domingo, 30 de julho de 2017

Universidade de Oxford alerta para danos irreversíveis causados pela pecuária ao planeta.

Relatório da Instituição foi destinado à reunião do G20 deste fim de semana.

Relatório da Instituição foi destinado à reunião do G20 deste fim de semana.  Foto: pixabay.com  Um novo relatório do EMS - Emerging Markets Symposium (Simpósio de Mercados Emergentes), grupo formado por especialistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, apontou os desafios que o desenvolvimento econômico desenfreado tem trazido para o nosso meio ambiente.  O Documento, nomeado de "Saúde ambiental em mercados emergentes", foi destinado especialmente ao G20, que se reúne nesta sexta e sábado em Hamburgo, na Alemanha. Como o próprio nome diz, o foco são países em desenvolvimento, particularmente aqueles que compõem o BRICS, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No entanto, sabemos que a pecuária é uma das maiores causas de problemas ambientais a nível global.  Os especialistas citaram os vários problemas que a atividade pecuária causa ao planeta, como uso de enormes áreas de terra – para criar os animais e plantar grãos para alimentá-los –, degradação e poluição do solo, da água e do ar, emissões de gases do efeito-estufa, enorme consumo de água, bem como seus impactos na saúde humana.  O assunto foi destaque na Rádio CBN nesta quinta-feira (06/07) (confira aqui). Em trecho de uma entrevista publicada pela Rádio sobre o tema, Ian Scott, diretor executivo do EMS, fez o seguinte questionamento: "O que você prefere: o fim do mundo como conhecemos, ou o fim do mundo?"Uma clara mensagem sobre os rumos que estamos tomando, e a necessidade de mudanças imediatas.  Ainda segundo o Relatório, produzir carne responde por 40 vezes mais emissões de gases tóxicos (incluindo óxido nitroso e metano) do que produzir vegetais, e por cerca de 80% do desmatamento na América do Sul. Também foram citados os problemas da perda de biodiversidade, uso de antibióticos, pesticidas, e enorme quantidade de lixo gerado, tudo isso relacionado à pecuária.  Os especialistas afirmam que as consequências destes problemas ainda não são totalmente compreendidas, e admitem a possibilidade de danos irreversíveis ao meio ambiente. No entanto, para o OECD, grupo formado pelos países desenvolvidos, estas consequências foram consideradas como "mudanças irreversíveis que colocariam em perigo dois séculos de padrões de vida crescentes".  Entre as possíveis soluções, o Relatório apontou a redução no consumo de carne, para frear os impactos ambientais, que incluem crescimento no uso de áreas férteis e energia elétrica, degradação do solo, desmatamento, extinção de peixes, principalmente nos países emergentes. Foi sugerida também a redução nos subsídios para atividades que trabalham contra a melhoria da saúde, a fim de favorecer a produção de frutas e vegetais em vez de produtos de origem animal.  FONTE: Universidade de Oxford  Veja também o Relatório completo do EMS (em inglês): https://goo.gl/fUuYVe
Foto: pixabay.com

Um novo relatório do EMS - Emerging Markets Symposium (Simpósio de Mercados Emergentes), grupo formado por especialistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, apontou os desafios que o desenvolvimento econômico desenfreado tem trazido para o nosso meio ambiente.
O Documento, nomeado de "Saúde ambiental em mercados emergentes", foi destinado especialmente ao G20, que se reúne nesta sexta e sábado em Hamburgo, na Alemanha. Como o próprio nome diz, o foco são países em desenvolvimento, particularmente aqueles que compõem o BRICS, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No entanto, sabemos que a pecuária é uma das maiores causas de problemas ambientais a nível global.
Os especialistas citaram os vários problemas que a atividade pecuária causa ao planeta, como uso de enormes áreas de terra – para criar os animais e plantar grãos para alimentá-los –, degradação e poluição do solo, da água e do ar, emissões de gases do efeito-estufa, enorme consumo de água, bem como seus impactos na saúde humana.
O assunto foi destaque na Rádio CBN nesta quinta-feira (06/07) (confira aqui). Em trecho de uma entrevista publicada pela Rádio sobre o tema, Ian Scott, diretor executivo do EMS, fez o seguinte questionamento: "O que você prefere: o fim do mundo como conhecemos, ou o fim do mundo?"Uma clara mensagem sobre os rumos que estamos tomando, e a necessidade de mudanças imediatas.
Ainda segundo o Relatório, produzir carne responde por 40 vezes mais emissões de gases tóxicos (incluindo óxido nitroso e metano) do que produzir vegetais, e por cerca de 80% do desmatamento na América do Sul. Também foram citados os problemas da perda de biodiversidade, uso de antibióticos, pesticidas, e enorme quantidade de lixo gerado, tudo isso relacionado à pecuária.
Os especialistas afirmam que as consequências destes problemas ainda não são totalmente compreendidas, e admitem a possibilidade de danos irreversíveis ao meio ambiente. No entanto, para o OECD, grupo formado pelos países desenvolvidos, estas consequências foram consideradas como "mudanças irreversíveis que colocariam em perigo dois séculos de padrões de vida crescentes".
Entre as possíveis soluções, o Relatório apontou a redução no consumo de carne, para frear os impactos ambientais, que incluem crescimento no uso de áreas férteis e energia elétrica, degradação do solo, desmatamento, extinção de peixes, principalmente nos países emergentes. Foi sugerida também a redução nos subsídios para atividades que trabalham contra a melhoria da saúde, a fim de favorecer a produção de frutas e vegetais em vez de produtos de origem animal.
FONTE: Universidade de Oxford
Veja também o Relatório completo do EMS (em inglês): https://goo.gl/AQkR6o

Os sete planetas mais extremos já descobertos.

 lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)]  Planetas extremos  Astrônomos descobriram recentemente o planeta mais quente já encontrado - com uma temperatura superficial maior do que a de algumas estrelas.  À medida que a caça aos planetas fora do nosso Sistema Solar continua, já descobrimos muitos outros mundos com características extremas.  E a exploração do nosso próprio Sistema Solar também revelou alguns concorrentes muito estranhos.  Aqui estão sete dos mais extremos.  O planeta mais quente  A temperatura de um planeta depende principalmente de quão perto ele está da sua estrela hospedeira - e de quão quente essa estrela queima. Em nosso próprio Sistema Solar, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, ficando a uma distância média de 57.910.000 km. As temperaturas no seu dia são de cerca de 430° C, enquanto o próprio Sol tem uma temperatura superficial de 5.500° C.  Mas estrelas mais maciças do que o Sol queimam mais quente. A estrela HD 195689 - também conhecida como KELT-9 - é 2,5 vezes mais maciça do que o Sol e tem uma temperatura superficial de quase 10.000° C. Um dos seus planetas, o KELT-9b, está muito mais perto da sua estrela hospedeira do que o Mercúrio está do Sol.  É por isso que ele é o mais quente que conhecemos, passando dos 4.300º C durante o dia - mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol.   O OGLE-2005-BLG-390Lb é tão frio que qualquer gás em sua atmosfera já se congelou e está como um sólido em sua superfície. [Imagem: ESO] O planeta mais frio  Com uma temperatura de apenas 50 graus acima do zero absoluto (-223° C), o exoplaneta OGLE-2005-BLG-390Lb leva o título do exoplaneta mais frio que se conhece.  Com cerca de 5,5 vezes a massa da Terra, ele provavelmente também é um planeta rochoso. Embora não esteja muito distante da sua estrela hospedeira, com uma órbita que o colocaria em algum lugar entre Marte e Júpiter em nosso Sistema Solar, sua estrela hospedeira é uma estrela de pequena massa, conhecida como anã vermelha.  Esse planeta de nome enigmático é popularmente chamado de Hoth, em referência a um planeta gelado da saga Star Wars. Contrariamente ao planeta ficcional, no entanto, ele não é capaz de sustentar atmosfera porque é tão frio que a maior parte dos seus gases virou gelo sólido.   O maior planeta que se conhece é quase 30 vezes maior que Júpiter. [Imagem: NASA/G. Bacon (STScI)] O maior planeta  Estrelas comuns como o Sol queimam fundindo hidrogênio em hélio. Mas há uma forma de estrela, chamada anã marrom, que é suficientemente grande para iniciar alguns processos de fusão, mas não suficientemente grande para sustentá-los.  O exoplaneta DENIS-P J082303.1-491201 b, com um um apelido igualmente impronunciável de 2MASS J08230313-4912012 b - tem 28,5 vezes a massa de Júpiter, o que o torna o planeta mais maciço listado no arquivo de exoplanetas da NASA.  É tão grande que se discute se ele é realmente um planeta - seria um gigante gasoso da classe Júpiter - ou se deveria ser classificado como uma estrela anã marrom. Ironicamente, sua estrela hospedeira é uma anã marrom.   O menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech] O menor planeta  Apenas um pouco maior do que a nossa Lua e menor do que Mercúrio, o Kepler-37b é o menor exoplaneta já descoberto.  Um mundo rochoso, ele está mais perto da sua estrela hospedeira do que Mercúrio está do Sol. Isso significa que o planeta é muito quente para manter água líquida e, portanto, vida em sua superfície.  O planeta mais velho  O exoplaneta PSR B1620-26 b, com seus 12,7 bilhões de anos, é o planeta mais antigo que se conhece.  Um gigante gasoso com 2,5 vezes a massa de Júpiter, ele aparentemente existe desde sempre - nosso Universo tem calculados 13,8 bilhões de anos, apenas um bilhão de anos mais velho do que o exoplaneta.   O exoplaneta Próxima b não tem nada de extremo, mas é o exoplaneta mais próximo da Terra. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] O planeta mais jovem  O sistema planetário V830 Tauri tem apenas 2 milhões de anos de idade.  A estrela hospedeira tem a mesma massa que o nosso Sol, mas o dobro do raio, o que significa que ainda não se contraiu completamente na sua forma final.  O planeta - um gigante gasoso com três quartos da massa de Júpiter - também provavelmente ainda está crescendo. Isso significa que ele está adquirindo mais massa colidindo frequentemente com outros corpos planetários, como asteroides em seu caminho - o que o torna um lugar pouco seguro.   A maior onda do Sistema Solar fica em Vênus. [Imagem: Tetsuya Fukuhara et al. - 10.1038/ngeo2873gra] O planeta com pior clima  Como os exoplanetas estão muito longe para que possamos observar seus padrões climáticos, neste quesito devemos voltar nossos olhos para o nosso próprio Sistema Solar.  Então, o título de planeta com pior clima vai para Vênus. Um planeta do mesmo tamanho da Terra, ele está envolto em nuvens de ácido sulfúrico. A atmosfera se move em torno do planeta muito mais rápido do que o planeta gira, com ventos atingindo velocidades de furacão de 360 km/h. Ciclones de olhos duplos giram constantemente acima de cada pólo.  Sua atmosfera é quase 100 vezes mais densa que a da Terra e é composta por mais de 95% de dióxido de carbono. O efeito estufa resultante cria temperaturas de pelo menos 462° C na superfície, que é realmente mais quente do que Mercúrio. Embora seja seco e hostil à vida, o calor pode explicar por que Vênus tem menos vulcões do que a Terra.  BY: Christian Schroeder - The Conversation
lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)]

