quinta-feira, 31 de agosto de 2017

As nebulosas são classificadas em 4 tipos; são elas:

  - Nebulosa de emissão - Nebulosa de reflexão - Nebulosa escura - Nebulosa planetária  Nebulosas de emissão   São nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha. Um exemplo de nebulosa de emissão é a nebulosa de Orion (imagem ao lado). Esta nebulosa encontra-se a 1.800 anos luz do Sol, e é formada por gases que rodeiam um grupo de estrelas jovens, cujos átomos se excitam com a energia dessas estrelas  Nebulosas de reflexão  São nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou de estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são também chamadas de nebulosas difusas. Conhecemos cerca de 500 nebulosas de reflexão. Umas das mais famosasnebulosas de reflexão é a que rodeia as estrelas das Plêiades. Uma nebulosa de reflexão azul pode também ser vista na mesma área do céu que a Nebulosa da Trífida. A gigante estrela Antares, que é muito vermelha, é rodeada por uma grande nebulosa de reflexão vermelha. Na imagem ao lado, veja a Nebulosa de Refexão IC2118 (The Witch Head Nebula), na constelação de Eridanus  Nebulosas escuras   São nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, e são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar. As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, e elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Exemplos são a Nebulosa Saco de Carvão e a Nebulosa Cabeça de Cavalo  Nebulosas planetárias  Receberam esse nome de William Herschel porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira vez,elas se pareciam com um planeta. Posteriormente se descobriu que elas na verdade não são nuvens moleculares e locais de formação de estrelas, e sim, que eram causadas por material ejetado de uma estrela central, que pode ter explodido como uma supernova. Este material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca. Ou seja, as nebulosas planetárias são na verdade, a morte, ou o estágio final de estrelas. Cientistas acreditam que este será o fim do Sol daqui a aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Um belo exemplo de nebulosa planetária é a Nebulosa M57 (Nebulosa do Anel) que encontra-se a 2.300 anos-luz de distância, podendo ser vista na constelação de Lira.

- Nebulosa de emissão
- Nebulosa de reflexão
- Nebulosa escura

- Nebulosa planetária


Nebulosas de emissão 

São nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha. Um exemplo de nebulosa de emissão é a nebulosa de Orion (imagem ao lado). Esta nebulosa encontra-se a 1.800 anos luz do Sol, e é formada por gases que rodeiam um grupo de estrelas jovens, cujos átomos se excitam com a energia dessas estrelas

Nebulosas de reflexão

São nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou de estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são também chamadas de nebulosas difusas. Conhecemos cerca de 500 nebulosas de reflexão. Umas das mais famosasnebulosas de reflexão é a que rodeia as estrelas das Plêiades. Uma nebulosa de reflexão azul pode também ser vista na mesma área do céu que a Nebulosa da Trífida. A gigante estrela Antares, que é muito vermelha, é rodeada por uma grande nebulosa de reflexão vermelha. Na imagem ao lado, veja a Nebulosa de Refexão IC2118 (The Witch Head Nebula), na constelação de Eridanus

Nebulosas escuras 

São nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, e são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar. As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, e elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Exemplos são a Nebulosa Saco de Carvão e a Nebulosa Cabeça de Cavalo

Nebulosas planetárias

Receberam esse nome de William Herschel porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira vez,elas se pareciam com um planeta. Posteriormente se descobriu que elas na verdade não são nuvens moleculares e locais de formação de estrelas, e sim, que eram causadas por material ejetado de uma estrela central, que pode ter explodido como uma supernova. Este material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca. Ou seja, as nebulosas planetárias são na verdade, a morte, ou o estágio final de estrelas. Cientistas acreditam que este será o fim do Sol daqui a aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Um belo exemplo de nebulosa planetária é a Nebulosa M57 (Nebulosa do Anel) que encontra-se a 2.300 anos-luz de distância, podendo ser vista na constelação de Lira.

O que são massas de ar?

Conceitos  Massas de ar são grandes volumes de ar com característica “homogêneas”, em relação à temperatura e vapor de água. A circulação geral dá origem às massas de ar e provoca também seu deslocamento, além disso suas características estão diretamente vinculadas com sua localização ou região de origem.   Elas são extremamente extensas, tanto na forma horizontal (com centenas de quilômetro quadrados) quanto na forma vertical (com milhares de metros). As características demoram a serem adquiridas, pois o volume das massas é grande e é baixa a condutividade térmica do ar. Sendo assim, suas regiões de origem dependem de condições de tempo uniformes. Deve-se ainda lembrar que as condições de tempo dentro da massa em movimento são função da temperatura da superfície.   A massa de ar encontra-se restrita à primeira camada da atmosfera, onde ocorre a movimentação do ar. Embora denominadas de homogêneas, elas podem apresentar alterações durante seu deslocamento, assim se tornando distintas. Um exemplo disto é a mPa, que, em sua região de origem é seca, se torna úmida ao se deslocar para o Sul da América Latina.   O clima e o tempo brasileiro estão diretamente vinculados ao deslocamento das massas sobre o território, gerando secas, chuvas, quedas na temperatura, etc. Além disso, é preciso lembrar que ao mesmo tempo estão consonância mutua com a vegetação (a composição morfoclimática do país).  AR QUENTE E AR FRIO Quando a massa de ar é mais quente do que a superfície sobre a qual ela se desloca, massa de ar quente – w  MASSA DE AR QUENTE Características  • Superfície vai resfriando o ar por baixo • Ausência de movimentos verticais – estratificação do ar  • Nuvens estratiformes  • Precipitação, se houver, será de chuviscos  • Má visibilidade (partículas no ar) • Nevoeiro frenquente como resultado do resfriamento superficial  Quando a massa de ar é mais fria do que a superfície sobre a qual ela se desloca, massa de ar fria - k  MASSA DE AR FRIO Características   • Presença de convecção e turbulência • Nuvens do tipo cumuliformes  • Precipitação intensa e na forma de pancadas  • Boa visibilidade  AMERICA DO SUL As massas de ar que serão ilustradas atingem a América do Sul e consequentemente do Brasil, são elas: Massa Equatorial Continental (MEC), Massa Equatorial Atlântica - Marítima (MEA), Massa Tropical Continental (MTC), Massa Tropical Atlântica – Marítima (MTA) e Massa Polar Atlântica – Marítima (MPA).   MASSAS DE AR DO BRASIL E AMERICA DO SUL  mEc – Massa Equatorial Continental  • Quente e Úmida  • Forma-se na região amazônica – região de baixa pressão • Movimento convectivo devido à convergência dos alísios  • Verão estende-se para o sul  • Inverno retrai-se  • Provoca chuvas na Amazônia e em boa parte do país durante vários meses do ano. • O principal fator para a grande umidade é a presença da floresta Amazônica. • O recuo da mEc no inverno e ao mesmo tempo o avanço da mPa (Massa Polar Atlântica), proporciona o fenômeno denominado de friagem.   O que é Friagem... É a queda brusca (rápida) da Temperatura, vinculada normalmente ao mesmo tempo a ventos frios, ocorre com maior frenquência entre os meses de maio e agosto,  sobretudo, a região política-administrativa do Norte e Centro-Oeste, e a duração de durar dias (média 3 a 4). Em algumas interpretações vinculam a potencialidade do evento a ação antrópica, com a destruição de florestas, que por sua vez dificultavam a passagem da massa polar, que desloca facilmente sem a vegetação. Tal fenômeno provoca consequências para o homem, como problemas a saúde e a baixa sensação térmica, impacto na fauna e flora, etc.    mEa – Massa Equatorial Atlântica   • Quente e Úmida • Ocorre sobre oceanos Atlântico e Pacífico na convergência dos alísios (ZCIT) • Desloca-se latitudinalmente durante o ano  • No Verão sua localização estende-se até 8° S. (próximo a linha do equador) • Inverno do hemisfério sul – retorna ao hemisfério norte  • Atuação parte do Norte e Nordeste brasileiro • Ao encontro com a mPa, provoca chuvas de frentes ou frontais, com alta intensidade.  mTa – Massa Tropical Atlântica   • Forma-se sobre oceanos Atlântico (e Pacífico) • Associada aos anticiclones do Atlântico Sul (e do Pacífico Sul) • Ar subsidente quente e seco que se superpõe ao ar úmido e menos aquecido (camada de inversão entre 500 e 1500 m)  • Duas camadas Inferior – fria e úmida  Superior – quente e seca  (De forma geral essa massa é caracterizada como quente e úmida. • Nuvens cúmulos de pouca extensão • Pouca chuva associada à orografia e no litoral  • No inverno com o deslocamento do anticiclone do Atlântico Sul para o continente, esta massa passa a ser uma massa subsidente continental (CS), incapaz de provocar se quer formação de nuvens – céu claro, sem nuvens, sem chuvas – estação seca.   • A massa tropical do Pacífico – no verão transborda por cima da Cordilheira dos Andes e se associa a continental tropical, alimentando a depressão do Chaco. • Possui seu centro de formação próximo ao Trópico de Capricórnio  • Atua em extensas faixas do litoral brasileiro • A região Sudeste contribui para a formação de chuvas orográficas (ou chuvas de relevo) durante o verão.   mTc – Massa Tropical Continental   • Quente e Seca  • Associada à Baixa (depressão) do Chaco (parte na Argentina e no Paraguaia)  • Resultado do grande aquecimento no verão  • Massa de ar quente e seca, instável com atividade convectiva intensa até 3000 m • Precipitação fraca, céu pouco nublado o que favoreceu ainda mais o aquecimento diurno e resfriamento noturno • Essa massa pode provocar, sobretudo, no Centro-Oeste, com a alternância das estações, períodos chuvosos e também secos, assim, determinando o ritmo da vida no bioma do Pantanal. Durante a época das chuvas (novembro até abril), as águas cobrem dois terços da região, pois o fato de está cercada de montanhas, aliado às baixas altitudes, dificulta o escoamento das chuvas. A época da vazante começa em maio, deixando uma camada de húmus sobre o solo que, de maneira geral, são pobres e têm excesso de sal. É bem verdade que essa cheias estão diretamente vinculadas, ao mesmo tempo, a avanço da mEc.  mPa – Massa Polar Atlântica   • Fria e Úmida (Sua umidade refere-se ao percurso, zona polar ao continente americano, sobre o oceano atlântico)   • Associada aos anticiclones migratórios  • Inicialmente é estável  • Ao se deslocar, desaparece a inversão e torna-se instável  • Mais intensas no inverno, destacando-se sobre os continentes nesta estação, atingindo as baixas latitudes. • Sua origem ao entrar no Brasil está relacionada nas porções do Oceano Atlântico próximo a Patagônia (sul da Argentina) • Ao penetrar no Brasil sob a forma de frente fria, provoca chuvas e declínio da temperatura. • Seu avanço ao litoral brasileira destaque para o Nordeste, provoca chuvas de frentes ou frontal (Ex.: mPa em encontro com a mTa). • O encontro com a mEc e mTa, proporciona chuvas com alta intensidade. (Ex.: as chuvas da Região Serrana do Rio de Janeiro, ocasionando um grande desastre).

