sexta-feira, 25 de abril de 2014

Baleias são vistas do espaço: tecnologia de satélites pode ser usada para contá-las.

Cientistas demonstraram como uma nova tecnologia, através de satélites, pode ser usada para contar baleias, e finalmente, estimar o tamanho de suas populações.  Usando imagens de satélites com tecnologia Very High Resolution (VHR) juntamente com um software de processamento de imagens, eles foram capazes de detectar e contar automaticamente as baleias que se reproduzem em uma parte do Golfo Nuevo, Península  Valdés, na Argentina. O novo método, publicado esta semana na revista PLOS ONE, revolucionou a maneira com que a população de baleias era estimada.  Mamíferos marinhos são extremamente difíceis de serem contados em larga escala e através de métodos convencionais, tais como a contagem por plataformas ou por terra, que podem ser caros e ineficientes.

O autor do estudo, Peter Fretwell, pesquisador do British Antarctic Survey (BAS), financiado pela Natural Environment Research Council (NERC) do Reino Unido, explica: “Isso é uma prova de um estudo conceitual que mostra que baleias podem ser identificadas e contadas por satélites. Populações de baleias sempre foram difíceis de serem avaliadas: os meios tradicionais de contá-las e localizá-las são caros e imprecisos. A capacidade de contar baleias automaticamente, em grandes áreas e de forma rentável será de grande benefício aos esforços de conservação pra esta e outras espécies de baleias”.
Anteriormente, satélites proporcionaram um sucesso limitado na contagem de baleias, mas sua precisão melhorou muito nos últimos anos.

O grupo de pesquisa do BAS usou uma única imagem do satélite WorldView2 de uma baía meridional onde baleias se juntam para se acasalar e parir seus filhotes.

Cientistas demonstraram como uma nova tecnologia, através de satélites, pode ser usada para contar baleias, e finalmente, estimar o tamanho de suas populações.  Usando imagens de satélites com tecnologia Very High Resolution (VHR) juntamente com um software de processamento de imagens, eles foram capazes de detectar e contar automaticamente as baleias que se reproduzem em uma parte do Golfo Nuevo, Península  Valdés, na Argentina. O novo método, publicado esta semana na revista PLOS ONE, revolucionou a maneira com que a população de baleias era estimada.  Mamíferos marinhos são extremamente difíceis de serem contados em larga escala e através de métodos convencionais, tais como a contagem por plataformas ou por terra, que podem ser caros e ineficientes.  O autor do estudo, Peter Fretwell, pesquisador do British Antarctic Survey (BAS), financiado pela Natural Environment Research Council (NERC) do Reino Unido, explica: “Isso é uma prova de um estudo conceitual que mostra que baleias podem ser identificadas e contadas por satélites. Populações de baleias sempre foram difíceis de serem avaliadas: os meios tradicionais de contá-las e localizá-las são caros e imprecisos. A capacidade de contar baleias automaticamente, em grandes áreas e de forma rentável será de grande benefício aos esforços de conservação pra esta e outras espécies de baleias”. Anteriormente, satélites proporcionaram um sucesso limitado na contagem de baleias, mas sua precisão melhorou muito nos últimos anos.  O grupo de pesquisa do BAS usou uma única imagem do satélite WorldView2 de uma baía meridional onde baleias se juntam para se acasalar e parir seus filhotes.   Conduzidas à quase extinção, elas ainda não se recuperaram após o fim da era ‘caça às baleias’. Nos últimos anos, no entanto, muitas baleias foram encontradas mortas em seus viveiros na Península Valdés. O tamanho de sua população é agora desconhecido, mas com esse incrível aumento na taxa de mortalidade de filhotes, uma estimativa se faz necessária.  As baías fechadas nessa região contem águas rasas e claras, o que amentam as chances das baleias serem vistas do espaço. Três critérios principais foram utilizados para identificar baleias: objetos visíveis na imagem devem ser do tamanho e forma corretos, eles devem estar no lugar certo (onde é esperado encontrar baleias) e não deve haver nenhum outro tipo de objeto que possa ser confundido com uma baleia.   Baleias capturadas pela imagem do satélite foram identificadas e contadas manualmente, e foram encontradas 55 prováveis baleias, 23 possíveis e 13 objetos abaixo da superfície do mar. A ‘limiar’ da faixa costeira da imagem do WorldView2 deu uma maior precisão. Essa parte da imagem utiliza a luz da extremidade azul do espectro que penetra mais profundamente na coluna de água e nos permite ver mais baleias. Essa técnica localizou 89% das prováveis baleias identificadas na contagem manual. Essa é uma técnica semiautomática que precisa da entrada de um usuário para identificar o melhor limiar. Futuras plataformas de satélites fornecerá ainda imagens de alta qualidade e o WorldView3 está previsto para ser lançado ainda esse ano. Isso permitirá maior confiança na identificação de baleias e na diferenciação de mães de pares de acasalamento. Tais avanços tecnológicos podem permitir ainda a aplicação desse método em outras espécies de baleias.
Conduzidas à quase extinção, elas ainda não se recuperaram após o fim da era ‘caça às baleias’. Nos últimos anos, no entanto, muitas baleias foram encontradas mortas em seus viveiros na Península Valdés. O tamanho de sua população é agora desconhecido, mas com esse incrível aumento na taxa de mortalidade de filhotes, uma estimativa se faz necessária.