Planetas extremos
Astrônomos descobriram recentemente o planeta mais quente já encontrado - com uma temperatura superficial maior do que a de algumas estrelas.
À medida que a caça aos planetas fora do nosso Sistema Solar continua, já descobrimos muitos outros mundos com características extremas.
E a exploração do nosso próprio Sistema Solar também revelou alguns concorrentes muito estranhos.
Aqui estão sete dos mais extremos.
O planeta mais quente
A temperatura de um planeta depende principalmente de quão perto ele está da sua estrela hospedeira - e de quão quente essa estrela queima. Em nosso próprio Sistema Solar, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, ficando a uma distância média de 57.910.000 km. As temperaturas no seu dia são de cerca de 430° C, enquanto o próprio Sol tem uma temperatura superficial de 5.500° C.
Mas estrelas mais maciças do que o Sol queimam mais quente. A estrela HD 195689 - também conhecida como KELT-9 - é 2,5 vezes mais maciça do que o Sol e tem uma temperatura superficial de quase 10.000° C. Um dos seus planetas, o KELT-9b, está muito mais perto da sua estrela hospedeira do que o Mercúrio está do Sol.
É por isso que ele é o mais quente que conhecemos, passando dos 4.300º C durante o dia - mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol.
 lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)]  Planetas extremos  Astrônomos descobriram recentemente o planeta mais quente já encontrado - com uma temperatura superficial maior do que a de algumas estrelas.  À medida que a caça aos planetas fora do nosso Sistema Solar continua, já descobrimos muitos outros mundos com características extremas.  E a exploração do nosso próprio Sistema Solar também revelou alguns concorrentes muito estranhos.  Aqui estão sete dos mais extremos.  O planeta mais quente  A temperatura de um planeta depende principalmente de quão perto ele está da sua estrela hospedeira - e de quão quente essa estrela queima. Em nosso próprio Sistema Solar, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, ficando a uma distância média de 57.910.000 km. As temperaturas no seu dia são de cerca de 430° C, enquanto o próprio Sol tem uma temperatura superficial de 5.500° C.  Mas estrelas mais maciças do que o Sol queimam mais quente. A estrela HD 195689 - também conhecida como KELT-9 - é 2,5 vezes mais maciça do que o Sol e tem uma temperatura superficial de quase 10.000° C. Um dos seus planetas, o KELT-9b, está muito mais perto da sua estrela hospedeira do que o Mercúrio está do Sol.  É por isso que ele é o mais quente que conhecemos, passando dos 4.300º C durante o dia - mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol.   O OGLE-2005-BLG-390Lb é tão frio que qualquer gás em sua atmosfera já se congelou e está como um sólido em sua superfície. [Imagem: ESO] O planeta mais frio  Com uma temperatura de apenas 50 graus acima do zero absoluto (-223° C), o exoplaneta OGLE-2005-BLG-390Lb leva o título do exoplaneta mais frio que se conhece.  Com cerca de 5,5 vezes a massa da Terra, ele provavelmente também é um planeta rochoso. Embora não esteja muito distante da sua estrela hospedeira, com uma órbita que o colocaria em algum lugar entre Marte e Júpiter em nosso Sistema Solar, sua estrela hospedeira é uma estrela de pequena massa, conhecida como anã vermelha.  Esse planeta de nome enigmático é popularmente chamado de Hoth, em referência a um planeta gelado da saga Star Wars. Contrariamente ao planeta ficcional, no entanto, ele não é capaz de sustentar atmosfera porque é tão frio que a maior parte dos seus gases virou gelo sólido.   O maior planeta que se conhece é quase 30 vezes maior que Júpiter. [Imagem: NASA/G. Bacon (STScI)] O maior planeta  Estrelas comuns como o Sol queimam fundindo hidrogênio em hélio. Mas há uma forma de estrela, chamada anã marrom, que é suficientemente grande para iniciar alguns processos de fusão, mas não suficientemente grande para sustentá-los.  O exoplaneta DENIS-P J082303.1-491201 b, com um um apelido igualmente impronunciável de 2MASS J08230313-4912012 b - tem 28,5 vezes a massa de Júpiter, o que o torna o planeta mais maciço listado no arquivo de exoplanetas da NASA.  É tão grande que se discute se ele é realmente um planeta - seria um gigante gasoso da classe Júpiter - ou se deveria ser classificado como uma estrela anã marrom. Ironicamente, sua estrela hospedeira é uma anã marrom.   O menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech] O menor planeta  Apenas um pouco maior do que a nossa Lua e menor do que Mercúrio, o Kepler-37b é o menor exoplaneta já descoberto.  Um mundo rochoso, ele está mais perto da sua estrela hospedeira do que Mercúrio está do Sol. Isso significa que o planeta é muito quente para manter água líquida e, portanto, vida em sua superfície.  O planeta mais velho  O exoplaneta PSR B1620-26 b, com seus 12,7 bilhões de anos, é o planeta mais antigo que se conhece.  Um gigante gasoso com 2,5 vezes a massa de Júpiter, ele aparentemente existe desde sempre - nosso Universo tem calculados 13,8 bilhões de anos, apenas um bilhão de anos mais velho do que o exoplaneta.   O exoplaneta Próxima b não tem nada de extremo, mas é o exoplaneta mais próximo da Terra. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] O planeta mais jovem  O sistema planetário V830 Tauri tem apenas 2 milhões de anos de idade.  A estrela hospedeira tem a mesma massa que o nosso Sol, mas o dobro do raio, o que significa que ainda não se contraiu completamente na sua forma final.  O planeta - um gigante gasoso com três quartos da massa de Júpiter - também provavelmente ainda está crescendo. Isso significa que ele está adquirindo mais massa colidindo frequentemente com outros corpos planetários, como asteroides em seu caminho - o que o torna um lugar pouco seguro.   A maior onda do Sistema Solar fica em Vênus. [Imagem: Tetsuya Fukuhara et al. - 10.1038/ngeo2873gra] O planeta com pior clima  Como os exoplanetas estão muito longe para que possamos observar seus padrões climáticos, neste quesito devemos voltar nossos olhos para o nosso próprio Sistema Solar.  Então, o título de planeta com pior clima vai para Vênus. Um planeta do mesmo tamanho da Terra, ele está envolto em nuvens de ácido sulfúrico. A atmosfera se move em torno do planeta muito mais rápido do que o planeta gira, com ventos atingindo velocidades de furacão de 360 km/h. Ciclones de olhos duplos giram constantemente acima de cada pólo.  Sua atmosfera é quase 100 vezes mais densa que a da Terra e é composta por mais de 95% de dióxido de carbono. O efeito estufa resultante cria temperaturas de pelo menos 462° C na superfície, que é realmente mais quente do que Mercúrio. Embora seja seco e hostil à vida, o calor pode explicar por que Vênus tem menos vulcões do que a Terra.  BY: Christian Schroeder - The Conversation
O OGLE-2005-BLG-390Lb é tão frio que qualquer gás em sua atmosfera já se congelou e está como um sólido em sua superfície. [Imagem: ESO]
O planeta mais frio
Com uma temperatura de apenas 50 graus acima do zero absoluto (-223° C), o exoplaneta OGLE-2005-BLG-390Lb leva o título do exoplaneta mais frio que se conhece.
Com cerca de 5,5 vezes a massa da Terra, ele provavelmente também é um planeta rochoso. Embora não esteja muito distante da sua estrela hospedeira, com uma órbita que o colocaria em algum lugar entre Marte e Júpiter em nosso Sistema Solar, sua estrela hospedeira é uma estrela de pequena massa, conhecida como anã vermelha.
Esse planeta de nome enigmático é popularmente chamado de Hoth, em referência a um planeta gelado da saga Star Wars. Contrariamente ao planeta ficcional, no entanto, ele não é capaz de sustentar atmosfera porque é tão frio que a maior parte dos seus gases virou gelo sólido.
 lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)]  Planetas extremos  Astrônomos descobriram recentemente o planeta mais quente já encontrado - com uma temperatura superficial maior do que a de algumas estrelas.  À medida que a caça aos planetas fora do nosso Sistema Solar continua, já descobrimos muitos outros mundos com características extremas.  E a exploração do nosso próprio Sistema Solar também revelou alguns concorrentes muito estranhos.  Aqui estão sete dos mais extremos.  O planeta mais quente  A temperatura de um planeta depende principalmente de quão perto ele está da sua estrela hospedeira - e de quão quente essa estrela queima. Em nosso próprio Sistema Solar, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, ficando a uma distância média de 57.910.000 km. As temperaturas no seu dia são de cerca de 430° C, enquanto o próprio Sol tem uma temperatura superficial de 5.500° C.  Mas estrelas mais maciças do que o Sol queimam mais quente. A estrela HD 195689 - também conhecida como KELT-9 - é 2,5 vezes mais maciça do que o Sol e tem uma temperatura superficial de quase 10.000° C. Um dos seus planetas, o KELT-9b, está muito mais perto da sua estrela hospedeira do que o Mercúrio está do Sol.  É por isso que ele é o mais quente que conhecemos, passando dos 4.300º C durante o dia - mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol.   O OGLE-2005-BLG-390Lb é tão frio que qualquer gás em sua atmosfera já se congelou e está como um sólido em sua superfície. [Imagem: ESO] O planeta mais frio  Com uma temperatura de apenas 50 graus acima do zero absoluto (-223° C), o exoplaneta OGLE-2005-BLG-390Lb leva o título do exoplaneta mais frio que se conhece.  Com cerca de 5,5 vezes a massa da Terra, ele provavelmente também é um planeta rochoso. Embora não esteja muito distante da sua estrela hospedeira, com uma órbita que o colocaria em algum lugar entre Marte e Júpiter em nosso Sistema Solar, sua estrela hospedeira é uma estrela de pequena massa, conhecida como anã vermelha.  Esse planeta de nome enigmático é popularmente chamado de Hoth, em referência a um planeta gelado da saga Star Wars. Contrariamente ao planeta ficcional, no entanto, ele não é capaz de sustentar atmosfera porque é tão frio que a maior parte dos seus gases virou gelo sólido.   O maior planeta que se conhece é quase 30 vezes maior que Júpiter. [Imagem: NASA/G. Bacon (STScI)] O maior planeta  Estrelas comuns como o Sol queimam fundindo hidrogênio em hélio. Mas há uma forma de estrela, chamada anã marrom, que é suficientemente grande para iniciar alguns processos de fusão, mas não suficientemente grande para sustentá-los.  O exoplaneta DENIS-P J082303.1-491201 b, com um um apelido igualmente impronunciável de 2MASS J08230313-4912012 b - tem 28,5 vezes a massa de Júpiter, o que o torna o planeta mais maciço listado no arquivo de exoplanetas da NASA.  É tão grande que se discute se ele é realmente um planeta - seria um gigante gasoso da classe Júpiter - ou se deveria ser classificado como uma estrela anã marrom. Ironicamente, sua estrela hospedeira é uma anã marrom.   O menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech] O menor planeta  Apenas um pouco maior do que a nossa Lua e menor do que Mercúrio, o Kepler-37b é o menor exoplaneta já descoberto.  Um mundo rochoso, ele está mais perto da sua estrela hospedeira do que Mercúrio está do Sol. Isso significa que o planeta é muito quente para manter água líquida e, portanto, vida em sua superfície.  O planeta mais velho  O exoplaneta PSR B1620-26 b, com seus 12,7 bilhões de anos, é o planeta mais antigo que se conhece.  Um gigante gasoso com 2,5 vezes a massa de Júpiter, ele aparentemente existe desde sempre - nosso Universo tem calculados 13,8 bilhões de anos, apenas um bilhão de anos mais velho do que o exoplaneta.   O exoplaneta Próxima b não tem nada de extremo, mas é o exoplaneta mais próximo da Terra. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] O planeta mais jovem  O sistema planetário V830 Tauri tem apenas 2 milhões de anos de idade.  A estrela hospedeira tem a mesma massa que o nosso Sol, mas o dobro do raio, o que significa que ainda não se contraiu completamente na sua forma final.  O planeta - um gigante gasoso com três quartos da massa de Júpiter - também provavelmente ainda está crescendo. Isso significa que ele está adquirindo mais massa colidindo frequentemente com outros corpos planetários, como asteroides em seu caminho - o que o torna um lugar pouco seguro.   A maior onda do Sistema Solar fica em Vênus. [Imagem: Tetsuya Fukuhara et al. - 10.1038/ngeo2873gra] O planeta com pior clima  Como os exoplanetas estão muito longe para que possamos observar seus padrões climáticos, neste quesito devemos voltar nossos olhos para o nosso próprio Sistema Solar.  Então, o título de planeta com pior clima vai para Vênus. Um planeta do mesmo tamanho da Terra, ele está envolto em nuvens de ácido sulfúrico. A atmosfera se move em torno do planeta muito mais rápido do que o planeta gira, com ventos atingindo velocidades de furacão de 360 km/h. Ciclones de olhos duplos giram constantemente acima de cada pólo.  Sua atmosfera é quase 100 vezes mais densa que a da Terra e é composta por mais de 95% de dióxido de carbono. O efeito estufa resultante cria temperaturas de pelo menos 462° C na superfície, que é realmente mais quente do que Mercúrio. Embora seja seco e hostil à vida, o calor pode explicar por que Vênus tem menos vulcões do que a Terra.  BY: Christian Schroeder - The Conversation
O maior planeta que se conhece é quase 30 vezes maior que Júpiter. [Imagem: NASA/G. Bacon (STScI)]
O maior planeta
Estrelas comuns como o Sol queimam fundindo hidrogênio em hélio. Mas há uma forma de estrela, chamada anã marrom, que é suficientemente grande para iniciar alguns processos de fusão, mas não suficientemente grande para sustentá-los.
O exoplaneta DENIS-P J082303.1-491201 b, com um um apelido igualmente impronunciável de 2MASS J08230313-4912012 b - tem 28,5 vezes a massa de Júpiter, o que o torna o planeta mais maciço listado no arquivo de exoplanetas da NASA.
É tão grande que se discute se ele é realmente um planeta - seria um gigante gasoso da classe Júpiter - ou se deveria ser classificado como uma estrela anã marrom. Ironicamente, sua estrela hospedeira é uma anã marrom.
 lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)]  Planetas extremos  Astrônomos descobriram recentemente o planeta mais quente já encontrado - com uma temperatura superficial maior do que a de algumas estrelas.  À medida que a caça aos planetas fora do nosso Sistema Solar continua, já descobrimos muitos outros mundos com características extremas.  E a exploração do nosso próprio Sistema Solar também revelou alguns concorrentes muito estranhos.  Aqui estão sete dos mais extremos.  O planeta mais quente  A temperatura de um planeta depende principalmente de quão perto ele está da sua estrela hospedeira - e de quão quente essa estrela queima. Em nosso próprio Sistema Solar, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, ficando a uma distância média de 57.910.000 km. As temperaturas no seu dia são de cerca de 430° C, enquanto o próprio Sol tem uma temperatura superficial de 5.500° C.  Mas estrelas mais maciças do que o Sol queimam mais quente. A estrela HD 195689 - também conhecida como KELT-9 - é 2,5 vezes mais maciça do que o Sol e tem uma temperatura superficial de quase 10.000° C. Um dos seus planetas, o KELT-9b, está muito mais perto da sua estrela hospedeira do que o Mercúrio está do Sol.  É por isso que ele é o mais quente que conhecemos, passando dos 4.300º C durante o dia - mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol.   O OGLE-2005-BLG-390Lb é tão frio que qualquer gás em sua atmosfera já se congelou e está como um sólido em sua superfície. [Imagem: ESO] O planeta mais frio  Com uma temperatura de apenas 50 graus acima do zero absoluto (-223° C), o exoplaneta OGLE-2005-BLG-390Lb leva o título do exoplaneta mais frio que se conhece.  Com cerca de 5,5 vezes a massa da Terra, ele provavelmente também é um planeta rochoso. Embora não esteja muito distante da sua estrela hospedeira, com uma órbita que o colocaria em algum lugar entre Marte e Júpiter em nosso Sistema Solar, sua estrela hospedeira é uma estrela de pequena massa, conhecida como anã vermelha.  Esse planeta de nome enigmático é popularmente chamado de Hoth, em referência a um planeta gelado da saga Star Wars. Contrariamente ao planeta ficcional, no entanto, ele não é capaz de sustentar atmosfera porque é tão frio que a maior parte dos seus gases virou gelo sólido.   O maior planeta que se conhece é quase 30 vezes maior que Júpiter. [Imagem: NASA/G. Bacon (STScI)] O maior planeta  Estrelas comuns como o Sol queimam fundindo hidrogênio em hélio. Mas há uma forma de estrela, chamada anã marrom, que é suficientemente grande para iniciar alguns processos de fusão, mas não suficientemente grande para sustentá-los.  O exoplaneta DENIS-P J082303.1-491201 b, com um um apelido igualmente impronunciável de 2MASS J08230313-4912012 b - tem 28,5 vezes a massa de Júpiter, o que o torna o planeta mais maciço listado no arquivo de exoplanetas da NASA.  É tão grande que se discute se ele é realmente um planeta - seria um gigante gasoso da classe Júpiter - ou se deveria ser classificado como uma estrela anã marrom. Ironicamente, sua estrela hospedeira é uma anã marrom.   O menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech] O menor planeta  Apenas um pouco maior do que a nossa Lua e menor do que Mercúrio, o Kepler-37b é o menor exoplaneta já descoberto.  Um mundo rochoso, ele está mais perto da sua estrela hospedeira do que Mercúrio está do Sol. Isso significa que o planeta é muito quente para manter água líquida e, portanto, vida em sua superfície.  O planeta mais velho  O exoplaneta PSR B1620-26 b, com seus 12,7 bilhões de anos, é o planeta mais antigo que se conhece.  Um gigante gasoso com 2,5 vezes a massa de Júpiter, ele aparentemente existe desde sempre - nosso Universo tem calculados 13,8 bilhões de anos, apenas um bilhão de anos mais velho do que o exoplaneta.   O exoplaneta Próxima b não tem nada de extremo, mas é o exoplaneta mais próximo da Terra. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] O planeta mais jovem  O sistema planetário V830 Tauri tem apenas 2 milhões de anos de idade.  A estrela hospedeira tem a mesma massa que o nosso Sol, mas o dobro do raio, o que significa que ainda não se contraiu completamente na sua forma final.  O planeta - um gigante gasoso com três quartos da massa de Júpiter - também provavelmente ainda está crescendo. Isso significa que ele está adquirindo mais massa colidindo frequentemente com outros corpos planetários, como asteroides em seu caminho - o que o torna um lugar pouco seguro.   A maior onda do Sistema Solar fica em Vênus. [Imagem: Tetsuya Fukuhara et al. - 10.1038/ngeo2873gra] O planeta com pior clima  Como os exoplanetas estão muito longe para que possamos observar seus padrões climáticos, neste quesito devemos voltar nossos olhos para o nosso próprio Sistema Solar.  Então, o título de planeta com pior clima vai para Vênus. Um planeta do mesmo tamanho da Terra, ele está envolto em nuvens de ácido sulfúrico. A atmosfera se move em torno do planeta muito mais rápido do que o planeta gira, com ventos atingindo velocidades de furacão de 360 km/h. Ciclones de olhos duplos giram constantemente acima de cada pólo.  Sua atmosfera é quase 100 vezes mais densa que a da Terra e é composta por mais de 95% de dióxido de carbono. O efeito estufa resultante cria temperaturas de pelo menos 462° C na superfície, que é realmente mais quente do que Mercúrio. Embora seja seco e hostil à vida, o calor pode explicar por que Vênus tem menos vulcões do que a Terra.  BY: Christian Schroeder - The Conversation
menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech]
O menor planeta
Apenas um pouco maior do que a nossa Lua e menor do que Mercúrio, o Kepler-37b é o menor exoplaneta já descoberto.
Um mundo rochoso, ele está mais perto da sua estrela hospedeira do que Mercúrio está do Sol. Isso significa que o planeta é muito quente para manter água líquida e, portanto, vida em sua superfície.
O planeta mais velho
O exoplaneta PSR B1620-26 b, com seus 12,7 bilhões de anos, é o planeta mais antigo que se conhece.
Um gigante gasoso com 2,5 vezes a massa de Júpiter, ele aparentemente existe desde sempre - nosso Universo tem calculados 13,8 bilhões de anos, apenas um bilhão de anos mais velho do que o exoplaneta.
 lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)]  Planetas extremos  Astrônomos descobriram recentemente o planeta mais quente já encontrado - com uma temperatura superficial maior do que a de algumas estrelas.  À medida que a caça aos planetas fora do nosso Sistema Solar continua, já descobrimos muitos outros mundos com características extremas.  E a exploração do nosso próprio Sistema Solar também revelou alguns concorrentes muito estranhos.  Aqui estão sete dos mais extremos.  O planeta mais quente  A temperatura de um planeta depende principalmente de quão perto ele está da sua estrela hospedeira - e de quão quente essa estrela queima. Em nosso próprio Sistema Solar, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, ficando a uma distância média de 57.910.000 km. As temperaturas no seu dia são de cerca de 430° C, enquanto o próprio Sol tem uma temperatura superficial de 5.500° C.  Mas estrelas mais maciças do que o Sol queimam mais quente. A estrela HD 195689 - também conhecida como KELT-9 - é 2,5 vezes mais maciça do que o Sol e tem uma temperatura superficial de quase 10.000° C. Um dos seus planetas, o KELT-9b, está muito mais perto da sua estrela hospedeira do que o Mercúrio está do Sol.  É por isso que ele é o mais quente que conhecemos, passando dos 4.300º C durante o dia - mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol.   O OGLE-2005-BLG-390Lb é tão frio que qualquer gás em sua atmosfera já se congelou e está como um sólido em sua superfície. [Imagem: ESO] O planeta mais frio  Com uma temperatura de apenas 50 graus acima do zero absoluto (-223° C), o exoplaneta OGLE-2005-BLG-390Lb leva o título do exoplaneta mais frio que se conhece.  Com cerca de 5,5 vezes a massa da Terra, ele provavelmente também é um planeta rochoso. Embora não esteja muito distante da sua estrela hospedeira, com uma órbita que o colocaria em algum lugar entre Marte e Júpiter em nosso Sistema Solar, sua estrela hospedeira é uma estrela de pequena massa, conhecida como anã vermelha.  Esse planeta de nome enigmático é popularmente chamado de Hoth, em referência a um planeta gelado da saga Star Wars. Contrariamente ao planeta ficcional, no entanto, ele não é capaz de sustentar atmosfera porque é tão frio que a maior parte dos seus gases virou gelo sólido.   O maior planeta que se conhece é quase 30 vezes maior que Júpiter. [Imagem: NASA/G. Bacon (STScI)] O maior planeta  Estrelas comuns como o Sol queimam fundindo hidrogênio em hélio. Mas há uma forma de estrela, chamada anã marrom, que é suficientemente grande para iniciar alguns processos de fusão, mas não suficientemente grande para sustentá-los.  O exoplaneta DENIS-P J082303.1-491201 b, com um um apelido igualmente impronunciável de 2MASS J08230313-4912012 b - tem 28,5 vezes a massa de Júpiter, o que o torna o planeta mais maciço listado no arquivo de exoplanetas da NASA.  É tão grande que se discute se ele é realmente um planeta - seria um gigante gasoso da classe Júpiter - ou se deveria ser classificado como uma estrela anã marrom. Ironicamente, sua estrela hospedeira é uma anã marrom.   O menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech] O menor planeta  Apenas um pouco maior do que a nossa Lua e menor do que Mercúrio, o Kepler-37b é o menor exoplaneta já descoberto.  Um mundo rochoso, ele está mais perto da sua estrela hospedeira do que Mercúrio está do Sol. Isso significa que o planeta é muito quente para manter água líquida e, portanto, vida em sua superfície.  O planeta mais velho  O exoplaneta PSR B1620-26 b, com seus 12,7 bilhões de anos, é o planeta mais antigo que se conhece.  Um gigante gasoso com 2,5 vezes a massa de Júpiter, ele aparentemente existe desde sempre - nosso Universo tem calculados 13,8 bilhões de anos, apenas um bilhão de anos mais velho do que o exoplaneta.   O exoplaneta Próxima b não tem nada de extremo, mas é o exoplaneta mais próximo da Terra. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] O planeta mais jovem  O sistema planetário V830 Tauri tem apenas 2 milhões de anos de idade.  A estrela hospedeira tem a mesma massa que o nosso Sol, mas o dobro do raio, o que significa que ainda não se contraiu completamente na sua forma final.  O planeta - um gigante gasoso com três quartos da massa de Júpiter - também provavelmente ainda está crescendo. Isso significa que ele está adquirindo mais massa colidindo frequentemente com outros corpos planetários, como asteroides em seu caminho - o que o torna um lugar pouco seguro.   A maior onda do Sistema Solar fica em Vênus. [Imagem: Tetsuya Fukuhara et al. - 10.1038/ngeo2873gra] O planeta com pior clima  Como os exoplanetas estão muito longe para que possamos observar seus padrões climáticos, neste quesito devemos voltar nossos olhos para o nosso próprio Sistema Solar.  Então, o título de planeta com pior clima vai para Vênus. Um planeta do mesmo tamanho da Terra, ele está envolto em nuvens de ácido sulfúrico. A atmosfera se move em torno do planeta muito mais rápido do que o planeta gira, com ventos atingindo velocidades de furacão de 360 km/h. Ciclones de olhos duplos giram constantemente acima de cada pólo.  Sua atmosfera é quase 100 vezes mais densa que a da Terra e é composta por mais de 95% de dióxido de carbono. O efeito estufa resultante cria temperaturas de pelo menos 462° C na superfície, que é realmente mais quente do que Mercúrio. Embora seja seco e hostil à vida, o calor pode explicar por que Vênus tem menos vulcões do que a Terra.  BY: Christian Schroeder - The Conversation
exoplaneta Próxima b não tem nada de extremo, mas é o exoplaneta mais próximo da Terra. [Imagem: ESO/M. Kornmesser]
O planeta mais jovem
O sistema planetário V830 Tauri tem apenas 2 milhões de anos de idade.
A estrela hospedeira tem a mesma massa que o nosso Sol, mas o dobro do raio, o que significa que ainda não se contraiu completamente na sua forma final.
O planeta - um gigante gasoso com três quartos da massa de Júpiter - também provavelmente ainda está crescendo. Isso significa que ele está adquirindo mais massa colidindo frequentemente com outros corpos planetários, como asteroides em seu caminho - o que o torna um lugar pouco seguro.
 lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)]  Planetas extremos  Astrônomos descobriram recentemente o planeta mais quente já encontrado - com uma temperatura superficial maior do que a de algumas estrelas.  À medida que a caça aos planetas fora do nosso Sistema Solar continua, já descobrimos muitos outros mundos com características extremas.  E a exploração do nosso próprio Sistema Solar também revelou alguns concorrentes muito estranhos.  Aqui estão sete dos mais extremos.  O planeta mais quente  A temperatura de um planeta depende principalmente de quão perto ele está da sua estrela hospedeira - e de quão quente essa estrela queima. Em nosso próprio Sistema Solar, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, ficando a uma distância média de 57.910.000 km. As temperaturas no seu dia são de cerca de 430° C, enquanto o próprio Sol tem uma temperatura superficial de 5.500° C.  Mas estrelas mais maciças do que o Sol queimam mais quente. A estrela HD 195689 - também conhecida como KELT-9 - é 2,5 vezes mais maciça do que o Sol e tem uma temperatura superficial de quase 10.000° C. Um dos seus planetas, o KELT-9b, está muito mais perto da sua estrela hospedeira do que o Mercúrio está do Sol.  É por isso que ele é o mais quente que conhecemos, passando dos 4.300º C durante o dia - mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol.   O OGLE-2005-BLG-390Lb é tão frio que qualquer gás em sua atmosfera já se congelou e está como um sólido em sua superfície. [Imagem: ESO] O planeta mais frio  Com uma temperatura de apenas 50 graus acima do zero absoluto (-223° C), o exoplaneta OGLE-2005-BLG-390Lb leva o título do exoplaneta mais frio que se conhece.  Com cerca de 5,5 vezes a massa da Terra, ele provavelmente também é um planeta rochoso. Embora não esteja muito distante da sua estrela hospedeira, com uma órbita que o colocaria em algum lugar entre Marte e Júpiter em nosso Sistema Solar, sua estrela hospedeira é uma estrela de pequena massa, conhecida como anã vermelha.  Esse planeta de nome enigmático é popularmente chamado de Hoth, em referência a um planeta gelado da saga Star Wars. Contrariamente ao planeta ficcional, no entanto, ele não é capaz de sustentar atmosfera porque é tão frio que a maior parte dos seus gases virou gelo sólido.   O maior planeta que se conhece é quase 30 vezes maior que Júpiter. [Imagem: NASA/G. Bacon (STScI)] O maior planeta  Estrelas comuns como o Sol queimam fundindo hidrogênio em hélio. Mas há uma forma de estrela, chamada anã marrom, que é suficientemente grande para iniciar alguns processos de fusão, mas não suficientemente grande para sustentá-los.  O exoplaneta DENIS-P J082303.1-491201 b, com um um apelido igualmente impronunciável de 2MASS J08230313-4912012 b - tem 28,5 vezes a massa de Júpiter, o que o torna o planeta mais maciço listado no arquivo de exoplanetas da NASA.  É tão grande que se discute se ele é realmente um planeta - seria um gigante gasoso da classe Júpiter - ou se deveria ser classificado como uma estrela anã marrom. Ironicamente, sua estrela hospedeira é uma anã marrom.   O menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech] O menor planeta  Apenas um pouco maior do que a nossa Lua e menor do que Mercúrio, o Kepler-37b é o menor exoplaneta já descoberto.  Um mundo rochoso, ele está mais perto da sua estrela hospedeira do que Mercúrio está do Sol. Isso significa que o planeta é muito quente para manter água líquida e, portanto, vida em sua superfície.  O planeta mais velho  O exoplaneta PSR B1620-26 b, com seus 12,7 bilhões de anos, é o planeta mais antigo que se conhece.  Um gigante gasoso com 2,5 vezes a massa de Júpiter, ele aparentemente existe desde sempre - nosso Universo tem calculados 13,8 bilhões de anos, apenas um bilhão de anos mais velho do que o exoplaneta.   O exoplaneta Próxima b não tem nada de extremo, mas é o exoplaneta mais próximo da Terra. [Imagem: ESO/M. Kornmesser] O planeta mais jovem  O sistema planetário V830 Tauri tem apenas 2 milhões de anos de idade.  A estrela hospedeira tem a mesma massa que o nosso Sol, mas o dobro do raio, o que significa que ainda não se contraiu completamente na sua forma final.  O planeta - um gigante gasoso com três quartos da massa de Júpiter - também provavelmente ainda está crescendo. Isso significa que ele está adquirindo mais massa colidindo frequentemente com outros corpos planetários, como asteroides em seu caminho - o que o torna um lugar pouco seguro.   A maior onda do Sistema Solar fica em Vênus. [Imagem: Tetsuya Fukuhara et al. - 10.1038/ngeo2873gra] O planeta com pior clima  Como os exoplanetas estão muito longe para que possamos observar seus padrões climáticos, neste quesito devemos voltar nossos olhos para o nosso próprio Sistema Solar.  Então, o título de planeta com pior clima vai para Vênus. Um planeta do mesmo tamanho da Terra, ele está envolto em nuvens de ácido sulfúrico. A atmosfera se move em torno do planeta muito mais rápido do que o planeta gira, com ventos atingindo velocidades de furacão de 360 km/h. Ciclones de olhos duplos giram constantemente acima de cada pólo.  Sua atmosfera é quase 100 vezes mais densa que a da Terra e é composta por mais de 95% de dióxido de carbono. O efeito estufa resultante cria temperaturas de pelo menos 462° C na superfície, que é realmente mais quente do que Mercúrio. Embora seja seco e hostil à vida, o calor pode explicar por que Vênus tem menos vulcões do que a Terra.  BY: Christian Schroeder - The Conversation
maior onda do Sistema Solar fica em Vênus. [Imagem: Tetsuya Fukuhara et al. - 10.1038/ngeo2873gra]
O planeta com pior clima
Como os exoplanetas estão muito longe para que possamos observar seus padrões climáticos, neste quesito devemos voltar nossos olhos para o nosso próprio Sistema Solar.
Então, o título de planeta com pior clima vai para Vênus. Um planeta do mesmo tamanho da Terra, ele está envolto em nuvens de ácido sulfúrico. A atmosfera se move em torno do planeta muito mais rápido do que o planeta gira, com ventos atingindo velocidades de furacão de 360 km/h. Ciclones de olhos duplos giram constantemente acima de cada pólo.
Sua atmosfera é quase 100 vezes mais densa que a da Terra e é composta por mais de 95% de dióxido de carbono. O efeito estufa resultante cria temperaturas de pelo menos 462° C na superfície, que é realmente mais quente do que Mercúrio. Embora seja seco e hostil à vida, o calor pode explicar por que Vênus tem menos vulcões do que a Terra.
BY: Christian Schroeder - The Conversation 

