sábado, 31 de agosto de 2013

Professores da rede municipal do Rio decidem manter greve


Da Agência Brasil  Rio de Janeiro – Após três tentativas de votação em uma assembleia que durou cerca de quatro horas, os profissionais de educação da capital fluminense decidiram hoje (30) manter a greve até a próxima terça-feira (3). Neste dia, haverá mais uma assembleia. A reunião de hoje foi marcada por debates entre um grupo que desejava manter a paralisação e outro que queria voltar a lecionar e ao estado de greve.  Nesta sexta-feira, os docentes completaram 22 dias de greve, com adesão de 80% da categoria, segundo o Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino (Sepe).  A coordenadora do sindicato na capital, Susana Gutierrez, disse que houve avanço nas negociações com a prefeitura do Rio, mas destacou que a principal reivindicação, a autonomia de ensino, ainda não foi atendida.  “A autonomia pedagógica é o professor ter o direito de construir o projeto político-pedagógico da escola, quais métodos ele vai utilizar. Nós temos um currículo único, isso não é problema, mas a forma como você vai dar esse currículo, ressaltou Susana.  Na edição de hoje do Diário Oficial do Município do Rio, a prefeitura publica atos que foram acordados com o Sepe. Entre eles estão a climatização, até o fim deste ano, de mais 130 escolas; a criação do grupo de trabalho para definir um terço da carga horária; e a adoção de cadernos pedagógicos consultando, previamente, os docentes. O Sepe disse que as reivindicações atendidas foram “uma vitória”, no entanto “ainda há muito para se batalhar”.  A Secretaria Municipal de Educação não informou, até o fechamento da matéria, o número de alunos sem aulas e o percentual de adesão dos professores à greve.  Os profissionais de ensino da rede estadual, que também estão em greve desde o dia 8 de agosto, estão reunidos em assembleia, para decidir se mantém a paralisação. A categoria reivindica reajuste salarial de pelo menos 16% e a fidelização da matrícula em uma única escola. Na terça-feira (27), o governo do estado informou, em nota, que “compartilha da opinião sobre a fidelização de uma matrícula por escolas, mas alerta, "que, por menor que seja o número com o qual ocorre o contrário, a mudança não pode ser feita imediatamente”. Sobre o reajuste, informou já ter concedido 8% para a categoria neste ano e que não há possibilidade de novo aumento.

Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Após três tentativas de votação em uma assembleia que durou cerca de quatro horas, os profissionais de educação da capital fluminense decidiram hoje (30) manter a greve até a próxima terça-feira (3). Neste dia, haverá mais uma assembleia. A reunião de hoje foi marcada por debates entre um grupo que desejava manter a paralisação e outro que queria voltar a lecionar e ao estado de greve.
Nesta sexta-feira, os docentes completaram 22 dias de greve, com adesão de 80% da categoria, segundo o Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino (Sepe).
A coordenadora do sindicato na capital, Susana Gutierrez, disse que houve avanço nas negociações com a prefeitura do Rio, mas destacou que a principal reivindicação, a autonomia de ensino, ainda não foi atendida.
“A autonomia pedagógica é o professor ter o direito de construir o projeto político-pedagógico da escola, quais métodos ele vai utilizar. Nós temos um currículo único, isso não é problema, mas a forma como você vai dar esse currículo, ressaltou Susana.
Na edição de hoje do Diário Oficial do Município do Rio, a prefeitura publica atos que foram acordados com o Sepe. Entre eles estão a climatização, até o fim deste ano, de mais 130 escolas; a criação do grupo de trabalho para definir um terço da carga horária; e a adoção de cadernos pedagógicos consultando, previamente, os docentes. O Sepe disse que as reivindicações atendidas foram “uma vitória”, no entanto “ainda há muito para se batalhar”.
A Secretaria Municipal de Educação não informou, até o fechamento da matéria, o número de alunos sem aulas e o percentual de adesão dos professores à greve.
Os profissionais de ensino da rede estadual, que também estão em greve desde o dia 8 de agosto, estão reunidos em assembleia, para decidir se mantém a paralisação. A categoria reivindica reajuste salarial de pelo menos 16% e a fidelização da matrícula em uma única escola. Na terça-feira (27), o governo do estado informou, em nota, que “compartilha da opinião sobre a fidelização de uma matrícula por escolas, mas alerta, "que, por menor que seja o número com o qual ocorre o contrário, a mudança não pode ser feita imediatamente”. Sobre o reajuste, informou já ter concedido 8% para a categoria neste ano e que não há possibilidade de novo aumento.