Conceitos

Massas de ar são grandes volumes de ar com característica “homogêneas”, em relação à temperatura e vapor de água. A circulação geral dá origem às massas de ar e provoca também seu deslocamento, além disso suas características estão diretamente vinculadas com sua localização ou região de origem. 

Elas são extremamente extensas, tanto na forma horizontal (com centenas de quilômetro quadrados) quanto na forma vertical (com milhares de metros). As características demoram a serem adquiridas, pois o volume das massas é grande e é baixa a condutividade térmica do ar. Sendo assim, suas regiões de origem dependem de condições de tempo uniformes. Deve-se ainda lembrar que as condições de tempo dentro da massa em movimento são função da temperatura da superfície. 

A massa de ar encontra-se restrita à primeira camada da atmosfera, onde ocorre a movimentação do ar. Embora denominadas de homogêneas, elas podem apresentar alterações durante seu deslocamento, assim se tornando distintas. Um exemplo disto é a mPa, que, em sua região de origem é seca, se torna úmida ao se deslocar para o Sul da América Latina. 

clima e o tempo brasileiro estão diretamente vinculados ao deslocamento das massas sobre o território, gerando secas, chuvas, quedas na temperatura, etc. Além disso, é preciso lembrar que ao mesmo tempo estão consonância mutua com a vegetação (a composição morfoclimática do país).

AR QUENTE E AR FRIO
Quando a massa de ar é mais quente do que a superfície sobre a qual ela se desloca, massa de ar quente – w
MASSA DE AR QUENTE
Características

• Superfície vai resfriando o ar por baixo
• Ausência de movimentos verticais – estratificação do ar 
• Nuvens estratiformes 
• Precipitação, se houver, será de chuviscos 
• Má visibilidade (partículas no ar)
• Nevoeiro frenquente como resultado do resfriamento superficial

Quando a massa de ar é mais fria do que a superfície sobre a qual ela se desloca, massa de ar fria - k
MASSA DE AR FRIO
Características 

• Presença de convecção e turbulência
• Nuvens do tipo cumuliformes 
• Precipitação intensa e na forma de pancadas 
• Boa visibilidade

AMERICA DO SUL
As massas de ar que serão ilustradas atingem a América do Sul e consequentemente do Brasil, são elas: Massa Equatorial Continental (MEC), Massa Equatorial Atlântica - Marítima (MEA), Massa Tropical Continental (MTC), Massa Tropical Atlântica – Marítima (MTA) e Massa Polar Atlântica – Marítima (MPA).


