domingo, 23 de março de 2014

Encontrada a maior prova do Big Bang até agora.

Astrônomos descobriram a primeira evidência direta da inflação cósmica, a dramática expansão teórica do universo que colocou o “Bang” no Big Bang 13,8 bilhões anos atrás.
Encontrada a maior evidência do Big Bang Astrônomos descobriram a primeira evidência direta da inflação cósmica, a dramática expansão teórica do universo que colocou o “Bang” no Big Bang 13,8 bilhões anos atrás.  A descoberta também confirma a existência de ondulações hipotéticas no espaço-tempo conhecida como ondas gravitacionais – dando aos pesquisadores uma compreensão muito melhor do Big Bang e suas consequências imediatas.  “Se isso for confirmado, será uma das maiores descobertas da história da cosmologia”, disse o astrônomo Avi Loeb, da Universidade de Harvard, que não era um membro da equipe de pesquisa. Ele comparou o achado à observação de 1998, que revelou que a expansão do universo estava acelerando e deu vida à chamada “energia escura”.  O feito rendeu aos três pesquisadores o Prêmio Nobel de Física em 2011. A descoberta foi anunciada hoje (17 de março) pela equipe liderada por John Kovac do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Os resultados serão publicados na revista Nature, que divulgou um vídeo que descreve a descoberta. A equipe de Kovac também vai discutir os resultados em uma coletiva de imprensa  O universo cresce A breve e assombrosa época inflacionária transformou o universo primordial a partir de meras flutuações quânticas em algo de tamanho macroscópico, de acordo com a ideia do Big Bang. Cerca de um trilionésimo de um trilionésimo de trilionésimo de segundo após o nascimento do universo, o espaço-tempo se expandiu incrivelmente rápido, inchando em velocidades muito maiores que a da luz (isto não viola a teoria da relatividade especial, de Albert Einstein, que afirma que nada pode se mover mais rápido do que a luz através do espaço. Acontece que a inflação foi uma expansão do espaço em si, não de algo dentro dele). A teoria da inflação tem sido apoiada ao longo dos anos por várias missões espaciais diferentes que mapearam a radiação cósmica de fundo (CMB), a luz antiga que começou a saturar o universo cerca de 380.000 anos após o Big Bang. (Antes disso, o universo era uma névoa escaldante de plasma e energia muito quente para fótons  viajarem livremente). Enquanto a CMB contém variações pequenas de temperatura, é, em sua maior parte, notavelmente uniforme em todo o céu – uma propriedade que reforça o conceito da inflação, dizem os pesquisadores.  Modos b  A prova encontrada agora é um tipo de polarização na CMB conhecida como “modo B.” A expansão espetacular do universo durante a inflação produziu ondas gravitacionais, que, por sua vez, geraram os modos B, de acordo com a teoria.  Assim, várias equipes foram a caça de modos B.”No novo estudo anunciado hoje, Kovac e sua equipe relatam que eles têm visto os redemoinhos característicos da polarização do modo B usando o telescópio BICEP2, na Antártida. Os pesquisadores fizeram mapas ultra-sensíveis da CMB ao longo de cerca de 2% do céu, aproveitando o ótimo local de observação do BICEP2. Einstein previu a existência de ondas gravitacionais em 1916, como parte de sua teoria da relatividade geral. A nova descoberta representa a primeira evidência direta dessas ondulações no espaço-tempo primordial, disseram os pesquisadores. Sabendo o enorme potencial da descoberta, Kovac e seus colegas se debruçaram sobre o conjunto de dados do BICEP2 por vários anos para garantir que o sinal não era algum tipo de artefato gerado pela instrumentação do telescópio. Além de proporcionar um forte apoio para a teoria da inflação (e do Big Bang), as novas observações do BICEP2 revelam alguns detalhes sobre o processo de inflação em si. Por exemplo, a força do sinal do modo B sugere que a inflação ocorreu em níveis de energia tremendos – níveis tão altos que todas as grandes forças do universo, exceto a gravidade, estavam unificados.  Ainda assim, há muito mais a aprender sobre primeiros momentos do nosso Universo. Por exemplo, os astrônomos ainda não têm idéia de como a substância que impulsionou a inflação – apelidada de “inflatón” – realmente é.
A descoberta também confirma a existência de ondulações hipotéticas no espaço-tempo conhecida como ondas gravitacionais – dando aos pesquisadores uma compreensão muito melhor do Big Bang e suas consequências imediatas.