Nova Tabela Periódica, com mais quatro elementos, é oficializada no Brasil.

 A decisão de confirmar os elementos Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og) foi uma homenagem à Sociedade Brasileira de Química.   Tabela Periódica atualizada  Os quatro novos elementos da Tabela Periódica, que receberam seus nomes no ano passado, foram ratificados no Brasil durante o 46º Congresso Mundial de Química, que está sendo realizado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) na cidade de São Paulo.  Os elementos 113, 115, 117 e 118 receberam os nomes de Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og), respectivamente, e estão alocados na sétima fila da Tabela Periódica. Os três primeiros poderão ser aportuguesados para nirrônio, moscóvio e tenessine, mas o oganesson deverá permanecer por ser uma referência a uma pessoa.  A validação de novos elementos meses depois de serem descobertos é uma cerimônia padrão da IUPAC, porém, desta vez, a entidade deixou para fazer a ratificação no Brasil, durante a Assembleia Geral da IUPAC.  "Vejam que o país de vocês é muito afortunado, pois esta é a primeira vez na história que quatro elementos são nomeados ao mesmo tempo e a confirmação será no Brasil. Isso é o nosso presente para o 40º aniversário da Sociedade Brasileira de Química", disse Natalia Tarasova, presidente da IUPAC.  Descobrir novos elementos químicos  Descobrir, nomear e ratificar novos elementos químicos são eventos muito raros. "É um processo complicado. Antes destes quatro elementos, outro havia sido descoberto cinco anos atrás. Mas acredito que o próximo possa demorar a vir. Essa é a minha expectativa," disse Natalia.  Para ela, a necessidade de ratificar os novos elementos está na importância da descoberta e de todo o processo de nomeação e inclusão dos elementos na Tabela Periódica. "Isso acontece porque é um esforço científico muito grande. Esses grupos trabalharam por 10 ou 15 anos para encontrar novos elementos e para provar que de fato são novos elementos. Pois algumas vezes na história ocorreram erros: acreditaram se tratar de um novo elemento, mas na realidade era um isótopo," disse.  O processo para nomear novos elementos químicos tem critérios bem definidos. O direito de dar o nome pertence aos descobridores. "Eles propõem o nome e existem comitês para checar se o nome soa bem em todos os idiomas do nosso planeta, se não há erro e então a assembleia geral o aprova," disse Natalia.  Nomes dos novos elementos químicos  O elemento 113 recebeu o nome de Nihonium (Nh), proposto por cientistas do Instituto Riken, no Japão, que descobriram o novo elemento. O nome veio de Nihon, que é uma das duas maneiras de dizer Japão em japonês e que significa Terra do Sol Nascente - a outra é a forma oficial Nippon.  "Os pesquisadores que descobriram o Nihonium conseguiram obter apenas três átomos deste elemento. Em 15 anos, apenas três átomos! Você pode imaginar isso? Três átomos e esse é o novo elemento", disse Natalia.  O nome Moscovium (Mc) do elemento 115 é uma homenagem à cidade de Moscou, na Rússia, endereço do Joint Institute for Nuclear Research, onde os experimentos foram conduzidos.  O nome Tennessine (Ts) do elemento 117 reconhece a contribuição da região do Tennessee, nos Estados Unidos, incluindo a do Laboratório Nacional Oak Ridge, da Universidade Vanderbilt e da Universidade do Tennessee em Knoxville.  Por fim, na sétima linha, e em consonância com a tradição de honrar um cientista, o nome Oganesson (Og) do elemento 118 foi sugerido pela equipe de descobridores do Joint Institute for Nuclear Research (Rússia) e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (EUA). Eles resolveram fazer uma homenagem e reconhecer o trabalho do físico nuclear Yuri Oganessian (nascido em 1933) por suas contribuições pioneiras em pesquisas no campo de síntese e estudo de novos elementos químicos.  Os quatro elementos são elementos sintéticos, não encontrados na natureza, e que só podem ser produzidos em laboratório. A existência deles é extremamente curta. Sendo altamente radioativos, eles só se mantêm estáveis por alguns segundos ou até mesmo por um mero milissegundo, o que tornou a tarefa de confirmação da existência de cada um extremamente difícil.  FONTE: AGÊNCIA FAPESP
A decisão de confirmar os elementos Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og) foi uma homenagem à Sociedade Brasileira de Química.


