terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Energia Geotérmica

Energia geotérmica ou energia geotermal é o nome dado ao processo de obtenção de energia a partir do calor proveniente do interior do planeta Terra. Seu nome é a combinação de duas palavras gregas, sendo que "geo" (em grego, "ge") significa "terra", e a terminação "térmica" vem do grego "termokratía", que significa "temperatura". Assim, o termo refere-se à busca de fontes de energia que residem no interior do nosso planeta, relacionados a fontes de calor.

Energia geotérmica ou energia geotermal é o nome dado ao processo de obtenção de energia a partir do calor proveniente do interior do planeta Terra. Seu nome é a combinação de duas palavras gregas, sendo que "geo" (em grego, "ge") significa "terra", e a terminação "térmica" vem do grego "termokratía", que significa "temperatura". Assim, o termo refere-se à busca de fontes de energia que residem no interior do nosso planeta, relacionados a fontes de calor.    Abaixo da crosta terrestre encontramos um tipo de rocha líquida, o denominado "magma". Tal qual uma garrafa de refrigerante, a crosta terrestre "encampa" o magma que permanece em seu interior. Às vezes, por meio de uma fenda, ou uma erupção vulcânica, o magma atinge a superfície do planeta. Observando tal fenômeno, o ser humano depreendeu que tais acontecimentos eram manifestação de uma fonte de energia. Assim, passou-se a aproveitar o calor advindo do interior da terra em projetos de aquecimentos de edifícios, estufas e produção de energia elétrica. Devido à sua natureza, tal fonte de energia é uma das mais benignas na produção de eletricidade, sendo reconhecidamente mais barata que outras formas de produção de energia, como aquela das usinas nucleares ou a obtida por meio dos combustíveis fósseis.  É porém, uma fonte de energia não-renovável, por ser o fluxo de calor do centro da Terra muito pequeno em relação à taxa de extração requerida (ou seja, a demanda é muito maior que a oferta), podendo assim, levar o campo geotérmico ao esgotamento. O tempo de vida útil do campo de extração de energia geotérmica é relativamente curto, medido em décadas, sendo que sua recuperação (recarregamento) dura séculos.  A ciência da geofísica, por outro lado, avançou notavelmente, sendo que o estudo da energia geotérmica, ligado a tal ciência, também avançou. O conhecimento da estrutura interna do planeta avançou consideravelmente, com destaque para a teoria das placas tectônicas, que permitiu a compreensão do porquê de determinadas regiões possuírem maior atividade vulcânica e sísmica que outras.  Outro mecanismo importante de geração de energia está relacionado à utilização do calor de isótopos radioativos, como os dos elementos urânio, tório e potássio. Ainda não se compreende totalmente o mecanismo para a obtenção de energia por tal método, mas certas áreas da crosta sofreram derretimento sucessivo e recristalização com o tempo, conduzindo à concentração destes elementos a certos níveis na crosta. Outra possibilidade, mas de pequena importância, seria a utilização da energia por meio das reações químicas exotérmicas, podendo contribuir para o aquecimento local.  Enfim, a energia geotérmica é fonte de energia alternativa, encontrada em locais especiais da superfície terrestre, que ainda carece de muita pesquisa para seu melhor aproveitamento, pois seu rendimento é ainda muito baixo. O alto custo envolvido ainda inviabiliza a maioria dos projetos relacionados a tal assunto.

Abaixo da crosta terrestre encontramos um tipo de rocha líquida, o denominado "magma". Tal qual uma garrafa de refrigerante, a crosta terrestre "encampa" o magma que permanece em seu interior. Às vezes, por meio de uma fenda, ou uma erupção vulcânica, o magma atinge a superfície do planeta.
Observando tal fenômeno, o ser humano depreendeu que tais acontecimentos eram manifestação de uma fonte de energia. Assim, passou-se a aproveitar o calor advindo do interior da terra em projetos de aquecimentos de edifícios, estufas e produção de energia elétrica. Devido à sua natureza, tal fonte de energia é uma das mais benignas na produção de eletricidade, sendo reconhecidamente mais barata que outras formas de produção de energia, como aquela das usinas nucleares ou a obtida por meio dos combustíveis fósseis.

É porém, uma fonte de energia não-renovável, por ser o fluxo de calor do centro da Terra muito pequeno em relação à taxa de extração requerida (ou seja, a demanda é muito maior que a oferta), podendo assim, levar o campo geotérmico ao esgotamento. O tempo de vida útil do campo de extração de energia geotérmica é relativamente curto, medido em décadas, sendo que sua recuperação (recarregamento) dura séculos.

A ciência da geofísica, por outro lado, avançou notavelmente, sendo que o estudo da energia geotérmica, ligado a tal ciência, também avançou. O conhecimento da estrutura interna do planeta avançou consideravelmente, com destaque para a teoria das placas tectônicas, que permitiu a compreensão do porquê de determinadas regiões possuírem maior atividade vulcânica e sísmica que outras.

Outro mecanismo importante de geração de energia está relacionado à utilização do calor de isótopos radioativos, como os dos elementos urânio, tório e potássio. Ainda não se compreende totalmente o mecanismo para a obtenção de energia por tal método, mas certas áreas da crosta sofreram derretimento sucessivo e recristalização com o tempo, conduzindo à concentração destes elementos a certos níveis na crosta. Outra possibilidade, mas de pequena importância, seria a utilização da energia por meio das reações químicas exotérmicas, podendo contribuir para o aquecimento local.

Enfim, a energia geotérmica é fonte de energia alternativa, encontrada em locais especiais da superfície terrestre, que ainda carece de muita pesquisa para seu melhor aproveitamento, pois seu rendimento é ainda muito baixo. O alto custo envolvido ainda inviabiliza a maioria dos projetos relacionados a tal assunto.

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