terça-feira, 24 de junho de 2014

Amazônia Legal estará toda mapeada até 2017

O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que coordena as operações. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados (km²) de hidrovias navegáveis e 1,2 milhão de km² terrestres já foram cartografados.

Mapemanto Amazônia 300x200 Amazônia Legal estará toda mapeada até 2017 O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que coordena as operações. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados (km²) de hidrovias navegáveis e 1,2 milhão de km² terrestres já foram cartografados.  O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa a atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica dos 35% da Região da Amazônia sem informações na escala de 1:100.000, que são mais detalhadas. Dos 5,2 milhões de km² da Amazônia Legal, 1,8 milhão de km² não tinham informações cartográficas nessa escala. Mais importante que a base estruturante da cartografia são os desdobramentos temáticos para as instituições, órgãos e municípios da região, avalia o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim. “Traduzir as informações dos mapas e pegar todo o montante desse conhecimento para subsidiar o poder decisório de outros órgãos era o que faltava na Amazônia”, disse. As cartografias auxiliam o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, regularização fundiária, segurança territorial e desenvolvimento regional. Os 55 mil km² de hidrovias já cartografados correspondem a 90 cartas náuticas produzidas ou atualizadas até 2013. Neste ano serão mapeadas mais cerca de 9,5 mil km², em 19 cartas náuticas, sendo que sete foram finalizadas até o último mês de maio. O objetivo é ampliar a segurança da navegação nos rios dos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Roraima. Até 2008, dois navios se dedicavam a mapear a Região Amazônica, mas, segundo Cardim, não conseguiam atingir afluentes mais distantes. Então, dentro do projeto, a Marinha recebeu cerca de R$ 43 milhões, sendo que 90% dos recursos foram para a construção de quatro navios menores, hidroceanográficos, e um de maior porte, oceanográfico. “A partir dessa capacidade, a Marinha amplia a cobertura, ano a ano, nos locais sem mapas ou que precisam de revisita”. Mais de 95% de todo o transporte comercial da região ocorre por meio dos rios. Além disso, o transporte fluvial de passageiros movimenta anualmente 8,9 milhões de pessoas. A segurança de navegação também interfere no cálculo do seguro do frete comercial, influenciando diretamente no preço dos produtos transportados e afetando toda a economia regional. Além dos navios, o projeto destinou recursos para investimentos como modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto, software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens, bem como da capacitação de recursos humanos. Segundo Péricles Cardim, o mapeamento geológico foi o que alavancou o projeto todo, levando também a parte mais substancial dos recursos: 176 milhões de reais. “É um mapeamento que vai delimitar com qualidade a real riqueza mineral que temos na Amazônia”, disse o diretor. Entretanto, segundo ele, são informações que dependem de aprovação e regulamentação do novo Marco Regulatório da Mineração. “É uma informação importante para ordenar como serão exploradas as riquezas”, explicou o diretor do Censipam. O Projeto Cartografia da Amazônia tem como executores a Marinha, o Exército, a Aeronáutica e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O orçamento total é de 350 milhões de reais. Fonte: EBC
O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa a atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica dos 35% da Região da Amazônia sem informações na escala de 1:100.000, que são mais detalhadas. Dos 5,2 milhões de km² da Amazônia Legal, 1,8 milhão de km² não tinham informações cartográficas nessa escala.
Mais importante que a base estruturante da cartografia são os desdobramentos temáticos para as instituições, órgãos e municípios da região, avalia o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim. “Traduzir as informações dos mapas e pegar todo o montante desse conhecimento para subsidiar o poder decisório de outros órgãos era o que faltava na Amazônia”, disse.
As cartografias auxiliam o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, regularização fundiária, segurança territorial e desenvolvimento regional.
Os 55 mil km² de hidrovias já cartografados correspondem a 90 cartas náuticas produzidas ou atualizadas até 2013. Neste ano serão mapeadas mais cerca de 9,5 mil km², em 19 cartas náuticas, sendo que sete foram finalizadas até o último mês de maio. O objetivo é ampliar a segurança da navegação nos rios dos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Roraima.
Até 2008, dois navios se dedicavam a mapear a Região Amazônica, mas, segundo Cardim, não conseguiam atingir afluentes mais distantes. Então, dentro do projeto, a Marinha recebeu cerca de R$ 43 milhões, sendo que 90% dos recursos foram para a construção de quatro navios menores, hidroceanográficos, e um de maior porte, oceanográfico. “A partir dessa capacidade, a Marinha amplia a cobertura, ano a ano, nos locais sem mapas ou que precisam de revisita”.
Mais de 95% de todo o transporte comercial da região ocorre por meio dos rios. Além disso, o transporte fluvial de passageiros movimenta anualmente 8,9 milhões de pessoas. A segurança de navegação também interfere no cálculo do seguro do frete comercial, influenciando diretamente no preço dos produtos transportados e afetando toda a economia regional.
Além dos navios, o projeto destinou recursos para investimentos como modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto, software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens, bem como da capacitação de recursos humanos.
Segundo Péricles Cardim, o mapeamento geológico foi o que alavancou o projeto todo, levando também a parte mais substancial dos recursos: 176 milhões de reais. “É um mapeamento que vai delimitar com qualidade a real riqueza mineral que temos na Amazônia”, disse o diretor.
Entretanto, segundo ele, são informações que dependem de aprovação e regulamentação do novo Marco Regulatório da Mineração. “É uma informação importante para ordenar como serão exploradas as riquezas”, explicou o diretor do Censipam.
O Projeto Cartografia da Amazônia tem como executores a Marinha, o Exército, a Aeronáutica e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O orçamento total é de 350 milhões de reais.
Fonte: EBC