Da Agência Brasil  Rio de Janeiro – Após três tentativas de votação em uma assembleia que durou cerca de quatro horas, os profissionais de educação da capital fluminense decidiram hoje (30) manter a greve até a próxima terça-feira (3). Neste dia, haverá mais uma assembleia. A reunião de hoje foi marcada por debates entre um grupo que desejava manter a paralisação e outro que queria voltar a lecionar e ao estado de greve.  Nesta sexta-feira, os docentes completaram 22 dias de greve, com adesão de 80% da categoria, segundo o Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino (Sepe).  A coordenadora do sindicato na capital, Susana Gutierrez, disse que houve avanço nas negociações com a prefeitura do Rio, mas destacou que a principal reivindicação, a autonomia de ensino, ainda não foi atendida.  “A autonomia pedagógica é o professor ter o direito de construir o projeto político-pedagógico da escola, quais métodos ele vai utilizar. Nós temos um currículo único, isso não é problema, mas a forma como você vai dar esse currículo, ressaltou Susana.  Na edição de hoje do Diário Oficial do Município do Rio, a prefeitura publica atos que foram acordados com o Sepe. Entre eles estão a climatização, até o fim deste ano, de mais 130 escolas; a criação do grupo de trabalho para definir um terço da carga horária; e a adoção de cadernos pedagógicos consultando, previamente, os docentes. O Sepe disse que as reivindicações atendidas foram “uma vitória”, no entanto “ainda há muito para se batalhar”.  A Secretaria Municipal de Educação não informou, até o fechamento da matéria, o número de alunos sem aulas e o percentual de adesão dos professores à greve.  Os profissionais de ensino da rede estadual, que também estão em greve desde o dia 8 de agosto, estão reunidos em assembleia, para decidir se mantém a paralisação. A categoria reivindica reajuste salarial de pelo menos 16% e a fidelização da matrícula em uma única escola. Na terça-feira (27), o governo do estado informou, em nota, que “compartilha da opinião sobre a fidelização de uma matrícula por escolas, mas alerta, "que, por menor que seja o número com o qual ocorre o contrário, a mudança não pode ser feita imediatamente”. Sobre o reajuste, informou já ter concedido 8% para a categoria neste ano e que não há possibilidade de novo aumento.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pronatec oferece vagas que não foram ocupadas no Sisutec


Brasília - Aqueles que não foram convocados no Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec) ou não puderam participar da seleção por não terem feito Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 poderão, a partir de hoje (29), inscrever-se para as vagas que não foram ocupadas. A partir das 19h desta quinta-feira até as 23h59 do dia 16 de setembro, os interessados poderão acessar as vagas e fazer a inscrição no portal do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).  As vagas no ensino técnico são gratuitas e serão preenchidas por ordem de inscrição. O candidato deverá apresentar a seguinte documentação na hora de se inscrever: o certificado de conclusão e o histórico escolar do ensino médio, a certidão de nascimento ou casamento, carteira de identidade ou de Trabalho, o Cadastro de Pessoa Física (CPF), uma foto 3x4 recente, o título de eleitor e comprovante de votação e o comprovante de residência.  Depois de se inscrever, o candidato terá prazo de dois dias para confirmar a matrícula na unidade de ensino. Caso não compareça, a inscrição será cancelada automaticamente.   A primeira edição do Sisutec ofereceu 239.792 vagas em instituições da rede pública, privada e do Sistema S. Os cursos têm de um a dois anos de duração, com carga horária entre 800 e 1.200 horas-aula. Ao todo, foram 383.080 inscritos no Sisutec.

Brasília - Aqueles que não foram convocados no Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec) ou não puderam participar da seleção por não terem feito Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 poderão, a partir de hoje (29), inscrever-se para as vagas que não foram ocupadas. A partir das 19h desta quinta-feira até as 23h59 do dia 16 de setembro, os interessados poderão acessar as vagas e fazer a inscrição no portal do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
As vagas no ensino técnico são gratuitas e serão preenchidas por ordem de inscrição. O candidato deverá apresentar a seguinte documentação na hora de se inscrever: o certificado de conclusão e o histórico escolar do ensino médio, a certidão de nascimento ou casamento, carteira de identidade ou de Trabalho, o Cadastro de Pessoa Física (CPF), uma foto 3x4 recente, o título de eleitor e comprovante de votação e o comprovante de residência.
Depois de se inscrever, o candidato terá prazo de dois dias para confirmar a matrícula na unidade de ensino. Caso não compareça, a inscrição será cancelada automaticamente.

