terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Antropoceno

Terra vivencia períodos de transformações climáticas naturais; as forças da Natureza atuam e transformam o Planeta, que já passou por esse estágio várias vezes em 4 milhões e meio de anos de sua permanência no Universo. Isso ocorreu pela última vez antes do desenvolvimento da Humanidade e de seu predomínio sobre o mundo. Ou seja, há 67 milhões de anos.

A Terra vivencia períodos de transformações climáticas naturais; as forças da Natureza atuam e transformam o Planeta, que já passou por esse estágio várias vezes em 4 milhões e meio de anos de sua permanência no Universo. Isso ocorreu pela última vez antes do desenvolvimento da Humanidade e de seu predomínio sobre o mundo. Ou seja, há 67 milhões de anos.   Nesta ocasião um meteoro se chocou contra a Terra e em consequência o clima se alterou radicalmente, sem contar que um forte terremoto atingiu todo o Planeta, provocando um tsunami de altas proporções. O resultado foi a eliminação total dos dinossauros e de outros animais. A soberania dos répteis foi substituída pela dos mamíferos na era Cenozóica. Só assim a Humanidade pode nascer e se aprimorar.  Agora nosso mundo está prestes a ingressar em outra era geológica. Alguns cientistas, porém, acreditam que a interferência do Homem no meio ambiente está antecipando este processo. A ação devastadora do ser humano, semelhante à do próprio motor que move a Natureza, está comprimindo e sufocando o Planeta. Estes estudiosos batizaram a nova Era como Antropoceno. O cientista holandês Paul J. Crutzen, Nobel de Química de 1995, criou este conceito. Impressionado com a intensidade da moderna escala de destruição do meio ambiente, concebeu a possibilidade desta era geológica, na qual o extermínio do ecossistema, desencadeado pela ação irracional do Homem, se torna cada vez mais frequente.  Esta prática vem se generalizando nos últimos 300 anos. O ser humano vem se atirando com ímpeto contra a Natureza, beneficiando-se dos frutos de sua pilhagem e direcionando a maior parte dos produtos extraídos do meio-ambiente para seu consumo predador. Lucro é tudo que a Humanidade visa. Isso vem se acelerando desde a eclosão da Revolução Industrial.  Desta forma a era Cenozóica vai chegando ao fim, com a destruição iminente perpetrada pelo ser humano. Segundo o biólogo E. Wilson, o Homem é o primeiro ser na trajetória do Planeta a se transformar em uma arma geofísica destrutiva. Graças ao ser humano a proporção de eliminação das espécies é 50 vezes maior que a provocada antes de sua interferência na Terra. E este valor tende a crescer à medida que se incrementa o consumo humano.  Depois de 66 milhões de anos da era Cenozóica, o fim se aproxima e o que virá depois ainda é um enigma. É certo, porém, que a confusão climática e o aquecimento da Terra são efeitos praticamente irreversíveis, sem falar no crescente desmatamento, se não houver uma mudança de atitude urgente.
Nesta ocasião um meteoro se chocou contra a Terra e em consequência o clima se alterou radicalmente, sem contar que um forte terremoto atingiu todo o Planeta, provocando um tsunami de altas proporções. O resultado foi a eliminação total dos dinossauros e de outros animais. A soberania dos répteis foi substituída pela dos mamíferos na era Cenozóica. Só assim a Humanidade pode nascer e se aprimorar.

Agora nosso mundo está prestes a ingressar em outra era geológica. Alguns cientistas, porém, acreditam que a interferência do Homem no meio ambiente está antecipando este processo. A ação devastadora do ser humano, semelhante à do próprio motor que move a Natureza, está comprimindo e sufocando o Planeta. Estes estudiosos batizaram a nova Era como Antropoceno.
O cientista holandês Paul J. Crutzen, Nobel de Química de 1995, criou este conceito. Impressionado com a intensidade da moderna escala de destruição do meio ambiente, concebeu a possibilidade desta era geológica, na qual o extermínio do ecossistema, desencadeado pela ação irracional do Homem, se torna cada vez mais frequente.

Esta prática vem se generalizando nos últimos 300 anos. O ser humano vem se atirando com ímpeto contra a Natureza, beneficiando-se dos frutos de sua pilhagem e direcionando a maior parte dos produtos extraídos do meio-ambiente para seu consumo predador. Lucro é tudo que a Humanidade visa. Isso vem se acelerando desde a eclosão da Revolução Industrial.

Desta forma a era Cenozóica vai chegando ao fim, com a destruição iminente perpetrada pelo ser humano. Segundo o biólogo E. Wilson, o Homem é o primeiro ser na trajetória do Planeta a se transformar em uma arma geofísica destrutiva. Graças ao ser humano a proporção de eliminação das espécies é 50 vezes maior que a provocada antes de sua interferência na Terra. E este valor tende a crescer à medida que se incrementa o consumo humano.

Depois de 66 milhões de anos da era Cenozóica, o fim se aproxima e o que virá depois ainda é um enigma. É certo, porém, que a confusão climática e o aquecimento da Terra são efeitos praticamente irreversíveis, sem falar no crescente desmatamento, se não houver uma mudança de atitude urgente.

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