quarta-feira, 16 de abril de 2014

Supervulcões podem explodir sem aviso a qualquer momento.

Supervulcões como o Yellowstone, nos Estados Unidos, podem entrar em erupção sem terremotos ou outros fatores externos, sugere um estudo realizado por especialistas suíços, publicado na revista Nature Geoscience. O imenso volume de magma seria suficiente para causar uma supererupção catastrófica, de acordo com um experimento realizado no Laboratório Europeu de Radioatividade de Sincrotron (ESRF, na sigla em inglês), com sede em Grenoble, na França.  Poder simular o calor e pressão intensos desses “gigantes adormecidos” poderia ajudar a prever um desastre futuro, segundo os cientistas. ”Nós sabíamos que a hora estava passando, mas não sabíamos o quão rápido: o que seria preciso para desencadear uma erupção?”, indaga Wim Malfait, pesquisador-chefe da ETH, uma universidade de tecnologia e ciências naturais, em Zurique. ”Agora sabemos que não precisamos de nenhum fator extra. Um supervulcão pode entrar em erupção simplesmente por causa de seu enorme tamanho”, acrescentou. ”Uma vez que a lava está derretida o suficiente, a erupção pode começar num estalar de dedos.”
Supervulcões como o Yellowstone, nos Estados Unidos, podem entrar em erupção sem terremotos ou outros fatores externos, sugere um estudo realizado por especialistas suíços, publicado na revista Nature Geoscience. O imenso volume de magma seria suficiente para causar uma supererupção catastrófica, de acordo com um experimento realizado no Laboratório Europeu de Radioatividade de Sincrotron (ESRF, na sigla em inglês), com sede em Grenoble, na França.  Poder simular o calor e pressão intensos desses “gigantes adormecidos” poderia ajudar a prever um desastre futuro, segundo os cientistas. ”Nós sabíamos que a hora estava passando, mas não sabíamos o quão rápido: o que seria preciso para desencadear uma erupção?”, indaga Wim Malfait, pesquisador-chefe da ETH, uma universidade de tecnologia e ciências naturais, em Zurique. ”Agora sabemos que não precisamos de nenhum fator extra. Um supervulcão pode entrar em erupção simplesmente por causa de seu enorme tamanho”, acrescentou. ”Uma vez que a lava está derretida o suficiente, a erupção pode começar num estalar de dedos.”   Efeitos devastadores Há cerca de 20 supervulcões na Terra, entre os quais o Lake Toba, na Indonésia e Lake Taupo, na Nova Zelândia. Supererupções ocorrem raramente, geralmente uma vez a cada cem mil anos. Mas quando ocorrem, o efeito é devastador para o clima e ecologia do planeta. Quando um supervulcão entrou em erupção há 600 mil anos no Estado de Wyoming, onde fica hoje o Parque Nacional de Yellowstone, expeliu mais de mil quilômetros cúbicos de cinzas e lava na atsmofera – o suficiente para enterrar uma cidade grande a alguns quilômetros de profundidade. ”É possível comparar a erupção ao impacto de um asteróide. O risco de que possa acontecer a qualquer momento é pequeno, mas quando acontece as consequências são catastróficas”, afirma Malfait. Entender o que desencadeia uma megaerupção continua sendo uma questão difícil de responder.  Um mecanismo possível pode ser o aumento da pressão sobre a câmara magmática gerada pelas diferenças entre a densidade do magma e das rochas que a rodeiam. ”O efeito é similar ao segurar uma bola de futebol embaixo d’água. Quando você solta, a bola sobe, impulsionada pela densidade da água”, explica o cientista. Mas ainda não se sabe se só este efeito é suficiente. É possível que um gatilho adicional, como uma injeção repentina de magma, uma infusão de vapor de água ou um terremoto também seja necessário.   A boa notícia é que se um vulcão como o Yellowstone estiver à beira da erupção, emitirá um alerta, tranquilizou Malfait. ”O solo provavelmente seria elevado em centenas de metros”, afirmou, acrescentando que os cientistas acreditam que o vulcão atualmente tem entre 10 e 30% de magma parcialmente derretido. ”Para que a pressão seja suficiente para causar uma erupção, seria necessário que esse índice seja de 50%.”