domingo, 22 de junho de 2014

O ciclo máximo solar 24 chegou. Seria motivo de alerta?

Depois de uma calmaria estranha das atividades energéticas do sol, contagens das manchas solares terem caído para níveis historicamente baixos e as erupções solares cessarem completamente, o sol volta a “ativa” e dá um sinal de alerta. Como o mínimo solar mais longo e profundo em um século se desenrolava, os físicos solares entediados se perguntavam quando o “Máximo Solar” iria acontecer, ou se ele voltaria a acontecer.  ”Ele voltou!”, exclama Dean Pesnell do Goddard Space Flight Center. Embora os livros afirmem que os ciclos ocorram a cada 11 anos, a ciência calcula um período de 9 à 14 anos para que ocorra um ciclo. Normalmente poderemos ter uma maior incidência de auroras polares.
Depois de uma calmaria estranha das atividades energéticas do sol, contagens das manchas solares terem caído para níveis historicamente baixos e as erupções solares cessarem completamente, o sol volta a “ativa” e dá um sinal de alerta. Como o mínimo solar mais longo e profundo em um século se desenrolava, os físicos solares entediados se perguntavam quando o “Máximo Solar” iria acontecer, ou se ele voltaria a acontecer.  ”Ele voltou!”, exclama Dean Pesnell do Goddard Space Flight Center. Embora os livros afirmem que os ciclos ocorram a cada 11 anos, a ciência calcula um período de 9 à 14 anos para que ocorra um ciclo. Normalmente poderemos ter uma maior incidência de auroras polares.  O sol iniciou seu máximo após uma explosão pequena de energia ser observada no Norte da Estrela. Uma característica desse ciclo é que ele não será um dos maiores, mas terá baixa intensidade em relação aos outros. Pesnell acredita que o ciclo solar 24, tal como está irá provavelmente começar a enfraquecer até 2015, mas ironicamente, ele poderá desencadear uma das maiores erupções de tempestades magnéticas  que já ocorreram. Esse ciclo está sendo chamado de “Mínimo-Máximo”. Atividades assim já desencadearam uma das tempestades mais fortes da história gravada. Em 23 de julho de 2012, uma nuvem de plasma ou “CME” foi disparada longe do sol atingindo velocidades de 3000 km por segundo, quatro vezes mais rápido do que uma erupção típica. A tempestade atravessou a órbita da Terra, mas, felizmente, a Terra não estava lá. Em vez disso, ela atingiu a nave espacial da NASA STEREO-A, que registrou o evento para análise.                    Os pesquisadores agora acreditam que a erupção foi tão significativa quanto o Evento histórico de Carrington em 1859: quando uma tempestade solar gigantesca atingiu a Terra e deixou escritórios de telégrafos em chamas, além de provocarem auroras polares que foram observadas até o sul de Havaí. Se a “supertempestade” de 2012 tivesse atingido a Terra, os danos às redes de energias e aos satélites teriam sido significativos. Tudo isso nos diz uma coisa: “Nós não estamos fora de perigo ainda”, diz Pesnell. Mesmo esse “evento” pode realmente provocar grandes danos a população.
O sol iniciou seu máximo após uma explosão pequena de energia ser observada no Norte da Estrela. Uma característica desse ciclo é que ele não será um dos maiores, mas terá baixa intensidade em relação aos outros. Pesnell acredita que o ciclo solar 24, tal como está irá provavelmente começar a enfraquecer até 2015, mas ironicamente, ele poderá desencadear uma das maiores erupções de tempestades magnéticas  que já ocorreram. Esse ciclo está sendo chamado de “Mínimo-Máximo”. Atividades assim já desencadearam uma das tempestades mais fortes da história gravada. Em 23 de julho de 2012, uma nuvem de plasma ou “CME” foi disparada longe do sol atingindo velocidades de 3000 km por segundo, quatro vezes mais rápido do que uma erupção típica. A tempestade atravessou a órbita da Terra, mas, felizmente, a Terra não estava lá. Em vez disso, ela atingiu a nave espacial da NASA STEREO-A, que registrou o evento para análise.

