segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Vêm aí os nanotubos orgânicos, versáteis e fortes.

 Os nanotubos orgânicos são sintetizados por uma técnica que os pesquisadores chamaram "de hélice para tubo", devido ao passo intermediário entre o monômero e o nanotubo covalente. [Imagem: ITbM/Nagoya University] Nanotubos orgânicos  Pesquisadores japoneses desenvolveram uma técnica para fabricar nanotubos orgânicos de alta resistência.  Os nanotubos orgânicos têm sido utilizados em várias aplicações, incluindo as células solares orgânicas - ou de plástico - e os polímeros condutores, que estão na base de toda a eletrônica orgânica, que inclui LEDs e telas flexíveis.  Ocorre que todos os nanotubos orgânicos fabricados até agora se baseavam em ligações não-covalentes, que são frágeis, tornando os dispositivos menos robustos e menos duráveis do que o exigido para aplicações em larga escala.  Nanotubos covalentes  Kaho Maeda e seus colegas da Universidade de Nagoya desenvolveram agora uma técnica que parte de um pequeno monômero, transforma-o em uma hélice e, a seguir, usando irradiação por luz, finalmente gera os nanotubos.  A grande vantagem é que os nanotubos resultantes são "amarrados" por ligações covalentes, sendo virtualmente tão resistentes quanto os nanotubos inorgânicos mais tradicionais.   A polimerização forma ligações covalentes entre as "voltas" da hélice, que se transforma em um nanotubo rígido. [Imagem: ITbM/Nagoya University] "Esta é a primeira vez no mundo que se demonstra que a reação de polimerização de di-inos é aplicável à reação de ligação cruzada de um polímero em formato de hélice," disse a pesquisadora, referindo-se aos anéis aromáticos que entram na formação dos nanotubos.  Hélice para tubo  "Nós vislumbramos que novos avanços no método 'hélice-para-tubo' levarão ao desenvolvimento de vários materiais baseados em nanotubos orgânicos, incluindo materiais eletrocondutores e luminescentes," disse Hideto Ito, coordenador da equipe.  "Nós já estamos trabalhando [nisso] e esperamos sintetizar nanotubos orgânicos covalentes com propriedades interessantes para várias aplicações," anunciou.    Fonte: Nagoya University    Bibliografia:  Construction of Covalent Organic Nanotubes by Light-induced Cross-linking of Diacetylene-based Helical Polymers Kaho Maeda, Liu Hong, Taishi Nishihara, Yusuke Nakanishi, Yuhei Miyauchi, Ryo Kitaura, Naoki Ousaka, Eiji Yashima, Hideto Ito, Kenichiro Itami Journal of the American Chemical Society DOI: 10.1021/jacs.6b05582  Construction of Covalent Organic Nanotubes by Light-induced Cross-linking of Diacetylene-based Helical Polymers Kaho Maeda, Liu Hong, Taishi Nishihara, Yusuke Nakanishi, Yuhei Miyauchi, Ryo Kitaura, Naoki Ousaka, Eiji Yashima, Hideto Ito, Kenichiro Itami Journal of the American Chemical Society DOI: 10.1021/jacs.6b05582
Os nanotubos orgânicos são sintetizados por uma técnica que os pesquisadores chamaram "de hélice para tubo", devido ao passo intermediário entre o monômero e o nanotubo covalente. [Imagem: ITbM/Nagoya University]
Nanotubos orgânicos
Pesquisadores japoneses desenvolveram uma técnica para fabricar nanotubos orgânicos de alta resistência.
Os nanotubos orgânicos têm sido utilizados em várias aplicações, incluindo as células solares orgânicas - ou de plástico - e os polímeros condutores, que estão na base de toda a eletrônica orgânica, que inclui LEDs e telas flexíveis.
Ocorre que todos os nanotubos orgânicos fabricados até agora se baseavam em ligações não-covalentes, que são frágeis, tornando os dispositivos menos robustos e menos duráveis do que o exigido para aplicações em larga escala.
Nanotubos covalentes
Kaho Maeda e seus colegas da Universidade de Nagoya desenvolveram agora uma técnica que parte de um pequeno monômero, transforma-o em uma hélice e, a seguir, usando irradiação por luz, finalmente gera os nanotubos.
A grande vantagem é que os nanotubos resultantes são "amarrados" por ligações covalentes, sendo virtualmente tão resistentes quanto os nanotubos inorgânicos mais tradicionais.
