sábado, 8 de junho de 2013

Guerra do Peloponeso


 A Guerra do Peloponeso promoveu importantes transformações no Mundo Grego.  O lugar de liderança ocupado pelos atenienses no processo de expulsão dos persas da Grécia veio estabelecer as condições necessárias para que ocorresse a formação da Liga de Delos. Em sua justificativa inicial, tal liga seria criada com o objetivo de evitar novas investidas militares persas, através da criação de um fundo monetário que contava com a contribuição de cada uma das cidades-Estado. Com o passar do tempo, Atenas utilizaria desses recursos para impor seus interesses sobre outras cidades gregas.  Observando a postura hegemônica ateniense, Esparta e outras cidades gregas decidiram formar outra confederação militar, conhecida como a Liga do Peloponeso. Essa divisão criou um contexto de tensões que logo viria a desembocar na realização de um conflito maior. A gota d’água se deu quando a colônia da Córcira, integrante da Liga de Delos, resolveu se voltar contra a cidade de Corinto, membro da Liga do Peloponeso.  Em sua primeira etapa, a guerra estendeu-se durante dez anos e foi marcada por visível equilíbrio entre as forças lideradas por Atenas e Esparta. No ano de 421 a.C., a assinatura da Paz de Nícias estipulava uma trégua de cinquenta anos entre os dois lados do conflito. Contudo, o acordo só foi cumprido em seus oito primeiros anos, quando o líder ateniense, Alcebíades, encorajou a realização de novas investidas militares que tomariam Siracusa, região controlada pela Liga do Peloponeso.  Nesse retorno, os atenienses foram humilhados com uma terrível derrota, a qual resultou na prisão escravização de 20 mil soldados atenienses. Nos anos seguintes, os espartanos venceram a grande parte dos conflitos que deram continuidade à Guerra do Peloponeso. Em 404 a.C., na região de Egos-Pótamos, o general espartano, Lisandro, impôs a derrota definitiva dos atenienses. A partir de então, a hegemonia dos espartanos viria a imperar sobre grande parte das cidades-Estado gregas.  Nos anos seguintes, as disputas entre as principais cidades-Estado impuseram a consolidação de um grande desgaste em todo o mundo grego. Naturalmente, o envolvimento em tantas batalhas acabou promovendo a ruina econômica de várias cidades outrora consideradas poderosas. Aproveitando dessa situação, o rei macedônico, Filipe II, promoveu a organização de um grande exército que conquistou os territórios gregos ao longo do século IV a.C..
A Guerra do Peloponeso promoveu importantes transformações no Mundo Grego.

O lugar de liderança ocupado pelos atenienses no processo de expulsão dos persas da Grécia veio estabelecer as condições necessárias para que ocorresse a formação da Liga de Delos. Em sua justificativa inicial, tal liga seria criada com o objetivo de evitar novas investidas militares persas, através da criação de um fundo monetário que contava com a contribuição de cada uma das cidades-Estado. Com o passar do tempo, Atenas utilizaria desses recursos para impor seus interesses sobre outras cidades gregas.

Observando a postura hegemônica ateniense, Esparta e outras cidades gregas decidiram formar outra confederação militar, conhecida como a Liga do Peloponeso. Essa divisão criou um contexto de tensões que logo viria a desembocar na realização de um conflito maior. A gota d’água se deu quando a colônia da Córcira, integrante da Liga de Delos, resolveu se voltar contra a cidade de Corinto, membro da Liga do Peloponeso.

Em sua primeira etapa, a guerra estendeu-se durante dez anos e foi marcada por visível equilíbrio entre as forças lideradas por Atenas e Esparta. No ano de 421 a.C., a assinatura da Paz de Nícias estipulava uma trégua de cinquenta anos entre os dois lados do conflito. Contudo, o acordo só foi cumprido em seus oito primeiros anos, quando o líder ateniense, Alcebíades, encorajou a realização de novas investidas militares que tomariam Siracusa, região controlada pela Liga do Peloponeso.

Nesse retorno, os atenienses foram humilhados com uma terrível derrota, a qual resultou na prisão escravização de 20 mil soldados atenienses. Nos anos seguintes, os espartanos venceram a grande parte dos conflitos que deram continuidade à Guerra do Peloponeso. Em 404 a.C., na região de Egos-Pótamos, o general espartano, Lisandro, impôs a derrota definitiva dos atenienses. A partir de então, a hegemonia dos espartanos viria a imperar sobre grande parte das cidades-Estado gregas.

Nos anos seguintes, as disputas entre as principais cidades-Estado impuseram a consolidação de um grande desgaste em todo o mundo grego. Naturalmente, o envolvimento em tantas batalhas acabou promovendo a ruina econômica de várias cidades outrora consideradas poderosas. Aproveitando dessa situação, o rei macedônico, Filipe II, promoveu a organização de um grande exército que conquistou os territórios gregos ao longo do século IV a.C..

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