  Conceitos  Massas de ar são grandes volumes de ar com característica “homogêneas”, em relação à temperatura e vapor de água. A circulação geral dá origem às massas de ar e provoca também seu deslocamento, além disso suas características estão diretamente vinculadas com sua localização ou região de origem.   Elas são extremamente extensas, tanto na forma horizontal (com centenas de quilômetro quadrados) quanto na forma vertical (com milhares de metros). As características demoram a serem adquiridas, pois o volume das massas é grande e é baixa a condutividade térmica do ar. Sendo assim, suas regiões de origem dependem de condições de tempo uniformes. Deve-se ainda lembrar que as condições de tempo dentro da massa em movimento são função da temperatura da superfície.   A massa de ar encontra-se restrita à primeira camada da atmosfera, onde ocorre a movimentação do ar. Embora denominadas de homogêneas, elas podem apresentar alterações durante seu deslocamento, assim se tornando distintas. Um exemplo disto é a mPa, que, em sua região de origem é seca, se torna úmida ao se deslocar para o Sul da América Latina.   O clima e o tempo brasileiro estão diretamente vinculados ao deslocamento das massas sobre o território, gerando secas, chuvas, quedas na temperatura, etc. Além disso, é preciso lembrar que ao mesmo tempo estão consonância mutua com a vegetação (a composição morfoclimática do país).  AR QUENTE E AR FRIO Quando a massa de ar é mais quente do que a superfície sobre a qual ela se desloca, massa de ar quente – w  MASSA DE AR QUENTE Características  • Superfície vai resfriando o ar por baixo • Ausência de movimentos verticais – estratificação do ar  • Nuvens estratiformes  • Precipitação, se houver, será de chuviscos  • Má visibilidade (partículas no ar) • Nevoeiro frenquente como resultado do resfriamento superficial  Quando a massa de ar é mais fria do que a superfície sobre a qual ela se desloca, massa de ar fria - k  MASSA DE AR FRIO Características   • Presença de convecção e turbulência • Nuvens do tipo cumuliformes  • Precipitação intensa e na forma de pancadas  • Boa visibilidade  AMERICA DO SUL As massas de ar que serão ilustradas atingem a América do Sul e consequentemente do Brasil, são elas: Massa Equatorial Continental (MEC), Massa Equatorial Atlântica - Marítima (MEA), Massa Tropical Continental (MTC), Massa Tropical Atlântica – Marítima (MTA) e Massa Polar Atlântica – Marítima (MPA).   MASSAS DE AR DO BRASIL E AMERICA DO SUL  mEc – Massa Equatorial Continental  • Quente e Úmida  • Forma-se na região amazônica – região de baixa pressão • Movimento convectivo devido à convergência dos alísios  • Verão estende-se para o sul  • Inverno retrai-se  • Provoca chuvas na Amazônia e em boa parte do país durante vários meses do ano. • O principal fator para a grande umidade é a presença da floresta Amazônica. • O recuo da mEc no inverno e ao mesmo tempo o avanço da mPa (Massa Polar Atlântica), proporciona o fenômeno denominado de friagem.   O que é Friagem... É a queda brusca (rápida) da Temperatura, vinculada normalmente ao mesmo tempo a ventos frios, ocorre com maior frenquência entre os meses de maio e agosto,  sobretudo, a região política-administrativa do Norte e Centro-Oeste, e a duração de durar dias (média 3 a 4). Em algumas interpretações vinculam a potencialidade do evento a ação antrópica, com a destruição de florestas, que por sua vez dificultavam a passagem da massa polar, que desloca facilmente sem a vegetação. Tal fenômeno provoca consequências para o homem, como problemas a saúde e a baixa sensação térmica, impacto na fauna e flora, etc.    mEa – Massa Equatorial Atlântica   • Quente e Úmida • Ocorre sobre oceanos Atlântico e Pacífico na convergência dos alísios (ZCIT) • Desloca-se latitudinalmente durante o ano  • No Verão sua localização estende-se até 8° S. (próximo a linha do equador) • Inverno do hemisfério sul – retorna ao hemisfério norte  • Atuação parte do Norte e Nordeste brasileiro • Ao encontro com a mPa, provoca chuvas de frentes ou frontais, com alta intensidade.  mTa – Massa Tropical Atlântica   • Forma-se sobre oceanos Atlântico (e Pacífico) • Associada aos anticiclones do Atlântico Sul (e do Pacífico Sul) • Ar subsidente quente e seco que se superpõe ao ar úmido e menos aquecido (camada de inversão entre 500 e 1500 m)  • Duas camadas Inferior – fria e úmida  Superior – quente e seca  (De forma geral essa massa é caracterizada como quente e úmida. • Nuvens cúmulos de pouca extensão • Pouca chuva associada à orografia e no litoral  • No inverno com o deslocamento do anticiclone do Atlântico Sul para o continente, esta massa passa a ser uma massa subsidente continental (CS), incapaz de provocar se quer formação de nuvens – céu claro, sem nuvens, sem chuvas – estação seca.   • A massa tropical do Pacífico – no verão transborda por cima da Cordilheira dos Andes e se associa a continental tropical, alimentando a depressão do Chaco. • Possui seu centro de formação próximo ao Trópico de Capricórnio  • Atua em extensas faixas do litoral brasileiro • A região Sudeste contribui para a formação de chuvas orográficas (ou chuvas de relevo) durante o verão.   mTc – Massa Tropical Continental   • Quente e Seca  • Associada à Baixa (depressão) do Chaco (parte na Argentina e no Paraguaia)  • Resultado do grande aquecimento no verão  • Massa de ar quente e seca, instável com atividade convectiva intensa até 3000 m • Precipitação fraca, céu pouco nublado o que favoreceu ainda mais o aquecimento diurno e resfriamento noturno • Essa massa pode provocar, sobretudo, no Centro-Oeste, com a alternância das estações, períodos chuvosos e também secos, assim, determinando o ritmo da vida no bioma do Pantanal. Durante a época das chuvas (novembro até abril), as águas cobrem dois terços da região, pois o fato de está cercada de montanhas, aliado às baixas altitudes, dificulta o escoamento das chuvas. A época da vazante começa em maio, deixando uma camada de húmus sobre o solo que, de maneira geral, são pobres e têm excesso de sal. É bem verdade que essa cheias estão diretamente vinculadas, ao mesmo tempo, a avanço da mEc.  mPa – Massa Polar Atlântica   • Fria e Úmida (Sua umidade refere-se ao percurso, zona polar ao continente americano, sobre o oceano atlântico)   • Associada aos anticiclones migratórios  • Inicialmente é estável  • Ao se deslocar, desaparece a inversão e torna-se instável  • Mais intensas no inverno, destacando-se sobre os continentes nesta estação, atingindo as baixas latitudes. • Sua origem ao entrar no Brasil está relacionada nas porções do Oceano Atlântico próximo a Patagônia (sul da Argentina) • Ao penetrar no Brasil sob a forma de frente fria, provoca chuvas e declínio da temperatura. • Seu avanço ao litoral brasileira destaque para o Nordeste, provoca chuvas de frentes ou frontal (Ex.: mPa em encontro com a mTa). • O encontro com a mEc e mTa, proporciona chuvas com alta intensidade. (Ex.: as chuvas da Região Serrana do Rio de Janeiro, ocasionando um grande desastre).
MASSAS DE AR DO BRASIL E AMERICA DO SUL

mEc – Massa Equatorial Continental

• Quente e Úmida 
• Forma-se na região amazônica – região de baixa pressão
• Movimento convectivo devido à convergência dos alísios 
• Verão estende-se para o sul 
• Inverno retrai-se 
• Provoca chuvas na Amazônia e em boa parte do país durante vários meses do ano.
• O principal fator para a grande umidade é a presença da floresta Amazônica.
• O recuo da mEc no inverno e ao mesmo tempo o avanço da mPa (Massa Polar Atlântica), proporciona o fenômeno denominado de friagem. 

O que é Friagem...
É a queda brusca (rápida) da Temperatura, vinculada normalmente ao mesmo tempo a ventos frios, ocorre com maior frenquência entre os meses de maio e agosto,  sobretudo, a região política-administrativa do Norte e Centro-Oeste, e a duração de durar dias (média 3 a 4). Em algumas interpretações vinculam a potencialidade do evento a ação antrópica, com a destruição de florestas, que por sua vez dificultavam a passagem da massa polar, que desloca facilmente sem a vegetação. Tal fenômeno provoca consequências para o homem, como problemas a saúde e a baixa sensação térmica, impacto na fauna e flora, etc.
  
mEa – Massa Equatorial Atlântica 

• Quente e Úmida
• Ocorre sobre oceanos Atlântico e Pacífico na convergência dos alísios (ZCIT)
• Desloca-se latitudinalmente durante o ano 
• No Verão sua localização estende-se até 8° S. (próximo a linha do equador)
• Inverno do hemisfério sul – retorna ao hemisfério norte 
• Atuação parte do Norte e Nordeste brasileiro
• Ao encontro com a mPa, provoca chuvas de frentes ou frontais, com alta intensidade.

mTa – Massa Tropical Atlântica 

• Forma-se sobre oceanos Atlântico (e Pacífico)
• Associada aos anticiclones do Atlântico Sul (e do Pacífico Sul)
• Ar subsidente quente e seco que se superpõe ao ar úmido e menos aquecido (camada de inversão entre 500 e 1500 m) 
• Duas camadas
Inferior – fria e úmida 
Superior – quente e seca 
(De forma geral essa massa é caracterizada como quente e úmida.
• Nuvens cúmulos de pouca extensão
• Pouca chuva associada à orografia e no litoral 
• No inverno com o deslocamento do anticiclone do Atlântico Sul para o continente, esta massa passa a ser uma massa subsidente continental (CS), incapaz de provocar se quer formação de nuvens – céu claro, sem nuvens, sem chuvas – estação seca.  
• A massa tropical do Pacífico – no verão transborda por cima da Cordilheira dos Andes e se associa a continental tropical, alimentando a depressão do Chaco.
• Possui seu centro de formação próximo ao Trópico de Capricórnio 
• Atua em extensas faixas do litoral brasileiro
• A região Sudeste contribui para a formação de chuvas orográficas (ou chuvas de relevo) durante o verão.

mTc – Massa Tropical Continental 

• Quente e Seca 
• Associada à Baixa (depressão) do Chaco (parte na Argentina e no Paraguaia) 
• Resultado do grande aquecimento no verão 
• Massa de ar quente e seca, instável com atividade convectiva intensa até 3000 m
• Precipitação fraca, céu pouco nublado o que favoreceu ainda mais o aquecimento diurno e resfriamento noturno
• Essa massa pode provocar, sobretudo, no Centro-Oeste, com a alternância das estações, períodos chuvosos e também secos, assim, determinando o ritmo da vida no bioma do Pantanal. Durante a época das chuvas (novembro até abril), as águas cobrem dois terços da região, pois o fato de está cercada de montanhas, aliado às baixas altitudes, dificulta o escoamento das chuvas. A época da vazante começa em maio, deixando uma camada de húmus sobre o solo que, de maneira geral, são pobres e têm excesso de sal. É bem verdade que essa cheias estão diretamente vinculadas, ao mesmo tempo, a avanço da mEc.

mPa – Massa Polar Atlântica 

• Fria e Úmida (Sua umidade refere-se ao percurso, zona polar ao continente americano, sobre o oceano atlântico)  
• Associada aos anticiclones migratórios 
• Inicialmente é estável 
• Ao se deslocar, desaparece a inversão e torna-se instável 
• Mais intensas no inverno, destacando-se sobre os continentes nesta estação, atingindo as baixas latitudes.
• Sua origem ao entrar no Brasil está relacionada nas porções do Oceano Atlântico próximo a Patagônia (sul da Argentina)
• Ao penetrar no Brasil sob a forma de frente fria, provoca chuvas e declínio da temperatura.
• Seu avanço ao litoral brasileira destaque para o Nordeste, provoca chuvas de frentes ou frontal (Ex.: mPa em encontro com a mTa).
• O encontro com a mEc e mTa, proporciona chuvas com alta intensidade. (Ex.: as chuvas da Região Serrana do Rio de Janeiro, ocasionando um grande desastre).

