sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A chuva de meteoros Perseidas – 12 de agosto

Chuva de meteoros Perseidas – Fenômeno terá seu pico observado entre os dias 11 e 12 de agosto e será observado com grande intensidade no Hemisfério Norte. Todo ano a Terra cumpre sua órbita em torno do Sol, translação. Ao passar por certo lugar do espaço onde há vários meteoros, que vão do tamanho de grão de areia até maiores que um carro (quando as proporções são maiores podem chegar a atingir o solo), mas na maioria das vezes não passam de apenas riscos no céu. A gravidade terrestre puxam-nas para o planeta e a atmosfera cumpre sua tarefa queimando-as pela densidade do atrito com o nosso ar. Para nossa sorte.
Chuva de meteoros Perseidas – Fenômeno terá seu pico observado entre os dias 11 e 12 de agosto e será observado com grande intensidade no Hemisfério Norte. Todo ano a Terra cumpre sua órbita em torno do Sol, translação. Ao passar por certo lugar do espaço onde há vários meteoros, que vão do tamanho de grão de areia até maiores que um carro (quando as proporções são maiores podem chegar a atingir o solo), mas na maioria das vezes não passam de apenas riscos no céu. A gravidade terrestre puxam-nas para o planeta e a atmosfera cumpre sua tarefa queimando-as pela densidade do atrito com o nosso ar. Para nossa sorte.  A Chuva de Perseidas é chamada assim porque os meteoritos partem de dentro da constelação de Perseu, que fica entre o Norte e o Leste, próximo ao horizonte. Se fossem em Leão o nome seria Leonídeas e assim sucessivamente. As Perseidas são ocasionadas pelo cometa Swift-Tuttle, que ao passar por aqui (sistema solar) deixou vários detritos no espaço e a Terra todo ano passa pela órbita do cometa.                       Não há necessidade de observação com algum instrumento astronômico. Se você se interessar em assistir esse espetáculo da natureza, fique de olhos atentos na direção que escrevi acima e prepare-se para POUCOS METEOROS caso você more em algum local do Hemisfério Sul, mas se você mora em algum local do Hemisfério Norte, atente-se para ver uma intensa chuva de meteoros com até 60 meteoros por hora em seu pico. A máxima da chuva é na madrugada do dia 12 de agosto às 03:00 Horas. São de brilho intenso, com cor clara ou branca e rápidas.  Importante: Quanto maior for a luminosidade de onde você se encontra, pior será para ver o fenômeno. As coordenadas de que me informei são para o Sul do Brasil. Mas pode ser observada em todo o mundo.
A Chuva de Perseidas é chamada assim porque os meteoritos partem de dentro da constelação de Perseu, que fica entre o Norte e o Leste, próximo ao horizonte. Se fossem em Leão o nome seria Leonídeas e assim sucessivamente. As Perseidas são ocasionadas pelo cometa Swift-Tuttle, que ao passar por aqui (sistema solar) deixou vários detritos no espaço e a Terra todo ano passa pela órbita do cometa.

             
Não há necessidade de observação com algum instrumento astronômico. Se você se interessar em assistir esse espetáculo da natureza, fique de olhos atentos na direção que escrevi acima e prepare-se para POUCOS METEOROS caso você more em algum local do Hemisfério Sul, mas se você mora em algum local do Hemisfério Norte, atente-se para ver uma intensa chuva de meteoros com até 60 meteoros por hora em seu pico. A máxima da chuva é na madrugada do dia 12 de agosto às 03:00 Horas. São de brilho intenso, com cor clara ou branca e rápidas.

Importante: Quanto maior for a luminosidade de onde você se encontra, pior será para ver o fenômeno. As coordenadas de que me informei são para o Sul do Brasil. Mas pode ser observada em todo o mundo.
Chuva de meteoros Perseidas – Fenômeno terá seu pico observado entre os dias 11 e 12 de agosto e será observado com grande intensidade no Hemisfério Norte. Todo ano a Terra cumpre sua órbita em torno do Sol, translação. Ao passar por certo lugar do espaço onde há vários meteoros, que vão do tamanho de grão de areia até maiores que um carro (quando as proporções são maiores podem chegar a atingir o solo), mas na maioria das vezes não passam de apenas riscos no céu. A gravidade terrestre puxam-nas para o planeta e a atmosfera cumpre sua tarefa queimando-as pela densidade do atrito com o nosso ar. Para nossa sorte.  A Chuva de Perseidas é chamada assim porque os meteoritos partem de dentro da constelação de Perseu, que fica entre o Norte e o Leste, próximo ao horizonte. Se fossem em Leão o nome seria Leonídeas e assim sucessivamente. As Perseidas são ocasionadas pelo cometa Swift-Tuttle, que ao passar por aqui (sistema solar) deixou vários detritos no espaço e a Terra todo ano passa pela órbita do cometa.                       Não há necessidade de observação com algum instrumento astronômico. Se você se interessar em assistir esse espetáculo da natureza, fique de olhos atentos na direção que escrevi acima e prepare-se para POUCOS METEOROS caso você more em algum local do Hemisfério Sul, mas se você mora em algum local do Hemisfério Norte, atente-se para ver uma intensa chuva de meteoros com até 60 meteoros por hora em seu pico. A máxima da chuva é na madrugada do dia 12 de agosto às 03:00 Horas. São de brilho intenso, com cor clara ou branca e rápidas.  Importante: Quanto maior for a luminosidade de onde você se encontra, pior será para ver o fenômeno. As coordenadas de que me informei são para o Sul do Brasil. Mas pode ser observada em todo o mundo.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Amazônia Legal estará toda mapeada até 2017

O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que coordena as operações. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados (km²) de hidrovias navegáveis e 1,2 milhão de km² terrestres já foram cartografados.

Mapemanto Amazônia 300x200 Amazônia Legal estará toda mapeada até 2017 O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que coordena as operações. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados (km²) de hidrovias navegáveis e 1,2 milhão de km² terrestres já foram cartografados.  O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa a atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica dos 35% da Região da Amazônia sem informações na escala de 1:100.000, que são mais detalhadas. Dos 5,2 milhões de km² da Amazônia Legal, 1,8 milhão de km² não tinham informações cartográficas nessa escala. Mais importante que a base estruturante da cartografia são os desdobramentos temáticos para as instituições, órgãos e municípios da região, avalia o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim. “Traduzir as informações dos mapas e pegar todo o montante desse conhecimento para subsidiar o poder decisório de outros órgãos era o que faltava na Amazônia”, disse. As cartografias auxiliam o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, regularização fundiária, segurança territorial e desenvolvimento regional. Os 55 mil km² de hidrovias já cartografados correspondem a 90 cartas náuticas produzidas ou atualizadas até 2013. Neste ano serão mapeadas mais cerca de 9,5 mil km², em 19 cartas náuticas, sendo que sete foram finalizadas até o último mês de maio. O objetivo é ampliar a segurança da navegação nos rios dos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Roraima. Até 2008, dois navios se dedicavam a mapear a Região Amazônica, mas, segundo Cardim, não conseguiam atingir afluentes mais distantes. Então, dentro do projeto, a Marinha recebeu cerca de R$ 43 milhões, sendo que 90% dos recursos foram para a construção de quatro navios menores, hidroceanográficos, e um de maior porte, oceanográfico. “A partir dessa capacidade, a Marinha amplia a cobertura, ano a ano, nos locais sem mapas ou que precisam de revisita”. Mais de 95% de todo o transporte comercial da região ocorre por meio dos rios. Além disso, o transporte fluvial de passageiros movimenta anualmente 8,9 milhões de pessoas. A segurança de navegação também interfere no cálculo do seguro do frete comercial, influenciando diretamente no preço dos produtos transportados e afetando toda a economia regional. Além dos navios, o projeto destinou recursos para investimentos como modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto, software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens, bem como da capacitação de recursos humanos. Segundo Péricles Cardim, o mapeamento geológico foi o que alavancou o projeto todo, levando também a parte mais substancial dos recursos: 176 milhões de reais. “É um mapeamento que vai delimitar com qualidade a real riqueza mineral que temos na Amazônia”, disse o diretor. Entretanto, segundo ele, são informações que dependem de aprovação e regulamentação do novo Marco Regulatório da Mineração. “É uma informação importante para ordenar como serão exploradas as riquezas”, explicou o diretor do Censipam. O Projeto Cartografia da Amazônia tem como executores a Marinha, o Exército, a Aeronáutica e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O orçamento total é de 350 milhões de reais. Fonte: EBC
O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa a atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica dos 35% da Região da Amazônia sem informações na escala de 1:100.000, que são mais detalhadas. Dos 5,2 milhões de km² da Amazônia Legal, 1,8 milhão de km² não tinham informações cartográficas nessa escala.
Mais importante que a base estruturante da cartografia são os desdobramentos temáticos para as instituições, órgãos e municípios da região, avalia o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim. “Traduzir as informações dos mapas e pegar todo o montante desse conhecimento para subsidiar o poder decisório de outros órgãos era o que faltava na Amazônia”, disse.
As cartografias auxiliam o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, regularização fundiária, segurança territorial e desenvolvimento regional.
Os 55 mil km² de hidrovias já cartografados correspondem a 90 cartas náuticas produzidas ou atualizadas até 2013. Neste ano serão mapeadas mais cerca de 9,5 mil km², em 19 cartas náuticas, sendo que sete foram finalizadas até o último mês de maio. O objetivo é ampliar a segurança da navegação nos rios dos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Roraima.
Até 2008, dois navios se dedicavam a mapear a Região Amazônica, mas, segundo Cardim, não conseguiam atingir afluentes mais distantes. Então, dentro do projeto, a Marinha recebeu cerca de R$ 43 milhões, sendo que 90% dos recursos foram para a construção de quatro navios menores, hidroceanográficos, e um de maior porte, oceanográfico. “A partir dessa capacidade, a Marinha amplia a cobertura, ano a ano, nos locais sem mapas ou que precisam de revisita”.
Mais de 95% de todo o transporte comercial da região ocorre por meio dos rios. Além disso, o transporte fluvial de passageiros movimenta anualmente 8,9 milhões de pessoas. A segurança de navegação também interfere no cálculo do seguro do frete comercial, influenciando diretamente no preço dos produtos transportados e afetando toda a economia regional.
Além dos navios, o projeto destinou recursos para investimentos como modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto, software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens, bem como da capacitação de recursos humanos.
Segundo Péricles Cardim, o mapeamento geológico foi o que alavancou o projeto todo, levando também a parte mais substancial dos recursos: 176 milhões de reais. “É um mapeamento que vai delimitar com qualidade a real riqueza mineral que temos na Amazônia”, disse o diretor.
Entretanto, segundo ele, são informações que dependem de aprovação e regulamentação do novo Marco Regulatório da Mineração. “É uma informação importante para ordenar como serão exploradas as riquezas”, explicou o diretor do Censipam.
O Projeto Cartografia da Amazônia tem como executores a Marinha, o Exército, a Aeronáutica e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O orçamento total é de 350 milhões de reais.
Fonte: EBC

