terça-feira, 22 de abril de 2014

Temperatura média global deve subir 4 graus Celsius até 2100.

As temperaturas médias globais estão no caminho certo para subir pelo menos 4 graus Celsius até 2100, e o dobro até 2200 se as emissões de dióxido de carbono não forem reduzidas, de acordo com um novo estudo que sugere que o clima global é mais sensível do que se acreditava anteriormente.
Mudança climática As temperaturas médias globais estão no caminho certo para subir pelo menos 4 graus Celsius até 2100, e o dobro até 2200 se as emissões de dióxido de carbono não forem reduzidas, de acordo com um novo estudo que sugere que o clima global é mais sensível do que se acreditava anteriormente.  Segundo os autores, a pesquisa resolve um dos grandes mistérios que cercam a sensibilidade climática: o papel da formação de nuvens sobre o aquecimento global.  “Nossa pesquisa mostrou que modelos climáticos desde os tempos pré-industriais não estão reproduzindo os processos corretos que levam à formação de nuvens”, disse o principal autor do estudo, da Universidade de Nova Gales do Sul.  “Quando os processos estão corretos nos modelos climáticos o nível de sensibilidade climática é muito maior. Anteriormente, as estimativas da sensibilidade da temperatura global a uma duplicação do dióxido de carbono variavam de 1,5°C a 5°C. Esta nova pesquisa tira a extremidade inferior das estimativas de sensibilidade climática, o que significa que as temperaturas médias globais vão aumentar entre 3°C a 5°C”.  A chave para esta nova estimativa são as observações do papel do vapor de água na formação de nuvens. Quando o vapor de água é absorvido pela atmosfera via evaporação, correntes ascendentes podem subir até 15 km para formar nuvens que depois resultam em chuva forte, ou apenas alguns quilômetros antes de retornar para a superfície novamente, sem nunca ter formado as nuvens de chuva. Estas correntes ascendentes menos ambiciosas reduzem a nebulosidade total, porque elas consomem mais vapor longe das regiões mais altas onde as nuvens se formam.  Os cientistas perceberam que os modelos climáticos não incluíam níveis suficientes deste processo de nível mais baixo, e não simulavam todas as correntes ascendentes, o que gerava estimativas inválidas.
Segundo os autores, a pesquisa resolve um dos grandes mistérios que cercam a sensibilidade climática: o papel da formação de nuvens sobre o aquecimento global.

“Nossa pesquisa mostrou que modelos climáticos desde os tempos pré-industriais não estão reproduzindo os processos corretos que levam à formação de nuvens”, disse o principal autor do estudo, da Universidade de Nova Gales do Sul.

“Quando os processos estão corretos nos modelos climáticos o nível de sensibilidade climática é muito maior. Anteriormente, as estimativas da sensibilidade da temperatura global a uma duplicação do dióxido de carbono variavam de 1,5°C a 5°C. Esta nova pesquisa tira a extremidade inferior das estimativas de sensibilidade climática, o que significa que as temperaturas médias globais vão aumentar entre 3°C a 5°C”.

A chave para esta nova estimativa são as observações do papel do vapor de água na formação de nuvens. Quando o vapor de água é absorvido pela atmosfera via evaporação, correntes ascendentes podem subir até 15 km para formar nuvens que depois resultam em chuva forte, ou apenas alguns quilômetros antes de retornar para a superfície novamente, sem nunca ter formado as nuvens de chuva. Estas correntes ascendentes menos ambiciosas reduzem a nebulosidade total, porque elas consomem mais vapor longe das regiões mais altas onde as nuvens se formam.

Os cientistas perceberam que os modelos climáticos não incluíam níveis suficientes deste processo de nível mais baixo, e não simulavam todas as correntes ascendentes, o que gerava estimativas inválidas.


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