sexta-feira, 6 de maio de 2016

A paisagem, da crosta ao cume

Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada.

Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada. Sandro Castelli Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada.  Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada. Sandro Castelli Terreno novo, na borda de uma placa...  Cadeias montanhosas como os Andes seguem em formação O choque de placas  A. Há cerca de 60 milhões de anos, as placas tectônicas de Nazca e Sul-americana se chocaram, provocando dobras na crosta terrestre.  B. O choque fez com que a placa de Nazca entrasse embaixo da Sul-americana, em um movimento que continua até hoje.  C. O terreno dobrou porque era composto de rochas sedimentares, maleáveis. É provável que elas fossem do fundo de um oceano.  D. O dobramento ajudou a "afundar" a superfície do interior continental, impactando o relevo dos pampas, do Pantanal e da Amazônia.   O ciclo das rochas  1. O resfriamento da lava vulcânica na superfície origina rochas ígneas.  2. A ação do vento e das chuvas sobre as rochas provoca erosão e o transporte de sedimentos até o mar.  3. Depositados no fundo do oceano, esses sedimentos se transformam em rochas sedimentares. 4. Conforme afundam na crosta oceânica, essas rochas tornam-se metamórficas. Ao mergulharem no manto, fundem-se e voltam à superfície como lava. A origem do relevo é um conteúdo clássico do 6º ano que costuma ser ensinado de forma fragmentada. Fala-se em cadeias de montanhas, planaltos, depressões e planícies. Aborda-se a ação dos agentes internos (como o vulcanismo) ou externos (como ventos e chuva) que ajudam a esculpir as formas visíveis. Apontam-se, é verdade, algumas ligações entre a formação geológica e a parte da paisagem que enxergamos. Mas raramente o processo é visto como um ciclo (como mostra o infográfico acima). Relacionando conceitos de geologia e geografia física, o professor pode ajudar a turma a estabelecer essa relação.   Bruno Leardine trabalhou esses temas com a turma de 6º ano do Colégio Santana, em Vinhedo, a 77 quilômetros de São Paulo. "Meu objetivo era que os alunos entendessem a Terra como um sistema em constante mutação e compreendessem que os movimentos internos interferem no relevo", conta. Tudo começou com um desafio tipicamente geológico proposto pelo docente: "O que você acha que tem no centro da Terra?". Nessa hora, um aluno dava uma resposta mais criativa que o outro: "Ali vivem ETs" ou "Podemos ir até lá em um carro supersônico". "Assim, eu pude mapear o imaginário da sala", diz o professor.   Em vez de descartar essas ideias, Leardine propôs que os estudantes analisassem a viabilidade científica das propostas nas aulas seguintes, questionando cada uma delas: "É possível encontrar vida no interior do planeta?", "Por quais camadas esse carro supersônico teria de passar?". Os alunos foram convidados a coletar dados na internet e responder às perguntas. Depois, um analisou o texto do outro. "Isso os ajudou a comparar fontes bibliográficas e conhecer outros pontos de vista sobre um mesmo problema", afirma.   Foi nessa pesquisa que a turma teve o primeiro contato com os conceitos de camadas terrestres e placas tectônicas. Para detalhá-los, o professor organizou, no laboratório, um experimento sobre as correntes de convecção do interior da Terra. Um recipiente com água quente e corante foi mergulhado em outro com água fria. Curiosos, os estudantes observaram o líquido quente subir por causa da temperatura. É a simulação de uma erupção vulcânica. Na natureza, a lava se resfria e vira rocha de montanha. A explicação completa não para por aí. O grande avanço é explorar o ciclo das rochas. "É importante entender como as rochas estão na paisagem e sustentam o relevo, além de dar origem aos solos", explica Sueli Furlan, professora de Geografia da Universidade de São Paulo (USP). Elas, por sua vez, estão sujeitas à ação climática, que provoca erosão. Depositadas no fundo do mar, mergulham no manto e podem voltar à superfície, novamente, na forma de lava. E daí resfriar, virar rocha, sofrer erosão...   