Tabela Periódica atualizada
Os quatro novos elementos da Tabela Periódica, que receberam seus nomes no ano passado, foram ratificados no Brasil durante o 46º Congresso Mundial de Química, que está sendo realizado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) na cidade de São Paulo.
Os elementos 113, 115, 117 e 118 receberam os nomes de Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og), respectivamente, e estão alocados na sétima fila da Tabela Periódica. Os três primeiros poderão ser aportuguesados para nirrônio, moscóvio e tenessine, mas o oganesson deverá permanecer por ser uma referência a uma pessoa.
A validação de novos elementos meses depois de serem descobertos é uma cerimônia padrão da IUPAC, porém, desta vez, a entidade deixou para fazer a ratificação no Brasil, durante a Assembleia Geral da IUPAC.
"Vejam que o país de vocês é muito afortunado, pois esta é a primeira vez na história que quatro elementos são nomeados ao mesmo tempo e a confirmação será no Brasil. Isso é o nosso presente para o 40º aniversário da Sociedade Brasileira de Química", disse Natalia Tarasova, presidente da IUPAC.
Descobrir novos elementos químicos
Descobrir, nomear e ratificar novos elementos químicos são eventos muito raros. "É um processo complicado. Antes destes quatro elementos, outro havia sido descoberto cinco anos atrás. Mas acredito que o próximo possa demorar a vir. Essa é a minha expectativa," disse Natalia.
Para ela, a necessidade de ratificar os novos elementos está na importância da descoberta e de todo o processo de nomeação e inclusão dos elementos na Tabela Periódica. "Isso acontece porque é um esforço científico muito grande. Esses grupos trabalharam por 10 ou 15 anos para encontrar novos elementos e para provar que de fato são novos elementos. Pois algumas vezes na história ocorreram erros: acreditaram se tratar de um novo elemento, mas na realidade era um isótopo," disse.
O processo para nomear novos elementos químicos tem critérios bem definidos. O direito de dar o nome pertence aos descobridores. "Eles propõem o nome e existem comitês para checar se o nome soa bem em todos os idiomas do nosso planeta, se não há erro e então a assembleia geral o aprova," disse Natalia.
Nomes dos novos elementos químicos
O elemento 113 recebeu o nome de Nihonium (Nh), proposto por cientistas do Instituto Riken, no Japão, que descobriram o novo elemento. O nome veio de Nihon, que é uma das duas maneiras de dizer Japão em japonês e que significa Terra do Sol Nascente - a outra é a forma oficial Nippon.
"Os pesquisadores que descobriram o Nihonium conseguiram obter apenas três átomos deste elemento. Em 15 anos, apenas três átomos! Você pode imaginar isso? Três átomos e esse é o novo elemento", disse Natalia.
O nome Moscovium (Mc) do elemento 115 é uma homenagem à cidade de Moscou, na Rússia, endereço do Joint Institute for Nuclear Research, onde os experimentos foram conduzidos.
O nome Tennessine (Ts) do elemento 117 reconhece a contribuição da região do Tennessee, nos Estados Unidos, incluindo a do Laboratório Nacional Oak Ridge, da Universidade Vanderbilt e da Universidade do Tennessee em Knoxville.
Por fim, na sétima linha, e em consonância com a tradição de honrar um cientista, o nome Oganesson (Og) do elemento 118 foi sugerido pela equipe de descobridores do Joint Institute for Nuclear Research (Rússia) e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (EUA). Eles resolveram fazer uma homenagem e reconhecer o trabalho do físico nuclear Yuri Oganessian (nascido em 1933) por suas contribuições pioneiras em pesquisas no campo de síntese e estudo de novos elementos químicos.
Os quatro elementos são elementos sintéticos, não encontrados na natureza, e que só podem ser produzidos em laboratório. A existência deles é extremamente curta. Sendo altamente radioativos, eles só se mantêm estáveis por alguns segundos ou até mesmo por um mero milissegundo, o que tornou a tarefa de confirmação da existência de cada um extremamente difícil.
FONTE: AGÊNCIA FAPESP

