quinta-feira, 6 de junho de 2013

A relatividade proposta por Einstein


 Einstein em uma foto quando estava começando a ficar conhecido Em 1905, além do trabalho em que propôs a explicação para o efeito fotoelétrico, Albert Einstein publicou Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento, obra na qual estabeleceu as bases para uma nova e revolucionária Mecânica, que se mostraria mais abrangente que a newtoniana.  Na época, muito se discutia e se investigava sobre a natureza da luz e a sua propagação, bem como sobre a possibilidade de existência de um meio sutil (no qual se propagaria a luz), o qual se denominou “éter”. O éter permearia todo o universo, abrindo a possibilidade para a existência de um referencial privilegiado, absoluto, em função do qual fosse possível estudar e descrever, em princípio, todos os movimentos.  No ano de 1881, Michelson não encontrou nenhuma evidência experimental para apoiar a hipótese da existência do éter. Várias repetições do experimento viriam a ser feitas entre 1881 e 1930, todas com resultado negativo.  No ano de 1898, Jules Henri Poincaré expôs suas insatisfações e dúvidas em um artigo sobre a medida do tempo, no qual escreveu que a simultaneidade de dois eventos ou a ordem de sua sucessão e a igualdade de dois intervalos de tempo devem ser definidas de tal modo que as afirmações das leis naturais sejam tão simples quanto possível. Em 1904, Poincaré apontava que relógios, em diferentes sistemas de referência, devem manter o que podemos chamar de tempo local, mas nenhum observador pode saber se ele próprio está em repouso ou em movimento absoluto.  Finalmente, em 1905, dias antes da entrega do trabalho de Einstein, Poincaré atacou a possibilidade de se demonstrar um movimento absoluto, bem como a possibilidade de existência de um referencial absoluto. Em uma abordagem completamente diferente da de Poincaré, Einstein descartou a necessidade do éter; estabeleceu que o tempo e o espaço não são absolutos; e indicou, como constante fundamental da natureza, a velocidade de propagação da luz no vácuo.  Os postulados  A nova mecânica einsteiniana, mais tarde conhecida como Teoria da Relatividade Especial, baseou-se em apenas dois postulados, que, em linguagem atual, podem ser enunciados como:  1 – As leis da natureza, ou da Física, são as mesmas para todos os referenciais inerciais. 2 – A velocidade de propagação da luz no vácuo é constante, independe do movimento da fonte e tem o mesmo valor para quaisquer referenciais inerciais.
Einstein em uma foto quando estava começando a ficar conhecido
Em 1905, além do trabalho em que propôs a explicação para o efeito fotoelétrico, Albert Einstein publicou Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento, obra na qual estabeleceu as bases para uma nova e revolucionária Mecânica, que se mostraria mais abrangente que a newtoniana.
Na época, muito se discutia e se investigava sobre a natureza da luz e a sua propagação, bem como sobre a possibilidade de existência de um meio sutil (no qual se propagaria a luz), o qual se denominou “éter”. O éter permearia todo o universo, abrindo a possibilidade para a existência de um referencial privilegiado, absoluto, em função do qual fosse possível estudar e descrever, em princípio, todos os movimentos.
No ano de 1881, Michelson não encontrou nenhuma evidência experimental para apoiar a hipótese da existência do éter. Várias repetições do experimento viriam a ser feitas entre 1881 e 1930, todas com resultado negativo.
No ano de 1898, Jules Henri Poincaré expôs suas insatisfações e dúvidas em um artigo sobre a medida do tempo, no qual escreveu que a simultaneidade de dois eventos ou a ordem de sua sucessão e a igualdade de dois intervalos de tempo devem ser definidas de tal modo que as afirmações das leis naturais sejam tão simples quanto possível. Em 1904, Poincaré apontava que relógios, em diferentes sistemas de referência, devem manter o que podemos chamar de tempo local, mas nenhum observador pode saber se ele próprio está em repouso ou em movimento absoluto.
Finalmente, em 1905, dias antes da entrega do trabalho de Einstein, Poincaré atacou a possibilidade de se demonstrar um movimento absoluto, bem como a possibilidade de existência de um referencial absoluto. Em uma abordagem completamente diferente da de Poincaré, Einstein descartou a necessidade do éter; estabeleceu que o tempo e o espaço não são absolutos; e indicou, como constante fundamental da natureza, a velocidade de propagação da luz no vácuo.
Os postulados
A nova mecânica einsteiniana, mais tarde conhecida como Teoria da Relatividade Especial, baseou-se em apenas dois postulados, que, em linguagem atual, podem ser enunciados como:
1 – As leis da natureza, ou da Física, são as mesmas para todos os referenciais inerciais.
2 – A velocidade de propagação da luz no vácuo é constante, independe do movimento da fonte e tem o mesmo valor para quaisquer referenciais inerciais.

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