Com a tecnologia, temos colecionado diversos avanços científicos, porém há pessoas que ainda afirmam que o Terra é plana, ignorando toda comprovação feita por especialistas.
Celebridades como jogadores de basquete Shaquille O’Neal, Draymond Green e o rapper B.o.b, admitiram publicamente a sua posição a favor desta teoria.
Há uma sociedade moderna que defende a crença arcaica de que o nosso planeta não é uma esfera, mas sim um grande círculo plano. Essas suposições modernas começaram com o escritor Samuel Rowbotham, que publicou um panfleto intitulado Zetetic Astronomy, que, em seguida, expandiu-se para o livro “A Terra não é um globo”. Ele propunha que a Terra seria um disco plano centrado no Polo Norte e limitada ao longo de sua borda sul por uma parede de gelo, a Antártica, com o Sol e a Lua a 3.000 milhas (4.800 km) e do “cosmos” 3.100 milhas (5.000 km) acima da Terra.
Estas conclusões são baseadas na experiência Bedford, uma série de observações feita por Rowbotham ao longo de uma extensão de 9.7 km de Old River Bedford em Bedford, Norfolk, na Inglaterra, durante o século XIX e início do século XX, para medir a curvatura da Terra.
A Sociedade da Terra Plana argumenta “que os nossos sentidos nos dizem que vivemos em um mundo esférico heliocêntrica” e que a evidência que refuta a hipótese pode ser facilmente fabricada. De acordo com seu ponto de vista, as imagens das viagens espaciais foram fabricadas e dinheiro desviado foi investido há décadas.
Por que há tantas pessoas que ainda acreditam nisso? O psicólogo Aleksander Nevéyev explicou que há várias razões para isso. Primeiro, ele aponta para o fato de que atualmente recebem muitos dados como “pacotes de informação”, por isso é normal que não precisamos aprender tudo de experiência. No entanto, as pessoas podem desconfiar das informações passadas, acreditando serem manipuladas.
Ele também observou que nossa mente tem um erro de sistema: distorções cognitivas e heurísticas. Assim, devido a estas distorções estamos propensos a acreditar que a nossa versão dos fatos sobre o resto, ao invés de tentar refutar nossas próprias crenças.
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