convecção*  Podemos visualizar que a convecção mantélica funciona como se fosse uma “esteira”, que vai deslocando, aos poucos, as placas tectônicas posicionadas na litosfera terrestre. Assim, a consequência principal da movimentação das células do manto terrestre é o tectonismo.  Não há um consenso entre os geólogos de como acontece exatamente o movimento das células de convecção. Alguns acreditam que esse processo envolva todo o núcleo, enquanto outros afirmam que algumas partes dessa camada sejam densas demais para realizar esses movimentos. Há ainda quem afirma que não são apenas as correntes de convecção as responsáveis pelo tectonismo, que seria influenciado por outros fatores, como o aprofundamento e elevação da litosfera
Esquema da atuação das correntes de convecção*
Podemos visualizar que a convecção mantélica funciona como se fosse uma “esteira”, que vai deslocando, aos poucos, as placas tectônicas posicionadas na litosfera terrestre. Assim, a consequência principal da movimentação das células do manto terrestre é o tectonismo.
Não há um consenso entre os geólogos de como acontece exatamente o movimento das células de convecção. Alguns acreditam que esse processo envolva todo o núcleo, enquanto outros afirmam que algumas partes dessa camada sejam densas demais para realizar esses movimentos. Há ainda quem afirma que não são apenas as correntes de convecção as responsáveis pelo tectonismo, que seria influenciado por outros fatores, como o aprofundamento e elevação da litosfera

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Bioinformática.


Bioinformática Representação do DNA processado pela bioinformática  A bioinformática é a utilização de técnicas computacionais e matemáticas relacionadas ao conhecimento químico, físico, biológico para processar suas informações a respeito de genes, proteínas, enzimas bem como a simulação celular, alinhamento de seqüências, o agrupamento de proteínas homólogas, a montagem de árvores filogenéticas e outros. Do ponto de vista científico, a bioinformática foi desenvolvida para analisar dados biológicos num curto período através do isolamento de patógenos e das características do hospedeiro. Tais realizações adquiridas pela bioinformática são obtidas pelo desenvolvimento de softwares que conseguem encontrar substâncias específicas para processar as informações precisas. As técnicas utilizadas para o aprendizado das máquinas utilizadas na bioinformática são: redes neurais artificiais, máquinas de vetores suporte, árvores de decisão, algoritmos genéticos, algoritmos de agrupamento, cadeias escondidas de Markov (HMMs).

Representação do DNA processado pela bioinformática

A bioinformática é a utilização de técnicas computacionais e matemáticas relacionadas ao conhecimento químico, físico, biológico para processar suas informações a respeito de genes, proteínas, enzimas bem como a simulação celular, alinhamento de seqüências, o agrupamento de proteínas homólogas, a montagem de árvores filogenéticas e outros.
Do ponto de vista científico, a bioinformática foi desenvolvida para analisar dados biológicos num curto período através do isolamento de patógenos e das características do hospedeiro. Tais realizações adquiridas pela bioinformática são obtidas pelo desenvolvimento de softwares que conseguem encontrar substâncias específicas para processar as informações precisas.
As técnicas utilizadas para o aprendizado das máquinas utilizadas na bioinformática são: redes neurais artificiais, máquinas de vetores suporte, árvores de decisão, algoritmos genéticos, algoritmos de agrupamento, cadeias escondidas de Markov (HMMs). 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A localização dos continentes terrestres