Efeitos devastadores

Há cerca de 20 supervulcões na Terra, entre os quais o Lake Toba, na Indonésia e Lake Taupo, na Nova Zelândia. Supererupções ocorrem raramente, geralmente uma vez a cada cem mil anos. Mas quando ocorrem, o efeito é devastador para o clima e ecologia do planeta. Quando um supervulcão entrou em erupção há 600 mil anos no Estado de Wyoming, onde fica hoje o Parque Nacional de Yellowstone, expeliu mais de mil quilômetros cúbicos de cinzas e lava na atsmofera – o suficiente para enterrar uma cidade grande a alguns quilômetros de profundidade. ”É possível comparar a erupção ao impacto de um asteróide. O risco de que possa acontecer a qualquer momento é pequeno, mas quando acontece as consequências são catastróficas”, afirma Malfait. Entender o que desencadeia uma megaerupção continua sendo uma questão difícil de responder.
Supervulcões como o Yellowstone, nos Estados Unidos, podem entrar em erupção sem terremotos ou outros fatores externos, sugere um estudo realizado por especialistas suíços, publicado na revista Nature Geoscience. O imenso volume de magma seria suficiente para causar uma supererupção catastrófica, de acordo com um experimento realizado no Laboratório Europeu de Radioatividade de Sincrotron (ESRF, na sigla em inglês), com sede em Grenoble, na França.  Poder simular o calor e pressão intensos desses “gigantes adormecidos” poderia ajudar a prever um desastre futuro, segundo os cientistas. ”Nós sabíamos que a hora estava passando, mas não sabíamos o quão rápido: o que seria preciso para desencadear uma erupção?”, indaga Wim Malfait, pesquisador-chefe da ETH, uma universidade de tecnologia e ciências naturais, em Zurique. ”Agora sabemos que não precisamos de nenhum fator extra. Um supervulcão pode entrar em erupção simplesmente por causa de seu enorme tamanho”, acrescentou. ”Uma vez que a lava está derretida o suficiente, a erupção pode começar num estalar de dedos.”   Efeitos devastadores Há cerca de 20 supervulcões na Terra, entre os quais o Lake Toba, na Indonésia e Lake Taupo, na Nova Zelândia. Supererupções ocorrem raramente, geralmente uma vez a cada cem mil anos. Mas quando ocorrem, o efeito é devastador para o clima e ecologia do planeta. Quando um supervulcão entrou em erupção há 600 mil anos no Estado de Wyoming, onde fica hoje o Parque Nacional de Yellowstone, expeliu mais de mil quilômetros cúbicos de cinzas e lava na atsmofera – o suficiente para enterrar uma cidade grande a alguns quilômetros de profundidade. ”É possível comparar a erupção ao impacto de um asteróide. O risco de que possa acontecer a qualquer momento é pequeno, mas quando acontece as consequências são catastróficas”, afirma Malfait. Entender o que desencadeia uma megaerupção continua sendo uma questão difícil de responder.  Um mecanismo possível pode ser o aumento da pressão sobre a câmara magmática gerada pelas diferenças entre a densidade do magma e das rochas que a rodeiam. ”O efeito é similar ao segurar uma bola de futebol embaixo d’água. Quando você solta, a bola sobe, impulsionada pela densidade da água”, explica o cientista. Mas ainda não se sabe se só este efeito é suficiente. É possível que um gatilho adicional, como uma injeção repentina de magma, uma infusão de vapor de água ou um terremoto também seja necessário.   A boa notícia é que se um vulcão como o Yellowstone estiver à beira da erupção, emitirá um alerta, tranquilizou Malfait. ”O solo provavelmente seria elevado em centenas de metros”, afirmou, acrescentando que os cientistas acreditam que o vulcão atualmente tem entre 10 e 30% de magma parcialmente derretido. ”Para que a pressão seja suficiente para causar uma erupção, seria necessário que esse índice seja de 50%.”
Um mecanismo possível pode ser o aumento da pressão sobre a câmara magmática gerada pelas diferenças entre a densidade do magma e das rochas que a rodeiam. ”O efeito é similar ao segurar uma bola de futebol embaixo d’água. Quando você solta, a bola sobe, impulsionada pela densidade da água”, explica o cientista. Mas ainda não se sabe se só este efeito é suficiente. É possível que um gatilho adicional, como uma injeção repentina de magma, uma infusão de vapor de água ou um terremoto também seja necessário.