domingo, 22 de junho de 2014

O ciclo máximo solar 24 chegou. Seria motivo de alerta?

Depois de uma calmaria estranha das atividades energéticas do sol, contagens das manchas solares terem caído para níveis historicamente baixos e as erupções solares cessarem completamente, o sol volta a “ativa” e dá um sinal de alerta. Como o mínimo solar mais longo e profundo em um século se desenrolava, os físicos solares entediados se perguntavam quando o “Máximo Solar” iria acontecer, ou se ele voltaria a acontecer.  ”Ele voltou!”, exclama Dean Pesnell do Goddard Space Flight Center. Embora os livros afirmem que os ciclos ocorram a cada 11 anos, a ciência calcula um período de 9 à 14 anos para que ocorra um ciclo. Normalmente poderemos ter uma maior incidência de auroras polares.
Depois de uma calmaria estranha das atividades energéticas do sol, contagens das manchas solares terem caído para níveis historicamente baixos e as erupções solares cessarem completamente, o sol volta a “ativa” e dá um sinal de alerta. Como o mínimo solar mais longo e profundo em um século se desenrolava, os físicos solares entediados se perguntavam quando o “Máximo Solar” iria acontecer, ou se ele voltaria a acontecer.  ”Ele voltou!”, exclama Dean Pesnell do Goddard Space Flight Center. Embora os livros afirmem que os ciclos ocorram a cada 11 anos, a ciência calcula um período de 9 à 14 anos para que ocorra um ciclo. Normalmente poderemos ter uma maior incidência de auroras polares.  O sol iniciou seu máximo após uma explosão pequena de energia ser observada no Norte da Estrela. Uma característica desse ciclo é que ele não será um dos maiores, mas terá baixa intensidade em relação aos outros. Pesnell acredita que o ciclo solar 24, tal como está irá provavelmente começar a enfraquecer até 2015, mas ironicamente, ele poderá desencadear uma das maiores erupções de tempestades magnéticas  que já ocorreram. Esse ciclo está sendo chamado de “Mínimo-Máximo”. Atividades assim já desencadearam uma das tempestades mais fortes da história gravada. Em 23 de julho de 2012, uma nuvem de plasma ou “CME” foi disparada longe do sol atingindo velocidades de 3000 km por segundo, quatro vezes mais rápido do que uma erupção típica. A tempestade atravessou a órbita da Terra, mas, felizmente, a Terra não estava lá. Em vez disso, ela atingiu a nave espacial da NASA STEREO-A, que registrou o evento para análise.                    Os pesquisadores agora acreditam que a erupção foi tão significativa quanto o Evento histórico de Carrington em 1859: quando uma tempestade solar gigantesca atingiu a Terra e deixou escritórios de telégrafos em chamas, além de provocarem auroras polares que foram observadas até o sul de Havaí. Se a “supertempestade” de 2012 tivesse atingido a Terra, os danos às redes de energias e aos satélites teriam sido significativos. Tudo isso nos diz uma coisa: “Nós não estamos fora de perigo ainda”, diz Pesnell. Mesmo esse “evento” pode realmente provocar grandes danos a população.
O sol iniciou seu máximo após uma explosão pequena de energia ser observada no Norte da Estrela. Uma característica desse ciclo é que ele não será um dos maiores, mas terá baixa intensidade em relação aos outros. Pesnell acredita que o ciclo solar 24, tal como está irá provavelmente começar a enfraquecer até 2015, mas ironicamente, ele poderá desencadear uma das maiores erupções de tempestades magnéticas  que já ocorreram. Esse ciclo está sendo chamado de “Mínimo-Máximo”. Atividades assim já desencadearam uma das tempestades mais fortes da história gravada. Em 23 de julho de 2012, uma nuvem de plasma ou “CME” foi disparada longe do sol atingindo velocidades de 3000 km por segundo, quatro vezes mais rápido do que uma erupção típica. A tempestade atravessou a órbita da Terra, mas, felizmente, a Terra não estava lá. Em vez disso, ela atingiu a nave espacial da NASA STEREO-A, que registrou o evento para análise.

                 
Os pesquisadores agora acreditam que a erupção foi tão significativa quanto o Evento histórico de Carrington em 1859: quando uma tempestade solar gigantesca atingiu a Terra e deixou escritórios de telégrafos em chamas, além de provocarem auroras polares que foram observadas até o sul de Havaí. Se a “supertempestade” de 2012 tivesse atingido a Terra, os danos às redes de energias e aos satélites teriam sido significativos. Tudo isso nos diz uma coisa: “Nós não estamos fora de perigo ainda”, diz Pesnell. Mesmo esse “evento” pode realmente provocar grandes danos a população.
Depois de uma calmaria estranha das atividades energéticas do sol, contagens das manchas solares terem caído para níveis historicamente baixos e as erupções solares cessarem completamente, o sol volta a “ativa” e dá um sinal de alerta. Como o mínimo solar mais longo e profundo em um século se desenrolava, os físicos solares entediados se perguntavam quando o “Máximo Solar” iria acontecer, ou se ele voltaria a acontecer.  ”Ele voltou!”, exclama Dean Pesnell do Goddard Space Flight Center. Embora os livros afirmem que os ciclos ocorram a cada 11 anos, a ciência calcula um período de 9 à 14 anos para que ocorra um ciclo. Normalmente poderemos ter uma maior incidência de auroras polares.  O sol iniciou seu máximo após uma explosão pequena de energia ser observada no Norte da Estrela. Uma característica desse ciclo é que ele não será um dos maiores, mas terá baixa intensidade em relação aos outros. Pesnell acredita que o ciclo solar 24, tal como está irá provavelmente começar a enfraquecer até 2015, mas ironicamente, ele poderá desencadear uma das maiores erupções de tempestades magnéticas  que já ocorreram. Esse ciclo está sendo chamado de “Mínimo-Máximo”. Atividades assim já desencadearam uma das tempestades mais fortes da história gravada. Em 23 de julho de 2012, uma nuvem de plasma ou “CME” foi disparada longe do sol atingindo velocidades de 3000 km por segundo, quatro vezes mais rápido do que uma erupção típica. A tempestade atravessou a órbita da Terra, mas, felizmente, a Terra não estava lá. Em vez disso, ela atingiu a nave espacial da NASA STEREO-A, que registrou o evento para análise.                    Os pesquisadores agora acreditam que a erupção foi tão significativa quanto o Evento histórico de Carrington em 1859: quando uma tempestade solar gigantesca atingiu a Terra e deixou escritórios de telégrafos em chamas, além de provocarem auroras polares que foram observadas até o sul de Havaí. Se a “supertempestade” de 2012 tivesse atingido a Terra, os danos às redes de energias e aos satélites teriam sido significativos. Tudo isso nos diz uma coisa: “Nós não estamos fora de perigo ainda”, diz Pesnell. Mesmo esse “evento” pode realmente provocar grandes danos a população.


