quarta-feira, 12 de junho de 2013

Desertos

Desertos   Deserto.  Deserto é o nome usado para designar uma região quase desabitada e desprovida de água da chuva ou de rios. Essas regiões abrigam seres vivos, apesar de muitos imaginarem que não, pois não são encontrados em períodos diurnos em razão das temperaturas muito elevadas.   Os desertos são influenciados por climas áridos e semiáridos, com índices pluviométricos que não ultrapassam os 500 mm ao ano, em alguns lugares não alcançam 250 mm anuais, por essa razão são registradas grandes amplitudes térmicas. Em alguns desertos a temperatura durante o dia atinge até 50°C e durante a noite essa temperatura cai para abaixo de zero.   Grande parte das paisagens desérticas não possui solo, quando existem são extremamentes pobres. Geralmente, as superfícies de áreas com tais características são arenosos, pedregosos ou rochosos.   Em decorrência do desprovimento de solos férteis, praticamente não há cobertura vegetal, as poucas que existem são do tipo xerófilas - plantas adaptadas à escassez de água e constituídas por folhas e caules grossos que permitem diminuição no processo de evapotranspiração.   As chuvas são irregulares, mas quando ocorrem favorecem o surgimento de uma temporária cobertura vegetal, com um ciclo de vida que vigora somente enquanto há umidade.   Mesmo com grandes adversidades climáticas promovidas pela escassez de água, existem áreas úmidas no meio de determinados desertos, são os oásis. Os oásis são verdadeiras “ilhas úmidas”, que surgem quando há o afloramento do lençol freático na superfície, a partir daí forma-se lagos e ao seu redor uma vegetação. Os oásis são importantes para os povos do deserto, neles são produzidos frutos, cereais, hortaliças, além da criação de pequenos animais. No deserto do Saara, por exemplo, existem diversos oásis, os principais são: Agadez, Atar e In Salah.   Em razão da atual fase tecnológica, extensas áreas desérticas estão sendo utilizadas na produção agrícola, apresentando resultados significativos; os países que mais se destacam nessa prática são Israel e Estados Unidos.   Para alcançar sucesso nesse tipo de produção agrícola é preciso um eficiente projeto de irrigação, corrigir os solos com o uso de adubos, além do emprego de máquinas e diversas tecnologias modernas. A principal dificuldade está no alto custo com o projeto de irrigação, tendo em vista que os reservatórios se encontram distantes das áreas cultivadas, o que impede a implantação maciça em países pobres que enfrentam a seca.   Os principais desertos do mundo são: Saara (Norte da África), com 8.600.00 km², quase o tamanho do Brasil; Gobi (Mongólia e nordeste da China), com 1.300.000 km²; Kalahari (sul da África), com 930.000 km²; Patagônia (sul da Argentina); e o Rub’al khali (sul da Península Arábica). 
Deserto.



Deserto é o nome usado para designar uma região quase desabitada e desprovida de água da chuva ou de rios. Essas regiões abrigam seres vivos, apesar de muitos imaginarem que não, pois não são encontrados em períodos diurnos em razão das temperaturas muito elevadas. 

Os desertos são influenciados por climas áridos e semiáridos, com índices pluviométricos que não ultrapassam os 500 mm ao ano, em alguns lugares não alcançam 250 mm anuais, por essa razão são registradas grandes amplitudes térmicas. Em alguns desertos a temperatura durante o dia atinge até 50°C e durante a noite essa temperatura cai para abaixo de zero. 

Grande parte das paisagens desérticas não possui solo, quando existem são extremamentes pobres. Geralmente, as superfícies de áreas com tais características são arenosos, pedregosos ou rochosos. 

Em decorrência do desprovimento de solos férteis, praticamente não há cobertura vegetal, as poucas que existem são do tipo xerófilas - plantas adaptadas à escassez de água e constituídas por folhas e caules grossos que permitem diminuição no processo de evapotranspiração. 

As chuvas são irregulares, mas quando ocorrem favorecem o surgimento de uma temporária cobertura vegetal, com um ciclo de vida que vigora somente enquanto há umidade. 

Mesmo com grandes adversidades climáticas promovidas pela escassez de água, existem áreas úmidas no meio de determinados desertos, são os oásis. Os oásis são verdadeiras “ilhas úmidas”, que surgem quando há o afloramento do lençol freático na superfície, a partir daí forma-se lagos e ao seu redor uma vegetação. Os oásis são importantes para os povos do deserto, neles são produzidos frutos, cereais, hortaliças, além da criação de pequenos animais. No deserto do Saara, por exemplo, existem diversos oásis, os principais são: Agadez, Atar e In Salah. 

Em razão da atual fase tecnológica, extensas áreas desérticas estão sendo utilizadas na produção agrícola, apresentando resultados significativos; os países que mais se destacam nessa prática são Israel e Estados Unidos. 

Para alcançar sucesso nesse tipo de produção agrícola é preciso um eficiente projeto de irrigação, corrigir os solos com o uso de adubos, além do emprego de máquinas e diversas tecnologias modernas. A principal dificuldade está no alto custo com o projeto de irrigação, tendo em vista que os reservatórios se encontram distantes das áreas cultivadas, o que impede a implantação maciça em países pobres que enfrentam a seca. 

Os principais desertos do mundo são: Saara (Norte da África), com 8.600.00 km², quase o tamanho do Brasil; Gobi (Mongólia e nordeste da China), com 1.300.000 km²; Kalahari (sul da África), com 930.000 km²; Patagônia (sul da Argentina); e o Rub’al khali (sul da Península Arábica).

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