                 
Os pesquisadores agora acreditam que a erupção foi tão significativa quanto o Evento histórico de Carrington em 1859: quando uma tempestade solar gigantesca atingiu a Terra e deixou escritórios de telégrafos em chamas, além de provocarem auroras polares que foram observadas até o sul de Havaí. Se a “supertempestade” de 2012 tivesse atingido a Terra, os danos às redes de energias e aos satélites teriam sido significativos. Tudo isso nos diz uma coisa: “Nós não estamos fora de perigo ainda”, diz Pesnell. Mesmo esse “evento” pode realmente provocar grandes danos a população.
Depois de uma calmaria estranha das atividades energéticas do sol, contagens das manchas solares terem caído para níveis historicamente baixos e as erupções solares cessarem completamente, o sol volta a “ativa” e dá um sinal de alerta. Como o mínimo solar mais longo e profundo em um século se desenrolava, os físicos solares entediados se perguntavam quando o “Máximo Solar” iria acontecer, ou se ele voltaria a acontecer.  ”Ele voltou!”, exclama Dean Pesnell do Goddard Space Flight Center. Embora os livros afirmem que os ciclos ocorram a cada 11 anos, a ciência calcula um período de 9 à 14 anos para que ocorra um ciclo. Normalmente poderemos ter uma maior incidência de auroras polares.  O sol iniciou seu máximo após uma explosão pequena de energia ser observada no Norte da Estrela. Uma característica desse ciclo é que ele não será um dos maiores, mas terá baixa intensidade em relação aos outros. Pesnell acredita que o ciclo solar 24, tal como está irá provavelmente começar a enfraquecer até 2015, mas ironicamente, ele poderá desencadear uma das maiores erupções de tempestades magnéticas  que já ocorreram. Esse ciclo está sendo chamado de “Mínimo-Máximo”. Atividades assim já desencadearam uma das tempestades mais fortes da história gravada. Em 23 de julho de 2012, uma nuvem de plasma ou “CME” foi disparada longe do sol atingindo velocidades de 3000 km por segundo, quatro vezes mais rápido do que uma erupção típica. A tempestade atravessou a órbita da Terra, mas, felizmente, a Terra não estava lá. Em vez disso, ela atingiu a nave espacial da NASA STEREO-A, que registrou o evento para análise.                    Os pesquisadores agora acreditam que a erupção foi tão significativa quanto o Evento histórico de Carrington em 1859: quando uma tempestade solar gigantesca atingiu a Terra e deixou escritórios de telégrafos em chamas, além de provocarem auroras polares que foram observadas até o sul de Havaí. Se a “supertempestade” de 2012 tivesse atingido a Terra, os danos às redes de energias e aos satélites teriam sido significativos. Tudo isso nos diz uma coisa: “Nós não estamos fora de perigo ainda”, diz Pesnell. Mesmo esse “evento” pode realmente provocar grandes danos a população.