A primeira edição do Sisutec ofereceu 239.792 vagas em instituições da rede pública, privada e do Sistema S. Os cursos têm de um a dois anos de duração, com carga horária entre 800 e 1.200 horas-aula. Ao todo, foram 383.080 inscritos no Sisutec.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MEC anuncia programa de intercâmbio para negros e indígenas

O Ministério da Educação (MEC) anunciou hoje (28) um programa de intercâmbio voltado para estudantes negros e indígenas do ensino superior. O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento será desenvolvido em parceria com Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras nos Estados Unidos. Parte das bolsas de estudo será oferecida pelo Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e parte será destinada aos cursos de humanas.  As Universidades Historicamente Negras foram criadas na década de 60 com a missão de educar negros, sendo abertas, no entanto, a indivíduos de todas as etnias. Para aderir ao programa, as universidades devem ter comprovada excelência. São mais de 100 instituições com essas características nos Estados Unidos.  Segundo Mercadante, 18 reitores estão no Brasil para detalhar o programa Abdias Nascimento, cujo nome é uma homenagem ao político e ativista social brasileiro defensor da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil. Eles deverão definir quantas vagas serão ofertadas aos estudantes brasileiros negros e indígenas.  As bolsas ofertadas pelo CsF serão para as áreas prioritárias do programa, que são ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde. Mercadante disse que serão oferecidas vagas também para a área de humanidades, para a formação de professores, "o que faz sentido, pela especificidade [do novo programa]", explica.  O coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Paulino Cardoso, diz que o programa é uma ação muito importante para que os pesquisadores negros deem um salto na educação brasileira. "Hoje o Brasil, e principalmente aqueles que fazem parte de um grupo dirigente, dividem-se entre aqueles que têm e aqueles que não têm uma experiência internacional, sejam eles estudantes de graduação, sejam professores. O programa vai permitir a intensificação do intercâmbio entre esses estudantes e da língua inglesa no país".

O Ministério da Educação (MEC) anunciou hoje (28) um programa de intercâmbio voltado para estudantes negros e indígenas do ensino superior. O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento será desenvolvido em parceria com Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras nos Estados Unidos. Parte das bolsas de estudo será oferecida pelo Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e parte será destinada aos cursos de humanas.

As Universidades Historicamente Negras foram criadas na década de 60 com a missão de educar negros, sendo abertas, no entanto, a indivíduos de todas as etnias. Para aderir ao programa, as universidades devem ter comprovada excelência. São mais de 100 instituições com essas características nos Estados Unidos.
Segundo Mercadante, 18 reitores estão no Brasil para detalhar o programa Abdias Nascimento, cujo nome é uma homenagem ao político e ativista social brasileiro defensor da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil. Eles deverão definir quantas vagas serão ofertadas aos estudantes brasileiros negros e indígenas.
As bolsas ofertadas pelo CsF serão para as áreas prioritárias do programa, que são ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde. Mercadante disse que serão oferecidas vagas também para a área de humanidades, para a formação de professores, "o que faz sentido, pela especificidade [do novo programa]", explica.
O coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Paulino Cardoso, diz que o programa é uma ação muito importante para que os pesquisadores negros deem um salto na educação brasileira. "Hoje o Brasil, e principalmente aqueles que fazem parte de um grupo dirigente, dividem-se entre aqueles que têm e aqueles que não têm uma experiência internacional, sejam eles estudantes de graduação, sejam professores. O programa vai permitir a intensificação do intercâmbio entre esses estudantes e da língua inglesa no país".

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Termina prazo para matrícula da segunda chamada do Sisutec


Os estudantes selecionados em segunda chamada no Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec) têm até hoje (27) para fazer a matrícula. Os selecionados devem conferir, na instituição de ensino em que foram aprovados, o local, horário e os procedimentos necessários. Aqueles que perderem o prazo, perderão a vaga.  O Sisutec oferece vagas gratuitas em cursos técnicos, com seleção por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. A primeira edição do programa registrou inscrições de 383.080 candidatos, que concorreram a 239.792 vagas. Os candidatos que cursaram o ensino médio completo na rede pública ou na rede privada na condição de bolsista integral têm prioridade na ocupação de 85% das vagas oferecidas na seleção.  O resultado da segunda chamada foi divulgado no dia 22. As vagas que não forem ocupadas após a segunda chamada serão ofertadas por meio de inscrições feitas exclusivamente pela página do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), entre os dias 29 de agosto e 16 de setembro. Nessa fase, será exigida apenas a conclusão do ensino médio, sem a obrigatoriedade de participação no Enem.  Os cursos mais procurados foram os de técnicos em segurança do trabalho, em informática e enfermagem. A preferência foi por aulas no período noturno.