  Os continentes são grandes extensões de terras emersas, limitadas pelos oceanos e mares. Eles são responsáveis por 29,1% da superfície da Terra; juntos, apresentam extensão territorial de 149.440.850 quilômetros quadrados.  Estima-se que há 400 milhões de anos, as terras do planeta estavam reunidas em um único continente, denominado Pangeia. Esse grande continente se fragmentou há 60 milhões de anos em razão do movimento das placas tectônicas, formando os seis continentes: África, América, Antártica, Ásia, Europa e Oceania. A América é subdividida: América do Norte, América Central e América do Sul.  Esses continentes apresentam características físicas, econômicas e sociais distintas. A Ásia é o continente terrestre mais populoso e com maior extensão territorial. Os dois países mais habitados do planeta estão na Ásia – China (1,3 bilhão de pessoas) e Índia (1,2 bilhão). Nesse continente estão as maiores reservas de petróleo, principalmente no Oriente Médio.  A África apresenta a maior diversidade cultural do mundo. Porém, esse continente é marcado por problemas sociais: a Aids é a grande responsável por mortes nos países ao sul do deserto do Saara (África Subsaariana); a forme atinge grande parte da população; conforme pesquisa divulgada pelo Banco Mundial, em 2009, 50% dos habitantes da África Subsaariana vivem com menos de 1,25 dólar por dia, ou seja, estão abaixo da linha de pobreza.  A América também apresenta problemas de ordem socioeconômica, em especial os países da América do Sul e Central. Somente Estados Unidos e Canadá (localizados na América do Norte) possuem elevados padrões de desenvolvimento, no entanto, eles não estão totalmente isentos de problemas sociais.  A Europa, por ter explorado as riquezas naturais de países de outros continentes e ter iniciado o processo de industrialização, é o continente que possui os melhores indicadores econômicos e sociais. Entretanto, alguns países europeus, em especial os do leste do continente, apresentam problemas socioeconômicos.  A Antártica é o continente menos populoso, sendo habitado por pesquisadores de 27 países. Sua extensão territorial varia bastante: no inverno, a superfície do continente, de 13,2 milhões de quilômetros quadrados, dobra de tamanho com o congelamento da água ao redor. Nessa porção da Terra estão localizadas 90% das geleiras existentes.  Dados dos continentes:  África: Extensão territorial: 30.198.835 km². Número de países: 53. População: 1,1 bilhão de habitantes. Densidade demográfica: 34 hab./km². População Urbana: 40%.  América: Extensão territorial: 42.054.927 km². Número de países: 35. População: 934,3 milhões de habitantes. Densidade demográfica: 22,2 hab./km². População Urbana: 79%.  Ásia: Extensão territorial: 44.961.951 km². Número de países: 45. População: 4,1 bilhões de habitantes. Densidade demográfica: 92,5 hab./km². População Urbana: 42%.  Europa: Extensão territorial: 10.365.456 km². Número de países: 49. População: 749,6 milhões de habitantes. Densidade demográfica: 72,3 hab./km². População Urbana: 73%.  Oceania: Extensão territorial: 8.526.462 km². Número de países: 14 População: 37,1 milhões de habitantes Densidade demográfica: 4,3 hab./km². População Urbana: 70%.

Os continentes são grandes extensões de terras emersas, limitadas pelos oceanos e mares. Eles são responsáveis por 29,1% da superfície da Terra; juntos, apresentam extensão territorial de 149.440.850 quilômetros quadrados.

Estima-se que há 400 milhões de anos, as terras do planeta estavam reunidas em um único continente, denominado Pangeia. Esse grande continente se fragmentou há 60 milhões de anos em razão do movimento das placas tectônicas, formando os seis continentes: África, América, Antártica, Ásia, Europa e Oceania. A América é subdividida: América do Norte, América Central e América do Sul.

Esses continentes apresentam características físicas, econômicas e sociais distintas. A Ásia é o continente terrestre mais populoso e com maior extensão territorial. Os dois países mais habitados do planeta estão na Ásia – China (1,3 bilhão de pessoas) e Índia (1,2 bilhão). Nesse continente estão as maiores reservas de petróleo, principalmente no Oriente Médio.

A África apresenta a maior diversidade cultural do mundo. Porém, esse continente é marcado por problemas sociais: a Aids é a grande responsável por mortes nos países ao sul do deserto do Saara (África Subsaariana); a forme atinge grande parte da população; conforme pesquisa divulgada pelo Banco Mundial, em 2009, 50% dos habitantes da África Subsaariana vivem com menos de 1,25 dólar por dia, ou seja, estão abaixo da linha de pobreza.

A América também apresenta problemas de ordem socioeconômica, em especial os países da América do Sul e Central. Somente Estados Unidos e Canadá (localizados na América do Norte) possuem elevados padrões de desenvolvimento, no entanto, eles não estão totalmente isentos de problemas sociais.

A Europa, por ter explorado as riquezas naturais de países de outros continentes e ter iniciado o processo de industrialização, é o continente que possui os melhores indicadores econômicos e sociais. Entretanto, alguns países europeus, em especial os do leste do continente, apresentam problemas socioeconômicos.

A Antártica é o continente menos populoso, sendo habitado por pesquisadores de 27 países. Sua extensão territorial varia bastante: no inverno, a superfície do continente, de 13,2 milhões de quilômetros quadrados, dobra de tamanho com o congelamento da água ao redor. Nessa porção da Terra estão localizadas 90% das geleiras existentes.

Dados dos continentes:

África:
Extensão territorial: 30.198.835 km².
Número de países: 53.
População: 1,1 bilhão de habitantes.
Densidade demográfica: 34 hab./km².
População Urbana: 40%.

América:
Extensão territorial: 42.054.927 km².
Número de países: 35.
População: 934,3 milhões de habitantes.
Densidade demográfica: 22,2 hab./km².
População Urbana: 79%.

Ásia:
Extensão territorial: 44.961.951 km².
Número de países: 45.
População: 4,1 bilhões de habitantes.
Densidade demográfica: 92,5 hab./km².
População Urbana: 42%.

Europa:
Extensão territorial: 10.365.456 km².
Número de países: 49.
População: 749,6 milhões de habitantes.
Densidade demográfica: 72,3 hab./km².
População Urbana: 73%.

Oceania:
Extensão territorial: 8.526.462 km².
Número de países: 14
População: 37,1 milhões de habitantes
Densidade demográfica: 4,3 hab./km².
População Urbana: 70%.

Absolutismo.


