“Todos os estudantes de medicina, depois dos seis anos de graduação, ficariam dois anos trabalhando na saúde popular no SUS. Eles vão receber bolsa de estudo para fazer este trabalhão e esse período poderá ser usado como residência médica. Ele vai terminar a sua formação trabalhando no Sistema Único de Saúde, dando sua contribuição, humanizando”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante anúncio nesta segunda-feira.
Os estudantes, durante o segundo ciclo, permanecerão vinculados à faculdade e receberão bolsa do governo. Eles receberão autorização provisória para exercício da medicina e, somente após esta fase, será possível fazer inscrição plena no Conselho Regional de Medicina.
Esses dois anos do segundo ciclo poderão ser aproveitados como uma das etapas da residência ou pós-graduação, se o estudante optar por uma especialização na atenção básica. Os universitários de escola privada terão isenção da mensalidade.
A mudança está prevista no programa Mais Médicos, que foi lançado nesta segunda-feira e que prevê, entre outros pontos, a contratação de médicos estrangeiros para atuar em regiões com falta de atendimento de saúde no País.
O programa prevê também a criação de 11.447 novas vagas de graduação em medicina até 2017 - atualmente, são 18.212 vagas de graduação no Brasil.
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