Essa interação não ocorre da mesma maneira em todas as partes do globo. Por isso, é interessante explorar outros casos para favorecer a comparação. Foi a opção de Leardine. De volta à sala de aula, os alunos recortaram os continentes de um mapa-múndi impresso em uma folha sulfite como um quebra-cabeças e pesquisaram a Teoria da Deriva Continental. Leardine chamou a atenção para a semelhança entre os solos do Brasil e da África, explicando que ambos derivam de rochas cristalinas que formavam um único continente pré-histórico, chamando Gondwana. Com as novas informações, a turma entendeu que o processo de formação de relevo que eles haviam simulado em laboratório era muito mais intenso nas regiões próximas às bordas de placas tectônicas. No meio delas, entretanto, o fenômeno era distinto (veja o infográfico abaixo).   Comparando fotos de paisagens, a garotada aprofundou a análise de como os tipos de relevo se manifestam ao redor do mundo. No final da sequência, a avaliação veio na forma de um desafio. Escolhendo um tema como eixo - centro da Terra, Cordilheira dos Andes (dobramento moderno) ou Chapada Diamantina (dobramento antigo) -, cada grupo deveria explicar as relações entre os movimentos internos do globo e as transformações que elas geram na superfície. A turma entendeu que a paisagem é dinâmica e que as forças que a moldam podem não estar aparentes. E que vulcanismo, relevo, rocha e solo só estão separados nos capítulos dos livros de Geografia.  Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada. Sandro Castelli ...relevo antigo, no centro do continente  Áreas consolidadas, como a Serra do Mar, sofrem mais com a erosão  1. Entre 570 e 510 milhões de anos atrás, a separação das placas tectônicas dividiu o continente Gondwana em duas placas: Sul-americana e Africana.  2. Na placa Sul-americana, as rochas eram rígidas e não se dobraram como nos Andes. Em vez disso, racharam. Surgiram escarpas, como a Serra do Mar.  3. Por estar no meio da placa, essa região tem pouca atividade tectônica. Em vez de crescer, a Serra do Mar se desgasta, com a erosão provocada pelo clima.  Diferentes tipos de solo   Expostas ao clima e à vegetação, as rochas se decompõem e formam os solos.  A Serra do Mar é um terreno antigo, com sedimentos abundantes em uma região de clima úmido, o que dá origem a uma rica vegetação e a um solo espesso.  Já a Cordilheira dos Andes quase não tem solo, é coberta predominantemente por rochas e areia.   Fonte: NOVA ESCOLA Edição 282,
Terreno novo, na borda de uma placa... 
Cadeias montanhosas como os Andes seguem em formação
O choque de placas 
A. Há cerca de 60 milhões de anos, as placas tectônicas de Nazca e Sul-americana se chocaram, provocando dobras na crosta terrestre. 
B. O choque fez com que a placa de Nazca entrasse embaixo da Sul-americana, em um movimento que continua até hoje. 
C. O terreno dobrou porque era composto de rochas sedimentares, maleáveis. É provável que elas fossem do fundo de um oceano. 
D. O dobramento ajudou a "afundar" a superfície do interior continental, impactando o relevo dos pampas, do Pantanal e da Amazônia. 

