Três satélites russos que foram enviados para a órbita em 2013 estão de novo em movimento, e ninguém sabe para o que eles servem, segundo o jornal The Daily Beast.
Tendo ficado ocioso por mais de um ano, um dos satélites foi a centenas de metros da sua órbita no mês passado para dentro de 1.200 metros de um pedaço de um satélite meteorológico chinês que a China esmagou em um teste de foguete antissatélite em 2007.
A manobra, que é bastante impressionante para uma espaçonave tão pequena, é também bastante próxima dos padrões orbitais. Ninguém sabe para que os satélites são, mas alguns especialistas dizem que eles poderiam ser “demonstradores de tecnologia” ou mesmo “precursores de armas orbitais”, de acordo com o jornal The Daily Beast.
Com o nome de Kosmos-2491, Kosmos-2499 e Kosmos-2504, os três satélites manobraram várias vezes nos últimos três. Isso significa que eles poderiam ser satélites de inspeção para pesquisar e combinar a órbita de outras espaçonaves, possivelmente até mesmo interagir para reparos, modificações ou para desmontá-las.
Também é possível que esses satélites possam ser usados para a guerra. “Você provavelmente pode equipá-los com lasers, talvez colocar alguns explosivos sobre eles”, disse Anatoly Zak, um especialista em espaçonaves russas, ao The Daily Beast em 2015.
“Se [um] chegar muito perto de algum satélite militar, provavelmente pode causar algum dano“, completou. Em 2012, a inteligência americana completou um relatório analisando “a crescente vulnerabilidade dos satélites dos EUA que fornecem comunicações militares seguras, alertam sobre lançamentos de mísseis inimigos e fornecem coordenadas precisas”, disseram fontes anônimas à agência de notícias Reuters.
O relatório levantou muitas preocupações sobre a capacidade da China de interromper satélites em órbitas mais altas, possivelmente colocando em risco as naves espaciais sensíveis dos Estados Unidos, disseram as fontes à Reuters. Mas o chefe da agência espacial russa Oleg Ostapenko alegou em 2014 que os satélites eram para fins pacíficos.
FONTE: Science Alert
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