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Alunos escrevem cartas incentivando adoção de cães abandonados


EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA

Alunos visitam abrigo de animais que estão ajudando. EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA  Alunos visitam abrigo de animais que estão ajudando. (Foto Reprodução / Facebook / Baltimore Humane Society) Alunos da 4ª série de uma escola norte-americana fizeram uma tarefa diferente e especial: cada estudante teve que escrever uma carta convincente para incentivar a adoção de cães e gatos abandonados.  As cartas foram feitas como se fossem os próprios animais que estivessem escrevendo. Além disso, as crianças visitaram o abrigo Baltimore Humane Society para conhecer os animais que estão ajudando.  Frases como “Querido futuro tutor, você realmente não me quer?”, “Por favor, não me deixe aqui nesta gaiola sozinho” e “Por que você não me adotaria?” prometem mexer com o coração de possíveis novos tutores.  Esses estudantes são da escola Ebb Valley Elementary, que fica no estado de Maryland, nos Estados Unidos.  Fonte: Portal do Dog
Alunos visitam abrigo de animais que estão ajudando. (Foto Reprodução / Facebook / Baltimore Humane Society)
Alunos da 4ª série de uma escola norte-americana fizeram uma tarefa diferente e especial: cada estudante teve que escrever uma carta convincente para incentivar a adoção de cães e gatos abandonados.
As cartas foram feitas como se fossem os próprios animais que estivessem escrevendo. Além disso, as crianças visitaram o abrigo Baltimore Humane Society para conhecer os animais que estão ajudando.
Frases como “Querido futuro tutor, você realmente não me quer?”, “Por favor, não me deixe aqui nesta gaiola sozinho” e “Por que você não me adotaria?” prometem mexer com o coração de possíveis novos tutores.
Esses estudantes são da escola Ebb Valley Elementary, que fica no estado de Maryland, nos Estados Unidos.
Fonte: Portal do Dog

terça-feira, 10 de junho de 2014

Sistema permite consulta de dados de monitoramento da água.

Instituto Mamirauá monitora as características físico-químicas das águas dos rios Solimões e Tefé, canos d’água e lagos da Reserva Mamirauá. Com esses dados, os pesquisadores conseguiram criar um sistema de consulta que tem o objetivo de facilitar o acesso a informações sobre a qualidade da água nessas regiões.

sistemarios Sistema permite consulta de dados de monitoramento da água Os pesquisadores da área terão acesso rápido à informações que darão base para seus trabalhos. “Criamos um programa intuitivo. Lá, os internautas podem verificar a qualidade [características] da água em todas as épocas do ano, desde 2004. Podem fazer comparações e consultar algum parâmetro físico-químico específico”, explicou o pesquisador João Paulo Borges Pedro, do Instituto Mamirauá. O sistema trabalha com gráficos. Os dados que podem ser pesquisados vão desde o pH da águas até a saturação de oxigênio. A consulta pode ser feita nos períodos de enchente, cheia, vazante ou seca. Para o pesquisador, o sistema trará grande ajuda ao público que se interessa pelo assunto. “Acreditamos que muitas pessoas irão se beneficiar com o sistema. Quem estuda a ecologia ou limnologia, por exemplo, que sofre influência destas águas, nessa região que monitoramos, terá dados básicos disponíveis para suas pesquisas”, informou Pedro. Para acessar o sistema de consulta dos dados acesse o link Instituto Mamirauá. Fonte: MCTI
Os pesquisadores da área terão acesso rápido à informações que darão base para seus trabalhos. “Criamos um programa intuitivo. Lá, os internautas podem verificar a qualidade [características] da água em todas as épocas do ano, desde 2004. Podem fazer comparações e consultar algum parâmetro físico-químico específico”, explicou o pesquisador João Paulo Borges Pedro, do Instituto Mamirauá.
O sistema trabalha com gráficos. Os dados que podem ser pesquisados vão desde o pH da águas até a saturação de oxigênio. A consulta pode ser feita nos períodos de enchente, cheia, vazante ou seca.
Para o pesquisador, o sistema trará grande ajuda ao público que se interessa pelo assunto. “Acreditamos que muitas pessoas irão se beneficiar com o sistema. Quem estuda a ecologia ou limnologia, por exemplo, que sofre influência destas águas, nessa região que monitoramos, terá dados básicos disponíveis para suas pesquisas”, informou Pedro.
Para acessar o sistema de consulta dos dados acesse o link Instituto Mamirauá.
Fonte: MCTI