Absolutismo A partir da Baixa Idade Média, o cenário político europeu sofreu transformações que romperam com o caráter local que o poder assumia durante o auge das relações feudais. O aparecimento de novos grupos sociais e as crises que se desenvolveram nesse mesmo período abriram caminho para um gradual processo de centralização política que ampliou o papel exercido pela autoridade monárquica. Antes disso, os senhores feudais tinham uma autonomia que fazia com que os reis fossem meras figuras decorativas.  Para que pudessem reafirmar seu poderio, muitos reis contaram com o expresso apoio da burguesia local, que tinha uma série de interesses por de trás da ascensão do regime absolutista. Com a presença de um Estado centralizado, seria possível implementar uma série de padrões monetários e fiscais que permitiriam a ampliação das atividades comerciais. Além disso, a formação de exércitos também viabilizaria uma situação mais segura para que os deslocamentos comerciais fossem realizados.  Na medida em que a autoridade do rei ganhou força, diversos pensadores surgiram e passaram a refletir sobre esse novo tipo de experiência. Muitos desses intelectuais concordavam com a existência de um rei que estivesse acima do restante da população. Entre estes, podemos citar pensadores como Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e Jacques Bossuet. Dessa maneira, o regime absolutista passou a ganhar respaldo científico necessário para que as monarquias européias tivessem seu poderio legitimado.  Segundo o pensamento absolutista, o rei deve ter a capacidade de equilibrar devidamente suas ações mediante a constante necessidade de se fortalecer o Estado e, ao mesmo tempo, obter o reconhecimento do poder por ele exercido. Sob tal aspecto, as doutrinas absolutistas acreditam que o monarca deve habilmente distinguir a moral das “razões do Estado” para que pudesse alcançar seus objetivos.  Outro tipo de justificativa que também marca o absolutismo trata das condições históricas que legitimavam esse tipo de governo. Segundo as teorias de Hobbes, a falta de uma instituição que pudesse mediar os possíveis conflitos entre os homens, poderia levar uma determinada sociedade à sua própria ruína. Dessa forma, o Estado deveria organizar uma espécie de “contrato social” que pudesse limitar os direitos do indivíduo em favor do bem de toda a sociedade.  Sendo uma teoria política condizente com seu tempo, o absolutismo também buscou justificativas de natureza religiosa para defender a necessidade de um organismo político centralizado. Sob tal aspecto, o “direito divino dos reis” dizia que a ascensão do monarca ao trono condizia com a manifestação de uma vontade de Deus. Dessa forma, quando os súditos iam contra as leis e ordens estabelecidas pelo rei, cometiam uma ofensa contra desígnios de natureza sagrada.  Historicamente, o absolutismo viveu seu auge durante os três primeiros séculos da era moderna. Ao chegarmos ao século XVIII, as doutrinas estabelecidas pelo pensamento liberal e as diversas crises do poder monárquico foram responsáveis pela queda do absolutismo dentro da Europa. Para exemplificar tal mudança, podemos apontar a Revolução Francesa, em 1789, como um dos mais expressivos episódios que deflagram a queda do absolutismo.
O absolutismo defendia a centralização do poder político pelas mãos do rei.

A partir da Baixa Idade Média, o cenário político europeu sofreu transformações que romperam com o caráter local que o poder assumia durante o auge das relações feudais. O aparecimento de novos grupos sociais e as crises que se desenvolveram nesse mesmo período abriram caminho para um gradual processo de centralização política que ampliou o papel exercido pela autoridade monárquica. Antes disso, os senhores feudais tinham uma autonomia que fazia com que os reis fossem meras figuras decorativas.

Para que pudessem reafirmar seu poderio, muitos reis contaram com o expresso apoio da burguesia local, que tinha uma série de interesses por de trás da ascensão do regime absolutista. Com a presença de um Estado centralizado, seria possível implementar uma série de padrões monetários e fiscais que permitiriam a ampliação das atividades comerciais. Além disso, a formação de exércitos também viabilizaria uma situação mais segura para que os deslocamentos comerciais fossem realizados.

Na medida em que a autoridade do rei ganhou força, diversos pensadores surgiram e passaram a refletir sobre esse novo tipo de experiência. Muitos desses intelectuais concordavam com a existência de um rei que estivesse acima do restante da população. Entre estes, podemos citar pensadores como Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e Jacques Bossuet. Dessa maneira, o regime absolutista passou a ganhar respaldo científico necessário para que as monarquias européias tivessem seu poderio legitimado.

Segundo o pensamento absolutista, o rei deve ter a capacidade de equilibrar devidamente suas ações mediante a constante necessidade de se fortalecer o Estado e, ao mesmo tempo, obter o reconhecimento do poder por ele exercido. Sob tal aspecto, as doutrinas absolutistas acreditam que o monarca deve habilmente distinguir a moral das “razões do Estado” para que pudesse alcançar seus objetivos.

