quarta-feira, 26 de março de 2014

O Jurássico tinha 5 vezes mais CO2 do que temos hoje.

Os dinossauros que habitaram a Terra 250 milhões de anos atrás conheceram um mundo com cinco vezes mais dióxido de carbono do que está presente hoje no planeta. As informações são confirmadas por pesquisadores, e novas técnicas visando estimar a quantidade de dióxido de carbono na Terra pré-histórica podem ajudar os cientistas a prever como o clima da Terra pode mudar no futuro. As descobertas foram detalhadas em um artigo recente publicado na revista da National Academy of Sciences, dos EUA.

Dinossauros Os dinossauros que habitaram a Terra 250 milhões de anos atrás conheceram um mundo com cinco vezes mais dióxido de carbono do que está presente hoje no planeta. As informações são confirmadas por pesquisadores, e novas técnicas visando estimar a quantidade de dióxido de carbono na Terra pré-histórica podem ajudar os cientistas a prever como o clima da Terra pode mudar no futuro. As descobertas foram detalhadas em um artigo recente publicado na revista da National Academy of Sciences, dos EUA.    Durante o Período Jurássico, os dinossauros – que vão desde o Diplodocus herbívoros até o Ceratosaurus, sedentos por carne – governaram o mundo. Durante este tempo, o supercontinente da Pangeia começava a se dividir em duas massas de terra menores, chamadas de Laurásia e Gondwana.  Esses movimentos tectônicos fizeram com que os oceanos e placas tectônicas afundassem na Terra. Esse processo, chamado de subducção, ocasionou vulcanismos na superfície, com pedras constantemente derretendo e emitindo CO2 para a atmosfera. Enormes quantidades deste gás de efeito estufa estavam presentes durante o Período Jurássico, causando um clima extremamente úmido e quente.  Os cientistas sabem há algum tempo que a grande quantidade de atividades vulcânicas daquela época provavelmente teria causado uma maior emissão de CO2. Entretanto, com os métodos anteriores, era complicado chegar a uma estimativa confiável.  Olhando profundamente  A equipe de pesquisadores, liderada pelo autor Van der Meer, utilizou uma técnica de imagem de última geração chamada tomografia sísmica para reconstruir as emissões vulcânicas de 250 milhões de anos atrás.  Para tanto, os pesquisadores analisaram as ondas sísmicas que viajam através da Terra para formar imagens da estrutura interior do planeta. O objetivo foi demonstrar como variações de placas tectônicas levaram a variações nas emissões de CO2 dos vulcões de 250 milhões de anos atrás.  Em outras palavras, a técnica mostra o interior da Terra, permitindo que os pesquisadores ‘vejam’ as placas tectônicas que se afundaram no planeta nos últimos milhares de anos. Quantificando tais placas, é possível afirmar que a Terra já produziu duas vezes mais CO2 do que o existente hoje.  Considerando que a quantidade de CO2 absorvida pela vegetação, rochas e oceanos na época era muito inferior a de hoje, os cientistas afirmam que os níveis de CO2 na atmosfera, no Período Jurássico, era cerca de cinco vezes maiores do que os de hoje em dia.

Durante o Período Jurássico, os dinossauros – que vão desde o Diplodocus herbívoros até o Ceratosaurus, sedentos por carne – governaram o mundo. Durante este tempo, o supercontinente da Pangeia começava a se dividir em duas massas de terra menores, chamadas de Laurásia e Gondwana.

Esses movimentos tectônicos fizeram com que os oceanos e placas tectônicas afundassem na Terra. Esse processo, chamado de subducção, ocasionou vulcanismos na superfície, com pedras constantemente derretendo e emitindo CO2 para a atmosfera. Enormes quantidades deste gás de efeito estufa estavam presentes durante o Período Jurássico, causando um clima extremamente úmido e quente.

Os cientistas sabem há algum tempo que a grande quantidade de atividades vulcânicas daquela época provavelmente teria causado uma maior emissão de CO2. Entretanto, com os métodos anteriores, era complicado chegar a uma estimativa confiável.

Olhando profundamente


A equipe de pesquisadores, liderada pelo autor Van der Meer, utilizou uma técnica de imagem de última geração chamada tomografia sísmica para reconstruir as emissões vulcânicas de 250 milhões de anos atrás.

Para tanto, os pesquisadores analisaram as ondas sísmicas que viajam através da Terra para formar imagens da estrutura interior do planeta. O objetivo foi demonstrar como variações de placas tectônicas levaram a variações nas emissões de CO2 dos vulcões de 250 milhões de anos atrás.

Em outras palavras, a técnica mostra o interior da Terra, permitindo que os pesquisadores ‘vejam’ as placas tectônicas que se afundaram no planeta nos últimos milhares de anos. Quantificando tais placas, é possível afirmar que a Terra já produziu duas vezes mais CO2 do que o existente hoje.

Considerando que a quantidade de CO2 absorvida pela vegetação, rochas e oceanos na época era muito inferior a de hoje, os cientistas afirmam que os níveis de CO2 na atmosfera, no Período Jurássico, era cerca de cinco vezes maiores do que os de hoje em dia.

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