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Novo sistema usa dados climáticos para gerar alertas da Dengue

Um sistema de alerta para riscos de casos de dengue foi desenvolvido, com a colaboração doCentro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), para 553 microrregiões brasileiras, incluindo as 12 cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo. Um artigo sobre este trabalho, apresentando uma previsão específica para estas cidades para o mês de junho, foi recentemente publicado na revista científica ‘The Lancet Infectious Diseases’, tendo como um dos coautores o pesquisador Caio Coelho do CPTEC/Inpe.
Novo sistema usa dados climáticos para gerar alertas da Dengu Novo sistema usa dados climáticos para gerar alertas da Dengue Um sistema de alerta para riscos de casos de dengue foi desenvolvido, com a colaboração doCentro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), para 553 microrregiões brasileiras, incluindo as 12 cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo. Um artigo sobre este trabalho, apresentando uma previsão específica para estas cidades para o mês de junho, foi recentemente publicado na revista científica ‘The Lancet Infectious Diseases’, tendo como um dos coautores o pesquisador Caio Coelho do CPTEC/Inpe.  De acordo com a Fiocruz, que participa deste estudo, apesar de o sistema de alerta indicar maior risco de ocorrência da doença (definido como de 300 casos ou mais para cada 100 mil habitantes) para Recife, Fortaleza e Natal, a probabilidade de uma epidemia é considerada pequena, com 19%, 46% e 48% de chance para estas cidades, respectivamente. Segundo a Fiocruz, a possibilidade de previsões com até três meses de antecedência, baseada em informações climáticas, como a apresentada neste trabalho, permite programar medidas locais de controle da população de mosquitos nas cidades indicadas com maior risco. O sistema de alerta foi desenvolvido por uma equipe internacional e multidisciplinar, envolvendo, além da Fiocruz e do CPTEC/Inpe, o Ministério da Saúde, a Universidade de Brasília, o Instituto Catalão de Ciências Climáticas (IC3), da Espanha, o UK Met Office e a Universidade de Exeter, da Inglaterra. O sistema utiliza dados climáticos, já que chuvas e altas temperaturas produzem um efeito importante na transmissão da dengue em áreas propensas a epidemia, favorecendo a proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti e a disseminação do vírus da doença. As previsões e alertas são produzidas a partir da combinação de dados climáticos associados a variáveis sociais e ambientais, processados em modelos matemáticos. Para as previsões geradas para as 12 cidades onde serão realizados os jogos da Copa, foram utilizadas informações sobre a situação da dengue observada no Brasil no mês de março deste ano e também previsões climáticas sazonais de precipitação e temperatura para o período de março a maio do projeto Eurobrisa, liderado pelo CPTEC/Inpe. Além das cidades já mencionadas com maior risco de ocorrência da doença, o sistema também aponta um risco médio (de 100 a 300 casos para 100 mil habitantes) para o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, e risco baixo (menor do que 100 casos para 100 mil habitantes) para Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.
De acordo com a Fiocruz, que participa deste estudo, apesar de o sistema de alerta indicar maior risco de ocorrência da doença (definido como de 300 casos ou mais para cada 100 mil habitantes) para Recife, Fortaleza e Natal, a probabilidade de uma epidemia é considerada pequena, com 19%, 46% e 48% de chance para estas cidades, respectivamente. Segundo a Fiocruz, a possibilidade de previsões com até três meses de antecedência, baseada em informações climáticas, como a apresentada neste trabalho, permite programar medidas locais de controle da população de mosquitos nas cidades indicadas com maior risco.
O sistema de alerta foi desenvolvido por uma equipe internacional e multidisciplinar, envolvendo, além da Fiocruz e do CPTEC/Inpe, o Ministério da Saúde, a Universidade de Brasília, o Instituto Catalão de Ciências Climáticas (IC3), da Espanha, o UK Met Office e a Universidade de Exeter, da Inglaterra. O sistema utiliza dados climáticos, já que chuvas e altas temperaturas produzem um efeito importante na transmissão da dengue em áreas propensas a epidemia, favorecendo a proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti e a disseminação do vírus da doença. As previsões e alertas são produzidas a partir da combinação de dados climáticos associados a variáveis sociais e ambientais, processados em modelos matemáticos.
Para as previsões geradas para as 12 cidades onde serão realizados os jogos da Copa, foram utilizadas informações sobre a situação da dengue observada no Brasil no mês de março deste ano e também previsões climáticas sazonais de precipitação e temperatura para o período de março a maio do projeto Eurobrisa, liderado pelo CPTEC/Inpe. Além das cidades já mencionadas com maior risco de ocorrência da doença, o sistema também aponta um risco médio (de 100 a 300 casos para 100 mil habitantes) para o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, e risco baixo (menor do que 100 casos para 100 mil habitantes) para Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

