quinta-feira, 27 de março de 2014

Eis a solução para o paradoxo do buraco negro de Hawking

No início deste ano, Stephen Hawking propôs uma reformulação radical na forma como definimos os buracos negros, mas essa explicação ainda deixou uma grande pergunta sem resposta de como os buracos negros funcionam. Agora, um físico diz ter resolvido esse problema.


Buraco-negro No início deste ano, Stephen Hawking propôs uma reformulação radical na forma como definimos os buracos negros, mas essa explicação ainda deixou uma grande pergunta sem resposta de como os buracos negros funcionam. Agora, um físico diz ter resolvido esse problema.    O problema gira em torno do que acontece à informação quando ela é encontrada por um buraco negro. Um buraco negro se mantém cercado por um brilho de radiação chamado radiação Hawking, que lentamente evapora o monstro cósmico, embora isso demande uma incrível quantidade de tempo. Mas, conforme a radiação evapora, as informações que contém nela, teoricamente, são destruídas, o que viola um dos princípios fundamentais da física, que diz que a informação nunca pode ser perdida.  É aí que Chris Adami, da Universidade de Michigan, entra em cena com sua solução. A resposta para o que acontece com a informação, explicou ele em um comunicado, encontra-se no conceito de emissão estimulada – basicamente a informação é copiada, assim como uma Xerox:  “A emissão estimulada é o processo físico por trás dos LASERS (amplificação de luz por emissão estimulada de radiação). Basicamente, ela funciona como uma máquina de cópia: você joga algo na máquina, e duas coisas idênticas saem. Se você joga informações em um buraco negro, pouco antes dela ser engolida, o buraco negro primeiro faz uma cópia que é deixado do lado de fora. Este mecanismo de cópia foi previsto por Albert Einstein em 1917, mas nunca havia sido aplicado a um buraco negro.  Sem esse mecanismo, a física não poderia ser consistente”.  É uma ideia interessante que poderia oferecer uma explicação potencialmente elegante para o paradoxo de como a informação é tratada por buracos negros. Além do mais, Adami diz que sua solução se encaixa com a teoria de Hawking, mostrando que a teoria de como um buraco negro evapora está correta.

O problema gira em torno do que acontece à informação quando ela é encontrada por um buraco negro. Um buraco negro se mantém cercado por um brilho de radiação chamado radiação Hawking, que lentamente evapora o monstro cósmico, embora isso demande uma incrível quantidade de tempo. Mas, conforme a radiação evapora, as informações que contém nela, teoricamente, são destruídas, o que viola um dos princípios fundamentais da física, que diz que a informação nunca pode ser perdida.

É aí que Chris Adami, da Universidade de Michigan, entra em cena com sua solução. A resposta para o que acontece com a informação, explicou ele em um comunicado, encontra-se no conceito de emissão estimulada – basicamente a informação é copiada, assim como uma Xerox:

“A emissão estimulada é o processo físico por trás dos LASERS (amplificação de luz por emissão estimulada de radiação). Basicamente, ela funciona como uma máquina de cópia: você joga algo na máquina, e duas coisas idênticas saem. Se você joga informações em um buraco negro, pouco antes dela ser engolida, o buraco negro primeiro faz uma cópia que é deixado do lado de fora. Este mecanismo de cópia foi previsto por Albert Einstein em 1917, mas nunca havia sido aplicado a um buraco negro.  Sem esse mecanismo, a física não poderia ser consistente”.

É uma ideia interessante que poderia oferecer uma explicação potencialmente elegante para o paradoxo de como a informação é tratada por buracos negros. Além do mais, Adami diz que sua solução se encaixa com a teoria de Hawking, mostrando que a teoria de como um buraco negro evapora está correta. 

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