Urbanização brasileira.

  O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse deslocamento, também chamado de êxodo rural, provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial. Atualmente, mais de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que equivale aos níveis de urbanização dos países desenvolvidos. Até 1950 o Brasil era um país de população, predominantemente, rural. As principais atividades econômicas estavam associadas à exportação de produtos agrícolas, dentre eles o café. A partir do início do processo industrial, em 1930, começou a se criar no país condições específicas para o aumento do êxodo rural. Além da industrialização, também esteve associado a esse deslocamento campo-cidade, dois outros fatores, como a concentração fundiária e a mecanização do campo. Em 1940, apenas 31% da população brasileira vivia em cidades. Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.  Gráfico com taxas de urbanização (IBGE) A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%. DESIGUALDADES  As desigualdades econômicas e a dificuldade de determinadas regiões em se inserirem na economia nacional, possibilitou a ocorrência de uma urbanização diferenciada em cada uma das regiões brasileiras.  A região Sudeste, por concentrar a maior parte das indústrias do país, foi a que recebeu grandes fluxos migratórios vindos da área rural, principalmente da região nordeste. Ao analisarmos a tabela abaixo, observamos que o Sudeste é a região que apresenta as maiores taxas de urbanização dos últimos 70 anos. A partir de 1960, com 57%, foi a primeira região a registrar uma superioridade de habitantes vivendo na área urbana em relação à população rural.  Na região Centro-Oeste, o processo de urbanização teve como principal fator a construção de Brasília, em 1960, que atraiu milhares de trabalhadores, a maior parte deles vindos das regiões Norte e Nordeste. Desde o final da década de 1960 e início da década de 1970, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região mais urbanizada do país. Taxa de Urbanização das Regiões Brasileiras (IBGE) Região 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2007 2010 Brasil 31,24 36,16 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23 83,48 84,36 Norte 27,75 31,49 37,38 45,13 51,65 59,05 69,83 76,43 73,53 Nordeste 23,42 26,4 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04 71,76 73,13 Sudeste 39,42 47,55 57 72,68 82,81 88,02 90,52 92,03 92,95 Sul 27,73 29,5 37,1 44,27 62,41 74,12 80,94 82,9 84,93 Centro Oeste 21,52 24,38 34,22 48,04 67,79 81,28 86,73 86,81 88,8  A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicas de predomínio da propriedade familiar e da policultura, pois um número reduzido de trabalhadores rurais acabava migrando para as áreas urbanas.  A região Nordeste é a que apresenta hoje a menor taxa de urbanização no Brasil. Essa fraca urbanização está apoiada no fato de que dessa região partiram várias correntes migratórias para o restante do país e, além disso, o pequeno desenvolvimento econômico das cidades nordestinas não era capaz de atrair a sua própria população rural.  Até a década de 60 a Região Norte era a segunda mais urbanizada do país, porém a concentração da economia do país no Sudeste e o fluxo de migrantes dessa para outras regiões, fez com que o crescimento relativo da população urbana regional diminuísse.  MAPA DO GRAU DE URBANIZAÇÃO (IBGE)  PROBLEMAS URBANOS O rápido e desordenado processo de urbanização ocorrido no Brasil irá trazer uma série de consequências, e em sua maior parte negativas. A falta de planejamento urbano e de uma política econômica menos concentradora irá contribuir para a ocorrência dos seguintes problemas:  Favelização – Ocupações irregulares nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, serão fruto do grande fluxo migratório em direção às áreas de maior oferta de emprego do país. A falta de uma política habitacional acabou contribuindo para o aumento acelerado das favelas no Brasil.  Violência Urbana – Mesmo com o crescimento industrial do país e com a grande oferta de emprego nas cidades do sudeste, não havia oportunidades de emprego o bastante para o grande fluxo populacional que havia se deslocado em um curto espaço de tempo. Por essa razão, o número de desempregados também era grande, o que passou a gerar um aumento dos roubos, furtos, e demais tipos de violência relacionadas às áreas urbanas.

O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse deslocamento, também chamado de êxodo rural, provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial. Atualmente, mais de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que equivale aos níveis de urbanização dos países desenvolvidos.
Até 1950 o Brasil era um país de população, predominantemente, rural. As principais atividades econômicas estavam associadas à exportação de produtos agrícolas, dentre eles o café. A partir do início do processo industrial, em 1930, começou a se criar no país condições específicas para o aumento do êxodo rural. Além da industrialização, também esteve associado a esse deslocamento campo-cidade, dois outros fatores, como a concentração fundiária e a mecanização do campo.
Em 1940, apenas 31% da população brasileira vivia em cidades. Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.
  O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse deslocamento, também chamado de êxodo rural, provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial. Atualmente, mais de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que equivale aos níveis de urbanização dos países desenvolvidos. Até 1950 o Brasil era um país de população, predominantemente, rural. As principais atividades econômicas estavam associadas à exportação de produtos agrícolas, dentre eles o café. A partir do início do processo industrial, em 1930, começou a se criar no país condições específicas para o aumento do êxodo rural. Além da industrialização, também esteve associado a esse deslocamento campo-cidade, dois outros fatores, como a concentração fundiária e a mecanização do campo. Em 1940, apenas 31% da população brasileira vivia em cidades. Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.  Gráfico com taxas de urbanização (IBGE) A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%. DESIGUALDADES  As desigualdades econômicas e a dificuldade de determinadas regiões em se inserirem na economia nacional, possibilitou a ocorrência de uma urbanização diferenciada em cada uma das regiões brasileiras.  A região Sudeste, por concentrar a maior parte das indústrias do país, foi a que recebeu grandes fluxos migratórios vindos da área rural, principalmente da região nordeste. Ao analisarmos a tabela abaixo, observamos que o Sudeste é a região que apresenta as maiores taxas de urbanização dos últimos 70 anos. A partir de 1960, com 57%, foi a primeira região a registrar uma superioridade de habitantes vivendo na área urbana em relação à população rural.  Na região Centro-Oeste, o processo de urbanização teve como principal fator a construção de Brasília, em 1960, que atraiu milhares de trabalhadores, a maior parte deles vindos das regiões Norte e Nordeste. Desde o final da década de 1960 e início da década de 1970, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região mais urbanizada do país. Taxa de Urbanização das Regiões Brasileiras (IBGE) Região 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2007 2010 Brasil 31,24 36,16 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23 83,48 84,36 Norte 27,75 31,49 37,38 45,13 51,65 59,05 69,83 76,43 73,53 Nordeste 23,42 26,4 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04 71,76 73,13 Sudeste 39,42 47,55 57 72,68 82,81 88,02 90,52 92,03 92,95 Sul 27,73 29,5 37,1 44,27 62,41 74,12 80,94 82,9 84,93 Centro Oeste 21,52 24,38 34,22 48,04 67,79 81,28 86,73 86,81 88,8  A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicas de predomínio da propriedade familiar e da policultura, pois um número reduzido de trabalhadores rurais acabava migrando para as áreas urbanas.  A região Nordeste é a que apresenta hoje a menor taxa de urbanização no Brasil. Essa fraca urbanização está apoiada no fato de que dessa região partiram várias correntes migratórias para o restante do país e, além disso, o pequeno desenvolvimento econômico das cidades nordestinas não era capaz de atrair a sua própria população rural.  Até a década de 60 a Região Norte era a segunda mais urbanizada do país, porém a concentração da economia do país no Sudeste e o fluxo de migrantes dessa para outras regiões, fez com que o crescimento relativo da população urbana regional diminuísse.  MAPA DO GRAU DE URBANIZAÇÃO (IBGE)  PROBLEMAS URBANOS O rápido e desordenado processo de urbanização ocorrido no Brasil irá trazer uma série de consequências, e em sua maior parte negativas. A falta de planejamento urbano e de uma política econômica menos concentradora irá contribuir para a ocorrência dos seguintes problemas:  Favelização – Ocupações irregulares nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, serão fruto do grande fluxo migratório em direção às áreas de maior oferta de emprego do país. A falta de uma política habitacional acabou contribuindo para o aumento acelerado das favelas no Brasil.  Violência Urbana – Mesmo com o crescimento industrial do país e com a grande oferta de emprego nas cidades do sudeste, não havia oportunidades de emprego o bastante para o grande fluxo populacional que havia se deslocado em um curto espaço de tempo. Por essa razão, o número de desempregados também era grande, o que passou a gerar um aumento dos roubos, furtos, e demais tipos de violência relacionadas às áreas urbanas.
Gráfico com taxas de urbanização (IBGE)
A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%.