quarta-feira, 26 de julho de 2017

China quer levar missão tripulada para a Lua em breve.

  Na Conferência de Exploração Espacial Global (GLEX) de 2017, em Pequim, a China revelou alguns grandes planos para o futuro da exploração espacial, incluindo o local de pouso para a sonda Chang’e 5 e planeja expandir a cooperação internacional no espaço, enviando uma missão tripulada para a Lua.  Liu Jizhong, diretor do Centro de Exploração Lunar e Engenharia Espacial da China da Administração Nacional do Espaço da China (CNSA), anunciou na conferência que a sonda lunar Chang’e 5 pousará na região de Mons Rumker, em uma formação vulcânica da Lua. A sonda trará amostras de Lua de volta à terra até o final do ano, de acordo com um funcionário espacial citado pela Reuters.     Chang’e 5 é a última de uma série de sondas lunares que mudaram o jogo para o programa de exploração espacial da China. Liu mencionou que seu antecessor, o Chang’e 4, será lançado em 2018 e será a primeira sonda que já aterrará no lado escuro da Lua. O Chang’e 3 lançou em 2013 e fez o primeiro “desembarque suave” lunar desde 1976, transmitindo algumas fotos coloridas da Lua.  Liu falou à conferência sobre os objetivos a longo prazo da CNSA. “A China está planejando e projetando o seu futuro programa de exploração lunar. Vamos nos concentrar na região sul da Lua. A pesquisa sobre a água e a área escura permanente da região do sul da Lua trará maiores descobertas científicas”, afirmou.  Embora a exploração espacial tenha sido uma fonte de concorrência entre as nações no passado, Liu deixou claro que a China quer fazer dela um esforço internacional. Ele reconheceu os quatro países (Holanda, Alemanha, Suécia e Arábia Saudita) que colaboraram com a China no Chang’e 4. Liu também quer ver o envolvimento chinês em uma série de outros projetos, como a construção de uma vila lunar internacional, um projeto proposto pela Agência Espacial Europeia (ESA).  Mas, mais intrigantemente, a mídia estatal cita um funcionário que diz que a China enviará uma missão tripulada para a Lua nos próximos anos. De acordo com a Reuters, os preparativos para esta missão ainda estão em estágios iniciais, mas Yang Liwei, o primeiro chinês a ir ao espaço, diz que a aprovação e o financiamento não levarão muito tempo.  FONTE: Shanghaiist