Os estudantes selecionados em segunda chamada no Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec) têm até hoje (27) para fazer a matrícula. Os selecionados devem conferir, na instituição de ensino em que foram aprovados, o local, horário e os procedimentos necessários. Aqueles que perderem o prazo, perderão a vaga.
O Sisutec oferece vagas gratuitas em cursos técnicos, com seleção por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. A primeira edição do programa registrou inscrições de 383.080 candidatos, que concorreram a 239.792 vagas. Os candidatos que cursaram o ensino médio completo na rede pública ou na rede privada na condição de bolsista integral têm prioridade na ocupação de 85% das vagas oferecidas na seleção.
O resultado da segunda chamada foi divulgado no dia 22. As vagas que não forem ocupadas após a segunda chamada serão ofertadas por meio de inscrições feitas exclusivamente pela página do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), entre os dias 29 de agosto e 16 de setembro. Nessa fase, será exigida apenas a conclusão do ensino médio, sem a obrigatoriedade de participação no Enem.
Os cursos mais procurados foram os de técnicos em segurança do trabalho, em informática e enfermagem. A preferência foi por aulas no período noturno.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Estudantes devem conferir dados de inscrição no Enade até sexta-feira


Os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2013 têm até sexta-feira (30) para conferir os dados cadastrados pelas instituições de ensino na página no exame. Caso seja necessária alguma correção, os estudantes devem procurar as próprias instituições, responsáveis pelas inscrições. A prova será aplicada no dia 24 de novembro.  O Enade tem o objetivo de medir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação quanto aos conteúdos programáticos, às suas habilidades e competências. Ele é usado para compor o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que mede a qualidade dos cursos em uma escala de 1 a 5. Os resultados 1 e 2 são considerados insatisfatórios, o 3, razoável, e o 4 e 5, bons. A avaliação é feita a cada três anos.  O exame é obrigatório. Caso o estudante selecionado não compareça na data da prova, ele não poderá receber o diploma nem receber o registro de regularidade do histórico escolar.  Nesta edição do Enade, será avaliado o desempenho dos estudantes de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia. O exame também avaliará os cursos de tecnólogo em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.  Devem fazer o exame os concluintes dos cursos de bacharelado que tenham expectativa de terminar o curso até julho de 2014, os estudantes de bacharelado que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição, os estudantes de cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro de 2013 e os estudantes de cursos superiores de tecnologia que tiverem mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição.

Os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2013 têm até sexta-feira (30) para conferir os dados cadastrados pelas instituições de ensino na página no exame. Caso seja necessária alguma correção, os estudantes devem procurar as próprias instituições, responsáveis pelas inscrições. A prova será aplicada no dia 24 de novembro.
O Enade tem o objetivo de medir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação quanto aos conteúdos programáticos, às suas habilidades e competências. Ele é usado para compor o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que mede a qualidade dos cursos em uma escala de 1 a 5. Os resultados 1 e 2 são considerados insatisfatórios, o 3, razoável, e o 4 e 5, bons. A avaliação é feita a cada três anos.
O exame é obrigatório. Caso o estudante selecionado não compareça na data da prova, ele não poderá receber o diploma nem receber o registro de regularidade do histórico escolar.
Nesta edição do Enade, será avaliado o desempenho dos estudantes de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia. O exame também avaliará os cursos de tecnólogo em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.
Devem fazer o exame os concluintes dos cursos de bacharelado que tenham expectativa de terminar o curso até julho de 2014, os estudantes de bacharelado que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição, os estudantes de cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro de 2013 e os estudantes de cursos superiores de tecnologia que tiverem mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição.
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Pesquisadores do CNPq terão progressão de nível a partir de agosto