DESIGUALDADES

As desigualdades econômicas e a dificuldade de determinadas regiões em se inserirem na economia nacional, possibilitou a ocorrência de uma urbanização diferenciada em cada uma das regiões brasileiras.

A região Sudeste, por concentrar a maior parte das indústrias do país, foi a que recebeu grandes fluxos migratórios vindos da área rural, principalmente da região nordeste. Ao analisarmos a tabela abaixo, observamos que o Sudeste é a região que apresenta as maiores taxas de urbanização dos últimos 70 anos. A partir de 1960, com 57%, foi a primeira região a registrar uma superioridade de habitantes vivendo na área urbana em relação à população rural. 
Na região Centro-Oeste, o processo de urbanização teve como principal fator a construção de Brasília, em 1960, que atraiu milhares de trabalhadores, a maior parte deles vindos das regiões Norte e Nordeste. Desde o final da década de 1960 e início da década de 1970, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região mais urbanizada do país.
Taxa de Urbanização das Regiões Brasileiras (IBGE)
Região194019501960197019801991200020072010
Brasil31,2436,1644,6755,9267,5975,5981,2383,4884,36
Norte27,7531,4937,3845,1351,6559,0569,8376,4373,53
Nordeste23,4226,433,8941,8150,4660,6569,0471,7673,13
Sudeste39,4247,555772,6882,8188,0290,5292,0392,95
Sul27,7329,537,144,2762,4174,1280,9482,984,93
Centro Oeste21,5224,3834,2248,0467,7981,2886,7386,8188,8

A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicas de predomínio da propriedade familiar e da policultura, pois um número reduzido de trabalhadores rurais acabava migrando para as áreas urbanas.

A região Nordeste é a que apresenta hoje a menor taxa de urbanização no Brasil. Essa fraca urbanização está apoiada no fato de que dessa região partiram várias correntes migratórias para o restante do país e, além disso, o pequeno desenvolvimento econômico das cidades nordestinas não era capaz de atrair a sua própria população rural.

Até a década de 60 a Região Norte era a segunda mais urbanizada do país, porém a concentração da economia do país no Sudeste e o fluxo de migrantes dessa para outras regiões, fez com que o crescimento relativo da população urbana regional diminuísse.
  O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse deslocamento, também chamado de êxodo rural, provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial. Atualmente, mais de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que equivale aos níveis de urbanização dos países desenvolvidos. Até 1950 o Brasil era um país de população, predominantemente, rural. As principais atividades econômicas estavam associadas à exportação de produtos agrícolas, dentre eles o café. A partir do início do processo industrial, em 1930, começou a se criar no país condições específicas para o aumento do êxodo rural. Além da industrialização, também esteve associado a esse deslocamento campo-cidade, dois outros fatores, como a concentração fundiária e a mecanização do campo. Em 1940, apenas 31% da população brasileira vivia em cidades. Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.  Gráfico com taxas de urbanização (IBGE) A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%. DESIGUALDADES  As desigualdades econômicas e a dificuldade de determinadas regiões em se inserirem na economia nacional, possibilitou a ocorrência de uma urbanização diferenciada em cada uma das regiões brasileiras.  A região Sudeste, por concentrar a maior parte das indústrias do país, foi a que recebeu grandes fluxos migratórios vindos da área rural, principalmente da região nordeste. Ao analisarmos a tabela abaixo, observamos que o Sudeste é a região que apresenta as maiores taxas de urbanização dos últimos 70 anos. A partir de 1960, com 57%, foi a primeira região a registrar uma superioridade de habitantes vivendo na área urbana em relação à população rural.  Na região Centro-Oeste, o processo de urbanização teve como principal fator a construção de Brasília, em 1960, que atraiu milhares de trabalhadores, a maior parte deles vindos das regiões Norte e Nordeste. Desde o final da década de 1960 e início da década de 1970, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região mais urbanizada do país. Taxa de Urbanização das Regiões Brasileiras (IBGE) Região 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2007 2010 Brasil 31,24 36,16 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23 83,48 84,36 Norte 27,75 31,49 37,38 45,13 51,65 59,05 69,83 76,43 73,53 Nordeste 23,42 26,4 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04 71,76 73,13 Sudeste 39,42 47,55 57 72,68 82,81 88,02 90,52 92,03 92,95 Sul 27,73 29,5 37,1 44,27 62,41 74,12 80,94 82,9 84,93 Centro Oeste 21,52 24,38 34,22 48,04 67,79 81,28 86,73 86,81 88,8  A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicas de predomínio da propriedade familiar e da policultura, pois um número reduzido de trabalhadores rurais acabava migrando para as áreas urbanas.  A região Nordeste é a que apresenta hoje a menor taxa de urbanização no Brasil. Essa fraca urbanização está apoiada no fato de que dessa região partiram várias correntes migratórias para o restante do país e, além disso, o pequeno desenvolvimento econômico das cidades nordestinas não era capaz de atrair a sua própria população rural.  Até a década de 60 a Região Norte era a segunda mais urbanizada do país, porém a concentração da economia do país no Sudeste e o fluxo de migrantes dessa para outras regiões, fez com que o crescimento relativo da população urbana regional diminuísse.  MAPA DO GRAU DE URBANIZAÇÃO (IBGE)  PROBLEMAS URBANOS O rápido e desordenado processo de urbanização ocorrido no Brasil irá trazer uma série de consequências, e em sua maior parte negativas. A falta de planejamento urbano e de uma política econômica menos concentradora irá contribuir para a ocorrência dos seguintes problemas:  Favelização – Ocupações irregulares nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, serão fruto do grande fluxo migratório em direção às áreas de maior oferta de emprego do país. A falta de uma política habitacional acabou contribuindo para o aumento acelerado das favelas no Brasil.  Violência Urbana – Mesmo com o crescimento industrial do país e com a grande oferta de emprego nas cidades do sudeste, não havia oportunidades de emprego o bastante para o grande fluxo populacional que havia se deslocado em um curto espaço de tempo. Por essa razão, o número de desempregados também era grande, o que passou a gerar um aumento dos roubos, furtos, e demais tipos de violência relacionadas às áreas urbanas.
MAPA DO GRAU DE URBANIZAÇÃO (IBGE)

PROBLEMAS URBANOS

O rápido e desordenado processo de urbanização ocorrido no Brasil irá trazer uma série de consequências, e em sua maior parte negativas. A falta de planejamento urbano e de uma política econômica menos concentradora irá contribuir para a ocorrência dos seguintes problemas:

Favelização – Ocupações irregulares nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, serão fruto do grande fluxo migratório em direção às áreas de maior oferta de emprego do país. A falta de uma política habitacional acabou contribuindo para o aumento acelerado das favelas no Brasil.