Na Conferência de Exploração Espacial Global (GLEX) de 2017, em Pequim, a China revelou alguns grandes planos para o futuro da exploração espacial, incluindo o local de pouso para a sonda Chang’e 5 e planeja expandir a cooperação internacional no espaço, enviando uma missão tripulada para a Lua.
Liu Jizhong, diretor do Centro de Exploração Lunar e Engenharia Espacial da China da Administração Nacional do Espaço da China (CNSA), anunciou na conferência que a sonda lunar Chang’e 5 pousará na região de Mons Rumker, em uma formação vulcânica da Lua. A sonda trará amostras de Lua de volta à terra até o final do ano, de acordo com um funcionário espacial citado pela Reuters.
  Na Conferência de Exploração Espacial Global (GLEX) de 2017, em Pequim, a China revelou alguns grandes planos para o futuro da exploração espacial, incluindo o local de pouso para a sonda Chang’e 5 e planeja expandir a cooperação internacional no espaço, enviando uma missão tripulada para a Lua.  Liu Jizhong, diretor do Centro de Exploração Lunar e Engenharia Espacial da China da Administração Nacional do Espaço da China (CNSA), anunciou na conferência que a sonda lunar Chang’e 5 pousará na região de Mons Rumker, em uma formação vulcânica da Lua. A sonda trará amostras de Lua de volta à terra até o final do ano, de acordo com um funcionário espacial citado pela Reuters.     Chang’e 5 é a última de uma série de sondas lunares que mudaram o jogo para o programa de exploração espacial da China. Liu mencionou que seu antecessor, o Chang’e 4, será lançado em 2018 e será a primeira sonda que já aterrará no lado escuro da Lua. O Chang’e 3 lançou em 2013 e fez o primeiro “desembarque suave” lunar desde 1976, transmitindo algumas fotos coloridas da Lua.  Liu falou à conferência sobre os objetivos a longo prazo da CNSA. “A China está planejando e projetando o seu futuro programa de exploração lunar. Vamos nos concentrar na região sul da Lua. A pesquisa sobre a água e a área escura permanente da região do sul da Lua trará maiores descobertas científicas”, afirmou.  Embora a exploração espacial tenha sido uma fonte de concorrência entre as nações no passado, Liu deixou claro que a China quer fazer dela um esforço internacional. Ele reconheceu os quatro países (Holanda, Alemanha, Suécia e Arábia Saudita) que colaboraram com a China no Chang’e 4. Liu também quer ver o envolvimento chinês em uma série de outros projetos, como a construção de uma vila lunar internacional, um projeto proposto pela Agência Espacial Europeia (ESA).  Mas, mais intrigantemente, a mídia estatal cita um funcionário que diz que a China enviará uma missão tripulada para a Lua nos próximos anos. De acordo com a Reuters, os preparativos para esta missão ainda estão em estágios iniciais, mas Yang Liwei, o primeiro chinês a ir ao espaço, diz que a aprovação e o financiamento não levarão muito tempo.  FONTE: Shanghaiist

Chang’e 5 é a última de uma série de sondas lunares que mudaram o jogo para o programa de exploração espacial da China. Liu mencionou que seu antecessor, o Chang’e 4, será lançado em 2018 e será a primeira sonda que já aterrará no lado escuro da Lua. O Chang’e 3 lançou em 2013 e fez o primeiro “desembarque suave” lunar desde 1976, transmitindo algumas fotos coloridas da Lua.
Liu falou à conferência sobre os objetivos a longo prazo da CNSA. “A China está planejando e projetando o seu futuro programa de exploração lunar. Vamos nos concentrar na região sul da Lua. A pesquisa sobre a água e a área escura permanente da região do sul da Lua trará maiores descobertas científicas”, afirmou.
Embora a exploração espacial tenha sido uma fonte de concorrência entre as nações no passado, Liu deixou claro que a China quer fazer dela um esforço internacional. Ele reconheceu os quatro países (Holanda, Alemanha, Suécia e Arábia Saudita) que colaboraram com a China no Chang’e 4. Liu também quer ver o envolvimento chinês em uma série de outros projetos, como a construção de uma vila lunar internacional, um projeto proposto pela Agência Espacial Europeia (ESA).
Mas, mais intrigantemente, a mídia estatal cita um funcionário que diz que a China enviará uma missão tripulada para a Lua nos próximos anos. De acordo com a Reuters, os preparativos para esta missão ainda estão em estágios iniciais, mas Yang Liwei, o primeiro chinês a ir ao espaço, diz que a aprovação e o financiamento não levarão muito tempo.
FONTE: Shanghaiist 

terça-feira, 18 de julho de 2017

Estamos a um passo de uma internet barata e rápida vinda do espaço.

  O Facebook, o Google e até SpaceX exploraram a ideia, na esperança de vender o acesso à banda larga a um mercado em crescimento com enorme potencial – o mundo em desenvolvimento. Mas agora, um ex-funcionário da Google e amigo de Elon Musk se tornou o primeiro cientista a receber permissão para construir um serviço de internet via satélite que atinja os internautas dos EUA.  O projeto pode beneficiar os americanos em todo o país, fornecendo banda larga em qualquer lugar nos Estados Unidos, particularmente nas áreas rurais, onde pode ser difícil fornecer conexões de internet rápidas usando cabos tradicionais.  No coração da nova rede de Greg Wyler estão uma frota de 720 satélites, todos orbitando a terra a uma altitude de aproximadamente 1.200 quilômetros. Os primeiros satélites começariam no próximo ano e o serviço poderia estar disponível já em 2019.  Os serviços de internet por satélite estão disponíveis atualmente. Mas a tecnologia é lenta, cara e em grande parte fora de alcance para consumidores individuais. Para uma conexão com rapidez suficiente para suportar Netflix, os usuários podem gastar até US$ 200 por dia, número realista apenas para clientes corporativos ou, em alguns casos, trabalhadores que respondem a desastres naturais onde a conectividade é uma obrigação.  Em contrapartida, a próxima geração de serviços de Internet por satélite promete reduzir o atraso ao aproximar os satélites da terra. Esse processo faria com que os dados da internet gastassem menos tempo em trânsito – levando a uma experiência de Internet mais suave e rápida.  A OneWeb pode ter sido a primeira a solicitar a aprovação da FCC, mas não foi a última – e a agência espera iluminar mais projetos, disse o presidente Ajit Pai. “Esperamos que, nos futuros anos, os americanos possam usar essas redes quando estiverem no céu para traçar seu próprio destino“, disse ele.  Em 2007, a Wyler testou o conceito ao lançar uma rede de satélite similar destinada a clientes comerciais. Esse empreendimento, conhecido como O3b Networks, agora tem 12 satélites em órbita a cerca de 8 mil quilômetros de altura. A empresa se orgulha de que eles são capazes de fornecer velocidades de 1 Gbps – tão rápido quanto o Google Fiber – com menos atraso do que o que você veria com satélites normais.  Entretanto, a SpaceX tem planos ainda mais ambiciosos para 4.400 satélites em órbita terrestre baixa. Ela, juntamente com outras 10 entidades, apresentou planos para a FCC no ano passado para aprovação. A FCC disse que se essas empresas também recebem aprovação, o governo aplicará exatamente as mesmas expectativas para a OneWeb.  Este artigo foi originalmente publicado pelo The Washington Post.   Fonte:  Science Alert

O Facebook, o Google e até SpaceX exploraram a ideia, na esperança de vender o acesso à banda larga a um mercado em crescimento com enorme potencial – o mundo em desenvolvimento. Mas agora, um ex-funcionário da Google e amigo de Elon Musk se tornou o primeiro cientista a receber permissão para construir um serviço de internet via satélite que atinja os internautas dos EUA.
O projeto pode beneficiar os americanos em todo o país, fornecendo banda larga em qualquer lugar nos Estados Unidos, particularmente nas áreas rurais, onde pode ser difícil fornecer conexões de internet rápidas usando cabos tradicionais.
No coração da nova rede de Greg Wyler estão uma frota de 720 satélites, todos orbitando a terra a uma altitude de aproximadamente 1.200 quilômetros. Os primeiros satélites começariam no próximo ano e o serviço poderia estar disponível já em 2019.
Os serviços de internet por satélite estão disponíveis atualmente. Mas a tecnologia é lenta, cara e em grande parte fora de alcance para consumidores individuais. Para uma conexão com rapidez suficiente para suportar Netflix, os usuários podem gastar até US$ 200 por dia, número realista apenas para clientes corporativos ou, em alguns casos, trabalhadores que respondem a desastres naturais onde a conectividade é uma obrigação.
Em contrapartida, a próxima geração de serviços de Internet por satélite promete reduzir o atraso ao aproximar os satélites da terra. Esse processo faria com que os dados da internet gastassem menos tempo em trânsito – levando a uma experiência de Internet mais suave e rápida.
A OneWeb pode ter sido a primeira a solicitar a aprovação da FCC, mas não foi a última – e a agência espera iluminar mais projetos, disse o presidente Ajit Pai. “Esperamos que, nos futuros anos, os americanos possam usar essas redes quando estiverem no céu para traçar seu próprio destino“, disse ele.
Em 2007, a Wyler testou o conceito ao lançar uma rede de satélite similar destinada a clientes comerciais. Esse empreendimento, conhecido como O3b Networks, agora tem 12 satélites em órbita a cerca de 8 mil quilômetros de altura. A empresa se orgulha de que eles são capazes de fornecer velocidades de 1 Gbps – tão rápido quanto o Google Fiber – com menos atraso do que o que você veria com satélites normais.
Entretanto, a SpaceX tem planos ainda mais ambiciosos para 4.400 satélites em órbita terrestre baixa. Ela, juntamente com outras 10 entidades, apresentou planos para a FCC no ano passado para aprovação. A FCC disse que se essas empresas também recebem aprovação, o governo aplicará exatamente as mesmas expectativas para a OneWeb.
Este artigo foi originalmente publicado pelo The Washington Post
Fonte:  Science Alert 

Dados indicam mais um planeta no Sistema Solar.

