sábado, 8 de junho de 2013

As universidades na Idade Média


As universidades durante a Idade Média representavam os interesses da Igreja Católica controlando a produção intelectual em vários países europeus.


Universidade de Coimbra, uma das mais antigas do mundo, fundada em 1290   Universidade de Coimbra, uma das mais antigas do mundo, fundada em 1290  As universidades, além da função de formar pessoas aptas para o mercado de trabalho, também têm papel na formação de pessoas críticas em relação a diversos temas da sociedade, como na política, cultura e economia. Durante a Idade Média, a maioria das pessoas não tinha acesso às instituições educacionais e por isso existia uma grande quantidade de analfabetos.  As Universidades representavam o forte poder da Igreja Católica que controlava diretamente a publicação de ideias sobre a humanidade. A produção de conhecimento era filtrada pelos padres católicos, com a preocupação de manter a hegemonia religiosa. Uma maneira de controle do clero perante a sociedade foi a junção, por exemplo, da razão com a fé. O período conhecido de patrística e escolástica foram alternativas criadas por padres como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino na busca para legitimar a existência de Deus por meio também da filosofia.  A partir do final do século XII, começaram a surgir em diversas cidades europeias as primeiras universidades que eram controladas diretamente pela Igreja Católica. Em relação aos cursos, um dos principais era o de Teologia, entretanto, havia também cursos como o de Direito e Medicina. Entre essas primeiras universidades, destacam-se Salermo, Paris, Oxford, Cambridge, Montpellier, Salamanca, Nápoles, Roma e Coimbra.  Essas primeiras universidades, além da influência católica, eram frequentadas somente por pessoas que possuíam condições econômicas.  Portanto, o seu acesso não era tão democrático como as universidades dos dias atuais. Outra caraterística era a falta de autonomia em relação à publicação de ideias que poderiam não agradar os membros do clero, que fiscalizavam a produção intelectual. Foi somente a partir do período conhecido por Renascimento, em meados do século XV e XVI, que os intelectuais conquistaram mais autonomia para criar alternativas a esse padrão de educação controlado pela Igreja.  O crescimento das cidades influenciou o surgimento de ideias inovadoras e a sensibilidade artística gerou mudanças nos hábitos e costumes. Surgiram movimentos alternativos ao clero, contribuindo para a construção de novos pensamentos. Foi assim que nas artes plásticas, durante o Renascimento, o homem produziu pinturas na concepção sensível de mundo, realizando obras com princípios matemáticos e racionais.
Universidade de Coimbra, uma das mais antigas do mundo, fundada em 1290

As universidades, além da função de formar pessoas aptas para o mercado de trabalho, também têm papel na formação de pessoas críticas em relação a diversos temas da sociedade, como na política, cultura e economia. Durante a Idade Média, a maioria das pessoas não tinha acesso às instituições educacionais e por isso existia uma grande quantidade de analfabetos.
As Universidades representavam o forte poder da Igreja Católica que controlava diretamente a publicação de ideias sobre a humanidade. A produção de conhecimento era filtrada pelos padres católicos, com a preocupação de manter a hegemonia religiosa. Uma maneira de controle do clero perante a sociedade foi a junção, por exemplo, da razão com a fé. O período conhecido de patrística eescolástica foram alternativas criadas por padres como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino na busca para legitimar a existência de Deus por meio também da filosofia.
A partir do final do século XII, começaram a surgir em diversas cidades europeias as primeiras universidades que eram controladas diretamente pela Igreja Católica. Em relação aos cursos, um dos principais era o de Teologia, entretanto, havia também cursos como o de Direito e Medicina. Entre essas primeiras universidades, destacam-se Salermo, Paris, Oxford, Cambridge, Montpellier, Salamanca, Nápoles, Roma e Coimbra.
Essas primeiras universidades, além da influência católica, eram frequentadas somente por pessoas que possuíam condições econômicas.  Portanto, o seu acesso não era tão democrático como as universidades dos dias atuais. Outra caraterística era a falta de autonomia em relação à publicação de ideias que poderiam não agradar os membros do clero, que fiscalizavam a produção intelectual. Foi somente a partir do período conhecido por Renascimento, em meados do século XV e XVI, que os intelectuais conquistaram mais autonomia para criar alternativas a esse padrão de educação controlado pela Igreja.
O crescimento das cidades influenciou o surgimento de ideias inovadoras e a sensibilidade artística gerou mudanças nos hábitos e costumes. Surgiram movimentos alternativos ao clero, contribuindo para a construção de novos pensamentos. Foi assim que nas artes plásticas, durante o Renascimento, o homem produziu pinturas na concepção sensível de mundo, realizando obras com princípios matemáticos e racionais.

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