“Se isso for confirmado, será uma das maiores descobertas da história da cosmologia”, disse o astrônomo Avi Loeb, da Universidade de Harvard, que não era um membro da equipe de pesquisa. Ele comparou o achado à observação de 1998, que revelou que a expansão do universo estava acelerando e deu vida à chamada “energia escura”.  O feito rendeu aos três pesquisadores o Prêmio Nobel de Física em 2011.
A descoberta foi anunciada no dia (17 de março) pela equipe liderada por John Kovac do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Os resultados serão publicados na revista Nature, que divulgou um vídeo que descreve a descoberta. A equipe de Kovac também vai discutir os resultados em uma coletiva de imprensa

O universo cresce

A breve e assombrosa época inflacionária transformou o universo primordial a partir de meras flutuações quânticas em algo de tamanho macroscópico, de acordo com a ideia do Big Bang.
Cerca de um trilionésimo de um trilionésimo de trilionésimo de segundo após o nascimento do universo, o espaço-tempo se expandiu incrivelmente rápido, inchando em velocidades muito maiores que a da luz (isto não viola a teoria da relatividade especial, de Albert Einstein, que afirma que nada pode se mover mais rápido do que a luz através do espaço. Acontece que a inflação foi uma expansão do espaço em si, não de algo dentro dele).
A teoria da inflação tem sido apoiada ao longo dos anos por várias missões espaciais diferentes que mapearam a radiação cósmica de fundo (CMB), a luz antiga que começou a saturar o universo cerca de 380.000 anos após o Big Bang. (Antes disso, o universo era uma névoa escaldante de plasma e energia muito quente para fótons  viajarem livremente).
Enquanto a CMB contém variações pequenas de temperatura, é, em sua maior parte, notavelmente uniforme em todo o céu – uma propriedade que reforça o conceito da inflação, dizem os pesquisadores.