 A partir deste mês, os bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que obtiveram avaliação positiva terão progressões de nível terão progressão de nível. A análise considerou os currículos Lattes de todos os bolsistas de Pesquisa em Produtividade do CNPq, identificando aqueles com potencial para a progressão.  De acordo com o CNPq, dos 1.738 bolsistas bem avaliados, 908 passarão do nível 2 para o nível 1. Com a progressão, os pesquisadores terão um aumento no valor da bolsa. No nível 2, o pesquisador recebe mensalmente R$ 1.100. Na etapa seguinte, o valor varia de R$ 1.200 a R$ 1.500. Com a progressão, além da bolsa, o pesquisador pode receber até R$ 1.300 por Adicional de Bancada para o pagamento de despesas relacionadas ao projeto de pesquisa.  Entre os requisitos da bolsa está o título de doutor ou perfil científico equivalente; ser brasileiro ou estrangeiro com situação regular no país; dedicar-se às atividades constantes de seu pedido de bolsa. Aposentados também podem concorrer à bolsa, desde que mantenham atividades acadêmico-científicas oficialmente vinculadas com instituições de pesquisa e ensino.  As bolsas têm duração de 36 a 60 meses, de acordo com o enquadramento do pesquisador. As progressões de nível são avaliadas a cada três anos pelos comitês de Assessoramento (CAS) da instituição.

 A partir deste mês, os bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que obtiveram avaliação positiva terão progressões de nível terão progressão de nível. A análise considerou os currículos Lattes de todos os bolsistas de Pesquisa em Produtividade do CNPq, identificando aqueles com potencial para a progressão.
De acordo com o CNPq, dos 1.738 bolsistas bem avaliados, 908 passarão do nível 2 para o nível 1. Com a progressão, os pesquisadores terão um aumento no valor da bolsa. No nível 2, o pesquisador recebe mensalmente R$ 1.100. Na etapa seguinte, o valor varia de R$ 1.200 a R$ 1.500. Com a progressão, além da bolsa, o pesquisador pode receber até R$ 1.300 por Adicional de Bancada para o pagamento de despesas relacionadas ao projeto de pesquisa.
Entre os requisitos da bolsa está o título de doutor ou perfil científico equivalente; ser brasileiro ou estrangeiro com situação regular no país; dedicar-se às atividades constantes de seu pedido de bolsa. Aposentados também podem concorrer à bolsa, desde que mantenham atividades acadêmico-científicas oficialmente vinculadas com instituições de pesquisa e ensino.
As bolsas têm duração de 36 a 60 meses, de acordo com o enquadramento do pesquisador. As progressões de nível são avaliadas a cada três anos pelos comitês de Assessoramento (CAS) da instituição.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MEC quer criar Programa Mais Professores