Violência Urbana – Mesmo com o crescimento industrial do país e com a grande oferta de emprego nas cidades do sudeste, não havia oportunidades de emprego o bastante para o grande fluxo populacional que havia se deslocado em um curto espaço de tempo. Por essa razão, o número de desempregados também era grande, o que passou a gerar um aumento dos roubos, furtos, e demais tipos de violência relacionadas às áreas urbanas.

DINÂMICA POPULACIONAL

  O estudo sobre a dinâmica populacional do mundo não é algo recente. Remonta-se a um período anterior ao século XVIII, em que se formularam teorias sobre o crescimento populacional utilizadas até os dias atuais. Cada uma dessas teorias correspondia a uma visão de sociedade e do próprio movimento histórico que se seguia. Embora houvesse essas distinções, todas as teorias formuladas até então se preocupavam em explicar o crescimento da população e seus impactos sobre a natureza e a organização da sociedade. Assim, para conseguir responder às duvidas sobre o futuro das sociedades o estudo sobre a dinâmica populacional elencou três tipos de indicadores, que funcionariam como padrões a serem analisados: mortalidade, natalidade e fecundidade. A mortalidade é calculada a partir da relação entre o número de óbitos em um determinado ano e a população total neste mesmo ano; a seguir, multiplica-se o resultado por mil (para evitar excesso de decimais). Já a mortalidade infantil é calculada a partir da multiplicação por mil do número de crianças, com menos de um ano, que morreram em um determinado ano; a seguir, divide-se o resultado pelo número de crianças nascidas vivas naquele mesmo ano.  Os números oferecidos por estas equações matemáticas devem ser interpretados, ou seja, obter somente o número não é revelador da situação em que a sociedade está submetida. Por isso, alguns pensadores argumentam que a elevação dos números relativos à mortalidade indicaria a superexploração do trabalhador, uma vez que seria o reflexo da redução de salários e acesso à saúde e cuidados básicos. A natalidade é calculada com base na multiplicação por mil do número de nascimentos em um dado ano, dividindo-se o resultado pela população total no ano e local considerados na análise. A fecundidade, por sua vez, relaciona o número de crianças com menos de cinco anos ao número de mulheres em idade reprodutiva (este dado varia conforme o país, podendo ser de 15 a 44 anos; 14 a 49 anos ou 20 a 44 anos). A taxa de fecundidade sofreu alterações com a consolidação da industrialização, uma vez que as mulheres adentraram ao mercado de trabalho, demorando mais tempo para engravidar e constituir família. Vale destacar que os índices de natalidade também vem sofrendo reduções em função das melhores condições de vida de uma parcela significativa da sociedade, como também, por causa de um novo entendimento sobre o papel da família na contemporaneidade. FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL.  O crescimento populacional é marcado por fases de crescimento. Em uma primeira fase, característica dos países subdesenvolvidos, as taxas de natalidade e mortalidade são elevadas. Isso demonstra que o país não dispõe de políticas públicas ligadas à saúde, uma vez que a população morre com pouca idade e, sequer, oferece métodos contraceptivos à sua população, já que as taxas de natalidade são altas. Nessa fase, a pirâmide populacional apresenta base larga e topo fino.  Primeira fase: Base larga e topo fino Na segunda fase do crescimento populacional, características dos países em desenvolvimento, como o Brasil, as taxas de natalidades apresentam diminuição, mas as taxas de mortalidade permanecem altas. Essas mudanças são reflexos de algumas situações:  - Entrada da mulher no mercado de trabalho, o que pressupõe planejamento familiar; - Urbanização crescente, pessoas migrando do campo em direção às cidades. - Alto custo de vida nas cidades, famílias começam a reduzir sua prole dado os gastos com a criação (escola, saúde, lazer, entre outros). - Acesso à contraceptivos, que promovem o controle da natalidade. - Nesta fase, por sua vez, a pirâmide é apresentada com uma base menor e o topo pequeno, se assemelhando a uma coluna.  Segunda fase: Crescimento Populacional A última fase do crescimento populacional é caracterizada pelas baixas taxas de natalidade e mortalidade, situação pertencente aos países desenvolvidos, sobretudo da Europa. Os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos ainda não alcançaram essa fase, estima-se que o Brasil a alcance somente em 2050. Embora possa parecer que estas fases representem etapas para “um país melhor”, países como a França e o Japão temem pelo futuro de suas economias, uma vez que a oferta de força de trabalho tem se reduzido drasticamente, aumentando, em contrapartida, os gastos com o sistema previdenciário. Nesta fase, a pirâmide é invertida em relação à primeira fase, pois apresenta topo largo e base muito estreita.  Última fase do Crescimento Populacional Dessa maneira, por mais que o país tenha um gasto menor com a população jovem (como por exemplo, educação), precisa se preocupar com o envelhecimento de sua população adulta, o que vai gerar mais aposentados e menos força de trabalho disponível, onerando o sistema previdenciário. Para amenizar sua situação, o Japão passou a facilitar a entrada de imigrantes descendentes de japoneses para trabalharem nos setor secundário e terciário de sua economia. Esses imigrantes descendentes de japoneses ficaram conhecidos como dekasséguis. Em países europeus, como a França, a entrada de mão de obra estrangeira é problemática, pois o país possui grupos xenofóbicos, que são contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos de países da África. Além da França, os Estados Unidos também possui grupos contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos do México.

O estudo sobre a dinâmica populacional do mundo não é algo recente. Remonta-se a um período anterior ao século XVIII, em que se formularam teorias sobre o crescimento populacional utilizadas até os dias atuais. Cada uma dessas teorias correspondia a uma visão de sociedade e do próprio movimento histórico que se seguia. Embora houvesse essas distinções, todas as teorias formuladas até então se preocupavam em explicar o crescimento da população e seus impactos sobre a natureza e a organização da sociedade.
Assim, para conseguir responder às duvidas sobre o futuro das sociedades o estudo sobre a dinâmica populacional elencou três tipos de indicadores, que funcionariam como padrões a serem analisados: mortalidade, natalidade e fecundidade.
A mortalidade é calculada a partir da relação entre o número de óbitos em um determinado ano e a população total neste mesmo ano; a seguir, multiplica-se o resultado por mil (para evitar excesso de decimais). Já a mortalidade infantil é calculada a partir da multiplicação por mil do número de crianças, com menos de um ano, que morreram em um determinado ano; a seguir, divide-se o resultado pelo número de crianças nascidas vivas naquele mesmo ano. 
Os números oferecidos por estas equações matemáticas devem ser interpretados, ou seja, obter somente o número não é revelador da situação em que a sociedade está submetida. Por isso, alguns pensadores argumentam que a elevação dos números relativos à mortalidade indicaria a superexploração do trabalhador, uma vez que seria o reflexo da redução de salários e acesso à saúde e cuidados básicos.
A natalidade é calculada com base na multiplicação por mil do número de nascimentos em um dado ano, dividindo-se o resultado pela população total no ano e local considerados na análise. A fecundidade, por sua vez, relaciona o número de crianças com menos de cinco anos ao número de mulheres em idade reprodutiva (este dado varia conforme o país, podendo ser de 15 a 44 anos; 14 a 49 anos ou 20 a 44 anos).
A taxa de fecundidade sofreu alterações com a consolidação da industrialização, uma vez que as mulheres adentraram ao mercado de trabalho, demorando mais tempo para engravidar e constituir família. Vale destacar que os índices de natalidade também vem sofrendo reduções em função das melhores condições de vida de uma parcela significativa da sociedade, como também, por causa de um novo entendimento sobre o papel da família na contemporaneidade.

FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL.