 Visualização artística   Quintal desconhecido  Depois dos indícios da existência de um nono planeta no Sistema Solar - o ardentemente procurado Planeta Nove - agora novos dados indicam que o Sistema Solar pode ser ainda mais populoso do que se pensava.  Kathryn Volk e Renu Malhotra, da Universidade do Arizona, nos EUA, acabam de encontrar indícios da existência de um décimo planeta em nosso sistema - o Planeta Dez.  Os indícios surgiram quando as duas astrônomas rastreavam as regiões além de Netuno, no chamado Cinturão de Kuiper, que começa a partir das 55 unidades astronômicas (ua) - ou seja, 55 vezes mais longe do que a distância do Sol à Terra. Foi uma onda de descobrimento de um grande número de corpos celestes poucos brilhantes nessa região que ajudou a desclassificar Plutão como planeta.  Planeta Dez  Volk e Malhotra rastrearam vários objetos nessa região e verificaram que vários deles descrevem órbitas anômalas, com uma inclinação orbital de oito graus em média. Os efeitos observados, segundo elas, só podem ser explicados pela presença de um outro corpo celeste de grandes dimensões - um planeta.  "Não é o que esperaríamos se os únicos planetas do Sistema Solar fossem aqueles que já conhecemos. Isto significa adicionar um novo planeta - o Planeta Dez, assumindo que o Planeta Nove exista," disse Volk.  A técnica é a mesma usada para identificar o Planeta Nove, só que este deve estar a 700 ua e ter 10 vezes a massa da Terra. O Planeta Dez estaria bem mais perto, a 50 ua, e deve ser bem menor, mais ou menos do tamanho de Marte.   O Planeta 10 estaria em uma órbita inclinada em relação ao Sol e aos planetas conhecidos.  Fácil de ver  Ocorre que um planeta do tamanho de Marte localizado pouco depois de Netuno deve ser muito mais fácil de ser observado do que o distante Planeta Nove.  Na verdade, outros astrônomos, ao comentarem os resultados da pesquisa, afirmam ser difícil de acreditar que exista algo deste tamanho e tão próximo e que não tenha sido observado até hoje, embora o eventual planeta possa ser obscurecido por galáxias de fundo.  Os dados deverão ser confirmados - ou corrigidos - com a adição de novas observações de corpos do Cinturão de Kuiper. Esses dados poderão ser fornecidos pelo projeto OSSOS (Outer Solar System Origins Survey), que está rastreando milhares de objetos nessa região.  "Teria que ser um acaso muito grande para que este não seja um efeito real. Acreditamos que há um sinal real lá e isso implica um planeta adicional," disse Volk.  Fonte: New Scientist  Bibliografia:  The curiously warped mean plane of the Kuiper belt Kathryn Volk, Renu Malhotra The Astronomical Journal Vol.: Accepted paper https://arxiv.org/abs/1704.02444
Visualização artística 

Quintal desconhecido
Depois dos indícios da existência de um nono planeta no Sistema Solar - o ardentemente procurado Planeta Nove - agora novos dados indicam que o Sistema Solar pode ser ainda mais populoso do que se pensava.
Kathryn Volk e Renu Malhotra, da Universidade do Arizona, nos EUA, acabam de encontrar indícios da existência de um décimo planeta em nosso sistema - o Planeta Dez.
Os indícios surgiram quando as duas astrônomas rastreavam as regiões além de Netuno, no chamado Cinturão de Kuiper, que começa a partir das 55 unidades astronômicas (ua) - ou seja, 55 vezes mais longe do que a distância do Sol à Terra. Foi uma onda de descobrimento de um grande número de corpos celestes poucos brilhantes nessa região que ajudou a desclassificar Plutão como planeta.
Planeta Dez
Volk e Malhotra rastrearam vários objetos nessa região e verificaram que vários deles descrevem órbitas anômalas, com uma inclinação orbital de oito graus em média. Os efeitos observados, segundo elas, só podem ser explicados pela presença de um outro corpo celeste de grandes dimensões - um planeta.
"Não é o que esperaríamos se os únicos planetas do Sistema Solar fossem aqueles que já conhecemos. Isto significa adicionar um novo planeta - o Planeta Dez, assumindo que o Planeta Nove exista," disse Volk.
A técnica é a mesma usada para identificar o Planeta Nove, só que este deve estar a 700 ua e ter 10 vezes a massa da Terra. O Planeta Dez estaria bem mais perto, a 50 ua, e deve ser bem menor, mais ou menos do tamanho de Marte.
 Visualização artística   Quintal desconhecido  Depois dos indícios da existência de um nono planeta no Sistema Solar - o ardentemente procurado Planeta Nove - agora novos dados indicam que o Sistema Solar pode ser ainda mais populoso do que se pensava.  Kathryn Volk e Renu Malhotra, da Universidade do Arizona, nos EUA, acabam de encontrar indícios da existência de um décimo planeta em nosso sistema - o Planeta Dez.  Os indícios surgiram quando as duas astrônomas rastreavam as regiões além de Netuno, no chamado Cinturão de Kuiper, que começa a partir das 55 unidades astronômicas (ua) - ou seja, 55 vezes mais longe do que a distância do Sol à Terra. Foi uma onda de descobrimento de um grande número de corpos celestes poucos brilhantes nessa região que ajudou a desclassificar Plutão como planeta.  Planeta Dez  Volk e Malhotra rastrearam vários objetos nessa região e verificaram que vários deles descrevem órbitas anômalas, com uma inclinação orbital de oito graus em média. Os efeitos observados, segundo elas, só podem ser explicados pela presença de um outro corpo celeste de grandes dimensões - um planeta.  "Não é o que esperaríamos se os únicos planetas do Sistema Solar fossem aqueles que já conhecemos. Isto significa adicionar um novo planeta - o Planeta Dez, assumindo que o Planeta Nove exista," disse Volk.  A técnica é a mesma usada para identificar o Planeta Nove, só que este deve estar a 700 ua e ter 10 vezes a massa da Terra. O Planeta Dez estaria bem mais perto, a 50 ua, e deve ser bem menor, mais ou menos do tamanho de Marte.   O Planeta 10 estaria em uma órbita inclinada em relação ao Sol e aos planetas conhecidos.  Fácil de ver  Ocorre que um planeta do tamanho de Marte localizado pouco depois de Netuno deve ser muito mais fácil de ser observado do que o distante Planeta Nove.  Na verdade, outros astrônomos, ao comentarem os resultados da pesquisa, afirmam ser difícil de acreditar que exista algo deste tamanho e tão próximo e que não tenha sido observado até hoje, embora o eventual planeta possa ser obscurecido por galáxias de fundo.  Os dados deverão ser confirmados - ou corrigidos - com a adição de novas observações de corpos do Cinturão de Kuiper. Esses dados poderão ser fornecidos pelo projeto OSSOS (Outer Solar System Origins Survey), que está rastreando milhares de objetos nessa região.  "Teria que ser um acaso muito grande para que este não seja um efeito real. Acreditamos que há um sinal real lá e isso implica um planeta adicional," disse Volk.  Fonte: New Scientist  Bibliografia:  The curiously warped mean plane of the Kuiper belt Kathryn Volk, Renu Malhotra The Astronomical Journal Vol.: Accepted paper https://arxiv.org/abs/1704.02444
O Planeta 10 estaria em uma órbita inclinada em relação ao Sol e aos planetas conhecidos. 
Fácil de ver
Ocorre que um planeta do tamanho de Marte localizado pouco depois de Netuno deve ser muito mais fácil de ser observado do que o distante Planeta Nove.
Na verdade, outros astrônomos, ao comentarem os resultados da pesquisa, afirmam ser difícil de acreditar que exista algo deste tamanho e tão próximo e que não tenha sido observado até hoje, embora o eventual planeta possa ser obscurecido por galáxias de fundo.
Os dados deverão ser confirmados - ou corrigidos - com a adição de novas observações de corpos do Cinturão de Kuiper. Esses dados poderão ser fornecidos pelo projeto OSSOS (Outer Solar System Origins Survey), que está rastreando milhares de objetos nessa região.
"Teria que ser um acaso muito grande para que este não seja um efeito real. Acreditamos que há um sinal real lá e isso implica um planeta adicional," disse Volk.
Fonte: New Scientist
Bibliografia:

The curiously warped mean plane of the Kuiper belt
Kathryn Volk, Renu Malhotra
The Astronomical Journal
Vol.: Accepted paper
https://arxiv.org/abs/1704.02444

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