terça-feira, 23 de maio de 2017

NASA desvenda mistério por trás de flashes de luz na Terra que foram observados do espaço.

Desde junho de 2015, o Deep Space Climate Observatory (DSCOVR) vem flutuando a cerca de mais de um milhão de quilômetros de distância da Terra e do Sol.     Desenvolvido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, o satélite ainda conta com o Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC), um instrumento fotográfico que vem registrando nosso planeta a cada 11 horas. Em alguns lugares capturados por essa câmera, podem ser vistos flashes estranhos, que têm aparecido em todo o planeta. E os pesquisadores da NASA afirmaram ter descoberto a origem deles.      Embora teóricos da conspiração tenham associado os flashes a algo mais dramático, a NASA chegou a uma conclusão mais simples sobre as 866 aparições registradas desde agosto de 2016. Tratam-se de cristais de gelo que provavelmente flutuam horizontalmente em grandes atitudes. Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que os flashes poderiam ser luzes do Sol refletindo sobre a água. Em uma investigação mais detalhada, eles descobriram que os flashes eram muito grandes para serem explicados pela presença de um corpo de água, logo, o gelo era o palpite mais lógico.     Para testar sua teoria, os pesquisadores consideraram que os flashes estavam sendo causados pela luz do sol refletindo sobre partículas de gelo. Estes eram refletidos quando o DSCOVR estava em uma posição favorável, a qual permitia que a luz solar fosse diretamente refletida nos cristais. Os dados combinados revelaram que os flashes eram definitivamente reflexos, e não algum tipo de fenômeno meteorológico.  Ao analisar os ângulos, eles verificaram também que as partículas deveriam estar flutuando em uma posição quase que horizontal, para que refletissem a luz da maneira que foi vista nas fotos. Em seguida, os pesquisadores mediram a altura dessas partículas, utilizando dois canais dos instrumentos EPIC, que podiam medir a altura das nuvens. Onde quer que houvesse flashes, haviam também nuvens cirrus, localizadas entre 5-8 quilômetros de altura.     Curiosamente, Carl Sagan, famoso astrônomo, também viu os mesmos flashes em 1993, enquanto analisava imagens da nave espacial Galileu. A descoberta foi descrita por e ele e seus colegas em um artigo para a revista Nature: “Grandes extensões de oceano azul e linhas costeiras aparentes estão presentes, e um exame atento das imagens mostra uma região de reflexão [semelhante a um espelho] no oceano, mas não na terra“.     Agora que os astrônomos têm conhecimento sobre os cristais de gelo, o próximo passo é determinar quão comuns eles podem ser e se estão causando impactos na Terra, como bloquear raios solares que estejam vindo em direção ao planeta.

Desde junho de 2015, o Deep Space Climate Observatory (DSCOVR) vem flutuando a cerca de mais de um milhão de quilômetros de distância da Terra e do Sol.
Desenvolvido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, o satélite ainda conta com o Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC), um instrumento fotográfico que vem registrando nosso planeta a cada 11 horas. Em alguns lugares capturados por essa câmera, podem ser vistos flashes estranhos, que têm aparecido em todo o planeta. E os pesquisadores da NASA afirmaram ter descoberto a origem deles. 
Embora teóricos da conspiração tenham associado os flashes a algo mais dramático, a NASA chegou a uma conclusão mais simples sobre as 866 aparições registradas desde agosto de 2016. Tratam-se de cristais de gelo que provavelmente flutuam horizontalmente em grandes atitudes. Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que os flashes poderiam ser luzes do Sol refletindo sobre a água. Em uma investigação mais detalhada, eles descobriram que os flashes eram muito grandes para serem explicados pela presença de um corpo de água, logo, o gelo era o palpite mais lógico.
Para testar sua teoria, os pesquisadores consideraram que os flashes estavam sendo causados pela luz do sol refletindo sobre partículas de gelo. Estes eram refletidos quando o DSCOVR estava em uma posição favorável, a qual permitia que a luz solar fosse diretamente refletida nos cristais. Os dados combinados revelaram que os flashes eram definitivamente reflexos, e não algum tipo de fenômeno meteorológico.
Ao analisar os ângulos, eles verificaram também que as partículas deveriam estar flutuando em uma posição quase que horizontal, para que refletissem a luz da maneira que foi vista nas fotos. Em seguida, os pesquisadores mediram a altura dessas partículas, utilizando dois canais dos instrumentos EPIC, que podiam medir a altura das nuvens. Onde quer que houvesse flashes, haviam também nuvens cirrus, localizadas entre 5-8 quilômetros de altura.
Curiosamente, Carl Sagan, famoso astrônomo, também viu os mesmos flashes em 1993, enquanto analisava imagens da nave espacial Galileu. A descoberta foi descrita por e ele e seus colegas em um artigo para a revista Nature: “Grandes extensões de oceano azul e linhas costeiras aparentes estão presentes, e um exame atento das imagens mostra uma região de reflexão [semelhante a um espelho] no oceano, mas não na terra“.
Agora que os astrônomos têm conhecimento sobre os cristais de gelo, o próximo passo é determinar quão comuns eles podem ser e se estão causando impactos na Terra, como bloquear raios solares que estejam vindo em direção ao planeta.
Fonte: New Atlas

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