Medir com precisão a biomassa florestal e como ela varia são elementos fundamentais para fazer um balanço das florestas e vegetação. Desde que foi provado que florestas ajudam na remoção de dióxido de carbono da atmosfera, o mapeamento de biomassa florestal também tornou-se importante para o entendimento do ciclo global do carbono.
As florestas do norte, incluindo seu solo, armazenam um terço a mais de carbono por hectare, como as florestas tropicais, tornando-se uma das lojas mais importantes de carbono no mundo.
Através de imagens geradas pelo satélite Envisat, da Agência Espacial Europeia, os cientistas criaram um mapa da biomassa florestal de todo o hemisfério norte, com altíssima resolução – cada pixel representa 1 km na distância real.
Cerca de 70 mil imagens geradas com o Envisat, de outubro de 2009 a fevereiro de 2011, foram usadas para criar este mapa. Este é o primeiro produto de radar da biomassa para todo o hemisfério norte, e utiliza uma abordagem única – além de ser apenas um dos muitos produtos gerados a partir do projeto Biomasar-II. Patrocinado pela ESA, este mesmo projeto também explorou os arquivos do Envisat, para gerar mapas regionais em 2005.
O futuro da missão Sentinel-1 é garantir a continuidade deste tipo de dados gerados a partir de radar. O satélite dedicado à mapeaar a Biomassa foi selecionado recentemente para se tornar a sétima missão Earth Explorer da ESA. A missão é ajustada para fornecer uma maneira mais fácil e mais precisa de monitoramento deste recurso regularmente. Este satélite de Biomassa irá complementar os resultados, especialmente para regiões tropicais.
Segundo a Agência, o satélite irá entregar, pela primeira vez do espaço, medições de radar em um comprimento de onda de cerca de 70 cm das copas das árvores. Ele também irá monitorar a perturbação florestal.
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