 O Ministério da Educação (MEC) quer levar professores a escolas onde faltam docentes em ação semelhante ao Mais Médicos. O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, apresentado hoje (21) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Câmara dos Deputados. A criação do programa já havia sido comentada antes pelo ministro, mas é a primeira vez que é apresentado em detalhes.  Segundo Mercadante, o compromisso ainda está em fase de desenvolvimento e depende do Orçamento disponível. Entre as ações do programa, está a proposta de levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos ou muito baixos e que tenham um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - índice calculado a partir do fluxo escolar e o desempenhos dos estudantes em avaliações nacionais.  A intenção é que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a reforçar o quadro dessas escolas. Para as escolas com baixo rendimento, a pasta quer atrair bons professores para melhorar o ambiente acadêmico. Caso não haja professores disponíveis na rede, o MEC cogita a participação de professores aposentados que queiram voltar às salas de aula.  Segundo Mercadante, as áreas com as maiores carências de professores são matemática, física, química e inglês. O ministro diz que as disciplinas representam cerca de 3% das matrículas de ensino superior, índice que tem se mantido constante. O Mais Professores, esclarece o ministro, ainda é uma proposta em aberto.  Além de atrair professores para áreas carentes, o compromisso propõe o aperfeiçoamento da formação continuada dos docentes, com o desenvolvimento de material didático específico e a criação da Universidade do Professor, uma rede que vai concentrar todas as iniciativas voltadas para a formação docente. Pretende-se que em um mesmo portal o professor possa acessar todos os cursos e programas disponíveis.  O compromisso prevê também um redesenho curricular do ensino médio, para que as disciplinas ensinadas tenham uma maior integração entre si. Para que o ensino seja melhorado, a pasta aposta na educação integral. Para 2013, segundo o ministro, está prevista a adesão de 5 mil escolas no ensino de dois turnos. No ano que vem, serão 10 mil centros de ensino.  Faz parte do compromisso a ação Quero ser Professor, Quero ser Cientista, com a oferta de 100 mil bolsas de estudo para jovens que queiram ingressar na área de exatas. Além disso, o ministério desenvolveu, em conjunto com pesquisadores, um kit para estimular o interesse pelas ciências. "Vamos distribuir os kits de ciências para alunos de toda a rede. Ele vai poder manipular, usar. É inspirado em alguns brinquedos, mas mais sofisticado e barato", explicou Mercadante.  Mercadante diz que o ensino médio é uma fase que precisa de atenção. "Andamos muito nos anos iniciais [do ensino fundamental], melhoramos nos anos finais e simplesmente atingimos a meta [do Ideb] no ensino médio. O que é pouco. Ainda precisamos de um salto de qualidade", disse.  Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%.  A defasagem idade-série ainda é alta, segundo o MEC, em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam.
 O Ministério da Educação (MEC) quer levar professores a escolas onde faltam docentes em ação semelhante ao Mais Médicos. O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, apresentado hoje (21) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Câmara dos Deputados. A criação do programa já havia sido comentada antes pelo ministro, mas é a primeira vez que é apresentado em detalhes.
Segundo Mercadante, o compromisso ainda está em fase de desenvolvimento e depende do Orçamento disponível. Entre as ações do programa, está a proposta de levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos ou muito baixos e que tenham um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - índice calculado a partir do fluxo escolar e o desempenhos dos estudantes em avaliações nacionais.
A intenção é que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a reforçar o quadro dessas escolas. Para as escolas com baixo rendimento, a pasta quer atrair bons professores para melhorar o ambiente acadêmico. Caso não haja professores disponíveis na rede, o MEC cogita a participação de professores aposentados que queiram voltar às salas de aula.
Segundo Mercadante, as áreas com as maiores carências de professores são matemática, física, química e inglês. O ministro diz que as disciplinas representam cerca de 3% das matrículas de ensino superior, índice que tem se mantido constante. O Mais Professores, esclarece o ministro, ainda é uma proposta em aberto.
Além de atrair professores para áreas carentes, o compromisso propõe o aperfeiçoamento da formação continuada dos docentes, com o desenvolvimento de material didático específico e a criação da Universidade do Professor, uma rede que vai concentrar todas as iniciativas voltadas para a formação docente. Pretende-se que em um mesmo portal o professor possa acessar todos os cursos e programas disponíveis.
O compromisso prevê também um redesenho curricular do ensino médio, para que as disciplinas ensinadas tenham uma maior integração entre si. Para que o ensino seja melhorado, a pasta aposta na educação integral. Para 2013, segundo o ministro, está prevista a adesão de 5 mil escolas no ensino de dois turnos. No ano que vem, serão 10 mil centros de ensino.
Faz parte do compromisso a ação Quero ser Professor, Quero ser Cientista, com a oferta de 100 mil bolsas de estudo para jovens que queiram ingressar na área de exatas. Além disso, o ministério desenvolveu, em conjunto com pesquisadores, um kit para estimular o interesse pelas ciências. "Vamos distribuir os kits de ciências para alunos de toda a rede. Ele vai poder manipular, usar. É inspirado em alguns brinquedos, mas mais sofisticado e barato", explicou Mercadante.
Mercadante diz que o ensino médio é uma fase que precisa de atenção. "Andamos muito nos anos iniciais [do ensino fundamental], melhoramos nos anos finais e simplesmente atingimos a meta [do Ideb] no ensino médio. O que é pouco. Ainda precisamos de um salto de qualidade", disse.
Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%.
A defasagem idade-série ainda é alta, segundo o MEC, em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Escolas particulares do DF garantem direito de escolher duração das férias durante Copa


Agência Brasil  Brasília - Escolas particulares do Distrito Federal conseguiram na Justiça o direito de escolher a duração das férias do meio do ano em 2014. O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe-DF) entrou com ação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para que não precisasse cumprir os 30 dias de férias escolares estabelecidos na Lei Geral da Copa (12.663/2012). Segundo o sindicato, o longo recesso prejudicaria o ensino.  A decisão judicial confirma o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC) no início deste ano. O MEC entendeu que a Lei Geral da Copa (12.663/2012) não pode se sobrepor à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/1996). A Lei Geral da Copa estabelece que os sistemas de ensino ajustem os calendários escolares de forma que as férias escolares das redes pública e privada abranjam todo o período da Copa, de 12 de junho a 13 de julho do próximo ano. Já a LDB define que o calendário escolar seja adequado às peculiaridades locais e que devem ser cumpridos, no mínimo, 200 dias letivos.  O MEC recomenda que os sistemas do país ajustem o calendário de aula durante o período do evento, especialmente nos locais que vão sediar os jogos. A decisão nacional foi confirmada à nível local. No DF, as escolas devem enviar o calendário escolar para a Secretaria de Educação em outubro. A decisão confere maior segurança aos centros de ensino.  Segundo a presidenta do Sinepe, Fátima de Mello Franco, no meio do ano as férias têm duração de duas semanas. O recesso prolongado prejudicaria os estudantes do ensino médio, que, em outubro, fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nos anos iniciais, os pais ficariam sem ter com quem deixar os filhos, uma vez que eles mesmos não teriam um mês de férias.  "Somos favoráveis e estamos orgulhosos de sediar a Copa do Mundo, mas não queremos prejudicar o aprendizado dos estudantes". O sindicato recomenda que as escolas liberem os alunos nos dias de jogos no DF, sejam ou não do Brasil, e nos dias em que o Brasil jogar, independente de ser no DF.  A presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, diz que para todo o país, vale a recomendação do MEC. Os centros de ensino devem se programar para os dias de jogos do Brasil e as cidades-sede para os dias de jogo nas cidades.