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Alunos escrevem cartas incentivando adoção de cães abandonados


EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA

Alunos visitam abrigo de animais que estão ajudando. EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA  Alunos visitam abrigo de animais que estão ajudando. (Foto Reprodução / Facebook / Baltimore Humane Society) Alunos da 4ª série de uma escola norte-americana fizeram uma tarefa diferente e especial: cada estudante teve que escrever uma carta convincente para incentivar a adoção de cães e gatos abandonados.  As cartas foram feitas como se fossem os próprios animais que estivessem escrevendo. Além disso, as crianças visitaram o abrigo Baltimore Humane Society para conhecer os animais que estão ajudando.  Frases como “Querido futuro tutor, você realmente não me quer?”, “Por favor, não me deixe aqui nesta gaiola sozinho” e “Por que você não me adotaria?” prometem mexer com o coração de possíveis novos tutores.  Esses estudantes são da escola Ebb Valley Elementary, que fica no estado de Maryland, nos Estados Unidos.  Fonte: Portal do Dog
Alunos visitam abrigo de animais que estão ajudando. (Foto Reprodução / Facebook / Baltimore Humane Society)
Alunos da 4ª série de uma escola norte-americana fizeram uma tarefa diferente e especial: cada estudante teve que escrever uma carta convincente para incentivar a adoção de cães e gatos abandonados.
As cartas foram feitas como se fossem os próprios animais que estivessem escrevendo. Além disso, as crianças visitaram o abrigo Baltimore Humane Society para conhecer os animais que estão ajudando.
Frases como “Querido futuro tutor, você realmente não me quer?”, “Por favor, não me deixe aqui nesta gaiola sozinho” e “Por que você não me adotaria?” prometem mexer com o coração de possíveis novos tutores.
Esses estudantes são da escola Ebb Valley Elementary, que fica no estado de Maryland, nos Estados Unidos.
Fonte: Portal do Dog

terça-feira, 10 de junho de 2014

Sistema permite consulta de dados de monitoramento da água.

Instituto Mamirauá monitora as características físico-químicas das águas dos rios Solimões e Tefé, canos d’água e lagos da Reserva Mamirauá. Com esses dados, os pesquisadores conseguiram criar um sistema de consulta que tem o objetivo de facilitar o acesso a informações sobre a qualidade da água nessas regiões.

sistemarios Sistema permite consulta de dados de monitoramento da água Os pesquisadores da área terão acesso rápido à informações que darão base para seus trabalhos. “Criamos um programa intuitivo. Lá, os internautas podem verificar a qualidade [características] da água em todas as épocas do ano, desde 2004. Podem fazer comparações e consultar algum parâmetro físico-químico específico”, explicou o pesquisador João Paulo Borges Pedro, do Instituto Mamirauá. O sistema trabalha com gráficos. Os dados que podem ser pesquisados vão desde o pH da águas até a saturação de oxigênio. A consulta pode ser feita nos períodos de enchente, cheia, vazante ou seca. Para o pesquisador, o sistema trará grande ajuda ao público que se interessa pelo assunto. “Acreditamos que muitas pessoas irão se beneficiar com o sistema. Quem estuda a ecologia ou limnologia, por exemplo, que sofre influência destas águas, nessa região que monitoramos, terá dados básicos disponíveis para suas pesquisas”, informou Pedro. Para acessar o sistema de consulta dos dados acesse o link Instituto Mamirauá. Fonte: MCTI
Os pesquisadores da área terão acesso rápido à informações que darão base para seus trabalhos. “Criamos um programa intuitivo. Lá, os internautas podem verificar a qualidade [características] da água em todas as épocas do ano, desde 2004. Podem fazer comparações e consultar algum parâmetro físico-químico específico”, explicou o pesquisador João Paulo Borges Pedro, do Instituto Mamirauá.
O sistema trabalha com gráficos. Os dados que podem ser pesquisados vão desde o pH da águas até a saturação de oxigênio. A consulta pode ser feita nos períodos de enchente, cheia, vazante ou seca.
Para o pesquisador, o sistema trará grande ajuda ao público que se interessa pelo assunto. “Acreditamos que muitas pessoas irão se beneficiar com o sistema. Quem estuda a ecologia ou limnologia, por exemplo, que sofre influência destas águas, nessa região que monitoramos, terá dados básicos disponíveis para suas pesquisas”, informou Pedro.
Para acessar o sistema de consulta dos dados acesse o link Instituto Mamirauá.
Fonte: MCTI

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Novo sistema usa dados climáticos para gerar alertas da Dengue

Um sistema de alerta para riscos de casos de dengue foi desenvolvido, com a colaboração doCentro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), para 553 microrregiões brasileiras, incluindo as 12 cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo. Um artigo sobre este trabalho, apresentando uma previsão específica para estas cidades para o mês de junho, foi recentemente publicado na revista científica ‘The Lancet Infectious Diseases’, tendo como um dos coautores o pesquisador Caio Coelho do CPTEC/Inpe.
Novo sistema usa dados climáticos para gerar alertas da Dengu Novo sistema usa dados climáticos para gerar alertas da Dengue Um sistema de alerta para riscos de casos de dengue foi desenvolvido, com a colaboração doCentro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), para 553 microrregiões brasileiras, incluindo as 12 cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo. Um artigo sobre este trabalho, apresentando uma previsão específica para estas cidades para o mês de junho, foi recentemente publicado na revista científica ‘The Lancet Infectious Diseases’, tendo como um dos coautores o pesquisador Caio Coelho do CPTEC/Inpe.  De acordo com a Fiocruz, que participa deste estudo, apesar de o sistema de alerta indicar maior risco de ocorrência da doença (definido como de 300 casos ou mais para cada 100 mil habitantes) para Recife, Fortaleza e Natal, a probabilidade de uma epidemia é considerada pequena, com 19%, 46% e 48% de chance para estas cidades, respectivamente. Segundo a Fiocruz, a possibilidade de previsões com até três meses de antecedência, baseada em informações climáticas, como a apresentada neste trabalho, permite programar medidas locais de controle da população de mosquitos nas cidades indicadas com maior risco. O sistema de alerta foi desenvolvido por uma equipe internacional e multidisciplinar, envolvendo, além da Fiocruz e do CPTEC/Inpe, o Ministério da Saúde, a Universidade de Brasília, o Instituto Catalão de Ciências Climáticas (IC3), da Espanha, o UK Met Office e a Universidade de Exeter, da Inglaterra. O sistema utiliza dados climáticos, já que chuvas e altas temperaturas produzem um efeito importante na transmissão da dengue em áreas propensas a epidemia, favorecendo a proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti e a disseminação do vírus da doença. As previsões e alertas são produzidas a partir da combinação de dados climáticos associados a variáveis sociais e ambientais, processados em modelos matemáticos. Para as previsões geradas para as 12 cidades onde serão realizados os jogos da Copa, foram utilizadas informações sobre a situação da dengue observada no Brasil no mês de março deste ano e também previsões climáticas sazonais de precipitação e temperatura para o período de março a maio do projeto Eurobrisa, liderado pelo CPTEC/Inpe. Além das cidades já mencionadas com maior risco de ocorrência da doença, o sistema também aponta um risco médio (de 100 a 300 casos para 100 mil habitantes) para o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, e risco baixo (menor do que 100 casos para 100 mil habitantes) para Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.
De acordo com a Fiocruz, que participa deste estudo, apesar de o sistema de alerta indicar maior risco de ocorrência da doença (definido como de 300 casos ou mais para cada 100 mil habitantes) para Recife, Fortaleza e Natal, a probabilidade de uma epidemia é considerada pequena, com 19%, 46% e 48% de chance para estas cidades, respectivamente. Segundo a Fiocruz, a possibilidade de previsões com até três meses de antecedência, baseada em informações climáticas, como a apresentada neste trabalho, permite programar medidas locais de controle da população de mosquitos nas cidades indicadas com maior risco.
O sistema de alerta foi desenvolvido por uma equipe internacional e multidisciplinar, envolvendo, além da Fiocruz e do CPTEC/Inpe, o Ministério da Saúde, a Universidade de Brasília, o Instituto Catalão de Ciências Climáticas (IC3), da Espanha, o UK Met Office e a Universidade de Exeter, da Inglaterra. O sistema utiliza dados climáticos, já que chuvas e altas temperaturas produzem um efeito importante na transmissão da dengue em áreas propensas a epidemia, favorecendo a proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti e a disseminação do vírus da doença. As previsões e alertas são produzidas a partir da combinação de dados climáticos associados a variáveis sociais e ambientais, processados em modelos matemáticos.
Para as previsões geradas para as 12 cidades onde serão realizados os jogos da Copa, foram utilizadas informações sobre a situação da dengue observada no Brasil no mês de março deste ano e também previsões climáticas sazonais de precipitação e temperatura para o período de março a maio do projeto Eurobrisa, liderado pelo CPTEC/Inpe. Além das cidades já mencionadas com maior risco de ocorrência da doença, o sistema também aponta um risco médio (de 100 a 300 casos para 100 mil habitantes) para o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, e risco baixo (menor do que 100 casos para 100 mil habitantes) para Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