O ciclo das rochas 
1. O resfriamento da lava vulcânica na superfície origina rochas ígneas. 
2. A ação do vento e das chuvas sobre as rochas provoca erosão e o transporte de sedimentos até o mar. 
3. Depositados no fundo do oceano, esses sedimentos se transformam em rochas sedimentares.
4. Conforme afundam na crosta oceânica, essas rochas tornam-se metamórficas. Ao mergulharem no manto, fundem-se e voltam à superfície como lava.

A origem do relevo é um conteúdo clássico do 6º ano que costuma ser ensinado de forma fragmentada. Fala-se em cadeias de montanhas, planaltos, depressões e planícies. Aborda-se a ação dos agentes internos (como o vulcanismo) ou externos (como ventos e chuva) que ajudam a esculpir as formas visíveis. Apontam-se, é verdade, algumas ligações entre a formação geológica e a parte da paisagem que enxergamos. Mas raramente o processo é visto como um ciclo (como mostra o infográfico acima). Relacionando conceitos de geologia e geografia física, o professor pode ajudar a turma a estabelecer essa relação.

Bruno Leardine trabalhou esses temas com a turma de 6º ano do Colégio Santana, em Vinhedo, a 77 quilômetros de São Paulo. "Meu objetivo era que os alunos entendessem a Terra como um sistema em constante mutação e compreendessem que os movimentos internos interferem no relevo", conta. Tudo começou com um desafio tipicamente geológico proposto pelo docente: "O que você acha que tem no centro da Terra?". Nessa hora, um aluno dava uma resposta mais criativa que o outro: "Ali vivem ETs" ou "Podemos ir até lá em um carro supersônico". "Assim, eu pude mapear o imaginário da sala", diz o professor.

Em vez de descartar essas ideias, Leardine propôs que os estudantes analisassem a viabilidade científica das propostas nas aulas seguintes, questionando cada uma delas: "É possível encontrar vida no interior do planeta?", "Por quais camadas esse carro supersônico teria de passar?". Os alunos foram convidados a coletar dados na internet e responder às perguntas. Depois, um analisou o texto do outro. "Isso os ajudou a comparar fontes bibliográficas e conhecer outros pontos de vista sobre um mesmo problema", afirma.

Foi nessa pesquisa que a turma teve o primeiro contato com os conceitos de camadas terrestres e placas tectônicas. Para detalhá-los, o professor organizou, no laboratório, um experimento sobre as correntes de convecção do interior da Terra. Um recipiente com água quente e corante foi mergulhado em outro com água fria. Curiosos, os estudantes observaram o líquido quente subir por causa da temperatura. É a simulação de uma erupção vulcânica. Na natureza, a lava se resfria e vira rocha de montanha.
A explicação completa não para por aí. O grande avanço é explorar o ciclo das rochas. "É importante entender como as rochas estão na paisagem e sustentam o relevo, além de dar origem aos solos", explica Sueli Furlan, professora de Geografia da Universidade de São Paulo (USP). Elas, por sua vez, estão sujeitas à ação climática, que provoca erosão. Depositadas no fundo do mar, mergulham no manto e podem voltar à superfície, novamente, na forma de lava. E daí resfriar, virar rocha, sofrer erosão...

Essa interação não ocorre da mesma maneira em todas as partes do globo. Por isso, é interessante explorar outros casos para favorecer a comparação. Foi a opção de Leardine. De volta à sala de aula, os alunos recortaram os continentes de um mapa-múndi impresso em uma folha sulfite como um quebra-cabeças e pesquisaram a Teoria da Deriva Continental. Leardine chamou a atenção para a semelhança entre os solos do Brasil e da África, explicando que ambos derivam de rochas cristalinas que formavam um único continente pré-histórico, chamando Gondwana. Com as novas informações, a turma entendeu que o processo de formação de relevo que eles haviam simulado em laboratório era muito mais intenso nas regiões próximas às bordas de placas tectônicas. No meio delas, entretanto, o fenômeno era distinto (veja o infográfico abaixo).

Comparando fotos de paisagens, a garotada aprofundou a análise de como os tipos de relevo se manifestam ao redor do mundo. No final da sequência, a avaliação veio na forma de um desafio. Escolhendo um tema como eixo - centro da Terra, Cordilheira dos Andes (dobramento moderno) ou Chapada Diamantina (dobramento antigo) -, cada grupo deveria explicar as relações entre os movimentos internos do globo e as transformações que elas geram na superfície. A turma entendeu que a paisagem é dinâmica e que as forças que a moldam podem não estar aparentes. E que vulcanismo, relevo, rocha e solo só estão separados nos capítulos dos livros de Geografia.

Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada. Sandro Castelli Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada.  Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada. Sandro Castelli Terreno novo, na borda de uma placa...  Cadeias montanhosas como os Andes seguem em formação O choque de placas  A. Há cerca de 60 milhões de anos, as placas tectônicas de Nazca e Sul-americana se chocaram, provocando dobras na crosta terrestre.  B. O choque fez com que a placa de Nazca entrasse embaixo da Sul-americana, em um movimento que continua até hoje.  C. O terreno dobrou porque era composto de rochas sedimentares, maleáveis. É provável que elas fossem do fundo de um oceano.  D. O dobramento ajudou a "afundar" a superfície do interior continental, impactando o relevo dos pampas, do Pantanal e da Amazônia.   O ciclo das rochas  1. O resfriamento da lava vulcânica na superfície origina rochas ígneas.  2. A ação do vento e das chuvas sobre as rochas provoca erosão e o transporte de sedimentos até o mar.  3. Depositados no fundo do oceano, esses sedimentos se transformam em rochas sedimentares. 4. Conforme afundam na crosta oceânica, essas rochas tornam-se metamórficas. Ao mergulharem no manto, fundem-se e voltam à superfície como lava. A origem do relevo é um conteúdo clássico do 6º ano que costuma ser ensinado de forma fragmentada. Fala-se em cadeias de montanhas, planaltos, depressões e planícies. Aborda-se a ação dos agentes internos (como o vulcanismo) ou externos (como ventos e chuva) que ajudam a esculpir as formas visíveis. Apontam-se, é verdade, algumas ligações entre a formação geológica e a parte da paisagem que enxergamos. Mas raramente o processo é visto como um ciclo (como mostra o infográfico acima). Relacionando conceitos de geologia e geografia física, o professor pode ajudar a turma a estabelecer essa relação.   Bruno Leardine trabalhou esses temas com a turma de 6º ano do Colégio Santana, em Vinhedo, a 77 quilômetros de São Paulo. "Meu objetivo era que os alunos entendessem a Terra como um sistema em constante mutação e compreendessem que os movimentos internos interferem no relevo", conta. Tudo começou com um desafio tipicamente geológico proposto pelo docente: "O que você acha que tem no centro da Terra?". Nessa hora, um aluno dava uma resposta mais criativa que o outro: "Ali vivem ETs" ou "Podemos ir até lá em um carro supersônico". "Assim, eu pude mapear o imaginário da sala", diz o professor.   Em vez de descartar essas ideias, Leardine propôs que os estudantes analisassem a viabilidade científica das propostas nas aulas seguintes, questionando cada uma delas: "É possível encontrar vida no interior do planeta?", "Por quais camadas esse carro supersônico teria de passar?". Os alunos foram convidados a coletar dados na internet e responder às perguntas. Depois, um analisou o texto do outro. "Isso os ajudou a comparar fontes bibliográficas e conhecer outros pontos de vista sobre um mesmo problema", afirma.   Foi nessa pesquisa que a turma teve o primeiro contato com os conceitos de camadas terrestres e placas tectônicas. Para detalhá-los, o professor organizou, no laboratório, um experimento sobre as correntes de convecção do interior da Terra. Um recipiente com água quente e corante foi mergulhado em outro com água fria. Curiosos, os estudantes observaram o líquido quente subir por causa da temperatura. É a simulação de uma erupção vulcânica. Na natureza, a lava se resfria e vira rocha de montanha. A explicação completa não para por aí. O grande avanço é explorar o ciclo das rochas. "É importante entender como as rochas estão na paisagem e sustentam o relevo, além de dar origem aos solos", explica Sueli Furlan, professora de Geografia da Universidade de São Paulo (USP). Elas, por sua vez, estão sujeitas à ação climática, que provoca erosão. Depositadas no fundo do mar, mergulham no manto e podem voltar à superfície, novamente, na forma de lava. E daí resfriar, virar rocha, sofrer erosão...   