quarta-feira, 10 de julho de 2013

MNBA inaugura exposição de obras-primas de museus do Vaticano e da Itália

Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A partir de hoje (10), mais de 100 obras-primas dos museus do Vaticano e de outras instituições italianas poderão ser vistas no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA).. Principal evento cultural da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de 23 a 28 deste mês com a presença do Papa Francisco, a exposição A Herança do Sagrado: Obras-Primas do Vaticano e de Museus Italianosapresenta ao público obras emblemáticas de pintores como Leonardo da Vinci, Michelangelo,Ticiano e Caravaggio. Exibe também raridades, como a primeira representação de Jesus Cristo, de autor desconhecido e pintada entre o terceiro e o quinto século da era cristã.
A ministra da Cultura, Martha Suplicy, acompanhada do novo presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Ângelo Oswaldo, participou, nessa terça-feira (9) à noite, da abertura oficial da mostra, restrita a convidados. A exposição é uma realização do Pontifício Conselho para os Leigos, do Comitê Local da JMJ e da Fundação João Paulo II para a Juventude, em conjunto com o governo brasileiro.
“Esta é a maior exposição já realizada para uma edição da Jornada Mundial da Juventude”, destacou o gerente de Eventos Culturais da JMJ Rio 2013, Gustavo Ribeiro. Segundo ele, o apoio inédito de diversas instituições da Santa Sé e da Itália tornou possível trazer a mostra ao Brasil.
Além do Vaticano, as obras vieram da Galeria Borghese, do Palazzo Venezia e dos Museus Capitolinos, de Roma; do Museu de Capodimonte, em Nápoles; da Galeria Nacional de Marche (Urbino); e da Galeria Palatina, em Florença. São pinturas, esculturas, jóias e relíquias, distribuídas por quatro módulos que ocupam todo o segundo andar do MNBA.
O primeiro módulo é dedicado às representações de diversos episódios da vida de Cristo, com destaque para obras comoRessurezione, de Ticiano, e de Peter Paul Rubens. O segundo aborda a vida e a missão dos apóstolos Pedro e Paulo e tem como destaque achados e obras de arte provenientes da antiga Basílica de São Pedro, conhecida como Basílica de Constantino e antecessora da atual, no Vaticano.
O terceiro módulo tem como tema a Virgem Maria, representada por obras significativas como Madonna del davanzale, de Pinturicchio, datada de 1490, e pertencente ao acervo dos Museus do Vaticano. O quarto módulo é formado por obras e relíquias que remetem à vida dos santos, retratados em obras de Caravaggio e Guido Reni, entre outros mestres do Renascimento.
Nesse último segmento, a exposição faz uma homenagem ao Rio de Janeiro. Quem visitar a mostra poderá ver de perto o relicário que abriga os restos mortais do crânio de São Sebastião, o padroeiro da cidade.
Paulo Virgilio Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro - A partir de hoje (10), mais de 100 obras-primas dos museus do Vaticano e de outras instituições italianas poderão ser vistas no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA).. Principal evento cultural da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de 23 a 28 deste mês com a presença do Papa Francisco, a exposição A Herança do Sagrado: Obras-Primas do Vaticano e de Museus Italianos apresenta ao público obras emblemáticas de pintores como Leonardo da Vinci, Michelangelo,Ticiano e Caravaggio. Exibe também raridades, como a primeira representação de Jesus Cristo, de autor desconhecido e pintada entre o terceiro e o quinto século da era cristã.  A ministra da Cultura, Martha Suplicy, acompanhada do novo presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Ângelo Oswaldo, participou, nessa terça-feira (9) à noite, da abertura oficial da mostra, restrita a convidados. A exposição é uma realização do Pontifício Conselho para os Leigos, do Comitê Local da JMJ e da Fundação João Paulo II para a Juventude, em conjunto com o governo brasileiro.  “Esta é a maior exposição já realizada para uma edição da Jornada Mundial da Juventude”, destacou o gerente de Eventos Culturais da JMJ Rio 2013, Gustavo Ribeiro. Segundo ele, o apoio inédito de diversas instituições da Santa Sé e da Itália tornou possível trazer a mostra ao Brasil.  Além do Vaticano, as obras vieram da Galeria Borghese, do Palazzo Venezia e dos Museus Capitolinos, de Roma; do Museu de Capodimonte, em Nápoles; da Galeria Nacional de Marche (Urbino); e da Galeria Palatina, em Florença. São pinturas, esculturas, jóias e relíquias, distribuídas por quatro módulos que ocupam todo o segundo andar do MNBA.  O primeiro módulo é dedicado às representações de diversos episódios da vida de Cristo, com destaque para obras como Ressurezione, de Ticiano, e de Peter Paul Rubens. O segundo aborda a vida e a missão dos apóstolos Pedro e Paulo e tem como destaque achados e obras de arte provenientes da antiga Basílica de São Pedro, conhecida como Basílica de Constantino e antecessora da atual, no Vaticano.  O terceiro módulo tem como tema a Virgem Maria, representada por obras significativas como Madonna del davanzale, de Pinturicchio, datada de 1490, e pertencente ao acervo dos Museus do Vaticano. O quarto módulo é formado por obras e relíquias que remetem à vida dos santos, retratados em obras de Caravaggio e Guido Reni, entre outros mestres do Renascimento.  Nesse último segmento, a exposição faz uma homenagem ao Rio de Janeiro. Quem visitar a mostra poderá ver de perto o relicário que abriga os restos mortais do crânio de São Sebastião, o padroeiro da cidade.  Para o curador Giovanni Morello, A Herança do Sagrado é uma exposição única, pelo tema e pela presença de grandes mestres. “Ela proporciona amplo entendimento da singularidade de importantes períodos artísticos, como o Renascimento e o Barroco”, explicou Morello, pesquisador durante 30 anos na Biblioteca do Vaticano.  “Nunca tivemos uma exposição como esta, uma das mais relevantes já realizadas no país e na América do Sul”, afirmou a diretora do MNBA, Mônica Xexéo. Ela estima uma média de 5 mil visitantes por dia até o encerramento da mostra, no dia 13 de outubro. Caso a previsão se confirme, A Herança do Sagrado deverá receber cerca de 400 mil pessoas, aproximando-se dos 423 mil visitantes da exposição recordista do museu, Monet, exibida em 1996.  Para atender à expectativa de público, o MNBA estendeu seu horário de funcionamento, que passa a ser das 9h às 21h, de terça-feira a domingo. Durante todo o período da mostra, a entrada no museu será gratuita. O MNBA fica na Avenida Rio Branco, 199, no centro do Rio.Para o curador Giovanni Morello, A Herança do Sagrado é uma exposição única, pelo tema e pela presença de grandes mestres. “Ela proporciona amplo entendimento da singularidade de importantes períodos artísticos, como o Renascimento e o Barroco”, explicou Morello, pesquisador durante 30 anos na Biblioteca do Vaticano.
“Nunca tivemos uma exposição como esta, uma das mais relevantes já realizadas no país e na América do Sul”, afirmou a diretora do MNBA, Mônica Xexéo. Ela estima uma média de 5 mil visitantes por dia até o encerramento da mostra, no dia 13 de outubro. Caso a previsão se confirme, A Herança do Sagradodeverá receber cerca de 400 mil pessoas, aproximando-se dos 423 mil visitantes da exposição recordista do museu, Monet, exibida em 1996.
Para atender à expectativa de público, o MNBA estendeu seu horário de funcionamento, que passa a ser das 9h às 21h, de terça-feira a domingo. Durante todo o período da mostra, a entrada no museu será gratuita. O MNBA fica na Avenida Rio Branco, 199, no centro do Rio.

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