EUA avaliam liberar uso comercial de drones

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA em inglês) informou na última segunda-feira (2/6) que avalia permitir sete companhias de cinema e televisão a usar veículos aéreos não tripulados (VANTs ou Drones) para fazer fotografias aéreas, um passosignificativo que pode levar a uma maior flexibilização da proibição que a agência coloca hoje sobre o uso comercial desse tipo de aeronave.

dronesVants EUA avaliam liberar uso comercial de drones A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA em inglês) informou na última segunda-feira (2/6) que avalia permitir sete companhias de cinema e televisão a usar veículos aéreos não tripulados (VANTs ou Drones) para fazer fotografias aéreas, um passosignificativo que pode levar a uma maior flexibilização da proibição que a agência coloca hoje sobre o uso comercial desse tipo de aeronave.  As companhias que pediram para receber liberações são, segundo a FAA, são: Aerial MOB LLC, Astraeus Aerial, Flying-Cam Inc., HeliVideo Productions LLC, Pictorvision Inc., Vortex Aerial, e Snaproll Media LLC. Para ter direito à exceção, as empresas precisarão mostrar que as operações dos drones não causam riscos à segurança e que têm interesse público. Atualmente, nenhum drone pode ser usado para fins comerciais, com a única exceção de voos no Oceano Ártico, fora da Costa do Alaska,  pela companhia Conoco Philips, de petróleo. A FAA apenas deu a permissão para esses voos após o Congresso orientar a agência. A FAA tem estado sob pressão do Congresso e da indústria para permitir voos comerciais para que drones façam trabalhos considerados muito cansativos ou perigosos. Os drones também são geralmente mais baratos de operar. A agência tem trabalhado ao longo da última década em regulamentações de segurança para permitir um uso disseminado de drones, mas adiou a emissão dessas normas várias vezes. O cronograma atual da FAA prevê a publicação das normas para drones pequenos – geralmente com menos de 25 quilos – até novembro de 2014. Com informações de trianontrade.com
As companhias que pediram para receber liberações são, segundo a FAA, são: Aerial MOB LLC, Astraeus Aerial, Flying-Cam Inc., HeliVideo Productions LLC, Pictorvision Inc., Vortex Aerial, e Snaproll Media LLC. Para ter direito à exceção, as empresas precisarão mostrar que as operações dos drones não causam riscos à segurança e que têm interesse público.
Atualmente, nenhum drone pode ser usado para fins comerciais, com a única exceção de voos no Oceano Ártico, fora da Costa do Alaska,  pela companhia Conoco Philips, de petróleo. A FAA apenas deu a permissão para esses voos após o Congresso orientar a agência.
A FAA tem estado sob pressão do Congresso e da indústria para permitir voos comerciais para que drones façam trabalhos considerados muito cansativos ou perigosos. Os drones também são geralmente mais baratos de operar.
A agência tem trabalhado ao longo da última década em regulamentações de segurança para permitir um uso disseminado de drones, mas adiou a emissão dessas normas várias vezes. O cronograma atual da FAA prevê a publicação das normas para drones pequenos – geralmente com menos de 25 quilos – até novembro de 2014.
Com informações de trianontrade.com

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Guia de carreiras: Geografia


Área de atuação é maior para quem opta pelo bacharelado.
Legislação ambiental abriu novos nichos de mercado.