EUA avaliam liberar uso comercial de drones

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA em inglês) informou na última segunda-feira (2/6) que avalia permitir sete companhias de cinema e televisão a usar veículos aéreos não tripulados (VANTs ou Drones) para fazer fotografias aéreas, um passosignificativo que pode levar a uma maior flexibilização da proibição que a agência coloca hoje sobre o uso comercial desse tipo de aeronave.

dronesVants EUA avaliam liberar uso comercial de drones A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA em inglês) informou na última segunda-feira (2/6) que avalia permitir sete companhias de cinema e televisão a usar veículos aéreos não tripulados (VANTs ou Drones) para fazer fotografias aéreas, um passosignificativo que pode levar a uma maior flexibilização da proibição que a agência coloca hoje sobre o uso comercial desse tipo de aeronave.  As companhias que pediram para receber liberações são, segundo a FAA, são: Aerial MOB LLC, Astraeus Aerial, Flying-Cam Inc., HeliVideo Productions LLC, Pictorvision Inc., Vortex Aerial, e Snaproll Media LLC. Para ter direito à exceção, as empresas precisarão mostrar que as operações dos drones não causam riscos à segurança e que têm interesse público. Atualmente, nenhum drone pode ser usado para fins comerciais, com a única exceção de voos no Oceano Ártico, fora da Costa do Alaska,  pela companhia Conoco Philips, de petróleo. A FAA apenas deu a permissão para esses voos após o Congresso orientar a agência. A FAA tem estado sob pressão do Congresso e da indústria para permitir voos comerciais para que drones façam trabalhos considerados muito cansativos ou perigosos. Os drones também são geralmente mais baratos de operar. A agência tem trabalhado ao longo da última década em regulamentações de segurança para permitir um uso disseminado de drones, mas adiou a emissão dessas normas várias vezes. O cronograma atual da FAA prevê a publicação das normas para drones pequenos – geralmente com menos de 25 quilos – até novembro de 2014. Com informações de trianontrade.com
As companhias que pediram para receber liberações são, segundo a FAA, são: Aerial MOB LLC, Astraeus Aerial, Flying-Cam Inc., HeliVideo Productions LLC, Pictorvision Inc., Vortex Aerial, e Snaproll Media LLC. Para ter direito à exceção, as empresas precisarão mostrar que as operações dos drones não causam riscos à segurança e que têm interesse público.
Atualmente, nenhum drone pode ser usado para fins comerciais, com a única exceção de voos no Oceano Ártico, fora da Costa do Alaska,  pela companhia Conoco Philips, de petróleo. A FAA apenas deu a permissão para esses voos após o Congresso orientar a agência.
A FAA tem estado sob pressão do Congresso e da indústria para permitir voos comerciais para que drones façam trabalhos considerados muito cansativos ou perigosos. Os drones também são geralmente mais baratos de operar.
A agência tem trabalhado ao longo da última década em regulamentações de segurança para permitir um uso disseminado de drones, mas adiou a emissão dessas normas várias vezes. O cronograma atual da FAA prevê a publicação das normas para drones pequenos – geralmente com menos de 25 quilos – até novembro de 2014.
Com informações de trianontrade.com

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