Agência Brasil
Brasília - Escolas particulares do Distrito Federal conseguiram na Justiça o direito de escolher a duração das férias do meio do ano em 2014. O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe-DF) entrou com ação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para que não precisasse cumprir os 30 dias de férias escolares estabelecidos na Lei Geral da Copa (12.663/2012). Segundo o sindicato, o longo recesso prejudicaria o ensino.
A decisão judicial confirma o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC) no início deste ano. O MEC entendeu que a Lei Geral da Copa (12.663/2012) não pode se sobrepor à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/1996). A Lei Geral da Copa estabelece que os sistemas de ensino ajustem os calendários escolares de forma que as férias escolares das redes pública e privada abranjam todo o período da Copa, de 12 de junho a 13 de julho do próximo ano. Já a LDB define que o calendário escolar seja adequado às peculiaridades locais e que devem ser cumpridos, no mínimo, 200 dias letivos.
O MEC recomenda que os sistemas do país ajustem o calendário de aula durante o período do evento, especialmente nos locais que vão sediar os jogos. A decisão nacional foi confirmada à nível local. No DF, as escolas devem enviar o calendário escolar para a Secretaria de Educação em outubro. A decisão confere maior segurança aos centros de ensino.
Segundo a presidenta do Sinepe, Fátima de Mello Franco, no meio do ano as férias têm duração de duas semanas. O recesso prolongado prejudicaria os estudantes do ensino médio, que, em outubro, fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nos anos iniciais, os pais ficariam sem ter com quem deixar os filhos, uma vez que eles mesmos não teriam um mês de férias.
"Somos favoráveis e estamos orgulhosos de sediar a Copa do Mundo, mas não queremos prejudicar o aprendizado dos estudantes". O sindicato recomenda que as escolas liberem os alunos nos dias de jogos no DF, sejam ou não do Brasil, e nos dias em que o Brasil jogar, independente de ser no DF.
A presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, diz que para todo o país, vale a recomendação do MEC. Os centros de ensino devem se programar para os dias de jogos do Brasil e as cidades-sede para os dias de jogo nas cidades.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