Outro tipo de justificativa que também marca o absolutismo trata das condições históricas que legitimavam esse tipo de governo. Segundo as teorias de Hobbes, a falta de uma instituição que pudesse mediar os possíveis conflitos entre os homens, poderia levar uma determinada sociedade à sua própria ruína. Dessa forma, o Estado deveria organizar uma espécie de “contrato social” que pudesse limitar os direitos do indivíduo em favor do bem de toda a sociedade.

Sendo uma teoria política condizente com seu tempo, o absolutismo também buscou justificativas de natureza religiosa para defender a necessidade de um organismo político centralizado. Sob tal aspecto, o “direito divino dos reis” dizia que a ascensão do monarca ao trono condizia com a manifestação de uma vontade de Deus. Dessa forma, quando os súditos iam contra as leis e ordens estabelecidas pelo rei, cometiam uma ofensa contra desígnios de natureza sagrada.

Historicamente, o absolutismo viveu seu auge durante os três primeiros séculos da era moderna. Ao chegarmos ao século XVIII, as doutrinas estabelecidas pelo pensamento liberal e as diversas crises do poder monárquico foram responsáveis pela queda do absolutismo dentro da Europa. Para exemplificar tal mudança, podemos apontar a Revolução Francesa, em 1789, como um dos mais expressivos episódios que deflagram a queda do absolutismo.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MEC vai distribuir tablets para professores de escolas públicas em 2014

O Ministério da Educação (MEC) vai começar a distribuir tablets a professores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas em 2014. O anúncio foi feito hoje (25) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Segundo ele, os professores deverão ser capacitados para usar o equipamento também no ano que vem.  A intenção da pasta é que todos os professores da rede pública tenham o próprio tablet. A distribuição começou com os professores do ensino médio. O educador tem acesso pelo tablet a conteúdos específicos, cujo objetivo é tornar as aulas mais atraentes.  Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foram comprados mais de 460 mil tablets para professores do ensino médio. Ainda não há previsão de quantos professores do ensino fundamental serão contemplados em 2014. De acordo com dados do Censo de 2012, são mais de 800 mil professores na etapa.   Para adquirir os tablets, os estados incluem o pedido de aquisição na adesão ao Plano de Ações Articuladas (PAR). Após a adesão e com a aprovação do PAR, o FNDE repassa recursos para os estados. São os estados que fazem a aquisição do equipamento diretamente com as empresas vencedoras do pregão. De acordo com a autarquia, todos os 26 estados e mais o DF fizeram adesão para aquisição de tablets na etapa anterior.  O ministro não deu maiores detalhes da distribuição. Em 2012, segundo o MEC, o governo pagou quase R$ 300 pelo tablet de 7 polegadas (1 polegada é igual a 2,54 centímetros) e aproximadamente R$ 470, pelo de 10 polegadas. No mercado, conforme o ministério, o equipamento de 7 polegadas custava cerca de R$ 800.
O Ministério da Educação (MEC) vai começar a distribuir tablets a professores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas em 2014. O anúncio foi feito hoje (25) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Segundo ele, os professores deverão ser capacitados para usar o equipamento também no ano que vem.
A intenção da pasta é que todos os professores da rede pública tenham o próprio tablet. A distribuição começou com os professores do ensino médio. O educador tem acesso pelo tablet a conteúdos específicos, cujo objetivo é tornar as aulas mais atraentes.
Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foram comprados mais de 460 mil tabletspara professores do ensino médio. Ainda não há previsão de quantos professores do ensino fundamental serão contemplados em 2014. De acordo com dados do Censo de 2012, são mais de 800 mil professores na etapa. 
Para adquirir os tablets, os estados incluem o pedido de aquisição na adesão ao Plano de Ações Articuladas (PAR). Após a adesão e com a aprovação do PAR, o FNDE repassa recursos para os estados. São os estados que fazem a aquisição do equipamento diretamente com as empresas vencedoras do pregão. De acordo com a autarquia, todos os 26 estados e mais o DF fizeram adesão para aquisição de tablets na etapa anterior.
O ministro não deu maiores detalhes da distribuição. Em 2012, segundo o MEC, o governo pagou quase R$ 300 pelo tablet de 7 polegadas (1 polegada é igual a 2,54 centímetros) e aproximadamente R$ 470, pelo de 10 polegadas. No mercado, conforme o ministério, o equipamento de 7 polegadas custava cerca de R$ 800.

Conceito de Psicologia


Conceito de Psicologia A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. Deriva-se das palavras gregas: psiquê que significa “alma” e logia que significa “estudo de”.   O comportamento e a experiência do homem observado e descrito pelos filósofos gregos eram vistos como resultado das manifestações da alma. A psicologia ganhou espaço na ciência no final do séc. XIX.  A psicologia não é hoje apenas a ciência da alma, mas também do comportamento e da experiência, pois corpo e mente não são separados e um exerce influência sobre o outro.   Dentro da psicopatologia existem as personalidades desviantes, com comportamentos inadaptáveis, outro objeto de estudo da psicologia.   Considerada como áreas sociais ou humanas a psicologia é uma ciência também da área médica, e é estudada em métodos quantitativos e qualitativos. Estuda os processos psíquicos que originam os comportamentos.   As questões estudadas pela psicologia estão relacionadas à personalidade, aprendizagem, motivação, memória, inteligência, funcionamento do sistema nervoso, comunicação interpessoal, desenvolvimento, comportamento sexual, agressividade e comportamento em grupo.
Psicologia, ciência que estuda os processos mentais.