Marcos Roberto Pinheiro no mapeamento de solos do Parque Estadual de Intervales, em São Paulo Área de atuação é maior para quem opta pelo bacharelado. Legislação ambiental abriu novos nichos de mercado.                                                              Marcos Roberto Pinheiro no mapeamento de solos                                                             do Parque Estadual de Intervales, em São Paulo                                                                                        (Foto: Arquivo pessoal) A carreira do geógrafo é definida pelo tipo de graduação que o estudante opta. Se a escolha for pela licenciatura, o profissional formado está habilitado a lecionar no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. Se a opção for pelo bacharelado, os campos de atuação se abrem e o geógrafo passa a ter competência para exercer atividades técnicas. Na maioria das instituições de ensino superior, é possível cursar a licenciatura e o bacharelado em cerca de cinco anos. Quem opta pela área técnica precisa ter o registro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) para poder assinar relatórios e levantamentos. O profissional pode trabalhar em órgãos de planejamento urbano como secretarias estaduais e municipais, institutos ligados ao estudo dos solos, institutos agronômicos, geológicos, projetos ambientais, empresas de mapeamento, entre outros. O mercado está aquecido em virtude das áreas ambientais e de cartografia, segundo o professor de geografia e ensino da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rafael Straforini. “Não vejo com frequência espaço para geógrafos em concursos públicos, mas uma boa opção é o profissional abrir empresa e oferecer consultoria”, afirma. Os que seguem carreira na docência também não têm dificuldade de conseguir emprego, de acordo com Straforini, já que existe um déficit de professores tanto na rede pública de ensino como na particular. “Embora o discurso seja de que se ganha pouco, a rede particular tem absorvido muitos profissionais e não faltam vagas.” Visão multidisciplinar  O geógrafo Marcos Roberto Pinheiro, de 32 anos, doutorando em geografia física pela Universidade de São Paulo (USP), diz que o bacharel em geografia tem uma visão mais ampla dos trabalhos, por isso, é comum coordenar ações que envolvem outros profissionais como agrônomos, engenheiros, biólogos e sociólogos. "O geógrafo avalia os impactos de uma determinada ação na natureza e na sociedade. É o profissional que entraria mais em uma perspectiva de avaliação dos impactos que essas atividades poderiam trazer para a natureza. A visão multidisciplinar é a maior qualidade do geógrafo", diz Pinheiro. Mercado Uma das importantes áreas de atuação do geógrafo surgiu com a questão ecológica e a legislação que obriga, por exemplo, empresas a realizar estudos de impactos ambientais antes de iniciar obras. "Antes de existir uma legislação mais rígida, as empresas não faziam estudos porque não se sentiam obrigadas. Com o aperto do governo em relação à legislação, as empresas começaram a se preocupar mais até por conta das multas", afirma Pinheiro. O campo de geoprocessamento que envolve a produção de mapas e imagens de satélites, também está forte, de acordo com o professor Straforini. “O mapa é utilizado para tudo na vida. Desde uma propaganda de condomínio até a logística de distribuição de um produto comprado pela internet”, diz. Segundo o professor, para essas ações são utilizadas diferentes tecnologias, e espera-se que um geógrafo esteja ligado, o que nem sempre ocorre. Para atuar, principalmente na área ambiental, o geógrafo necessita de uma outra habilidade: saber trabalhar em equipe e transitar por diferentes áreas. "Hoje em dia não tem como trabalhar sozinho na área ambiental, ninguém sabe tudo. Por isso é importante saber se relacionar com diferentes pessoas", diz Pinheiro. Quem pretende seguir carreira na geografia precisa também ter afinidade com os trabalhos em campo. A profissão exige vistorias e levantamentos em solos, vegetações, rochas e rios. Para adquirir o conhecimento prático, durante a graduação o estudante terá atividades como análise de solo, através de microscópios, além de análise de imagens de satélites, radares, mapas de áreas desmatadas e fotografias aéreas. Pinheiro fez bacharelado em geografia, mestrado em geografia física e atualmente cursa o doutorado, todos na USP. O geógrafo faz estudos na área de erosão e geomorfologia e atua no laboratório de pedologia (estudo do solo) na USP. Segundo Pinheiro, geografia é uma área que exige especialização e a graduação não é mais suficiente para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho. "Na pós é possível aprender mais sobre a área em que o profissional mais se identifica ou quer trabalhar."   Fonte: G1
                                              Marcos Roberto Pinheiro no mapeamento de solos
                                              do Parque Estadual de Intervales, em São Paulo
                                                                      (Foto: Arquivo pessoal)
A carreira do geógrafo é definida pelo tipo de graduação que o estudante opta. Se a escolha for pela licenciatura, o profissional formado está habilitado a lecionar no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. Se a opção for pelo bacharelado, os campos de atuação se abrem e o geógrafo passa a ter competência para exercer atividades técnicas. Na maioria das instituições de ensino superior, é possível cursar a licenciatura e o bacharelado em cerca de cinco anos.Quem opta pela área técnica precisa ter o registro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) para poder assinar relatórios e levantamentos. O profissional pode trabalhar em órgãos de planejamento urbano como secretarias estaduais e municipais, institutos ligados ao estudo dos solos, institutos agronômicos, geológicos, projetos ambientais, empresas de mapeamento, entre outros.O mercado está aquecido em virtude das áreas ambientais e de cartografia, segundo o professor de geografia e ensino da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rafael Straforini. “Não vejo com frequência espaço para geógrafos em concursos públicos, mas uma boa opção é o profissional abrir empresa e oferecer consultoria”, afirma.Os que seguem carreira na docência também não têm dificuldade de conseguir emprego, de acordo com Straforini, já que existe um déficit de professores tanto na rede pública de ensino como na particular. “Embora o discurso seja de que se ganha pouco, a rede particular tem absorvido muitos profissionais e não faltam vagas.”Visão multidisciplinar O geógrafo Marcos Roberto Pinheiro, de 32 anos, doutorando em geografia física pela Universidade de São Paulo (USP), diz que o bacharel em geografia tem uma visão mais ampla dos trabalhos, por isso, é comum coordenar ações que envolvem outros profissionais como agrônomos, engenheiros, biólogos e sociólogos."O geógrafo avalia os impactos de uma determinada ação na natureza e na sociedade. É o profissional que entraria mais em uma perspectiva de avaliação dos impactos que essas atividades poderiam trazer para a natureza. A visão multidisciplinar é a maior qualidade do geógrafo", diz Pinheiro.MercadoUma das importantes áreas de atuação do geógrafo surgiu com a questão ecológica e a legislação que obriga, por exemplo, empresas a realizar estudos de impactos ambientais antes de iniciar obras. "Antes de existir uma legislação mais rígida, as empresas não faziam estudos porque não se sentiam obrigadas. Com o aperto do governo em relação à legislação, as empresas começaram a se preocupar mais até por conta das multas", afirma Pinheiro.
O campo de geoprocessamento que envolve a produção de mapas e imagens de satélites, também está forte, de acordo com o professor Straforini. “O mapa é utilizado para tudo na vida. Desde uma propaganda de condomínio até a logística de distribuição de um produto comprado pela internet”, diz. Segundo o professor, para essas ações são utilizadas diferentes tecnologias, e espera-se que um geógrafo esteja ligado, o que nem sempre ocorre.Para atuar, principalmente na área ambiental, o geógrafo necessita de uma outra habilidade: saber trabalhar em equipe e transitar por diferentes áreas. "Hoje em dia não tem como trabalhar sozinho na área ambiental, ninguém sabe tudo. Por isso é importante saber se relacionar com diferentes pessoas", diz Pinheiro.Quem pretende seguir carreira na geografia precisa também ter afinidade com os trabalhos em campo. A profissão exige vistorias e levantamentos em solos, vegetações, rochas e rios. Para adquirir o conhecimento prático, durante a graduação o estudante terá atividades como análise de solo, através de microscópios, além de análise de imagens de satélites, radares, mapas de áreas desmatadas e fotografias aéreas.Pinheiro fez bacharelado em geografia, mestrado em geografia física e atualmente cursa o doutorado, todos na USP. O geógrafo faz estudos na área de erosão e geomorfologia e atua no laboratório de pedologia (estudo do solo) na USP. Segundo Pinheiro, geografia é uma área que exige especialização e a graduação não é mais suficiente para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho. "Na pós é possível aprender mais sobre a área em que o profissional mais se identifica ou quer trabalhar."
Área de atuação é maior para quem opta pelo bacharelado. Legislação ambiental abriu novos nichos de mercado.                                                              Marcos Roberto Pinheiro no mapeamento de solos                                                             do Parque Estadual de Intervales, em São Paulo                                                                                        (Foto: Arquivo pessoal) A carreira do geógrafo é definida pelo tipo de graduação que o estudante opta. Se a escolha for pela licenciatura, o profissional formado está habilitado a lecionar no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. Se a opção for pelo bacharelado, os campos de atuação se abrem e o geógrafo passa a ter competência para exercer atividades técnicas. Na maioria das instituições de ensino superior, é possível cursar a licenciatura e o bacharelado em cerca de cinco anos. Quem opta pela área técnica precisa ter o registro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) para poder assinar relatórios e levantamentos. O profissional pode trabalhar em órgãos de planejamento urbano como secretarias estaduais e municipais, institutos ligados ao estudo dos solos, institutos agronômicos, geológicos, projetos ambientais, empresas de mapeamento, entre outros. O mercado está aquecido em virtude das áreas ambientais e de cartografia, segundo o professor de geografia e ensino da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rafael Straforini. “Não vejo com frequência espaço para geógrafos em concursos públicos, mas uma boa opção é o profissional abrir empresa e oferecer consultoria”, afirma. Os que seguem carreira na docência também não têm dificuldade de conseguir emprego, de acordo com Straforini, já que existe um déficit de professores tanto na rede pública de ensino como na particular. “Embora o discurso seja de que se ganha pouco, a rede particular tem absorvido muitos profissionais e não faltam vagas.” Visão multidisciplinar  O geógrafo Marcos Roberto Pinheiro, de 32 anos, doutorando em geografia física pela Universidade de São Paulo (USP), diz que o bacharel em geografia tem uma visão mais ampla dos trabalhos, por isso, é comum coordenar ações que envolvem outros profissionais como agrônomos, engenheiros, biólogos e sociólogos. "O geógrafo avalia os impactos de uma determinada ação na natureza e na sociedade. É o profissional que entraria mais em uma perspectiva de avaliação dos impactos que essas atividades poderiam trazer para a natureza. A visão multidisciplinar é a maior qualidade do geógrafo", diz Pinheiro. Mercado Uma das importantes áreas de atuação do geógrafo surgiu com a questão ecológica e a legislação que obriga, por exemplo, empresas a realizar estudos de impactos ambientais antes de iniciar obras. "Antes de existir uma legislação mais rígida, as empresas não faziam estudos porque não se sentiam obrigadas. Com o aperto do governo em relação à legislação, as empresas começaram a se preocupar mais até por conta das multas", afirma Pinheiro. O campo de geoprocessamento que envolve a produção de mapas e imagens de satélites, também está forte, de acordo com o professor Straforini. “O mapa é utilizado para tudo na vida. Desde uma propaganda de condomínio até a logística de distribuição de um produto comprado pela internet”, diz. Segundo o professor, para essas ações são utilizadas diferentes tecnologias, e espera-se que um geógrafo esteja ligado, o que nem sempre ocorre. Para atuar, principalmente na área ambiental, o geógrafo necessita de uma outra habilidade: saber trabalhar em equipe e transitar por diferentes áreas. "Hoje em dia não tem como trabalhar sozinho na área ambiental, ninguém sabe tudo. Por isso é importante saber se relacionar com diferentes pessoas", diz Pinheiro. Quem pretende seguir carreira na geografia precisa também ter afinidade com os trabalhos em campo. A profissão exige vistorias e levantamentos em solos, vegetações, rochas e rios. Para adquirir o conhecimento prático, durante a graduação o estudante terá atividades como análise de solo, através de microscópios, além de análise de imagens de satélites, radares, mapas de áreas desmatadas e fotografias aéreas. Pinheiro fez bacharelado em geografia, mestrado em geografia física e atualmente cursa o doutorado, todos na USP. O geógrafo faz estudos na área de erosão e geomorfologia e atua no laboratório de pedologia (estudo do solo) na USP. Segundo Pinheiro, geografia é uma área que exige especialização e a graduação não é mais suficiente para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho. "Na pós é possível aprender mais sobre a área em que o profissional mais se identifica ou quer trabalhar."   Fonte: G1

