sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Brasil quer dar continuidade a programas de pesquisa na Antártida e em ilhas oceânicas

Os programas Antártico Brasileiro e Arquipélago e Ilhas Oceânicas têm novas Chamadas Públicas para selecionar propostas pesquisa científica, tecnológica e de inovação

Duas novas chamadas públicas foram lançadas para selecionar propostas para os programas Antártico Brasileiro (Proantar) e Arquipélago e Ilhas Oceânicas. Os editais, publicados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vão apoiar projetos que envolvam pesquisa, tecnologia, inovação e monitoramento. As propostas devem ser enviadas até o dia 4 de novembro.    Proantar  O Programa Antártico Brasileiro apoia a execução de pesquisas que visam ampliar os conhecimentos dos fenômenos antárticos e suas influências sobre questões de relevância global e regional.  Membro pleno do Tratado da Antártica há quase 40 anos, o Brasil tem trabalhado para  manter a qualidade dos seus programas científicos e garantir papel ativo nas decisões sobre a preservação ambiental e o futuro político do continente gelado.  A Chamada Pública 64/2013 dispõe de R$ 13,8 milhões para apoiar projetos do Proantar. Os trabalhos servirão para a geração de conhecimentos científicos, tecnológicos e em inovação relacionados à Antártica.  A atual chamada estabelece prioridade para projetos executados em cooperação internacional, principalmente com países sul-americanos parceiros, além de apoiar a participação de cientistas brasileiros em fóruns internacionais.  Uma novidade é que as propostas podem prever em seu orçamento o custeio com a logística científica, ou seja, diárias e passagens para deslocamento de membros da equipe para atividades de campo ou treinamento no Brasil ou no exterior, transporte de material, desembaraço alfandegário, fretamento de aeronaves, entre outros pontos.  As linhas de pesquisa seguem diretrizes do plano de ação de 2013 a 2022 para a ciência antártica brasileira, documento elaborado a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para explorar conexões entre o continente gelado e a América do Sul. As novas diretrizes também buscam aumentar o protagonismo nacional no Sistema do Tratado Antártico.  Arquipélago e Ilhas Oceânicas  Criado após perceber a necessidade de ocupação e de avanço do conhecimento técnico-científico das ilhas oceânicas brasileiras, o Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas (Chamada 62/2013), dispõe de R$ 7 milhões para projetos de monitoramento do fluxo de dióxido de carbono (CO2) em ambientes marinhos, dinâmica de ecossistemas insulares no Oceano Atlântico, biodiversidade e biotecnologia marinha em ilhas oceânicas, modelagem, previsão climática e observação oceânica e geologia marinha. O recurso é do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).  O edital inova ao estimular a implantação de um sistema remoto e integrado de observação do gás carbônico nos pontos mais afastados do território nacional, para assim, usar as ilhas como plataformas para monitorar e compreender o fluxo de gases e as interações entre oceano, atmosfera e continente.

Duas novas chamadas públicas foram lançadas para selecionar propostas para os programas Antártico Brasileiro (Proantar) e Arquipélago e Ilhas Oceânicas. Os editais, publicados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vão apoiar projetos que envolvam pesquisa, tecnologia, inovação e monitoramento. As propostas devem ser enviadas até o dia 4 de novembro. 
Proantar
O Programa Antártico Brasileiro apoia a execução de pesquisas que visam ampliar os conhecimentos dos fenômenos antárticos e suas influências sobre questões de relevância global e regional.
Membro pleno do Tratado da Antártica há quase 40 anos, o Brasil tem trabalhado para  manter a qualidade dos seus programas científicos e garantir papel ativo nas decisões sobre a preservação ambiental e o futuro político do continente gelado.
A Chamada Pública 64/2013 dispõe de R$ 13,8 milhões para apoiar projetos do Proantar. Os trabalhos servirão para a geração de conhecimentos científicos, tecnológicos e em inovação relacionados à Antártica.
A atual chamada estabelece prioridade para projetos executados em cooperação internacional, principalmente com países sul-americanos parceiros, além de apoiar a participação de cientistas brasileiros em fóruns internacionais.
Uma novidade é que as propostas podem prever em seu orçamento o custeio com a logística científica, ou seja, diárias e passagens para deslocamento de membros da equipe para atividades de campo ou treinamento no Brasil ou no exterior, transporte de material, desembaraço alfandegário, fretamento de aeronaves, entre outros pontos.
As linhas de pesquisa seguem diretrizes do plano de ação de 2013 a 2022 para a ciência antártica brasileira, documento elaborado a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para explorar conexões entre o continente gelado e a América do Sul. As novas diretrizes também buscam aumentar o protagonismo nacional no Sistema do Tratado Antártico.
Arquipélago e Ilhas Oceânicas
Criado após perceber a necessidade de ocupação e de avanço do conhecimento técnico-científico das ilhas oceânicas brasileiras, o Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas (Chamada 62/2013), dispõe de R$ 7 milhões para projetos de monitoramento do fluxo de dióxido de carbono (CO2) em ambientes marinhos, dinâmica de ecossistemas insulares no Oceano Atlântico, biodiversidade e biotecnologia marinha em ilhas oceânicas, modelagem, previsão climática e observação oceânica e geologia marinha. O recurso é do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
O edital inova ao estimular a implantação de um sistema remoto e integrado de observação do gás carbônico nos pontos mais afastados do território nacional, para assim, usar as ilhas como plataformas para monitorar e compreender o fluxo de gases e as interações entre oceano, atmosfera e continente.

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