As baías fechadas nessa região contem águas rasas e claras, o que amentam as chances das baleias serem vistas do espaço. Três critérios principais foram utilizados para identificar baleias: objetos visíveis na imagem devem ser do tamanho e forma corretos, eles devem estar no lugar certo (onde é esperado encontrar baleias) e não deve haver nenhum outro tipo de objeto que possa ser confundido com uma baleia.


Cientistas demonstraram como uma nova tecnologia, através de satélites, pode ser usada para contar baleias, e finalmente, estimar o tamanho de suas populações.  Usando imagens de satélites com tecnologia Very High Resolution (VHR) juntamente com um software de processamento de imagens, eles foram capazes de detectar e contar automaticamente as baleias que se reproduzem em uma parte do Golfo Nuevo, Península  Valdés, na Argentina. O novo método, publicado esta semana na revista PLOS ONE, revolucionou a maneira com que a população de baleias era estimada.  Mamíferos marinhos são extremamente difíceis de serem contados em larga escala e através de métodos convencionais, tais como a contagem por plataformas ou por terra, que podem ser caros e ineficientes.  O autor do estudo, Peter Fretwell, pesquisador do British Antarctic Survey (BAS), financiado pela Natural Environment Research Council (NERC) do Reino Unido, explica: “Isso é uma prova de um estudo conceitual que mostra que baleias podem ser identificadas e contadas por satélites. Populações de baleias sempre foram difíceis de serem avaliadas: os meios tradicionais de contá-las e localizá-las são caros e imprecisos. A capacidade de contar baleias automaticamente, em grandes áreas e de forma rentável será de grande benefício aos esforços de conservação pra esta e outras espécies de baleias”. Anteriormente, satélites proporcionaram um sucesso limitado na contagem de baleias, mas sua precisão melhorou muito nos últimos anos.  O grupo de pesquisa do BAS usou uma única imagem do satélite WorldView2 de uma baía meridional onde baleias se juntam para se acasalar e parir seus filhotes.   Conduzidas à quase extinção, elas ainda não se recuperaram após o fim da era ‘caça às baleias’. Nos últimos anos, no entanto, muitas baleias foram encontradas mortas em seus viveiros na Península Valdés. O tamanho de sua população é agora desconhecido, mas com esse incrível aumento na taxa de mortalidade de filhotes, uma estimativa se faz necessária.  As baías fechadas nessa região contem águas rasas e claras, o que amentam as chances das baleias serem vistas do espaço. Três critérios principais foram utilizados para identificar baleias: objetos visíveis na imagem devem ser do tamanho e forma corretos, eles devem estar no lugar certo (onde é esperado encontrar baleias) e não deve haver nenhum outro tipo de objeto que possa ser confundido com uma baleia.   Baleias capturadas pela imagem do satélite foram identificadas e contadas manualmente, e foram encontradas 55 prováveis baleias, 23 possíveis e 13 objetos abaixo da superfície do mar. A ‘limiar’ da faixa costeira da imagem do WorldView2 deu uma maior precisão. Essa parte da imagem utiliza a luz da extremidade azul do espectro que penetra mais profundamente na coluna de água e nos permite ver mais baleias. Essa técnica localizou 89% das prováveis baleias identificadas na contagem manual. Essa é uma técnica semiautomática que precisa da entrada de um usuário para identificar o melhor limiar. Futuras plataformas de satélites fornecerá ainda imagens de alta qualidade e o WorldView3 está previsto para ser lançado ainda esse ano. Isso permitirá maior confiança na identificação de baleias e na diferenciação de mães de pares de acasalamento. Tais avanços tecnológicos podem permitir ainda a aplicação desse método em outras espécies de baleias.
Baleias capturadas pela imagem do satélite foram identificadas e contadas manualmente, e foram encontradas 55 prováveis baleias, 23 possíveis e 13 objetos abaixo da superfície do mar. A ‘limiar’ da faixa costeira da imagem do WorldView2 deu uma maior precisão. Essa parte da imagem utiliza a luz da extremidade azul do espectro que penetra mais profundamente na coluna de água e nos permite ver mais baleias. Essa técnica localizou 89% das prováveis baleias identificadas na contagem manual. Essa é uma técnica semiautomática que precisa da entrada de um usuário para identificar o melhor limiar. Futuras plataformas de satélites fornecerá ainda imagens de alta qualidade e o WorldView3 está previsto para ser lançado ainda esse ano. Isso permitirá maior confiança na identificação de baleias e na diferenciação de mães de pares de acasalamento. Tais avanços tecnológicos podem permitir ainda a aplicação desse método em outras espécies de baleias.

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