Fonte: G1

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Microsoft lança projeto de mapeamento participativo de comunidades


Pela primeira vez as informações sobre os pontos de interesse dentro das comunidades poderão ser acessadas no mundo todo através do Bing
Microsoft apresenta hoje no Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o projeto “Na Área”, o primeiro passo de uma iniciativa global de mapeamento participativo das comunidades. Esta será a primeira vez que as informações coletadas neste tipo de trabalho serão disponibilizadas em uma plataforma de busca de alcance mundial na internet, o Bing.
bing Microsoft lança projeto de mapeamento participativo de comunidades Pela primeira vez as informações sobre os pontos de interesse dentro das comunidades poderão ser acessadas no mundo todo através do Bing A Microsoft apresenta hoje no Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o projeto “Na Área”, o primeiro passo de uma iniciativa global de mapeamento participativo das comunidades. Esta será a primeira vez que as informações coletadas neste tipo de trabalho serão disponibilizadas em uma plataforma de busca de alcance mundial na internet, o Bing.  O time do Bing baseado no Rio de Janeiro iniciou o projeto e irá desenvolver a infraestrutura necessária de mapeamento e consulta de informações. As lições aprendidas aqui deverão servir de modelo para reduzir as lacunas digitais em todo o mundo. Trata-se de um trabalho feito em parceria com ONGs, agentes públicos e privados, para identificar os principais pontos de referência, estabelecimentos públicos e comerciais dentro das comunidades. Uma das principais parceiras é o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, que forneceu mapas e dados de campo. Inclusão participativa O IPP é parceiro da Microsoft neste trabalho e pretende expandir o mapeamento dos pontos de interesse a outras comunidades cariocas pacificadas. Através dos mapas e ferramentas criados pela Diretoria de Informações da Cidade (DIC) do IPP, os moradores poderão participar, contribuindo para a reunião de informações que vão deixar o trabalho cada vez mais completo. As imagens agrupadas nos mapas do IPP têm mais que o dobro da definição das imagens dos buscadores de localização mais populares da internet e a ferramenta desenvolvida pelo Instituto permite a participação dos moradores através de smartphones, tablets ou qualquer dispositivo equipado com GPS. O morador poderá fazer uma foto do ambiente, enviar pela internet e acrescentar as informações que considerar relevantes sobre o local.  “O projeto é importante porque é mais uma etapa que nós do IPP concretizamos com o objetivo de inserir estas comunidades no mapa oficial, aumentando a integração ao restante da cidade e valorizando seus pontos de interesse. Também é importante destacar que nesta parceria estamos usando recursos da iniciativa privada para fomentar políticas públicas, modelo que temos realizado com sucesso com outros parceiros do IPP. Pretendemos ampliar o mapeamento para todas as comunidades pacificadas, e este é um grande presente para o Rio de Janeiro prestes a completar 450 anos”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP. As informações serão disponibilizadas no Bing, o que possibilitará, por exemplo, recomendações personalizadas para consultas como ‘oficinas mecânicas no Vidigal’ ou ‘restaurantes em Manguinhos’. Por ser uma ferramenta de pesquisa que localiza e organiza as respostas necessárias, o Bing possibilitará que o usuário encontre o que precisa de forma rápida acessandohttp://www.bing.com/ a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como PCs, smartphones e tablets.  A primeira fase inclui três comunidades, nas quais vivem aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com dados do IPP: Vidigal, Manguinhos e o Complexo da Maré. Até o fim do ano, a Microsoft tem o compromisso de estender o projeto para outras 40 comunidades. No Vidigal, a primeira comunidade a ter a coleta de dados concluída, o IPP fez o levantamento das principais necessidades de informação dos moradores, por meio de entrevistas em que eles apontaram os locais mais importantes dentro da comunidade. Para marcar o início do projeto, a Microsoft incentivou jovens moradores a traduzir a sua história em fotos dos locais que costumam frequentar. Um curso de fotografia foi ministrado na sede da ONG Nós do Morro pelo fotojornalista Felipe Paiva, também morador do Vidigal, para que esses jovens fizessem os registros utilizando aparelhos Windows Phone da linha Nokia Lumia. “Ao buscar a inclusão das comunidades no mundo digital, o Bing se diferencia dos seus concorrentes, pois amplia o seu alcance e passa a oferecer funcionalidades e oportunidades para mais pessoas. O Bing está colocando a comunidade no Mapa, pois um serviço de busca no Brasil deve ser relevante para todos”, diz Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft. Busca e interpretação De maneira geral, hoje, de cada dez buscas realizadas em um dispositivo móvel, quatro são por mapas, estabelecimentos públicos ou pontos de comércio local. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os pontos de interesse mais buscados são bancos, lojas de alimentos, restaurantes, bares e hotéis, além de farmácias e outros estabelecimentos comerciais e públicos.  Ao aparecer nos serviços de localização de informações online, os comerciantes locais poderão se beneficiar de uma plataforma digital para melhorar os ganhos dos seus negócios. O Bing pode ajuda-los a atrair novos clientes, pois ainda agrega informações de redes sociais especializadas, através de parcerias globais com FourSquare, TripAdvisor; e de detalhados mapas e sistemas de navegação, em parceria com a Nokia HERE. “O Bing mapeou as comunidades para tornar as informações acessíveis a milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Porém, mais que coletar informações, nós interpretamos as necessidades dos usuários para ajuda-los a tomar as melhores decisões, no momento certo“, diz Lúcio Tinoco, diretor de engenharia do Bing, que comanda um time de 20 engenheiros no Rio, que trabalham integrados à equipe global. Comunidades digitais Até o lançamento do Na Área, havia poucos pontos de interesse mapeados em comunidades nos morros, favelas e bairros distantes. No Complexo da Maré, por exemplo, de acordo com os dados do Bing, menos de 1% dos pontos de interesse havia sido mapeado. O projeto nasceu quando a equipe do Bing no Rio identificou a lacuna de informação sobre as comunidades nos mapas disponibilizados na internet. Com o crescimento do uso de dispositivos móveis para acessar a web, os moradores desses locais não estão mais à margem do mundo digital. Atualmente eles estão deixando as lan houses e migrando para os smartphones. Segundo dados do Data Popular, quase 12 milhões de brasileiros moram nas comunidades, sendo que nos últimos dez anos, 65% dessa população passou a ser considerada classe média, com faixa salarial de R$ 910,00. Praticamente 50% das casas possuem TVs de plasma ou LCD, micro-ondas e computador (31% com acesso à internet). O celular já é o principal meio de comunicação com o mundo fora da comunidade. Entre os moradores, 89% possuem um aparelho móvel, sendo que desses, 22% são smartphones. O uso desse tipo de aparelho é predominante entre os jovens de 16 a 29 anos, que representam 31% do total. A faixa entre 30 e 49 representa 17%. Apenas 8% têm mais de 50 anos de idade.
O time do Bing baseado no Rio de Janeiro iniciou o projeto e irá desenvolver a infraestrutura necessária de mapeamento e consulta de informações. As lições aprendidas aqui deverão servir de modelo para reduzir as lacunas digitais em todo o mundo. Trata-se de um trabalho feito em parceria com ONGs, agentes públicos e privados, para identificar os principais pontos de referência, estabelecimentos públicos e comerciais dentro das comunidades. Uma das principais parceiras é o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, que forneceu mapas e dados de campo.
Inclusão participativa
O IPP é parceiro da Microsoft neste trabalho e pretende expandir o mapeamento dos pontos de interesse a outras comunidades cariocas pacificadas. Através dos mapas e ferramentas criados pela Diretoria de Informações da Cidade (DIC) do IPP, os moradores poderão participar, contribuindo para a reunião de informações que vão deixar o trabalho cada vez mais completo. As imagens agrupadas nos mapas do IPP têm mais que o dobro da definição das imagens dos buscadores de localização mais populares da internet e a ferramenta desenvolvida pelo Instituto permite a participação dos moradores através de smartphones, tablets ou qualquer dispositivo equipado com GPS. O morador poderá fazer uma foto do ambiente, enviar pela internet e acrescentar as informações que considerar relevantes sobre o local.