Supervulcões como o Yellowstone, nos Estados Unidos, podem entrar em erupção sem terremotos ou outros fatores externos, sugere um estudo realizado por especialistas suíços, publicado na revista Nature Geoscience. O imenso volume de magma seria suficiente para causar uma supererupção catastrófica, de acordo com um experimento realizado no Laboratório Europeu de Radioatividade de Sincrotron (ESRF, na sigla em inglês), com sede em Grenoble, na França.  Poder simular o calor e pressão intensos desses “gigantes adormecidos” poderia ajudar a prever um desastre futuro, segundo os cientistas. ”Nós sabíamos que a hora estava passando, mas não sabíamos o quão rápido: o que seria preciso para desencadear uma erupção?”, indaga Wim Malfait, pesquisador-chefe da ETH, uma universidade de tecnologia e ciências naturais, em Zurique. ”Agora sabemos que não precisamos de nenhum fator extra. Um supervulcão pode entrar em erupção simplesmente por causa de seu enorme tamanho”, acrescentou. ”Uma vez que a lava está derretida o suficiente, a erupção pode começar num estalar de dedos.”   Efeitos devastadores Há cerca de 20 supervulcões na Terra, entre os quais o Lake Toba, na Indonésia e Lake Taupo, na Nova Zelândia. Supererupções ocorrem raramente, geralmente uma vez a cada cem mil anos. Mas quando ocorrem, o efeito é devastador para o clima e ecologia do planeta. Quando um supervulcão entrou em erupção há 600 mil anos no Estado de Wyoming, onde fica hoje o Parque Nacional de Yellowstone, expeliu mais de mil quilômetros cúbicos de cinzas e lava na atsmofera – o suficiente para enterrar uma cidade grande a alguns quilômetros de profundidade. ”É possível comparar a erupção ao impacto de um asteróide. O risco de que possa acontecer a qualquer momento é pequeno, mas quando acontece as consequências são catastróficas”, afirma Malfait. Entender o que desencadeia uma megaerupção continua sendo uma questão difícil de responder.  Um mecanismo possível pode ser o aumento da pressão sobre a câmara magmática gerada pelas diferenças entre a densidade do magma e das rochas que a rodeiam. ”O efeito é similar ao segurar uma bola de futebol embaixo d’água. Quando você solta, a bola sobe, impulsionada pela densidade da água”, explica o cientista. Mas ainda não se sabe se só este efeito é suficiente. É possível que um gatilho adicional, como uma injeção repentina de magma, uma infusão de vapor de água ou um terremoto também seja necessário.   A boa notícia é que se um vulcão como o Yellowstone estiver à beira da erupção, emitirá um alerta, tranquilizou Malfait. ”O solo provavelmente seria elevado em centenas de metros”, afirmou, acrescentando que os cientistas acreditam que o vulcão atualmente tem entre 10 e 30% de magma parcialmente derretido. ”Para que a pressão seja suficiente para causar uma erupção, seria necessário que esse índice seja de 50%.”
A boa notícia é que se um vulcão como o Yellowstone estiver à beira da erupção, emitirá um alerta, tranquilizou Malfait. ”O solo provavelmente seria elevado em centenas de metros”, afirmou, acrescentando que os cientistas acreditam que o vulcão atualmente tem entre 10 e 30% de magma parcialmente derretido. ”Para que a pressão seja suficiente para causar uma erupção, seria necessário que esse índice seja de 50%.”

Créditos Columbia

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