 Os nanotubos orgânicos são sintetizados por uma técnica que os pesquisadores chamaram "de hélice para tubo", devido ao passo intermediário entre o monômero e o nanotubo covalente. [Imagem: ITbM/Nagoya University] Nanotubos orgânicos  Pesquisadores japoneses desenvolveram uma técnica para fabricar nanotubos orgânicos de alta resistência.  Os nanotubos orgânicos têm sido utilizados em várias aplicações, incluindo as células solares orgânicas - ou de plástico - e os polímeros condutores, que estão na base de toda a eletrônica orgânica, que inclui LEDs e telas flexíveis.  Ocorre que todos os nanotubos orgânicos fabricados até agora se baseavam em ligações não-covalentes, que são frágeis, tornando os dispositivos menos robustos e menos duráveis do que o exigido para aplicações em larga escala.  Nanotubos covalentes  Kaho Maeda e seus colegas da Universidade de Nagoya desenvolveram agora uma técnica que parte de um pequeno monômero, transforma-o em uma hélice e, a seguir, usando irradiação por luz, finalmente gera os nanotubos.  A grande vantagem é que os nanotubos resultantes são "amarrados" por ligações covalentes, sendo virtualmente tão resistentes quanto os nanotubos inorgânicos mais tradicionais.   A polimerização forma ligações covalentes entre as "voltas" da hélice, que se transforma em um nanotubo rígido. [Imagem: ITbM/Nagoya University] "Esta é a primeira vez no mundo que se demonstra que a reação de polimerização de di-inos é aplicável à reação de ligação cruzada de um polímero em formato de hélice," disse a pesquisadora, referindo-se aos anéis aromáticos que entram na formação dos nanotubos.  Hélice para tubo  "Nós vislumbramos que novos avanços no método 'hélice-para-tubo' levarão ao desenvolvimento de vários materiais baseados em nanotubos orgânicos, incluindo materiais eletrocondutores e luminescentes," disse Hideto Ito, coordenador da equipe.  "Nós já estamos trabalhando [nisso] e esperamos sintetizar nanotubos orgânicos covalentes com propriedades interessantes para várias aplicações," anunciou.    Fonte: Nagoya University    Bibliografia:  Construction of Covalent Organic Nanotubes by Light-induced Cross-linking of Diacetylene-based Helical Polymers Kaho Maeda, Liu Hong, Taishi Nishihara, Yusuke Nakanishi, Yuhei Miyauchi, Ryo Kitaura, Naoki Ousaka, Eiji Yashima, Hideto Ito, Kenichiro Itami Journal of the American Chemical Society DOI: 10.1021/jacs.6b05582  Construction of Covalent Organic Nanotubes by Light-induced Cross-linking of Diacetylene-based Helical Polymers Kaho Maeda, Liu Hong, Taishi Nishihara, Yusuke Nakanishi, Yuhei Miyauchi, Ryo Kitaura, Naoki Ousaka, Eiji Yashima, Hideto Ito, Kenichiro Itami Journal of the American Chemical Society DOI: 10.1021/jacs.6b05582
A polimerização forma ligações covalentes entre as "voltas" da hélice, que se transforma em um nanotubo rígido. [Imagem: ITbM/Nagoya University]
"Esta é a primeira vez no mundo que se demonstra que a reação de polimerização de di-inos é aplicável à reação de ligação cruzada de um polímero em formato de hélice," disse a pesquisadora, referindo-se aos anéis aromáticos que entram na formação dos nanotubos.
Hélice para tubo
"Nós vislumbramos que novos avanços no método 'hélice-para-tubo' levarão ao desenvolvimento de vários materiais baseados em nanotubos orgânicos, incluindo materiais eletrocondutores e luminescentes," disse Hideto Ito, coordenador da equipe.
"Nós já estamos trabalhando [nisso] e esperamos sintetizar nanotubos orgânicos covalentes com propriedades interessantes para várias aplicações," anunciou.

Fonte: Nagoya University

Bibliografia:

Construction of Covalent Organic Nanotubes by Light-induced Cross-linking of Diacetylene-based Helical Polymers
Kaho Maeda, Liu Hong, Taishi Nishihara, Yusuke Nakanishi, Yuhei Miyauchi, Ryo Kitaura, Naoki Ousaka, Eiji Yashima, Hideto Ito, Kenichiro Itami
Journal of the American Chemical Society
DOI: 10.1021/jacs.6b05582

Construction of Covalent Organic Nanotubes by Light-induced Cross-linking of Diacetylene-based Helical Polymers
Kaho Maeda, Liu Hong, Taishi Nishihara, Yusuke Nakanishi, Yuhei Miyauchi, Ryo Kitaura, Naoki Ousaka, Eiji Yashima, Hideto Ito, Kenichiro Itami
Journal of the American Chemical Society
DOI: 10.1021/jacs.6b05582

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