HEREworld Microsoft lança projeto de mapeamento participativo de comunidades Pela primeira vez as informações sobre os pontos de interesse dentro das comunidades poderão ser acessadas no mundo todo através do Bing A Microsoft apresenta hoje no Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o projeto “Na Área”, o primeiro passo de uma iniciativa global de mapeamento participativo das comunidades. Esta será a primeira vez que as informações coletadas neste tipo de trabalho serão disponibilizadas em uma plataforma de busca de alcance mundial na internet, o Bing.  O time do Bing baseado no Rio de Janeiro iniciou o projeto e irá desenvolver a infraestrutura necessária de mapeamento e consulta de informações. As lições aprendidas aqui deverão servir de modelo para reduzir as lacunas digitais em todo o mundo. Trata-se de um trabalho feito em parceria com ONGs, agentes públicos e privados, para identificar os principais pontos de referência, estabelecimentos públicos e comerciais dentro das comunidades. Uma das principais parceiras é o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, que forneceu mapas e dados de campo. Inclusão participativa O IPP é parceiro da Microsoft neste trabalho e pretende expandir o mapeamento dos pontos de interesse a outras comunidades cariocas pacificadas. Através dos mapas e ferramentas criados pela Diretoria de Informações da Cidade (DIC) do IPP, os moradores poderão participar, contribuindo para a reunião de informações que vão deixar o trabalho cada vez mais completo. As imagens agrupadas nos mapas do IPP têm mais que o dobro da definição das imagens dos buscadores de localização mais populares da internet e a ferramenta desenvolvida pelo Instituto permite a participação dos moradores através de smartphones, tablets ou qualquer dispositivo equipado com GPS. O morador poderá fazer uma foto do ambiente, enviar pela internet e acrescentar as informações que considerar relevantes sobre o local.  “O projeto é importante porque é mais uma etapa que nós do IPP concretizamos com o objetivo de inserir estas comunidades no mapa oficial, aumentando a integração ao restante da cidade e valorizando seus pontos de interesse. Também é importante destacar que nesta parceria estamos usando recursos da iniciativa privada para fomentar políticas públicas, modelo que temos realizado com sucesso com outros parceiros do IPP. Pretendemos ampliar o mapeamento para todas as comunidades pacificadas, e este é um grande presente para o Rio de Janeiro prestes a completar 450 anos”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP. As informações serão disponibilizadas no Bing, o que possibilitará, por exemplo, recomendações personalizadas para consultas como ‘oficinas mecânicas no Vidigal’ ou ‘restaurantes em Manguinhos’. Por ser uma ferramenta de pesquisa que localiza e organiza as respostas necessárias, o Bing possibilitará que o usuário encontre o que precisa de forma rápida acessandohttp://www.bing.com/ a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como PCs, smartphones e tablets.  A primeira fase inclui três comunidades, nas quais vivem aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com dados do IPP: Vidigal, Manguinhos e o Complexo da Maré. Até o fim do ano, a Microsoft tem o compromisso de estender o projeto para outras 40 comunidades. No Vidigal, a primeira comunidade a ter a coleta de dados concluída, o IPP fez o levantamento das principais necessidades de informação dos moradores, por meio de entrevistas em que eles apontaram os locais mais importantes dentro da comunidade. Para marcar o início do projeto, a Microsoft incentivou jovens moradores a traduzir a sua história em fotos dos locais que costumam frequentar. Um curso de fotografia foi ministrado na sede da ONG Nós do Morro pelo fotojornalista Felipe Paiva, também morador do Vidigal, para que esses jovens fizessem os registros utilizando aparelhos Windows Phone da linha Nokia Lumia. “Ao buscar a inclusão das comunidades no mundo digital, o Bing se diferencia dos seus concorrentes, pois amplia o seu alcance e passa a oferecer funcionalidades e oportunidades para mais pessoas. O Bing está colocando a comunidade no Mapa, pois um serviço de busca no Brasil deve ser relevante para todos”, diz Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft. Busca e interpretação De maneira geral, hoje, de cada dez buscas realizadas em um dispositivo móvel, quatro são por mapas, estabelecimentos públicos ou pontos de comércio local. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os pontos de interesse mais buscados são bancos, lojas de alimentos, restaurantes, bares e hotéis, além de farmácias e outros estabelecimentos comerciais e públicos.  Ao aparecer nos serviços de localização de informações online, os comerciantes locais poderão se beneficiar de uma plataforma digital para melhorar os ganhos dos seus negócios. O Bing pode ajuda-los a atrair novos clientes, pois ainda agrega informações de redes sociais especializadas, através de parcerias globais com FourSquare, TripAdvisor; e de detalhados mapas e sistemas de navegação, em parceria com a Nokia HERE. “O Bing mapeou as comunidades para tornar as informações acessíveis a milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Porém, mais que coletar informações, nós interpretamos as necessidades dos usuários para ajuda-los a tomar as melhores decisões, no momento certo“, diz Lúcio Tinoco, diretor de engenharia do Bing, que comanda um time de 20 engenheiros no Rio, que trabalham integrados à equipe global. Comunidades digitais Até o lançamento do Na Área, havia poucos pontos de interesse mapeados em comunidades nos morros, favelas e bairros distantes. No Complexo da Maré, por exemplo, de acordo com os dados do Bing, menos de 1% dos pontos de interesse havia sido mapeado. O projeto nasceu quando a equipe do Bing no Rio identificou a lacuna de informação sobre as comunidades nos mapas disponibilizados na internet. Com o crescimento do uso de dispositivos móveis para acessar a web, os moradores desses locais não estão mais à margem do mundo digital. Atualmente eles estão deixando as lan houses e migrando para os smartphones. Segundo dados do Data Popular, quase 12 milhões de brasileiros moram nas comunidades, sendo que nos últimos dez anos, 65% dessa população passou a ser considerada classe média, com faixa salarial de R$ 910,00. Praticamente 50% das casas possuem TVs de plasma ou LCD, micro-ondas e computador (31% com acesso à internet). O celular já é o principal meio de comunicação com o mundo fora da comunidade. Entre os moradores, 89% possuem um aparelho móvel, sendo que desses, 22% são smartphones. O uso desse tipo de aparelho é predominante entre os jovens de 16 a 29 anos, que representam 31% do total. A faixa entre 30 e 49 representa 17%. Apenas 8% têm mais de 50 anos de idade.
“O projeto é importante porque é mais uma etapa que nós do IPP concretizamos com o objetivo de inserir estas comunidades no mapa oficial, aumentando a integração ao restante da cidade e valorizando seus pontos de interesse. Também é importante destacar que nesta parceria estamos usando recursos da iniciativa privada para fomentar políticas públicas, modelo que temos realizado com sucesso com outros parceiros do IPP. Pretendemos ampliar o mapeamento para todas as comunidades pacificadas, e este é um grande presente para o Rio de Janeiro prestes a completar 450 anos”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP.
As informações serão disponibilizadas no Bing, o que possibilitará, por exemplo, recomendações personalizadas para consultas como ‘oficinas mecânicas no Vidigal’ ou ‘restaurantes em Manguinhos’. Por ser uma ferramenta de pesquisa que localiza e organiza as respostas necessárias, o Bing possibilitará que o usuário encontre o que precisa de forma rápida acessandohttp://www.bing.com/ a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como PCs, smartphones e tablets.  A primeira fase inclui três comunidades, nas quais vivem aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com dados do IPP: Vidigal, Manguinhos e o Complexo da Maré. Até o fim do ano, a Microsoft tem o compromisso de estender o projeto para outras 40 comunidades.
No Vidigal, a primeira comunidade a ter a coleta de dados concluída, o IPP fez o levantamento das principais necessidades de informação dos moradores, por meio de entrevistas em que eles apontaram os locais mais importantes dentro da comunidade. Para marcar o início do projeto, a Microsoft incentivou jovens moradores a traduzir a sua história em fotos dos locais que costumam frequentar. Um curso de fotografia foi ministrado na sede da ONG Nós do Morro pelo fotojornalista Felipe Paiva, também morador do Vidigal, para que esses jovens fizessem os registros utilizando aparelhos Windows Phone da linha Nokia Lumia.
“Ao buscar a inclusão das comunidades no mundo digital, o Bing se diferencia dos seus concorrentes, pois amplia o seu alcance e passa a oferecer funcionalidades e oportunidades para mais pessoas. O Bing está colocando a comunidade no Mapa, pois um serviço de busca no Brasil deve ser relevante para todos”, diz Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft.
Busca e interpretação