Modos b

BICEP2 Astrônomos descobriram a primeira evidência direta da inflação cósmica, a dramática expansão teórica do universo que colocou o “Bang” no Big Bang 13,8 bilhões anos atrás.  A descoberta também confirma a existência de ondulações hipotéticas no espaço-tempo conhecida como ondas gravitacionais – dando aos pesquisadores uma compreensão muito melhor do Big Bang e suas consequências imediatas.  “Se isso for confirmado, será uma das maiores descobertas da história da cosmologia”, disse o astrônomo Avi Loeb, da Universidade de Harvard, que não era um membro da equipe de pesquisa. Ele comparou o achado à observação de 1998, que revelou que a expansão do universo estava acelerando e deu vida à chamada “energia escura”.  O feito rendeu aos três pesquisadores o Prêmio Nobel de Física em 2011. A descoberta foi anunciada hoje (17 de março) pela equipe liderada por John Kovac do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Os resultados serão publicados na revista Nature, que divulgou um vídeo que descreve a descoberta. A equipe de Kovac também vai discutir os resultados em uma coletiva de imprensa  O universo cresce A breve e assombrosa época inflacionária transformou o universo primordial a partir de meras flutuações quânticas em algo de tamanho macroscópico, de acordo com a ideia do Big Bang. Cerca de um trilionésimo de um trilionésimo de trilionésimo de segundo após o nascimento do universo, o espaço-tempo se expandiu incrivelmente rápido, inchando em velocidades muito maiores que a da luz (isto não viola a teoria da relatividade especial, de Albert Einstein, que afirma que nada pode se mover mais rápido do que a luz através do espaço. Acontece que a inflação foi uma expansão do espaço em si, não de algo dentro dele). A teoria da inflação tem sido apoiada ao longo dos anos por várias missões espaciais diferentes que mapearam a radiação cósmica de fundo (CMB), a luz antiga que começou a saturar o universo cerca de 380.000 anos após o Big Bang. (Antes disso, o universo era uma névoa escaldante de plasma e energia muito quente para fótons  viajarem livremente). Enquanto a CMB contém variações pequenas de temperatura, é, em sua maior parte, notavelmente uniforme em todo o céu – uma propriedade que reforça o conceito da inflação, dizem os pesquisadores.  Modos b  A prova encontrada agora é um tipo de polarização na CMB conhecida como “modo B.” A expansão espetacular do universo durante a inflação produziu ondas gravitacionais, que, por sua vez, geraram os modos B, de acordo com a teoria.  Assim, várias equipes foram a caça de modos B.”No novo estudo anunciado hoje, Kovac e sua equipe relatam que eles têm visto os redemoinhos característicos da polarização do modo B usando o telescópio BICEP2, na Antártida. Os pesquisadores fizeram mapas ultra-sensíveis da CMB ao longo de cerca de 2% do céu, aproveitando o ótimo local de observação do BICEP2. Einstein previu a existência de ondas gravitacionais em 1916, como parte de sua teoria da relatividade geral. A nova descoberta representa a primeira evidência direta dessas ondulações no espaço-tempo primordial, disseram os pesquisadores. Sabendo o enorme potencial da descoberta, Kovac e seus colegas se debruçaram sobre o conjunto de dados do BICEP2 por vários anos para garantir que o sinal não era algum tipo de artefato gerado pela instrumentação do telescópio. Além de proporcionar um forte apoio para a teoria da inflação (e do Big Bang), as novas observações do BICEP2 revelam alguns detalhes sobre o processo de inflação em si. Por exemplo, a força do sinal do modo B sugere que a inflação ocorreu em níveis de energia tremendos – níveis tão altos que todas as grandes forças do universo, exceto a gravidade, estavam unificados.  Ainda assim, há muito mais a aprender sobre primeiros momentos do nosso Universo. Por exemplo, os astrônomos ainda não têm idéia de como a substância que impulsionou a inflação – apelidada de “inflatón” – realmente é.
A prova encontrada agora é um tipo de polarização na CMB conhecida como “modo B.” A expansão espetacular do universo durante a inflação produziu ondas gravitacionais, que, por sua vez, geraram os modos B, de acordo com a teoria.

Assim, várias equipes foram a caça de modos B.”No novo estudo anunciado hoje, Kovac e sua equipe relatam que eles têm visto os redemoinhos característicos da polarização do modo B usando o telescópio BICEP2, na Antártida.
Os pesquisadores fizeram mapas ultra-sensíveis da CMB ao longo de cerca de 2% do céu, aproveitando o ótimo local de observação do BICEP2.
Einstein previu a existência de ondas gravitacionais em 1916, como parte de sua teoria da relatividade geral. A nova descoberta representa a primeira evidência direta dessas ondulações no espaço-tempo primordial, disseram os pesquisadores.
Sabendo o enorme potencial da descoberta, Kovac e seus colegas se debruçaram sobre o conjunto de dados do BICEP2 por vários anos para garantir que o sinal não era algum tipo de artefato gerado pela instrumentação do telescópio.
Além de proporcionar um forte apoio para a teoria da inflação (e do Big Bang), as novas observações do BICEP2 revelam alguns detalhes sobre o processo de inflação em si.
Por exemplo, a força do sinal do modo B sugere que a inflação ocorreu em níveis de energia tremendos – níveis tão altos que todas as grandes forças do universo, exceto a gravidade, estavam unificados.

Ainda assim, há muito mais a aprender sobre primeiros momentos do nosso Universo. Por exemplo, os astrônomos ainda não têm idéia de como a substância que impulsionou a inflação – apelidada de “inflatón” – realmente é.

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