A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. Deriva-se das palavras gregas: psiquê que significa “alma” e logia que significa “estudo de”. 

O comportamento e a experiência do homem observado e descrito pelos filósofos gregos eram vistos como resultado das manifestações da alma. A psicologia ganhou espaço na ciência no final do séc. XIX.

A psicologia não é hoje apenas a ciência da alma, mas também do comportamento e da experiência, pois corpo e mente não são separados e um exerce influência sobre o outro. 

Dentro da psicopatologia existem as personalidades desviantes, com comportamentos inadaptáveis, outro objeto de estudo da psicologia. 

Considerada como áreas sociais ou humanas a psicologia é uma ciência também da área médica, e é estudada em métodos quantitativos e qualitativos. Estuda os processos psíquicos que originam os comportamentos. 

As questões estudadas pela psicologia estão relacionadas à personalidade, aprendizagem, motivação, memória, inteligência, funcionamento do sistema nervoso, comunicação interpessoal, desenvolvimento, comportamento sexual, agressividade e comportamento em grupo. 

domingo, 24 de novembro de 2013

Aurora Polar


O fenômeno conhecido como aurora polar acontece geralmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. A aurora polar recebe esse nome justamente pelo fato do fenômeno ocorrer apenas nas regiões próximas a zonas polares, a aurora polar que ocorre no hemisfério norte é denominada de aurora boreal e a que ocorre no hemisfério sul, aurora austral.   A aurora polar caracteriza-se por um grande brilho difuso nos períodos noturnos. Isso ocorre devido ao impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre. O fenômeno é semelhante a uma cortina no sentido horizontal, onde os raios ficam paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético. A combinação de diversos fatores pode ocasionar a formação de tonalidades de cor específicas, dando uma representação óptica bastante particular e exuberante.   A luz emitida no fenômeno é produzida através da colisão entre elétrons de energia de 1 a 15 keV, prótons e partículas alfa, com os átomos situados na atmosfera da Terra. Cada colisão provoca um efeito chamado ionização, que faz com que os átomos se tornem instáveis e assim ocorra a emissão de luz.   A aurora é um fenômeno que ocorre em outros planetas como Júpiter e Saturno. Esse fenômeno já foi centro de diversas crenças e tradições mitológicas, como no caso das Valquírias, que segundo a mitologia nórdica, eram guerreiras que cavalgavam pelo ar deixando uma luz estranha pelo céu – aurora. Inclusive, alguns povos acreditavam que ao observar o fenômeno o observador deveria ter cuidado e ficar em silêncio, pois senão, esse poderia ser morto por seres que desceriam do céu.

Fenômeno da Aurora Polar

O fenômeno conhecido como aurora polar acontece geralmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. A aurora polar recebe esse nome justamente pelo fato do fenômeno ocorrer apenas nas regiões próximas a zonas polares, a aurora polar que ocorre no hemisfério norte é denominada de aurora boreal e a que ocorre no hemisfério sul, aurora austral. 

A aurora polar caracteriza-se por um grande brilho difuso nos períodos noturnos. Isso ocorre devido ao impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre. O fenômeno é semelhante a uma cortina no sentido horizontal, onde os raios ficam paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético. A combinação de diversos fatores pode ocasionar a formação de tonalidades de cor específicas, dando uma representação óptica bastante particular e exuberante. 

A luz emitida no fenômeno é produzida através da colisão entre elétrons de energia de 1 a 15 keV, prótons e partículas alfa, com os átomos situados na atmosfera da Terra. Cada colisão provoca um efeito chamado ionização, que faz com que os átomos se tornem instáveis e assim ocorra a emissão de luz. 

A aurora é um fenômeno que ocorre em outros planetas como Júpiter e Saturno. Esse fenômeno já foi centro de diversas crenças e tradições mitológicas, como no caso das Valquírias, que segundo a mitologia nórdica, eram guerreiras que cavalgavam pelo ar deixando uma luz estranha pelo céu – aurora. Inclusive, alguns povos acreditavam que ao observar o fenômeno o observador deveria ter cuidado e ficar em silêncio, pois senão, esse poderia ser morto por seres que desceriam do céu.