De maneira geral, hoje, de cada dez buscas realizadas em um dispositivo móvel, quatro são por mapas, estabelecimentos públicos ou pontos de comércio local. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os pontos de interesse mais buscados são bancos, lojas de alimentos, restaurantes, bares e hotéis, além de farmácias e outros estabelecimentos comerciais e públicos.
vidigal rio Microsoft lança projeto de mapeamento participativo de comunidades Pela primeira vez as informações sobre os pontos de interesse dentro das comunidades poderão ser acessadas no mundo todo através do Bing A Microsoft apresenta hoje no Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o projeto “Na Área”, o primeiro passo de uma iniciativa global de mapeamento participativo das comunidades. Esta será a primeira vez que as informações coletadas neste tipo de trabalho serão disponibilizadas em uma plataforma de busca de alcance mundial na internet, o Bing.  O time do Bing baseado no Rio de Janeiro iniciou o projeto e irá desenvolver a infraestrutura necessária de mapeamento e consulta de informações. As lições aprendidas aqui deverão servir de modelo para reduzir as lacunas digitais em todo o mundo. Trata-se de um trabalho feito em parceria com ONGs, agentes públicos e privados, para identificar os principais pontos de referência, estabelecimentos públicos e comerciais dentro das comunidades. Uma das principais parceiras é o Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, que forneceu mapas e dados de campo. Inclusão participativa O IPP é parceiro da Microsoft neste trabalho e pretende expandir o mapeamento dos pontos de interesse a outras comunidades cariocas pacificadas. Através dos mapas e ferramentas criados pela Diretoria de Informações da Cidade (DIC) do IPP, os moradores poderão participar, contribuindo para a reunião de informações que vão deixar o trabalho cada vez mais completo. As imagens agrupadas nos mapas do IPP têm mais que o dobro da definição das imagens dos buscadores de localização mais populares da internet e a ferramenta desenvolvida pelo Instituto permite a participação dos moradores através de smartphones, tablets ou qualquer dispositivo equipado com GPS. O morador poderá fazer uma foto do ambiente, enviar pela internet e acrescentar as informações que considerar relevantes sobre o local.  “O projeto é importante porque é mais uma etapa que nós do IPP concretizamos com o objetivo de inserir estas comunidades no mapa oficial, aumentando a integração ao restante da cidade e valorizando seus pontos de interesse. Também é importante destacar que nesta parceria estamos usando recursos da iniciativa privada para fomentar políticas públicas, modelo que temos realizado com sucesso com outros parceiros do IPP. Pretendemos ampliar o mapeamento para todas as comunidades pacificadas, e este é um grande presente para o Rio de Janeiro prestes a completar 450 anos”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP. As informações serão disponibilizadas no Bing, o que possibilitará, por exemplo, recomendações personalizadas para consultas como ‘oficinas mecânicas no Vidigal’ ou ‘restaurantes em Manguinhos’. Por ser uma ferramenta de pesquisa que localiza e organiza as respostas necessárias, o Bing possibilitará que o usuário encontre o que precisa de forma rápida acessandohttp://www.bing.com/ a partir de qualquer aparelho conectado à Internet, como PCs, smartphones e tablets.  A primeira fase inclui três comunidades, nas quais vivem aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com dados do IPP: Vidigal, Manguinhos e o Complexo da Maré. Até o fim do ano, a Microsoft tem o compromisso de estender o projeto para outras 40 comunidades. No Vidigal, a primeira comunidade a ter a coleta de dados concluída, o IPP fez o levantamento das principais necessidades de informação dos moradores, por meio de entrevistas em que eles apontaram os locais mais importantes dentro da comunidade. Para marcar o início do projeto, a Microsoft incentivou jovens moradores a traduzir a sua história em fotos dos locais que costumam frequentar. Um curso de fotografia foi ministrado na sede da ONG Nós do Morro pelo fotojornalista Felipe Paiva, também morador do Vidigal, para que esses jovens fizessem os registros utilizando aparelhos Windows Phone da linha Nokia Lumia. “Ao buscar a inclusão das comunidades no mundo digital, o Bing se diferencia dos seus concorrentes, pois amplia o seu alcance e passa a oferecer funcionalidades e oportunidades para mais pessoas. O Bing está colocando a comunidade no Mapa, pois um serviço de busca no Brasil deve ser relevante para todos”, diz Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft. Busca e interpretação De maneira geral, hoje, de cada dez buscas realizadas em um dispositivo móvel, quatro são por mapas, estabelecimentos públicos ou pontos de comércio local. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os pontos de interesse mais buscados são bancos, lojas de alimentos, restaurantes, bares e hotéis, além de farmácias e outros estabelecimentos comerciais e públicos.  Ao aparecer nos serviços de localização de informações online, os comerciantes locais poderão se beneficiar de uma plataforma digital para melhorar os ganhos dos seus negócios. O Bing pode ajuda-los a atrair novos clientes, pois ainda agrega informações de redes sociais especializadas, através de parcerias globais com FourSquare, TripAdvisor; e de detalhados mapas e sistemas de navegação, em parceria com a Nokia HERE. “O Bing mapeou as comunidades para tornar as informações acessíveis a milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Porém, mais que coletar informações, nós interpretamos as necessidades dos usuários para ajuda-los a tomar as melhores decisões, no momento certo“, diz Lúcio Tinoco, diretor de engenharia do Bing, que comanda um time de 20 engenheiros no Rio, que trabalham integrados à equipe global. Comunidades digitais Até o lançamento do Na Área, havia poucos pontos de interesse mapeados em comunidades nos morros, favelas e bairros distantes. No Complexo da Maré, por exemplo, de acordo com os dados do Bing, menos de 1% dos pontos de interesse havia sido mapeado. O projeto nasceu quando a equipe do Bing no Rio identificou a lacuna de informação sobre as comunidades nos mapas disponibilizados na internet. Com o crescimento do uso de dispositivos móveis para acessar a web, os moradores desses locais não estão mais à margem do mundo digital. Atualmente eles estão deixando as lan houses e migrando para os smartphones. Segundo dados do Data Popular, quase 12 milhões de brasileiros moram nas comunidades, sendo que nos últimos dez anos, 65% dessa população passou a ser considerada classe média, com faixa salarial de R$ 910,00. Praticamente 50% das casas possuem TVs de plasma ou LCD, micro-ondas e computador (31% com acesso à internet). O celular já é o principal meio de comunicação com o mundo fora da comunidade. Entre os moradores, 89% possuem um aparelho móvel, sendo que desses, 22% são smartphones. O uso desse tipo de aparelho é predominante entre os jovens de 16 a 29 anos, que representam 31% do total. A faixa entre 30 e 49 representa 17%. Apenas 8% têm mais de 50 anos de idade.
Ao aparecer nos serviços de localização de informações online, os comerciantes locais poderão se beneficiar de uma plataforma digital para melhorar os ganhos dos seus negócios. O Bing pode ajuda-los a atrair novos clientes, pois ainda agrega informações de redes sociais especializadas, através de parcerias globais com FourSquare, TripAdvisor; e de detalhados mapas e sistemas de navegação, em parceria com a Nokia HERE.
“O Bing mapeou as comunidades para tornar as informações acessíveis a milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Porém, mais que coletar informações, nós interpretamos as necessidades dos usuários para ajuda-los a tomar as melhores decisões, no momento certo“, diz Lúcio Tinoco, diretor de engenharia do Bing, que comanda um time de 20 engenheiros no Rio, que trabalham integrados à equipe global.
Comunidades digitais
Até o lançamento do Na Área, havia poucos pontos de interesse mapeados em comunidades nos morros, favelas e bairros distantes. No Complexo da Maré, por exemplo, de acordo com os dados do Bing, menos de 1% dos pontos de interesse havia sido mapeado.
O projeto nasceu quando a equipe do Bing no Rio identificou a lacuna de informação sobre as comunidades nos mapas disponibilizados na internet. Com o crescimento do uso de dispositivos móveis para acessar a web, os moradores desses locais não estão mais à margem do mundo digital. Atualmente eles estão deixando as lan houses e migrando para os smartphones.
Segundo dados do Data Popular, quase 12 milhões de brasileiros moram nas comunidades, sendo que nos últimos dez anos, 65% dessa população passou a ser considerada classe média, com faixa salarial de R$ 910,00. Praticamente 50% das casas possuem TVs de plasma ou LCD, micro-ondas e computador (31% com acesso à internet).
O celular já é o principal meio de comunicação com o mundo fora da comunidade. Entre os moradores, 89% possuem um aparelho móvel, sendo que desses, 22% são smartphones. O uso desse tipo de aparelho é predominante entre os jovens de 16 a 29 anos, que representam 31% do total. A faixa entre 30 e 49 representa 17%. Apenas 8% têm mais de 50 anos de idade.

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