O crescimento populacional é marcado por fases de crescimento. Em uma primeira fase, característica dos países subdesenvolvidos, as taxas de natalidade e mortalidade são elevadas. Isso demonstra que o país não dispõe de políticas públicas ligadas à saúde, uma vez que a população morre com pouca idade e, sequer, oferece métodos contraceptivos à sua população, já que as taxas de natalidade são altas. Nessa fase, a pirâmide populacional apresenta base larga e topo fino.
  O estudo sobre a dinâmica populacional do mundo não é algo recente. Remonta-se a um período anterior ao século XVIII, em que se formularam teorias sobre o crescimento populacional utilizadas até os dias atuais. Cada uma dessas teorias correspondia a uma visão de sociedade e do próprio movimento histórico que se seguia. Embora houvesse essas distinções, todas as teorias formuladas até então se preocupavam em explicar o crescimento da população e seus impactos sobre a natureza e a organização da sociedade. Assim, para conseguir responder às duvidas sobre o futuro das sociedades o estudo sobre a dinâmica populacional elencou três tipos de indicadores, que funcionariam como padrões a serem analisados: mortalidade, natalidade e fecundidade. A mortalidade é calculada a partir da relação entre o número de óbitos em um determinado ano e a população total neste mesmo ano; a seguir, multiplica-se o resultado por mil (para evitar excesso de decimais). Já a mortalidade infantil é calculada a partir da multiplicação por mil do número de crianças, com menos de um ano, que morreram em um determinado ano; a seguir, divide-se o resultado pelo número de crianças nascidas vivas naquele mesmo ano.  Os números oferecidos por estas equações matemáticas devem ser interpretados, ou seja, obter somente o número não é revelador da situação em que a sociedade está submetida. Por isso, alguns pensadores argumentam que a elevação dos números relativos à mortalidade indicaria a superexploração do trabalhador, uma vez que seria o reflexo da redução de salários e acesso à saúde e cuidados básicos. A natalidade é calculada com base na multiplicação por mil do número de nascimentos em um dado ano, dividindo-se o resultado pela população total no ano e local considerados na análise. A fecundidade, por sua vez, relaciona o número de crianças com menos de cinco anos ao número de mulheres em idade reprodutiva (este dado varia conforme o país, podendo ser de 15 a 44 anos; 14 a 49 anos ou 20 a 44 anos). A taxa de fecundidade sofreu alterações com a consolidação da industrialização, uma vez que as mulheres adentraram ao mercado de trabalho, demorando mais tempo para engravidar e constituir família. Vale destacar que os índices de natalidade também vem sofrendo reduções em função das melhores condições de vida de uma parcela significativa da sociedade, como também, por causa de um novo entendimento sobre o papel da família na contemporaneidade. FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL.  O crescimento populacional é marcado por fases de crescimento. Em uma primeira fase, característica dos países subdesenvolvidos, as taxas de natalidade e mortalidade são elevadas. Isso demonstra que o país não dispõe de políticas públicas ligadas à saúde, uma vez que a população morre com pouca idade e, sequer, oferece métodos contraceptivos à sua população, já que as taxas de natalidade são altas. Nessa fase, a pirâmide populacional apresenta base larga e topo fino.  Primeira fase: Base larga e topo fino Na segunda fase do crescimento populacional, características dos países em desenvolvimento, como o Brasil, as taxas de natalidades apresentam diminuição, mas as taxas de mortalidade permanecem altas. Essas mudanças são reflexos de algumas situações:  - Entrada da mulher no mercado de trabalho, o que pressupõe planejamento familiar; - Urbanização crescente, pessoas migrando do campo em direção às cidades. - Alto custo de vida nas cidades, famílias começam a reduzir sua prole dado os gastos com a criação (escola, saúde, lazer, entre outros). - Acesso à contraceptivos, que promovem o controle da natalidade. - Nesta fase, por sua vez, a pirâmide é apresentada com uma base menor e o topo pequeno, se assemelhando a uma coluna.  Segunda fase: Crescimento Populacional A última fase do crescimento populacional é caracterizada pelas baixas taxas de natalidade e mortalidade, situação pertencente aos países desenvolvidos, sobretudo da Europa. Os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos ainda não alcançaram essa fase, estima-se que o Brasil a alcance somente em 2050. Embora possa parecer que estas fases representem etapas para “um país melhor”, países como a França e o Japão temem pelo futuro de suas economias, uma vez que a oferta de força de trabalho tem se reduzido drasticamente, aumentando, em contrapartida, os gastos com o sistema previdenciário. Nesta fase, a pirâmide é invertida em relação à primeira fase, pois apresenta topo largo e base muito estreita.  Última fase do Crescimento Populacional Dessa maneira, por mais que o país tenha um gasto menor com a população jovem (como por exemplo, educação), precisa se preocupar com o envelhecimento de sua população adulta, o que vai gerar mais aposentados e menos força de trabalho disponível, onerando o sistema previdenciário. Para amenizar sua situação, o Japão passou a facilitar a entrada de imigrantes descendentes de japoneses para trabalharem nos setor secundário e terciário de sua economia. Esses imigrantes descendentes de japoneses ficaram conhecidos como dekasséguis. Em países europeus, como a França, a entrada de mão de obra estrangeira é problemática, pois o país possui grupos xenofóbicos, que são contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos de países da África. Além da França, os Estados Unidos também possui grupos contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos do México.
Primeira fase: Base larga e topo fino
Na segunda fase do crescimento populacional, características dos países em desenvolvimento, como o Brasil, as taxas de natalidades apresentam diminuição, mas as taxas de mortalidade permanecem altas. Essas mudanças são reflexos de algumas situações:

