A série de ataques realizados por potências mundiais agravou seriamente a situação do Oriente Médio. Esse agravamento tem como premissa a Doutrina Bush que após o fatídico 11 de setembro 2001, inicia sua escalada de ataques aos países do Oriente Médio mudando muitas vezes de foco até perdê-lo completamente, como vemos hoje.
O primeiro da lista foi um país muçulmano, mas não árabe, que para os especialistas americanos até então diferença totalmente desconhecida, o Afeganistão, Estado acusado de abrigar terroristas e esconder o mentor intelectual dos atentados de 11 de setembro e chefe da al-qaeda, Osama bin Laden. O Afeganistão vivia sob um regime teocrático e rígido chamado Taliban, um grupo de Clérigos chamados de Mulás que governavam o país com mãos de ferro sobre a aplicação mais dura da Lei Islâmica Shariia.
O Ataque Norte-americano ao Afeganistão despertou um nacionalismo extremado, ao qual o mundo ocidental não tem o grau de intensidade, que motiva os árabes e fanáticos islâmicos a defenderem sua própria soberania e território com sangue.
O Afeganistão foi um atoleiro americano onde as perdas foram grandes, mas no final do conflito os Estados Unidos conseguiram implantar uma ‘‘democracia à força’’ elegendo um parlamento e nomeando um líder pró - Estados Unidos.
Esse foi somente o início para a generalização do conflito no Oriente Médio que já continha um nível de tensão extremamente grande devido ao eterno conflito Israel-Palestina, mas isso tratarei mais adiante.
A segunda investida norte americana ao Oriente Médio foi a Guerra do Iraque, também chamada por alguns historiadores de Segunda Guerra do Golfo, ocorrida pelas suspeitas não confirmadas do governo americano sobre o regime de Saddam Hussein e de seu desenvolvimento e comércio de armas químicas e biológicas. Isso foi o estopim para a II Guerra no Golfo levada a cabo somente pelos norte americanos passando por cima das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que não aprovou um ataque ao Iraque.
O primeiro da lista foi um país muçulmano, mas não árabe, que para os especialistas americanos até então diferença totalmente desconhecida, o Afeganistão, Estado acusado de abrigar terroristas e esconder o mentor intelectual dos atentados de 11 de setembro e chefe da al-qaeda, Osama bin Laden. O Afeganistão vivia sob um regime teocrático e rígido chamado Taliban, um grupo de Clérigos chamados de Mulás que governavam o país com mãos de ferro sobre a aplicação mais dura da Lei Islâmica Shariia.
O Ataque Norte-americano ao Afeganistão despertou um nacionalismo extremado, ao qual o mundo ocidental não tem o grau de intensidade, que motiva os árabes e fanáticos islâmicos a defenderem sua própria soberania e território com sangue.
O Afeganistão foi um atoleiro americano onde as perdas foram grandes, mas no final do conflito os Estados Unidos conseguiram implantar uma ‘‘democracia à força’’ elegendo um parlamento e nomeando um líder pró - Estados Unidos.
Esse foi somente o início para a generalização do conflito no Oriente Médio que já continha um nível de tensão extremamente grande devido ao eterno conflito Israel-Palestina, mas isso tratarei mais adiante.
A segunda investida norte americana ao Oriente Médio foi a Guerra do Iraque, também chamada por alguns historiadores de Segunda Guerra do Golfo, ocorrida pelas suspeitas não confirmadas do governo americano sobre o regime de Saddam Hussein e de seu desenvolvimento e comércio de armas químicas e biológicas. Isso foi o estopim para a II Guerra no Golfo levada a cabo somente pelos norte americanos passando por cima das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que não aprovou um ataque ao Iraque.
O resultado disso foi a deposição, caça e prisão do Líder iraquiano Saddan Hussein na sua cidade natal, Tikrit, em um esconderijo subterrâneo em péssimas condições de vida. Saddan foi preso, julgado e condenado à forca pela corte internacional de Justiça, acusado por crimes contra a humanidade, pelo genocídio contra os curdos e utilização de armas químicas e biológicas.
Após a queda de Saddan o Iraque se transformou em um caos onde se encontra até hoje, mesmo depois de ter um novo presidente eleito e um conselho onde fazem parte os líderes de todas as etnias que existem no Iraque. Hoje na pós-condenação do líder iraquiano à forca a situação tende somente a piorar.
O Estado paralelo ou poder paralelo de Estado assume esse papel por possuir debilidades agravadas enormemente com uma convulsão social, lê-se guerra civil ou conflito externo contínuo. Esse poder paralelo organiza-se por meio de facções políticas, religiosas, sociais, possui uma burocracia e até mesmo o monopólio da força que em Estados, na concepção real da palavra, é feita pelo exército e neste caso de Estado paralelo é levado a cabo pelas Milícias fiéis.
A Maioria dos estados paralelos do Oriente médio é de natureza teocrática, levando quase sempre uma política ao radicalismo. Esses Estados só podem ser controlados por ditaduras onde o poder é concentrado na mão de um homem que por meio da repressão controla esses insurgentes. É um erro de cálculo tentar transformar Estados do Oriente Médio, com todas essas condições e agravantes, em Estados Democráticos aos moldes Ocidentais.