'Água em pó' pode tornar a seca um problema do passado

'Água em pó' pode tornar a seca um problema do passado Enquanto a ONU afirma que a maior parte da água usada no planeta vai para a irrigação, pesquisadores estão desenvolvendo uma série de ideias para fazer render mais a água utilizada na agricultura.  Nas últimas semanas, muitos se empolgaram com um produto que afirmam ter potencial para superar o desafio global de se cultivar em condições áridas.  Denominado 'Chuva Sólida', ele é um pó capaz de absorver enormes quantidades de água e ir liberando o líquido aos poucos, para que as plantas possam sobreviver em meio a uma seca.  Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do material, que é um tipo de polímero absorvente orginalmente criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).  Nos anos 1970, o USDA desenvolveu um produto superabsorvente feito de um tipo de goma. Ele foi usado principalmente na fabricação de fraldas.  Potencial  Mas um engenheiro químico mexicano chamado Sérgio Jesus Rico Velasco via no produto um potencial que ia além de deixar bebês sequinhos.  Ele então desenvolveu e patenteou uma versão diferente da fórmula, que pode ser misturada com o solo para reter a água.  O engenheiro vem vendendo a 'Chuva Sólida' no México há cerca de 10 anos. Sua empresa afirma que o governo mexicano testou o produto e concluiu que a colheita poderia ser ampliada em 300% quando ele era misturado ao solo.  Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, o produto agora vem atraindo um interesse cada vez maior, já que crescem os temores por falta de água.  'Ele funciona encapsulando água e pode durar 8 a 10 anos no solo, dependendo da qualidade da água. Se você usar água pura, ele dura mais.'  A empresa recomenda usar cerca de 50 quilos do produto por hectare (10 mil metros quadrados), mas essa quantia custa cerca de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 3.500).  Segundo Gonzalez, a 'Chuva Sólida' é natural e não prejudica o solo, mesmo após ser usada por vários anos. Ele afirma que o produto não é tóxico e que, ao se desintegrar, o pó se torna parte das plantas.  'Sem evidências'  No entanto, nem todos estão convencidos de que a 'Chuva Sólida' é uma solução válida para o problema da seca.  A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, afirma que esses produtos não são novidade. 'E não há evidência científica que sugira que eles armazem água por um ano.', disse ela à BBC.  'Outro problema prático é que esse gel pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, ele vai sugando a água ao redor dele mais vigoorosamente. E assim ele desvia a água que iria para a raiz das plantas.'  Segundo ela, usar adubo de lascas de madeira produz o mesmo efeito e é significantemente mais barato.  González, no entanto, tem uma opinião diferente: 'Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto.'  Apesar do fato de que a ciência ainda não estar totalmente confiante nos benefícios de produtos como esse, González afirma que sua empresa recebeu milhares de pedidos vindos de locais áridos, inluindo Índia e Austrália. Ele também recebeu encomendas da Grã-Bretanha, onde secas não chegam a ser um problema.  BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Enquanto a ONU afirma que a maior parte da água usada no planeta vai para a irrigação, pesquisadores estão desenvolvendo uma série de ideias para fazer render mais a água utilizada na agricultura.
Nas últimas semanas, muitos se empolgaram com um produto que afirmam ter potencial para superar o desafio global de se cultivar em condições áridas.
Denominado 'Chuva Sólida', ele é um pó capaz de absorver enormes quantidades de água e ir liberando o líquido aos poucos, para que as plantas possam sobreviver em meio a uma seca.
Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do material, que é um tipo de polímero absorvente orginalmente criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
Nos anos 1970, o USDA desenvolveu um produto superabsorvente feito de um tipo de goma. Ele foi usado principalmente na fabricação de fraldas.
Potencial
Mas um engenheiro químico mexicano chamado Sérgio Jesus Rico Velasco via no produto um potencial que ia além de deixar bebês sequinhos.
Ele então desenvolveu e patenteou uma versão diferente da fórmula, que pode ser misturada com o solo para reter a água.
O engenheiro vem vendendo a 'Chuva Sólida' no México há cerca de 10 anos. Sua empresa afirma que o governo mexicano testou o produto e concluiu que a colheita poderia ser ampliada em 300% quando ele era misturado ao solo.
Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, o produto agora vem atraindo um interesse cada vez maior, já que crescem os temores por falta de água.
'Ele funciona encapsulando água e pode durar 8 a 10 anos no solo, dependendo da qualidade da água. Se você usar água pura, ele dura mais.'
A empresa recomenda usar cerca de 50 quilos do produto por hectare (10 mil metros quadrados), mas essa quantia custa cerca de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 3.500).
Segundo Gonzalez, a 'Chuva Sólida' é natural e não prejudica o solo, mesmo após ser usada por vários anos. Ele afirma que o produto não é tóxico e que, ao se desintegrar, o pó se torna parte das plantas.
'Sem evidências'
No entanto, nem todos estão convencidos de que a 'Chuva Sólida' é uma solução válida para o problema da seca.
A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, afirma que esses produtos não são novidade. 'E não há evidência científica que sugira que eles armazem água por um ano.', disse ela à BBC.
'Outro problema prático é que esse gel pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, ele vai sugando a água ao redor dele mais vigoorosamente. E assim ele desvia a água que iria para a raiz das plantas.'
Segundo ela, usar adubo de lascas de madeira produz o mesmo efeito e é significantemente mais barato.
González, no entanto, tem uma opinião diferente: 'Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto.'
Apesar do fato de que a ciência ainda não estar totalmente confiante nos benefícios de produtos como esse, González afirma que sua empresa recebeu milhares de pedidos vindos de locais áridos, inluindo Índia e Austrália. Ele também recebeu encomendas da Grã-Bretanha, onde secas não chegam a ser um problema.

Fonte: BBC Brasil - Todos os direitos reservados. 

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