- Entrada da mulher no mercado de trabalho, o que pressupõe planejamento familiar;
- Urbanização crescente, pessoas migrando do campo em direção às cidades.
- Alto custo de vida nas cidades, famílias começam a reduzir sua prole dado os gastos com a criação (escola, saúde, lazer, entre outros).
- Acesso à contraceptivos, que promovem o controle da natalidade.
- Nesta fase, por sua vez, a pirâmide é apresentada com uma base menor e o topo pequeno, se assemelhando a uma coluna.
  O estudo sobre a dinâmica populacional do mundo não é algo recente. Remonta-se a um período anterior ao século XVIII, em que se formularam teorias sobre o crescimento populacional utilizadas até os dias atuais. Cada uma dessas teorias correspondia a uma visão de sociedade e do próprio movimento histórico que se seguia. Embora houvesse essas distinções, todas as teorias formuladas até então se preocupavam em explicar o crescimento da população e seus impactos sobre a natureza e a organização da sociedade. Assim, para conseguir responder às duvidas sobre o futuro das sociedades o estudo sobre a dinâmica populacional elencou três tipos de indicadores, que funcionariam como padrões a serem analisados: mortalidade, natalidade e fecundidade. A mortalidade é calculada a partir da relação entre o número de óbitos em um determinado ano e a população total neste mesmo ano; a seguir, multiplica-se o resultado por mil (para evitar excesso de decimais). Já a mortalidade infantil é calculada a partir da multiplicação por mil do número de crianças, com menos de um ano, que morreram em um determinado ano; a seguir, divide-se o resultado pelo número de crianças nascidas vivas naquele mesmo ano.  Os números oferecidos por estas equações matemáticas devem ser interpretados, ou seja, obter somente o número não é revelador da situação em que a sociedade está submetida. Por isso, alguns pensadores argumentam que a elevação dos números relativos à mortalidade indicaria a superexploração do trabalhador, uma vez que seria o reflexo da redução de salários e acesso à saúde e cuidados básicos. A natalidade é calculada com base na multiplicação por mil do número de nascimentos em um dado ano, dividindo-se o resultado pela população total no ano e local considerados na análise. A fecundidade, por sua vez, relaciona o número de crianças com menos de cinco anos ao número de mulheres em idade reprodutiva (este dado varia conforme o país, podendo ser de 15 a 44 anos; 14 a 49 anos ou 20 a 44 anos). A taxa de fecundidade sofreu alterações com a consolidação da industrialização, uma vez que as mulheres adentraram ao mercado de trabalho, demorando mais tempo para engravidar e constituir família. Vale destacar que os índices de natalidade também vem sofrendo reduções em função das melhores condições de vida de uma parcela significativa da sociedade, como também, por causa de um novo entendimento sobre o papel da família na contemporaneidade. FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL.  O crescimento populacional é marcado por fases de crescimento. Em uma primeira fase, característica dos países subdesenvolvidos, as taxas de natalidade e mortalidade são elevadas. Isso demonstra que o país não dispõe de políticas públicas ligadas à saúde, uma vez que a população morre com pouca idade e, sequer, oferece métodos contraceptivos à sua população, já que as taxas de natalidade são altas. Nessa fase, a pirâmide populacional apresenta base larga e topo fino.  Primeira fase: Base larga e topo fino Na segunda fase do crescimento populacional, características dos países em desenvolvimento, como o Brasil, as taxas de natalidades apresentam diminuição, mas as taxas de mortalidade permanecem altas. Essas mudanças são reflexos de algumas situações:  - Entrada da mulher no mercado de trabalho, o que pressupõe planejamento familiar; - Urbanização crescente, pessoas migrando do campo em direção às cidades. - Alto custo de vida nas cidades, famílias começam a reduzir sua prole dado os gastos com a criação (escola, saúde, lazer, entre outros). - Acesso à contraceptivos, que promovem o controle da natalidade. - Nesta fase, por sua vez, a pirâmide é apresentada com uma base menor e o topo pequeno, se assemelhando a uma coluna.  Segunda fase: Crescimento Populacional A última fase do crescimento populacional é caracterizada pelas baixas taxas de natalidade e mortalidade, situação pertencente aos países desenvolvidos, sobretudo da Europa. Os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos ainda não alcançaram essa fase, estima-se que o Brasil a alcance somente em 2050. Embora possa parecer que estas fases representem etapas para “um país melhor”, países como a França e o Japão temem pelo futuro de suas economias, uma vez que a oferta de força de trabalho tem se reduzido drasticamente, aumentando, em contrapartida, os gastos com o sistema previdenciário. Nesta fase, a pirâmide é invertida em relação à primeira fase, pois apresenta topo largo e base muito estreita.  Última fase do Crescimento Populacional Dessa maneira, por mais que o país tenha um gasto menor com a população jovem (como por exemplo, educação), precisa se preocupar com o envelhecimento de sua população adulta, o que vai gerar mais aposentados e menos força de trabalho disponível, onerando o sistema previdenciário. Para amenizar sua situação, o Japão passou a facilitar a entrada de imigrantes descendentes de japoneses para trabalharem nos setor secundário e terciário de sua economia. Esses imigrantes descendentes de japoneses ficaram conhecidos como dekasséguis. Em países europeus, como a França, a entrada de mão de obra estrangeira é problemática, pois o país possui grupos xenofóbicos, que são contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos de países da África. Além da França, os Estados Unidos também possui grupos contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos do México.
Segunda fase: Crescimento Populacional
A última fase do crescimento populacional é caracterizada pelas baixas taxas de natalidade e mortalidade, situação pertencente aos países desenvolvidos, sobretudo da Europa. Os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos ainda não alcançaram essa fase, estima-se que o Brasil a alcance somente em 2050. Embora possa parecer que estas fases representem etapas para “um país melhor”, países como a França e o Japão temem pelo futuro de suas economias, uma vez que a oferta de força de trabalho tem se reduzido drasticamente, aumentando, em contrapartida, os gastos com o sistema previdenciário. Nesta fase, a pirâmide é invertida em relação à primeira fase, pois apresenta topo largo e base muito estreita.
  O estudo sobre a dinâmica populacional do mundo não é algo recente. Remonta-se a um período anterior ao século XVIII, em que se formularam teorias sobre o crescimento populacional utilizadas até os dias atuais. Cada uma dessas teorias correspondia a uma visão de sociedade e do próprio movimento histórico que se seguia. Embora houvesse essas distinções, todas as teorias formuladas até então se preocupavam em explicar o crescimento da população e seus impactos sobre a natureza e a organização da sociedade. Assim, para conseguir responder às duvidas sobre o futuro das sociedades o estudo sobre a dinâmica populacional elencou três tipos de indicadores, que funcionariam como padrões a serem analisados: mortalidade, natalidade e fecundidade. A mortalidade é calculada a partir da relação entre o número de óbitos em um determinado ano e a população total neste mesmo ano; a seguir, multiplica-se o resultado por mil (para evitar excesso de decimais). Já a mortalidade infantil é calculada a partir da multiplicação por mil do número de crianças, com menos de um ano, que morreram em um determinado ano; a seguir, divide-se o resultado pelo número de crianças nascidas vivas naquele mesmo ano.  Os números oferecidos por estas equações matemáticas devem ser interpretados, ou seja, obter somente o número não é revelador da situação em que a sociedade está submetida. Por isso, alguns pensadores argumentam que a elevação dos números relativos à mortalidade indicaria a superexploração do trabalhador, uma vez que seria o reflexo da redução de salários e acesso à saúde e cuidados básicos. A natalidade é calculada com base na multiplicação por mil do número de nascimentos em um dado ano, dividindo-se o resultado pela população total no ano e local considerados na análise. A fecundidade, por sua vez, relaciona o número de crianças com menos de cinco anos ao número de mulheres em idade reprodutiva (este dado varia conforme o país, podendo ser de 15 a 44 anos; 14 a 49 anos ou 20 a 44 anos). A taxa de fecundidade sofreu alterações com a consolidação da industrialização, uma vez que as mulheres adentraram ao mercado de trabalho, demorando mais tempo para engravidar e constituir família. Vale destacar que os índices de natalidade também vem sofrendo reduções em função das melhores condições de vida de uma parcela significativa da sociedade, como também, por causa de um novo entendimento sobre o papel da família na contemporaneidade. FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL.  O crescimento populacional é marcado por fases de crescimento. Em uma primeira fase, característica dos países subdesenvolvidos, as taxas de natalidade e mortalidade são elevadas. Isso demonstra que o país não dispõe de políticas públicas ligadas à saúde, uma vez que a população morre com pouca idade e, sequer, oferece métodos contraceptivos à sua população, já que as taxas de natalidade são altas. Nessa fase, a pirâmide populacional apresenta base larga e topo fino.  Primeira fase: Base larga e topo fino Na segunda fase do crescimento populacional, características dos países em desenvolvimento, como o Brasil, as taxas de natalidades apresentam diminuição, mas as taxas de mortalidade permanecem altas. Essas mudanças são reflexos de algumas situações:  - Entrada da mulher no mercado de trabalho, o que pressupõe planejamento familiar; - Urbanização crescente, pessoas migrando do campo em direção às cidades. - Alto custo de vida nas cidades, famílias começam a reduzir sua prole dado os gastos com a criação (escola, saúde, lazer, entre outros). - Acesso à contraceptivos, que promovem o controle da natalidade. - Nesta fase, por sua vez, a pirâmide é apresentada com uma base menor e o topo pequeno, se assemelhando a uma coluna.  Segunda fase: Crescimento Populacional A última fase do crescimento populacional é caracterizada pelas baixas taxas de natalidade e mortalidade, situação pertencente aos países desenvolvidos, sobretudo da Europa. Os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos ainda não alcançaram essa fase, estima-se que o Brasil a alcance somente em 2050. Embora possa parecer que estas fases representem etapas para “um país melhor”, países como a França e o Japão temem pelo futuro de suas economias, uma vez que a oferta de força de trabalho tem se reduzido drasticamente, aumentando, em contrapartida, os gastos com o sistema previdenciário. Nesta fase, a pirâmide é invertida em relação à primeira fase, pois apresenta topo largo e base muito estreita.  Última fase do Crescimento Populacional Dessa maneira, por mais que o país tenha um gasto menor com a população jovem (como por exemplo, educação), precisa se preocupar com o envelhecimento de sua população adulta, o que vai gerar mais aposentados e menos força de trabalho disponível, onerando o sistema previdenciário. Para amenizar sua situação, o Japão passou a facilitar a entrada de imigrantes descendentes de japoneses para trabalharem nos setor secundário e terciário de sua economia. Esses imigrantes descendentes de japoneses ficaram conhecidos como dekasséguis. Em países europeus, como a França, a entrada de mão de obra estrangeira é problemática, pois o país possui grupos xenofóbicos, que são contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos de países da África. Além da França, os Estados Unidos também possui grupos contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos do México.
Última fase do Crescimento Populacional
Dessa maneira, por mais que o país tenha um gasto menor com a população jovem (como por exemplo, educação), precisa se preocupar com o envelhecimento de sua população adulta, o que vai gerar mais aposentados e menos força de trabalho disponível, onerando o sistema previdenciário. Para amenizar sua situação, o Japão passou a facilitar a entrada de imigrantes descendentes de japoneses para trabalharem nos setor secundário e terciário de sua economia. Esses imigrantes descendentes de japoneses ficaram conhecidos como dekasséguis. Em países europeus, como a França, a entrada de mão de obra estrangeira é problemática, pois o país possui grupos xenofóbicos, que são contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos de países da África. Além da França, os Estados Unidos também possui grupos contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos do México.

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