“Os oceanos são tão vastos que, se pudermos extrair este material de forma eficaz, o suprimento seria infinito”, disse Yi Cui, cientista em Stanford e co-autor da nova pesquisa, em comunicado. (Em um estudo de 2016, os pesquisadores do Laboratório Nacional de Oak Ridge estimaram que os oceanos possuem até 4 bilhões de toneladas de urânio, o que estimou poderia representar as necessidades energéticas do mundo por 10.000 anos).
A descoberta é promissora para as nações que não têm acesso às minas de urânio e para fornecer energia que não contribui para a mudança climática.
“Precisamos da energia nuclear como uma ponte em direção a um futuro pós-combustível fóssil”, disse o professor Steven Chu, físico premiado com o Nobel e co-autor do artigo na revista Nature Energy. “Extração de água do mar dá aos países que não têm urânio terrestre a segurança de que eles terão a matéria-prima para atender às suas necessidades energéticas.”
A idéia não é nova e tem sido estudada na Ásia e pelos cientistas do Departamento de Energia nos Estados Unidos. Mas a equipe de Stanford fez avanços em um método de captura mais eficiente.
Quando o urânio se dissolve na água do mar, combina-se com o oxigênio para dar forma aos íons do uranilo, que podem ser coletados quando fibras plásticas são mergulhadas revestidas com um composto chamado amidoxima, que faz colocar o uranilo ao plástico.
Os pesquisadores de Stanford criaram uma fibra híbrida de amidoxima-carbono e, em seguida, enviaram pulsos de eletricidade para baixo da fibra, o que melhorou a quantidade de uranil coletado, a velocidade em que são coletados e a capacidade de reutilizar as fibras.
FONTESeeker
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