A cada novo conflito uma nova escalada de violência e a próxima convulsão do oriente médio foi o conflito de Israel contra militantes do Hizbollah, também denominada como segunda Guerra Israel-Líbano (2006), que mais uma vez assolou a área com uma carnificina e desastre humanitário tão pouco visto na história.
Iniciada na maioria das vezes por grupos dissidentes, o conflito no Oriente Médio ganha maior proporção devido ao forte apoio norte americano à presença de Israel na região. Fator esse gerador de instabilidade, pois se Israel não for um país extremamente armado e apoiado por potências corre o risco de não mais existir, agora se continuar sendo apoiado e extremamente armado e mantendo ainda o apoio americano continuará gerando ódio perante aos árabes.
Perspectivas para o futuro
As perspectivas não são boas, pois ainda existem focos separatistas em vários países do Oriente Médio, que é o caso dos curdos, dos xiitas em conflito com os sunitas, etc.
Isso somente eleva o grau das tensões no Oriente Médio podendo levar à deflagração de uma guerra única e duradoura por toda a área. Isso elevaria o planeta ao caos social humanitário e principalmente energético devido à área possuir as maiores fontes de petróleo e produtos dele vindos do planeta. O colapso energético, sendo que o planeta é abastecido energeticamente por esta área, será inevitável. Isso incita a criação de Estados paralelos, não somente no Oriente médio, mas no mundo todo, mas ali a problemática é ainda maior devido a alguns fatores:
A diversidade étnica, ou seja, vários povos requerendo a sua independência dentro de um Estado;
A instabilidade fomentada por países não orientais como apoio a golpes deslegitimarão governos eleitos...
E, principalmente a pior delas, a falta de Unidade Árabe há muito não vista desde a tentativa desse feito por Gamal Nasser (Nasserismo) a unidade vem se desmanchando conflito após conflito.
Teríamos após esse desastre transformado a região do Oriente Médio em uma nova África totalmente desassistida e dependente, tendo a riqueza e prosperidade do Oriente Médio guardada somente nos livros de História.
Após a queda de Saddan o Iraque se transformou em um caos onde se encontra até hoje, mesmo depois de ter um novo presidente eleito e um conselho onde fazem parte os líderes de todas as etnias que existem no Iraque. Hoje na pós-condenação do líder iraquiano à forca a situação tende somente a piorar.
O Estado paralelo ou poder paralelo de Estado assume esse papel por possuir debilidades agravadas enormemente com uma convulsão social, lê-se guerra civil ou conflito externo contínuo. Esse poder paralelo organiza-se por meio de facções políticas, religiosas, sociais, possui uma burocracia e até mesmo o monopólio da força que em Estados, na concepção real da palavra, é feita pelo exército e neste caso de Estado paralelo é levado a cabo pelas Milícias fiéis.
A Maioria dos estados paralelos do Oriente médio é de natureza teocrática, levando quase sempre uma política ao radicalismo. Esses Estados só podem ser controlados por ditaduras onde o poder é concentrado na mão de um homem que por meio da repressão controla esses insurgentes. É um erro de cálculo tentar transformar Estados do Oriente Médio, com todas essas condições e agravantes, em Estados Democráticos aos moldes Ocidentais.
A cada novo conflito uma nova escalada de violência e a próxima convulsão do oriente médio foi o conflito de Israel contra militantes do Hizbollah, também denominada como segunda Guerra Israel-Líbano (2006), que mais uma vez assolou a área com uma carnificina e desastre humanitário tão pouco visto na história.
Iniciada na maioria das vezes por grupos dissidentes, o conflito no Oriente Médio ganha maior proporção devido ao forte apoio norte americano à presença de Israel na região. Fator esse gerador de instabilidade, pois se Israel não for um país extremamente armado e apoiado por potências corre o risco de não mais existir, agora se continuar sendo apoiado e extremamente armado e mantendo ainda o apoio americano continuará gerando ódio perante aos árabes.
Perspectivas para o futuro
As perspectivas não são boas, pois ainda existem focos separatistas em vários países do Oriente Médio, que é o caso dos curdos, dos xiitas em conflito com os sunitas, etc.
Isso somente eleva o grau das tensões no Oriente Médio podendo levar à deflagração de uma guerra única e duradoura por toda a área. Isso elevaria o planeta ao caos social humanitário e principalmente energético devido à área possuir as maiores fontes de petróleo e produtos dele vindos do planeta. O colapso energético, sendo que o planeta é abastecido energeticamente por esta área, será inevitável. Isso incita a criação de Estados paralelos, não somente no Oriente médio, mas no mundo todo, mas ali a problemática é ainda maior devido a alguns fatores:
A diversidade étnica, ou seja, vários povos requerendo a sua independência dentro de um Estado;
A instabilidade fomentada por países não orientais como apoio a golpes deslegitimarão governos eleitos...
E, principalmente a pior delas, a falta de Unidade Árabe há muito não vista desde a tentativa desse feito por Gamal Nasser (Nasserismo) a unidade vem se desmanchando conflito após conflito.
Teríamos após esse desastre transformado a região do Oriente Médio em uma nova África totalmente desassistida e dependente, tendo a riqueza e prosperidade do Oriente Médio guardada somente nos livros de História.
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