sábado, 22 de junho de 2013

Segunda Era Imperial Chinesa

Segunda Era Imperial Chinesa   Gravura retratando um banquete servido durante a dinastia Song.  A Segunda Era Imperial da China iniciou-se com a reunificação político-territorial deflagrada logo após o processo de invasão territorial promovida pelos bárbaros. Nesse período, destaca-se a ascensão da dinastia Sui, que comandou a China entre os séculos VI e VII. Mesmo formando uma dinastia relativamente curta, os Sui reorganizaram a estrutura do país através da criação de um avançado sistema de impostos e servidão.   Além de reestruturar o país sob seus aspectos formais, a dinastia Sui também ficou conhecida pela realização de grandes construções. Entre outras grandes realizações, a dinastia Sui reconstruiu a Muralha da China e empreendeu a construção do Grande Canal. Esse canal foi de grande importância para a integração econômica da China e o fortalecimento econômico do Império.   A decadência da dinastia Sui foi conseqüência de um conjunto de crises internas e o fracasso em várias investidas militares. O fracasso contra invasões ao território coreano e algumas revoltas internas promoveram a crise dos Sui e o surgimento de uma nova dinastia: a dinastia Tang. Os Tang, que dominaram a China entre 618 e 907, conseguiram empreender importantes conquistas territoriais. Regiões da Sibéria, Coréia e Vietnã foram dominadas pelo governo chinês. A Rota da Seda foi um outro território importante para o desenvolvimento do comércio nacional.   A dinastia Tang, mesmo contando com um vasto território e uma ampla rede comercial, não suportou o impacto trazido pelas grandes revoltas que marcaram o século VIII. Nesse período, a Batalha de Talas (751) enfraqueceu a unidade territorial chinesa. Esse conflito foi protagonizado pelos árabes que naquele período empreendiam a chamada expansão muçulmana. Além disso, a instabilidade interna vivida na Rebelião de An Lushan também enfraqueceu a unidade política e territorial da China.   As rebeliões e disputas políticas acabaram, mais uma vez, desintegrando o império chinês. Até a metade século X os territórios chineses ficaram divididos entre diferentes reinos e dinastias que se firmaram após a queda da dinastia Tang, em 907. Somente em 960, uma nova dinastia imperial foi capaz de reunificar o território chinês. A dinastia Song firmou-se no poder através de uma perspectiva política calcada na incessante busca pelo conhecimento. Ao mesmo tempo eram pragmáticos e, por isso, desconsideravam o caráter contemplativo do pensamento budista.   Seguindo uma nova corrente de pensamento filosófico, a dinastia Song foi influenciada pelos princípios neoconfucionistas. Essa corrente filosófica foi estabelecida por Zhu Xi que realizava uma mescla entre itens fundamentais do confucionismo, do taoísmo e do budismo. Essa mesma comunhão vivida no campo político não se refletiu no âmbito militar. Durante o século XII, um processo de invasão ocorreu na porção norte. No século seguinte, a invasão dos mongóis encerrou a Segunda Era Imperial Chinesa. 
Gravura retratando um banquete servido durante a dinastia Song.



A Segunda Era Imperial da China iniciou-se com a reunificação político-territorial deflagrada logo após o processo de invasão territorial promovida pelos bárbaros. Nesse período, destaca-se a ascensão da dinastia Sui, que comandou a China entre os séculos VI e VII. Mesmo formando uma dinastia relativamente curta, os Sui reorganizaram a estrutura do país através da criação de um avançado sistema de impostos e servidão. 

Além de reestruturar o país sob seus aspectos formais, a dinastia Sui também ficou conhecida pela realização de grandes construções. Entre outras grandes realizações, a dinastia Sui reconstruiu a Muralha da China e empreendeu a construção do Grande Canal. Esse canal foi de grande importância para a integração econômica da China e o fortalecimento econômico do Império. 

A decadência da dinastia Sui foi conseqüência de um conjunto de crises internas e o fracasso em várias investidas militares. O fracasso contra invasões ao território coreano e algumas revoltas internas promoveram a crise dos Sui e o surgimento de uma nova dinastia: a dinastia Tang. Os Tang, que dominaram a China entre 618 e 907, conseguiram empreender importantes conquistas territoriais. Regiões da Sibéria, Coréia e Vietnã foram dominadas pelo governo chinês. A Rota da Seda foi um outro território importante para o desenvolvimento do comércio nacional. 

A dinastia Tang, mesmo contando com um vasto território e uma ampla rede comercial, não suportou o impacto trazido pelas grandes revoltas que marcaram o século VIII. Nesse período, a Batalha de Talas (751) enfraqueceu a unidade territorial chinesa. Esse conflito foi protagonizado pelos árabes que naquele período empreendiam a chamada expansão muçulmana. Além disso, a instabilidade interna vivida na Rebelião de An Lushan também enfraqueceu a unidade política e territorial da China. 

As rebeliões e disputas políticas acabaram, mais uma vez, desintegrando o império chinês. Até a metade século X os territórios chineses ficaram divididos entre diferentes reinos e dinastias que se firmaram após a queda da dinastia Tang, em 907. Somente em 960, uma nova dinastia imperial foi capaz de reunificar o território chinês. A dinastia Song firmou-se no poder através de uma perspectiva política calcada na incessante busca pelo conhecimento. Ao mesmo tempo eram pragmáticos e, por isso, desconsideravam o caráter contemplativo do pensamento budista. 

Seguindo uma nova corrente de pensamento filosófico, a dinastia Song foi influenciada pelos princípios neoconfucionistas. Essa corrente filosófica foi estabelecida por Zhu Xi que realizava uma mescla entre itens fundamentais do confucionismo, do taoísmo e do budismo. Essa mesma comunhão vivida no campo político não se refletiu no âmbito militar. Durante o século XII, um processo de invasão ocorreu na porção norte. No século seguinte, a invasão dos mongóis encerrou a Segunda Era Imperial Chinesa.

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