quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Cientistas descobriram uma nova camada do núcleo da Terra.

Produção do Condensado de Bose Einstein (BEC, na sigla em inglês).

Foto: Google Imagens
Nos últimos anos, algumas descobertas provocaram mudanças de paradigma nos conceitos científicos, como mostra a reportagem Cientistas descrevem nova camada do núcleo da Terra. A informação de que o núcleo sólido no planeta não seria homogêneo como pensávamos. "Isso mostra que a Ciência não é algo pronto e acabado, que deva ser dado aos alunos, mas sim um conhecimento construído socialmente, fortemente ligado à visão de mundo dominante e a outros interesses", afirma Gustavo Isaac Killner, professor de Física da Universidade de São Paulo (USP).

Ainda ensina-se na escola que existem apenas três estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso. Na verdade, sabe-se que existem pelo menos seis estados. Além dos três mencionados, existe o plasma - um gás altamente ionizado (como o fogo, por exemplo, ou o material que preenche as lâmpadas fluorescentes, quando acesas) já bastante difundido e utilizado em televisores e telas de computador, principalmente; e dois estados físicos quânticos: o Condensado de Bose Einstein (BEC - Bose Einstein Condensate) e o gás ou condensado de Férmi, também conhecido como Condensado Fermiônico. O condensado de Bose-Einstein é um estado da matéria atingido por bósons (menores unidades de partícula existentes) a uma temperatura muito próxima do zero absoluto (-273º C), quando átomos atingem o mais baixo estado quântico. Sua existência foi prevista por Albert Einstein (1879-1955) em 1925, mas o primeiro BEC foi produzido em 1995, na Universidade de Colorado, por Eric Cornell e Carl Wieman, resfriando um gás a 170 nanokelvins (0,00000017 K). Atualmente, o BEC já é produzido em vários laboratórios pelo mundo e suas propriedades de superfluidez e supercondutividade já vem sendo testadas para restringir a velocidade da luz a valores bastante baixos, o que possibilitaria o armazenamento e o processamento de dados em quantidades absurdas e o advento dos supercomputadores quânticos.

Fonte: USP

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