sábado, 23 de novembro de 2013

Margaret Thatcher, a Dama de Ferro


Margaret Thatcher, a Dama de Ferro A britânica Margaret Thatcher foi uma das principais figuras políticas das últimas décadas do século XX. Nascida em 13 de outubro de 1925, em Grantham, faleceu em Londres, em 08 de abril de 2013, tendo sido eleita a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido. Principal liderança do Partido Conservador inglês na década de 1970 e 1980, Thatcher comandou o governo britânico entre 1979 e 1990. Sua vida política se iniciou na década de 1940 quando ainda era estudante de Química, na Universidade Oxford, atuando junto aos grupos de estudantes conservadores. Na década seguinte passou à política parlamentar, sendo eleita pela primeira vez em 1959, abandonando a representação de Finchley apenas em 1992. Na década de 1970, fortaleceu-se no interior do Partido Conservador, tornando-se líder do partido em 1975. Em 1979, foi eleita primeira-ministra, sendo a primeira mulher a ocupar tal cargo. A situação social do Reino Unido era de intensas agitações sociais, marcada por várias greves em um período conhecido como “Inverno do Descontentamento”. A crise mundial espoletada com o aumento dos preços do petróleo em 1974 contribuía para a piora nas condições de vida da classe trabalhadora, criando as condições para as greves. O período no governo britânico de Thatcher foi marcado pela tentativa de reorganizar socialmente o país. Ela foi uma de suas figuras políticas de proa, junto ao presidente dos EUA, Ronald Reagan, seu principal aliado, na execução dos princípios do neoliberalismo.  Nesse sentido, ela pretendia executar uma série de reformas estatais buscando desmantelar o estado de bem-estar social construído após a Segunda Guerra Mundial, bem como minar o poder dos grandes sindicatos de trabalhadores britânicos. O objetivo era “enxugar” a máquina estatal, buscando o “Estado mínimo”, através da privatização de inúmeras empresas, e deixando ao mercado e às empresas privadas a responsabilidade em oferecer mercadorias e serviços à população. Dessa forma, caberia ao mercado capitalista suprir estas necessidades e não mais com a intermediação das instituições estatais. Caberia ao Estado, principalmente, controlar a inflação. O resultado foi o acirramento na disputa com os sindicatos, que estavam à frente nas negociações das reivindicações dos trabalhadores. O auge deste conflito se deu com as greves de mineiros, em 1984, sendo que Thatcher resistiu à pressão dos trabalhadores, o que garantiu a ela poderes para logo depois diminuir os poderes dos sindicatos. Outra fonte de descontentamento popular com as ações de Thatcher foi o grande desemprego causado pela redução nas despesas do Estado. Ainda em 1984 foi vítima de um atentado à bomba realizado pelos militantes do IRA (Irish Republican Army) como reação à morte de dez militantes do grupo na prisão de Maze, na Irlanda do Norte. Os militantes estavam em greve de fome contra a repressão que sofriam do governo britânico, em sua luta pela transformação da Irlanda do Norte em uma República. No plano internacional, o que marcou a política de Margaret Thatcher foi a luta contra a URSS e o apoio a alguns governos ditatoriais e racistas. Apoiou incondicionalmente a ditadura do general Augusto Pinochet, no Chile, o que lhe garantiu o uso de bases militares do país andino durante a Guerra das Malvinas contra a Argentina, no início da década de 1980. Já em relação ao regime do Apartheid, na reunião internacional do Commonwealth em Vancouver, Canadá, em outubro de 1987, ela se opôs à adoção de sanções ao governo da África do Sul. À época, Nelson Mandela ainda se encontrava preso e Thatcher se recusava a estabelecer negociações com o Congresso Nacional Africano (CNA). Na relação com a URSS, Thatcher formou uma sólida aliança com Ronald Reagan contra os soviéticos, afirmando que o “socialismo não funcionava”. Tal postura garantiu a ela a alcunha de Dama de Ferro. Iniciou as negociações com os soviéticos apenas quando Mikhail Gorbatchev chegou ao poder e se dispôs a realizar reformas visando a uma abertura política e econômica ao capitalismo ocidental. O fim de seu governo, em 1990, ocorreu principalmente em razão de sua oposição a uma aproximação política com os países da Europa continental, situação que se tornava difícil de sustentar após a queda de Muro de Berlin, em 1989. Depois disso, passou a escrever alguns livros, sendo que na esfera política ocupou vaga na Câmara dos Lordes, mas sem muita participação ativa.
Margaret Thatcher, primeira-ministra britânica entre 1979 e 1990, também conhecida como a Dama de Ferro.