Essa interação não ocorre da mesma maneira em todas as partes do globo. Por isso, é interessante explorar outros casos para favorecer a comparação. Foi a opção de Leardine. De volta à sala de aula, os alunos recortaram os continentes de um mapa-múndi impresso em uma folha sulfite como um quebra-cabeças e pesquisaram a Teoria da Deriva Continental. Leardine chamou a atenção para a semelhança entre os solos do Brasil e da África, explicando que ambos derivam de rochas cristalinas que formavam um único continente pré-histórico, chamando Gondwana. Com as novas informações, a turma entendeu que o processo de formação de relevo que eles haviam simulado em laboratório era muito mais intenso nas regiões próximas às bordas de placas tectônicas. No meio delas, entretanto, o fenômeno era distinto (veja o infográfico abaixo).   Comparando fotos de paisagens, a garotada aprofundou a análise de como os tipos de relevo se manifestam ao redor do mundo. No final da sequência, a avaliação veio na forma de um desafio. Escolhendo um tema como eixo - centro da Terra, Cordilheira dos Andes (dobramento moderno) ou Chapada Diamantina (dobramento antigo) -, cada grupo deveria explicar as relações entre os movimentos internos do globo e as transformações que elas geram na superfície. A turma entendeu que a paisagem é dinâmica e que as forças que a moldam podem não estar aparentes. E que vulcanismo, relevo, rocha e solo só estão separados nos capítulos dos livros de Geografia.  Formação geológica e relevo podem (e devem!) ser ensinados de forma integrada. Sandro Castelli ...relevo antigo, no centro do continente  Áreas consolidadas, como a Serra do Mar, sofrem mais com a erosão  1. Entre 570 e 510 milhões de anos atrás, a separação das placas tectônicas dividiu o continente Gondwana em duas placas: Sul-americana e Africana.  2. Na placa Sul-americana, as rochas eram rígidas e não se dobraram como nos Andes. Em vez disso, racharam. Surgiram escarpas, como a Serra do Mar.  3. Por estar no meio da placa, essa região tem pouca atividade tectônica. Em vez de crescer, a Serra do Mar se desgasta, com a erosão provocada pelo clima.  Diferentes tipos de solo   Expostas ao clima e à vegetação, as rochas se decompõem e formam os solos.  A Serra do Mar é um terreno antigo, com sedimentos abundantes em uma região de clima úmido, o que dá origem a uma rica vegetação e a um solo espesso.  Já a Cordilheira dos Andes quase não tem solo, é coberta predominantemente por rochas e areia.   Fonte: NOVA ESCOLA Edição 282,
...relevo antigo, no centro do continente 
Áreas consolidadas, como a Serra do Mar, sofrem mais com a erosão

1. Entre 570 e 510 milhões de anos atrás, a separação das placas tectônicas dividiu o continente Gondwana em duas placas: Sul-americana e Africana. 
2. Na placa Sul-americana, as rochas eram rígidas e não se dobraram como nos Andes. Em vez disso, racharam. Surgiram escarpas, como a Serra do Mar. 
3. Por estar no meio da placa, essa região tem pouca atividade tectônica. Em vez de crescer, a Serra do Mar se desgasta, com a erosão provocada pelo clima.

Diferentes tipos de solo 

Expostas ao clima e à vegetação, as rochas se decompõem e formam os solos. 
A Serra do Mar é um terreno antigo, com sedimentos abundantes em uma região de clima úmido, o que dá origem a uma rica vegetação e a um solo espesso. 
Já a Cordilheira dos Andes quase não tem solo, é coberta predominantemente por rochas e areia.


FonteNOVA ESCOLA Edição 282,

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