A britânica Margaret Thatcher foi uma das principais figuras políticas das últimas décadas do século XX. Nascida em 13 de outubro de 1925, em Grantham, faleceu em Londres, em 08 de abril de 2013, tendo sido eleita a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido. Principal liderança do Partido Conservador inglês na década de 1970 e 1980, Thatcher comandou o governo britânico entre 1979 e 1990.
Sua vida política se iniciou na década de 1940 quando ainda era estudante de Química, na Universidade Oxford, atuando junto aos grupos de estudantes conservadores. Na década seguinte passou à política parlamentar, sendo eleita pela primeira vez em 1959, abandonando a representação de Finchley apenas em 1992.
Na década de 1970, fortaleceu-se no interior do Partido Conservador, tornando-se líder do partido em 1975. Em 1979, foi eleita primeira-ministra, sendo a primeira mulher a ocupar tal cargo. A situação social do Reino Unido era de intensas agitações sociais, marcada por várias greves em um período conhecido como “Inverno do Descontentamento”. A crise mundial espoletada com o aumento dos preços do petróleo em 1974 contribuía para a piora nas condições de vida da classe trabalhadora, criando as condições para as greves.
O período no governo britânico de Thatcher foi marcado pela tentativa de reorganizar socialmente o país. Ela foi uma de suas figuras políticas de proa, junto ao presidente dos EUA, Ronald Reagan, seu principal aliado, na execução dos princípios do neoliberalismo.  Nesse sentido, ela pretendia executar uma série de reformas estatais buscando desmantelar o estado de bem-estar social construído após a Segunda Guerra Mundial, bem como minar o poder dos grandes sindicatos de trabalhadores britânicos. O objetivo era “enxugar” a máquina estatal, buscando o “Estado mínimo”, através da privatização de inúmeras empresas, e deixando ao mercado e às empresas privadas a responsabilidade em oferecer mercadorias e serviços à população. Dessa forma, caberia ao mercado capitalista suprir estas necessidades e não mais com a intermediação das instituições estatais. Caberia ao Estado, principalmente, controlar a inflação.
O resultado foi o acirramento na disputa com os sindicatos, que estavam à frente nas negociações das reivindicações dos trabalhadores. O auge deste conflito se deu com as greves de mineiros, em 1984, sendo que Thatcher resistiu à pressão dos trabalhadores, o que garantiu a ela poderes para logo depois diminuir os poderes dos sindicatos. Outra fonte de descontentamento popular com as ações de Thatcher foi o grande desemprego causado pela redução nas despesas do Estado.
Ainda em 1984 foi vítima de um atentado à bomba realizado pelos militantes do IRA (Irish Republican Army) como reação à morte de dez militantes do grupo na prisão de Maze, na Irlanda do Norte. Os militantes estavam em greve de fome contra a repressão que sofriam do governo britânico, em sua luta pela transformação da Irlanda do Norte em uma República.
No plano internacional, o que marcou a política de Margaret Thatcher foi a luta contra a URSS e o apoio a alguns governos ditatoriais e racistas. Apoiou incondicionalmente a ditadura do general Augusto Pinochet, no Chile, o que lhe garantiu o uso de bases militares do país andino durante a Guerra das Malvinas contra a Argentina, no início da década de 1980. Já em relação ao regime doApartheid, na reunião internacional do Commonwealth em Vancouver, Canadá, em outubro de 1987, ela se opôs à adoção de sanções ao governo da África do Sul. À época, Nelson Mandela ainda se encontrava preso e Thatcher se recusava a estabelecer negociações com o Congresso Nacional Africano (CNA).
Na relação com a URSS, Thatcher formou uma sólida aliança com Ronald Reagan contra os soviéticos, afirmando que o “socialismo não funcionava”. Tal postura garantiu a ela a alcunha de Dama de Ferro. Iniciou as negociações com os soviéticos apenas quando Mikhail Gorbatchev chegou ao poder e se dispôs a realizar reformas visando a uma abertura política e econômica ao capitalismo ocidental.
O fim de seu governo, em 1990, ocorreu principalmente em razão de sua oposição a uma aproximação política com os países da Europa continental, situação que se tornava difícil de sustentar após a queda de Muro de Berlin, em 1989. Depois disso, passou a escrever alguns livros, sendo que na esfera política ocupou vaga na Câmara dos Lordes, mas sem muita participação ativa.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Alquimia


Alquimia Alquimia Alquimistas mantinham rituais como Cabala e Magia.  A palavra Alquimia é derivada da palavra árabe al-khimia que significa química, ou seja, era a química praticada na Idade Média, foi a ciência precursora da química e da medicina. O principal símbolo da Alquimia é a borboleta, em virtude do efeito da metamorfose (mudança).   Os alquimistas acreditavam na existência de quatro elementos básicos (fogo, ar, terra e água). Segundo eles todos os metais evoluem até se tornar ouro, devido a esse pensamento os alquimistas buscavam acelerar este processo em laboratório por meio de experimentos com os quatro elementos.   Os principais objetivos dos alquimistas eram:   1- Transmutação: transformar metais comuns (chumbo, cobre) em preciosos, como ouro ou prata;  2 - Medicina: criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças;  3 - Transcendência: descobrir um elixir que conduziria à imortalidade.   Além da transmutação dos metais inferiores em ouro e da obtenção da chave para a imortalidade (elixir da longa vida), os alquimistas estavam empenhados na descoberta da pedra filosofal, a qual iria desencadear as demais buscas. Nos laboratórios desses cientistas não se via só as experiências químicas, mas também uma série de rituais, como partes de Cabala e da Magia.   Apesar de inúmeros esforços os alquimistas nunca conseguiram produzir ouro.  Os alquimistas eram considerados pessoas de hábitos estranhos em razão de a alquimia ser uma arte oculta, a prova disso é que passavam horas e horas contemplando uma planta. Contudo, a simples observação da natureza, juntamente com experiências e descobertas, levaram a novas substâncias e instrumentos que são muito úteis para a evolução da ciência.
Alquimistas mantinham rituais como Cabala e Magia.

A palavra Alquimia é derivada da palavra árabe al-khimia que significa química, ou seja, era a química praticada na Idade Média, foi a ciência precursora da química e da medicina. O principal símbolo da Alquimia é a borboleta, em virtude do efeito da metamorfose (mudança). 

Os alquimistas acreditavam na existência de quatro elementos básicos (fogo, ar, terra e água). Segundo eles todos os metais evoluem até se tornar ouro, devido a esse pensamento os alquimistas buscavam acelerar este processo em laboratório por meio de experimentos com os quatro elementos. 

Os principais objetivos dos alquimistas eram: 

1Transmutação: transformar metais comuns (chumbo, cobre) em preciosos, como ouro ou prata; 
2 - Medicina: criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças; 
3 - Transcendência: descobrir um elixir que conduziria à imortalidade. 


Além da transmutação dos metais inferiores em ouro e da obtenção da chave para a imortalidade (elixir da longa vida), os alquimistas estavam empenhados na descoberta da pedra filosofal, a qual iria desencadear as demais buscas. Nos laboratórios desses cientistas não se via só as experiências químicas, mas também uma série de rituais, como partes de Cabala e da Magia. 

Apesar de inúmeros esforços os alquimistas nunca conseguiram produzir ouro. 
Os alquimistas eram considerados pessoas de hábitos estranhos em razão de a alquimia ser uma arte oculta, a prova disso é que passavam horas e horas contemplando uma planta. Contudo, a simples observação da natureza, juntamente com experiências e descobertas, levaram a novas substâncias e instrumentos que são muito úteis para a evolução da ciência.

Programa do MEC estimula a formação de negros, indígenas e pessoas com deficiência


 O Ministério da Educação (MEC) lançou o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. A medida foi publicada na edição de hoje (21) do Diário Oficial da União.O programa de intercâmbio é voltado para estudantes negros, indígenas e com deficiência do ensino superior e já está em vigor.  De acordo com a publicação o objetivo do programa é proporcionar a formação e a capacitação de estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas ou que portadores de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, com elevada qualificação em universidades instituições de educação profissional e tecnológica e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.  Para o MEC, o programa vai dar oportunidades de novas experiências educacionais e profissionais a esses estudantes. O programa também ampliará a participação de estudantes negros, indígenas e com deficiência, em cursos técnicos de graduação e pós-graduação e no desenvolvimento de projetos de pesquisa.  Outros pontos importantes do programa são a promoção da igualdade racial, a valorização das especificidades socioculturais e linguísticas dos povos indígenas, além da acessibilidade e da inclusão no Brasil, bem como estimular a troca de experiência em âmbito internacional para a construção de igualdade de direitos e de oportunidades no país.  O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento será desenvolvido em parceria com Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras nos Estados Unidos. Parte das bolsas de estudo será oferecida pelo Programa Ciência sem Fronteiras e parte será destinada aos cursos de ciências humanas.  Os critérios de participação do programa serão definidos pela Secretaria de Alfabetização Continuada, Diversidade e Inclusão (Secadi) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

 O Ministério da Educação (MEC) lançou o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. A medida foi publicada na edição de ontem (21) do Diário Oficial da União.O programa de intercâmbio é voltado para estudantes negros, indígenas e com deficiência do ensino superior e já está em vigor.
De acordo com a publicação o objetivo do programa é proporcionar a formação e a capacitação de estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas ou que portadores de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, com elevada qualificação em universidades instituições de educação profissional e tecnológica e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.
Para o MEC, o programa vai dar oportunidades de novas experiências educacionais e profissionais a esses estudantes. O programa também ampliará a participação de estudantes negros, indígenas e com deficiência, em cursos técnicos de graduação e pós-graduação e no desenvolvimento de projetos de pesquisa.
Outros pontos importantes do programa são a promoção da igualdade racial, a valorização das especificidades socioculturais e linguísticas dos povos indígenas, além da acessibilidade e da inclusão no Brasil, bem como estimular a troca de experiência em âmbito internacional para a construção de igualdade de direitos e de oportunidades no país.
O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento será desenvolvido em parceria com Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras nos Estados Unidos. Parte das bolsas de estudo será oferecida pelo Programa Ciência sem Fronteiras e parte será destinada aos cursos de ciências humanas.
Os critérios de participação do programa serão definidos pela Secretaria de Alfabetização Continuada, Diversidade e Inclusão (Secadi) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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